– O Papa nada mudou sobre Sexo e Catolicismo.

Dias atrás, o Dicastério da Igreja Católica divulgou um documento que defende a monogamia.

Nele, lembrou-se que o sexo entre os casais ajuda na condição unitária (serão uma só carne) e de pertencimento um ao outro. O sexo, para o Magistério Católico, é unitivo e não só procriativo. E algumas pessoas, talvez por ignorância, alertam que o Papa “mudou as regras do sexo entre os fiéis” (ao dizer que não tem função unicamente à reprodução).

É má vontade quem faz isso (criar uma notícia falsa) ou se faz justamente para causar confusão. Sempre foi assim, o Papa Leão XIV não mudou nada. Esse documento veio como um alerta contra a prática, em alta nos EUA, do Poliamor, que preocupa demais a Igreja (o descomprometimento do outro e da família).

Aliás, o Catecismo da Igreja Católica fala da importância de um casal ter relações sexuais. Diz ele:

“A intimidade corporal entre os cônjuges torna-se sinal e penhor da comunhão espiritual”.

(Há de se recordar: o sexo foi criado por Deus)

– O Papa nada mudou sobre Sexo e Catolicismo.

Dias atrás, o Dicastério da Igreja Católica divulgou um documento que defende a monogamia.

Nele, lembrou-se que o sexo entre os casais ajuda na condição unitária (serão uma só carne) e de pertencimento um ao outro. O sexo, para o Magistério Católico, é unitivo e não só procriativo. E algumas pessoas, talvez por ignorância, alertam que o Papa “mudou as regras do sexo entre os fiéis” (ao dizer que não tem função unicamente à reprodução).

É má vontade quem faz isso (criar uma notícia falsa) ou se faz justamente para causar confusão. Sempre foi assim, o Papa Leão XIV não mudou nada. Esse documento veio como um alerta contra a prática, em alta nos EUA, do Poliamor, que preocupa demais a Igreja (o descomprometimento do outro e da família).

Aliás, o Catecismo da Igreja Católica fala da importância de um casal ter relações sexuais. Diz ele:

“A intimidade corporal entre os cônjuges torna-se sinal e penhor da comunhão espiritual”.

(Há de se recordar: o sexo foi criado por Deus)

– Sexo, poder e liberdade: até onde vai o prazer feminino hoje? 💋

Entre tabus e liberdade, o prazer feminino segue sendo resistência 💋 #Linkezine O post 🔥 Sexo, poder e liberdade: até onde vai o prazer feminino …

Continua em: 🔥 Sexo, poder e liberdade: até onde vai o prazer feminino hoje? 💋

– A Sexualidade e o Catolicismo.

Compartilho com os amigos um texto muito interessante sobre Sexo numa Dimensão Cristã, escrito pela psicóloga Manuela Melo, da Comunidade Católica Canção Nova.

A SEXUALIDADE É DOM DE DEUS

A vivência da sexualidade implica amar o outro com o nosso ser

Quero, hoje, refletir com você sobre a riqueza e a beleza da sexualidade humana. Falando sobre sexualidade humana, Victor Frankl nos diz o seguinte: Dizemos sempre que o ser humano é um composto de corpo, alma (psíquico) e espírito. Em face desta estrutura, o ser humano pode tomar diferentes atitudes como sujeito que ama e experimenta a vivência do amor. As três dimensões da pessoa humana correspondem também a três possíveis formas de atitude.

A primeira e a mais primitiva das atitudes é a sexual, na qual a aparência física de uma pessoa é o que atrai o outro e lhe dá o impulso sexual. Essa atitude tem por meta apenas o corpo, pois não consegue avançar mais do que isto, ou seja, não alcança a pessoa em si, apenas alguma característica física exerce atração sobre o outro.

A segunda atitude é a paixão, da qual se consegue ultrapassar a dimensão do corpo e orientar-se para a dimensão psíquica do outro, ou seja, já não é somente o corpo que atrai, mas atinge a emocionalidade. Essa é uma característica psíquica que exerce atração sobre o outro.

A terceira atitude é do amor. Esta é a forma mais elevada em nossa sexualidade e atinge a dimensão espiritual do ser humano. Nela, alcança-se o outro em plenitude. Quem ama, neste sentido, vai além de uma aparência física ou de simples emoções; enxerga o outro em toda sua riqueza, como um ser “único e irrepetível”, e a meta é o outro em si.

A Igreja, através do Conselho Pontifício para a Família, nos diz que “o amor, que se alimenta e se exprime no encontro do homem e da mulher, é dom de Deus; é, por isso, força positiva, orientada à sua maturação enquanto pessoas… O ser humano, com efeito, é chamado ao amor como espírito encarnado, isto é, alma e corpo na unidade da pessoa. O amor humano abarca também o corpo, que exprime o amor espiritual. A sexualidade, portanto, não é qualquer coisa de puramente biológico, mas refere-se, antes, ao núcleo íntimo da pessoa”.

