Recentemente, o Papa Bento XVI demonstrou o desejo de escrever uma carta apostólica aos católicos da China. Como todos sabem, não há liberdade religiosa naquele país, bem como há extremas violações aos direitos humanos.
Segundo o governo da China, que não possue relações diplomáticas com o Vaticano, só permitiria um contato maior com a Santa Sé desde que não interfira nos assuntos religiosos administrados por Pequim e que Taiwan não fosse reconhecida como nação independente (Taiwan, ou China Democrática, ou ainda Formosa, é uma ilha que proclamou independência da China e que é incluse membro da ONU. Porém, a China Continental não reconhece Taiwan, que hoje conhece uma pujança econômica muito grande e constantemente ameaça invadi-la).
Hoje, só existe uma igreja na China, administrada pelo Partido Comunista: a Igreja Patriótica Católica da China, que não tem vínculos com a Igreja Católica ou quaisquer outras Igrejas Cristãs. Todas as outras manifestações ou crenças são proibidas e seus missionários perseguidos. Isso ocorre desde que Mao Tsé-Tung expulsou o núncio ápostólico Antonio Riberi e em seguida alguns líderes muçulmanos e budistas.
Interessante é o carinho com que os americanos, e o mundo capitalista em geral trata a China Comunista. Onde está a liberdade religiosa? E a democracia, fica em segundo plano? Para fazer negócios, os EUA se esquecem do desejo de levar freedom in the world, apenas para ter lucro. Por muito menos se invadem países ou nações, em decorrência ao desejo comercial. Claro, ninguém vai contestar a China, pois ela é um grande balcão de negócios. E a hipocrisia de certos valores continua a existir…
