Lembram-se da frase, que para muitos era utópica, de que “o Brasil será o país do futuro”? Pois bem, para o inglês The Economist, esta profecia já está se realizando. E nem o maior ufanista tupiniquim esperaria um texto tão otimista quanto o publicado. Em sua última edição, o magazine publicou os motivos que fazem crer que o Brasil será a grande potência das próximas décadas, principalmente pela bioenergia. Mas alguns outros fatores podem ser lembrados. Eis os argumentos:
As reservas de água doce se concentram, em sua maioria, em nosso país. Como bem escasso dos próximos anos, a água será uma riqueza inestimável. Lembremo-nos de que água é, de fato, vida.
Somos auto-suficientes de petróleo, e enquanto que o mundo está esgotando as reservas árabes, as brasileiras estão apenas no início de exploração. Sem contar o fato de que as reservas do Campo de Tupi aumentariam em 40% nossa produção, tornando-nos exportadores.
Mas quem precisa de Gasolina? Temos o álcool, ecologicamente correto, renovável, a custo baixo! A exportação da indústria sucroalcooleira trará recursos importantes.
Das nossas terra cultiváveis, menos de 1% (segundo o presidente Lula discursou na ONU) são destinadas a culturas de soja e cana. As outras 8% utilizadas, são destinadas a alimentos. O restante do solo fértil está virgem. Celeiro do mundo é um título que será justo.
A exportação de minérios nunca esteve tão alta. Podemos ser cada vez mais o principal fornecedor de ferro e aço para China, por exemplo.
Ops: Com tantas características favoráveis, porque ainda temos fome, violência, falta de infra-estrutura, corrupção…
Por fim, ao longo da história vemos grandes impérios dominando o mundo por imperativos peculiares. O Império Romano, pela força. O Grego, pela sabedoria. Os Portugueses, pelo conhecimento naval. A Espanha, pela riqueza das colônias. A Inglaterra, pela industrialização. Recentemente, os americanos e soviéticos pelo domínio armamentista. E, atualmente, os próprios EUA, China e Japão pela tecnologia. Provavelmente, o próximo imperativo será a capacidade energética de produção.
Dá-lhe Brasil. Ao menos, aos mais exaltados.
