O Título do Paulistão77 do Corinthians

Hoje faz 30 anos que o S.C. Corinthians Paulista conquistou o troféu do jubileu de diamante da FPF, e quebrou assim o período ininterrupto de 23 anos sem título. Placar: Corinthians 1 X 0 Ponte Preta.
Durante o jejum corinthiano, a torcida se agigantou, e quanto mais o time sofria, a torcida crescia. Daí surgiu a expressão “fiel torcida”. Que foi aproveitado por um grupo de torcedores autodenominados “Gaviões da Fiel”, o qual visava ser uma resistência ao período da ditadura. Propósitos mais nobres do que os de hoje…
Mas, folclore ou não, alguns fatos curiosos e marcantes ficaram na história devido a necessidade que o chamado Timão tinha em conquistar um título. Abaixo, uma coletânea:
– O presidente da época, Vicente Mateus, na véspera, desenterrou sapos no Parque São Jorge, acompanhado do pai-de-santo Guarantã, que ajudou no trabalho de “restauração” do clube.
– O árbitro Dulcídio W. Boschila havia sido “vendido” para o Corinthians, mas ele simplesmente não foi avisado. Ou seja, algum dirigente levou dinheiro sugerindo suborno ao árbitro, que após descobrir tudo isso, tirou satisfação com os dirigentes alvi-negros. A integridade moral de Boschila é indiscutível, pois tinha um caráter incorruptível.
– A Polícia Militar foi ao vestiário da Ponte Preta antes do início da partida, levando um plano de fuga emergencial, para em caso de tumulto, ele escapassem com segurança (imaginem a pressão…).
– Um caminhão da antiga Eletropaulo estava próximo de um transformador para forçar um blackout, caso a Ponte Preta saísse na frente no placar.
– Três jogos foram necessários para o título. No segundo jogo, houve um gol corinthiano em completo impedimento.
– Por fim, o campeonato foi decidido em 3 turnos (turno, returno e… ). Um dos critérios de classificação era o de maior torcida.
Tais observações aqui relatadas foram extraídas dos programas que trabalharam na última sexta e sábado os jornalistas Flávio Prado, Mauro Betting e Juarez Soares, respectivamente Jovem Pan, Bandeirantes e Record.
Em tempo: são contos do folclore futebolístico. Quais seriam verdades e quais mentiras?

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