Com isto, podemos perceber que a atitude sexual, simples e pura, é vazia e pode trazer prazer momentâneo quando os interesses estão puramente centrados no físico. Isso transforma o outro simplesmente em um objeto sexual. Uma vida sexualmente ativa, dentro desses parâmetros, não garante a ninguém sua realização nem mesmo em sua felicidade.

Enquanto permanecemos atados a tais conceitos, não crescemos como pessoas, não alcançamos a realização e a felicidade que Deus tem reservada para nós. Todo ser humano, como imagem e semelhança de Deus, é chamado a viver muito mais do que momentos de prazer.

Enquanto cristãos, precisamos compreender que a sexualidade humana não é algo apenas biológico, como ensina a Igreja e como diz Victor Frankl, porque ela atinge a dimensão espiritual da pessoa, atinge as camadas mais íntimas e profundas de nós mesmos.

Precisamos entender que a nossa sexualidade é dom de Deus. Através dela, podemos nos doar plenamente a outro ser e fazermos a experiência do amor encarnado em nossa vida.

Sexualidade não quer dizer apenas vida sexual ativa. A vivência de nossa sexualidade implica em amar o outro com o nosso ser mulher ou com o nosso ser homem, implica doação eum amor concreto, manifestado nas pequenas coisas de nosso cotidiano. De minha parte, como missionária e consagrada a Deus, sou testemunha de como é plena a vida dos que são chamados ao matrimônio na Canção Nova. Como celibatária, posso dizer que me sinto plena, sinto-me mulher e amada.

A escolha da dimensão em que vamos viver a nossa sexualidade cabe a cada um de nós. Espero que você faça a escolha de vivê-la em plenitude, como Deus quer que a vivamos.

Manuela Melo
psicologia@cancaonova.com
Missionária da Comunidade Canção Nova, formada em Psicologia, com especialização em Logoterapia e MBA em Gestão de Recursos Humanos.

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Foto extraída de: https://ensinarhistoria.com.br/cinto-de-castidade-um-mito-inventado-para-ridicularizar-a-idade-media/ A noiva recebe um cinto como sinal do matrimônio sacramentado. Iluminura do “Decretum Gratiani”, 1140-11142. (Blog: Ensinar História – Joelza Ester Domingues)

– A Origem do Dia dos Sexo.

Neste dia 06/09, celebra-se o “Dia do Sexo“.

Sabe quem inventou a data?

A fabricante de preservativos da marca 69, que fazia alusão a uma posição sexual e acabou aproveitando os números do seu nome para criar o 6/9 (seis de setembro).

Mas usar preservativo é fazer sexo seguro? Não falha? Não rasga? Não estoura?

O sexo mais seguro e prazeroso que existe é o sexo com seu / sua cônjuge. É amar e respeita o outro que te ama, mostrando não apenas desejo carnal mas respeito e fidelidade.

Vulgarizar o sexo como se todos fossem tarados e erotizar nossas crianças, como muitos fazem, é tornarmos animais que agem irracionalmente. Sexo é bom (ou ótimo), mas não é tudo na vida.

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Imagem extraída da Web, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, informar para crédito no post.

– A mente vale mais que o corpo.

Nessa publicação do Instagram de “Poesias Pichadas”, uma reflexão bem bacana: de que adianta o aspecto físico, se o cérebro não ajuda?

Pessoas de bom conteúdo atraem tanto ou mais do que as de corpo bonito. Está na moda, aliás, chamar isso de sapiossexualismo.

A propósito: tal termo seria apropriado ou desnecessário?

That’s an interesting point you’ve raised. The Instagram post touches on a great theme: the value of intelligence and character over just physical appearance.

The term sapiosexuality describes being attracted to someone’s intelligence, mind, and wisdom more than their physical looks. It’s often used to highlight that intellectual and emotional connection can be a primary source of attraction.

When it comes to whether the term is appropriate or unnecessary, there are different perspectives. Some people find it useful because it gives a name to a type of attraction that might not have been widely discussed before. It helps people feel seen and understood in their preferences.

Others argue that the term is unnecessary. They believe that being attracted to someone’s intelligence is a fundamental and natural part of human connection, and that giving it a specific label might make it seem unusual or separate from general attraction, when it really isn’t.

Ultimately, whether you find the term useful probably depends on your own perspective. It’s a recent word that’s part of a broader conversation about how we define attraction and relationships.

– Sexo e Sexualidade do ponto de vista cristão.

Muitos cristãos tem dificuldade em falar sobre sexo e sexualidade. Porém, tudo isso é também obra de Deus!

Todo católico praticante (como eu) deveria entender a beleza dessas questões, a partir dessa obra do Padre Marcial! (na imagem)

Vale a pena a leitura.

