O caos que se encontra a aviação brasileira realmente tem tomado proporções impressionantes. O efeito dominó proporcionado pelo problema aéreo também.
Gostaria de compartilhar o acontecido comigo e alguns companheiros que trabalhariam no Campeonato Brasiliense de Futebol.
Nosso vôo mudou de cia por 3 vezes. Onze mudanças de horários. As 24 horas de antecedência que teríamos em Brasília, para uma preparação adequada, tornaram-se meia hora de atraso. Clubes à espera, imprensa desconfiada, torcedores curiosos, e árbitros estressando-se nos balcões e corredores de Congonhas.
(veja nossas entrevistas em reportagens do Terra e da Globo nos links)
O desrespeito é grande e não há culpados definidos. Uma hora é o governo, outra os controladores, outra ainda as empresas de aviação. Sobra, principalmente, para o aparelho Cindacta1. Claro, ele é uma máquina, não poderá reclamar ou defender a sua causa.
E, para surpresa geral, assisto o Luciano do Valle, durante o clássico São Paulo X Palmeiras, alardear sobre a Varig: “Parabéns, Varig, a única cia que não atrasou os vôos durante a crise!” É mole…. quase 21 horas de espera, Luciano! E era pela Varig…

