Parada Homo X Parada Hetero

 

Fico pensando sobre toda essa manifestação dos grupos GLTB durante a Parada Gay. E chego a conclusão de que tal evento nada mais é do que um carnaval homossexual, sem atender aos propósitos da causa defendida.

O lema pregou o fim da Homofobia e respeito aos direitos dos homossexuais. Mas como levar a sério, se os manifestantes estão sambando a um volume inaudível, com fantasias diversas e outros praticamente nús?

Ligo a TV e vejo um moreno, em cima de um trio elétrico, apenas de mini-saia. Onde está a defesa da manifestação? Onde estão as faixas reinvindicando os direitos gays?

No sábado anterior, houve uma caminhada lésbica na Av Paulista, com aproximadamente 200 pessoas, em defesa do direito das homossexuais. Sinceramente, este protesto tem muito mais respeito e dignidade do que os 3 milhões da Avenida Paulista. Elas protestaram, os outros festejaram.

Respeito o homossexual, mas não faço defesa da prática. A opção sexual de cada um deve ser discreta, respeitosa, para que não se torne vulgaridade ou promiscuidade. A Parada Gay se tornou uma festa de apologia, libertinagem e pornografia, aceita pela mídia e pelos grupos empresariais que querem negociar com este público consumidor.

Já imaginaram a repercussão de uma parada de 3 milhões de heteros, fazendo apologia a heterossexualidade? Seria condenada por muitos.

A causa que poderia ser cidadã parece se tornar libertina. Infelizmente.

Avaliação Paradidática

Dentro dos princípios de educação contínua e atualizações, realizamos as Avaliações do 2º Bimestre de diversas turmas de Administração. Eis os textos e as questões:

(Extraído de Homilia do Papa Bento 16 – Urbi et Orbi (a cidade e o mundo), anunciada durante a missa de Natal em 25/12/2006. Extraída de www.vatican.va)

“O homem superou os limites da Conquista Espacial,
decifrou o genoma humano,
construiu máquinas de alta tecnologia,
definiu novos conceitos de trabalho,
criou novas civilizações…
E ainda não conseguiu resolver os problemas da humanidade,
como a fome,
o desemprego, e
a miséria. (…)
Tomara que as pessoas não se desliguem de Deus e dos pobres,
em uma época fortemente marcada
pelos aparatos tecnológicos”.

A alta tecnologia promove a eficiência produtiva, além de permitir a busca insaciável da efetividade na produção. Os lucros obtidos por tais maquinários permitem sobras de recursos, os quais são reinvestidos em outras áreas da administração. Uma delas é a ação social. Outrora, várias organizações doavam parte de seus recursos a instituições sociais. Hoje, As próprias empresas criam departamentos ou organismos para tais ações, deixando as antigas instituições a mercê de doações de anônimos. Isso ocorre, na maioria das vezes, da necessidade de divulgação da sua marca. Teriam elas competência social para promoverem o assistencialismo? Seria um caminho para a resolução dos problemas da humanidade? É uma espécie de publicidade com a desgraça de terceiros? O que pensamos sobre isso? Como administrar em volta deste conflito ético-social?

1 – O empreendedor, como discutido em aula, não tem no lucro o seu único objetivo, mas a realização de um sonho. Como administrador, cidadão e possível empreendedor, responda: Os empreendimentos realizados nas áreas sociais:
– hoje são suficientes através de ações corporativas;
– serão suficientes futuramente;
– ou inevitavelmente se tornarão insuficientes?
Argumente sua resposta, sob a luz do empreendedorismo e a responsabilidade social.

2 – As empresas investem nas mais diversas ações sociais para a prática da responsabilidade social. Diante do texto, o que você pensa: tal prática também é válida, mesmo com fins lucrativos e promocionais? Responda refletindo sobre a sombra das questões morais, éticas e comerciais.

3 – Como cidadão e administrador ético que você é, responda: você se sente responsável também na resolução dos problemas da sociedade, seja pelas suas ações sociais ou pelas corporativas, ou a ação social deve ser exclusiva do governo?

4 – Um grande conflito de difícil negociação tem sido a questão de investimentos pesados em corrida armamentista, pesquisas tecnológicas e aeroespaciais por muitos governos, onerando suas contas. O que você pensa sobre o antagonismo da riqueza excessiva de algumas nações e a miséria absoluta de outras: países ricos são responsáveis pela pobreza dos demais, ou estes não tem nenhuma relação nem obrigação frente à possível incompetência administrativa dos pobres?