Romário está próximo, segundo suas contas, do milésimo gol. Claro que muitos compararão o “gol mil” de Pelé com o do Romário. Claro que questionarão a validade da marca e a autenticidade dos gols. Pelé tinha 28 anos quando fez seu gol 1000. Romário já é um senhor de 40 anos.
Mas, se para os críticos de plantão isso é “açúcar no mel”, não me juntarei aos mesmos. Romário é um craque, um símbolo. Assim como Garrincha foi o responsável maior pelo bicampeonato mundial de 1962, Romário o foi no tetra de 1994. Ele é marrento? Sim, é verdade. É, muitas vezes, arrogante e festeiro? Sim, também é verdade. Mas ele é artilheiro, e dos bons!
Talvez tenha sido o maior goleador dentro da pequena área. Vou ser redundante com o noticiário atual, e parafrasearei os jornalistas: o maior gol de Romário aconteceu com o nascimento da sua filha caçula, portadora da Síndrome de Down e cujo acontecimento ajudou o atleta a mudar de conduta fora de campo.
Sabe-se que o milésimo gol, na verdade, é mais simbólico do que verdadeiro. Pela metodologia, outros craques já teriam alcançado a marca dos 1000. Ou será que Dadá Maravilha, Cláudio Adão, Túlio Maravilha e outros tantos que rodaram o mundo do futebol brasileiro até a 3ªidade não conquistaram tal marca?
Independente da numeração, parabéns Romário. Craque que jogou muita bola e que não reclamava da arbitragem, ok?
A propósito, usando da contagem romariana de jogos, já ultrapassei a marca dos 600 jogos apitados. Também quero festa para minha milésima arbitragem….
