O caso Mattel e o desrespeito chinês

 Por várias oportunidades escrevi sobre lamentáveis ações de hipocrisia de autoridades internacionais em relação ao desrespeito chinês nas ações comerciais, direitos humanos e outros mais (por exemplo, o artigo sobre liberdade religiosa http://rafaelporcari.blog.terra.com.br/a_liberdade_religiosa_da_china ).O caso da americana Mattel, líder mundial na fabricação de brinquedos, que para muitos foi uma surpresa, já era esperado. Em algum momento, alguma empresa respeitada tería sérios problemas devido as práticas escusas de chineses. Neste caso, a unidade da empresa em Guangdong fabricou uma séria de brinquedos fora de padrões internacionais de qualidade, sendo que oficialmente eram apenas imãs que poderiam se despreender dos produtos (o que levaria uma criança a sofrer um acidente, engolindo-o por exemplo), mas também já se repercutia a informação de que houvera sido utilizada tinta tóxica, a base de chumbo, na produção de brinquedos. Tamanha confusão levou ao seu executivo chinês um repente de preocupação e, porque não, medo de responder criminalmente, culminando em um suicídio.
É sabido que os brinquedos chineses, em geral, são extremamente baratos, sem controle de qualidade adequado, plageando marcas líderes. Mas não é só neste setor. A China não tem marcas sólidas, empresas reconhecidas e de capital própria. Desafio você: rapidamente, cite uma empresa líder de mercado, presente em todo o mundo, com boa qualidade e que seja chinesa?

Viu como não é tão simples?
Recordo-me do episódio recente em que chineses exportaram carne para a Rússia, passando a mesma como produto brasileiro, e falsificando certificados sanitários internacionais.
Pior do que isso, a não-repercussão ou sanção para esse país que não respeita patente, gente, nem presidente.

Abaixo, o site da Mattel com a relação dos produtos retirados (quase 22 milhões no mundo, sendo que perto de 850 mil no país).
http://service.mattel.com/us/recall/J1944_IVR.asp?prod=

 

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