Gostaria de comentar sobre o autor do livro “A Linguagem de Deus”, Francis Collins. Mas quem é ele? Dr Collins é o biólogo que desvendeu o genoma humano, e, de ateu, converteu-se ao catolicismo e se tornou grande defensor da relação Religião & Ciência.
Em 2006, inúmeros livros defendendo o ateísmo foram lançados nos EUA e chegam agora ao Brasil. Essa corrente, formada por cientistas renomados, defende que, se as pessoas provarem do ateísmo, conseguiriam que elas saiam da ignorância provocada pela religião e, dentro de uma realidade sem ilusões provocadas por uma fé a algo ou alguém que não exista, possam melhorar suas atividades e não se tornem culpados por certas decisões ou posicionamentos.
Evidente que o respeito às religiões devem ser mantido; até mesmo àqueles que não acreditam em algo. Apesar que, não crer em alguém é, filosóficamente, acreditar em algo, ou seja, na não-existência. Porém, há uma grande apologia, em certo ponto desrespeitosa, às religiões.
Dr Collins busca, em seu trabalho, provar que não há antagonismo em se aprofundar na ciência e crer piamente. Lembra-me, tal posicionamento, da encíclica escrita pelo falecido Papa João Paulo II, intitulada Fé e Razão, a qual cita que são duas asas que nos elevam para o Céu. Parafraseada em uma canção de Celina Borges, a(…) fé não precisa ter medo da razão, pois quem criou a razão foi Deus (…).
Porém, a motivação deste tópico foi a recente reportagem do citado biólogo na Revista Veja, na seção Páginas Amarelas, edição 1992, 24/01/207, pg 14. Na mesma, há uma frase interessante: “A vida não é um simples episódio da natureza, explicado cientificamente”.
Tal afirmação é profunda. Seria a vida um grande acaso de fatores químicos / físicos? Existe um grande autor por trás de tudo? Concilia-se o Darwinismo com a Bíblia?
Enfim, particularmente, corroboro com a bela mensagem papal: A Fé e a Razão são duas asas que nos elevam para o Céu.
