Manter Privada ou Estatizar a Varig?

Trabalhamos na última terça-feira, com os alunos do 2º Semestre da UniSant’Anna, o tema: Funções Sociais das Organizações; e, ao falarmos sobre organizações estatais, utilizamos um texto paradidático sobre a Varig, seu ápice e sua crise. Questionou-se o fato de uma fictícia intervenção federal na cia, e se a estatitazação, à guisa de salvar uma empresa que presta serviço de interesse estratégico à nação, seria viável e também função do Estado.
Particularmente, eu defenderia uma intervenção, mas não a estatização, devido o entendimento de que seria uma salvaguarda à má administração da Fundação Rubem Berta, mantenedora do Grupo Varig. Ou seja, um prêmio por incompetência administrativa. Mas como nossas atividades são pontos-de-vista, visando despertar a capacidade de argumentação e espírito crítico dos alunos, não há resposta certa ou errada para ser desconsiderada (a não ser as absurdas).
Algumas colocações interessantes dos alunos surgiram, a maior parte alegando que a corrupção do governo impediria uma boa administração; outros, citaram a estatização necessária para os interesses nacionais.
Destacaram-se bons comentários, como Gilberto Fernandes, que lembrou o fato de que o “Brasil precisa cuidar primeiro da infra-estrutura do transporte aéreo”. Sim, isso deve ser uma prioridade. Ou de Sandro A. Guiraldo, que lembrou “o cabide de empregos” que poderia ocorrer.
Em contrapartida, a ótima argumentação de Sílvia A Marques, alardeando o fato de que a estatização “garantiria os empregos”. É verdade, ao aeronautas foram, em grande parte, demitidos da Varig.
Já o aluno Magno defende a estatização, mas ironicamente, pelo entendido, não nesse mandato presidencial, pois segundo ele “não funcionaria mesmo”.
Observação: ao postar essa mensagem, observei que, coincidentemente, dois alunos foram citados novamente como bons argumentadores. É bom sinal! Tomara que novos nomes apareçam em breve!

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