– Afetividade, Sexualidade e Cura.

Do livro do Padre Marçal Maçaneiro, SCJ, muito pertinente: sobre dores do amor e cura!

Em vídeo aqui: https://youtu.be/rc1U2qZG5xI?si=dGIBLINofwdg-8ji

– Eros e Espiritualidade.

Estou lendo esse belíssimo livro do Padre Marcial, que fala sobre o Eros e a Espiritualidade, do ponto de vista católico. Excepcional!

Tema difícil, delicado e ao mesmo tempo, oportuno. Com profundidade, a sexualidade de uma maneira liberta de bobagens aos olhos de Deus.

Vale a leitura.

– A Vida Sexual Saudável entre as idades:

O que funciona bem em cada idade, sexualmente falando? Olhe só que guia bacana:

Em: https://claudia.abril.com.br/amor-e-sexo/sexo-em-todas-as-idades-o-que-funciona-melhor-para-cada-geracao/

SEXO EM TODAS AS IDADES: O QUE FUNCIONA MELHOR PARA CADA GERAÇÃO?

Descubra como aprimorar sua vida sexual, superar desafios e explorar novas formas de prazer em diferentes fases da vida

Por Beatriz Lourenço

O prazer e a conexão sexual não são experiências estáticas, já que o aprendizado e os gostos se transformam ao longo da vida. Cada geração traz consigo desejos e desafios – influenciados por mudanças hormonais, experiências passadas e até transformações culturais

Atualmente, os mais jovens podem se beneficiar da quantidade de informações disponíveis e  maior possibilidade de autoconhecimento. Já as pessoas mais maduras têm como encontrar novas formas de intimidade e prazer, redescobrindo o corpo e a sexualidade.

“Agora é tudo muito liberal. Se antes o sexo tinha um significado maior, hoje as coisas parecem mais banais – a relação a dois não é tão valorizada”, diz a psicóloga Marina Vasconcellos.

Geração Z (até 26 anos)

Essas pessoas têm mais acesso à informação sobre prazer e diversidade, mas isso não significa que tenham uma vida sexual totalmente satisfatória. Isso porque, apesar de serem mais abertos, muitos enfrentam inseguranças causadas por referências que a pornografia traz – que podem criar expectativas irreais. 

Para melhorar a experiência, a especialista recomenda focar na conexão emocional com o outro. “O prazer tem a ver com entrega. Se as pessoas não se conectam, a relação pode ser muito superficial”, aponta. 

Millennials (27 a 42 anos)

O estilo de vida acelerado é um dos fatores que mais afeta a libido e a intimidade das pessoas dessa geração. O excesso de responsabilidades, como carreira e filhos, muitas vezes leva a uma diminuição do desejo. 

“Não é sempre que você vai ter tempo para o sexo. Até porque não conseguimos dar prioridade para tudo o tempo inteiro”, afirma Marina. “Entenda o seu ritmo de vida e aprenda como encaixar os momentos de conexão e prazer no dia a dia. Às vezes o sexo pode acontecer só durante o fim de semana – e isso não é um problema.”

Pensar em outras pessoas durante o sexo
(Ron Lach/Pexels)

Geração X (43 a 58 anos)

Muitos da Geração X cresceram sem uma educação sexual aberta, o que pode gerar dificuldades na comunicação sobre desejos e necessidades. Isso pode impactar tanto o prazer individual quanto a intimidade com o outro. 

Por isso, é essencial desenvolver o diálogo com o parceiro e desmistificar tabus. “Essas pessoas ainda acreditam no romance e estão aprendendo a experimentar práticas diferentes”, comenta a psicóloga.

“A chave é manter uma boa conversa. Falar sobre suas necessidades, gostos, medos e fantasias une o casal e melhora o relacionamento a longo prazo.”

Boomers (acima de 59 anos)

O envelhecimento pode afetar a libido e a performance devido a mudanças hormonais e questões de saúde. No entanto, isso não significa que a vida sexual precise terminar. 

Para lidar com isso, casais podem explorar novas formas de prazer, como estimulação tátil e sensualidade além da penetração. Também é importante buscar apoio médico para tratar questões como disfunção erétil e secura vaginal. 

“Preste atenção no seu corpo: se alimente bem, tenha um sono de qualidade e pratique exercícios físicos. Assim, a libido deve permanecer para o resto da vida. Nesse caso, a dica é provocar situações românticas para dar uma esquentada na relação”, conta Marina. “Que tal ir em uma casa de massagem ou assistir a um filme erótico?”

– O Papa Francisco e o Prazer Sexual como Presente Divino!

O Papa Francisco falou sobre “prazer sexual ser presente de Deus”, mas que há um perigo: sem relacionamento ou compromisso (ou ainda com pornografia), causa vício e dependência!

Extraído de: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/prazer-sexual-e-presente-de-deus-diz-papa-francisco/

PRAZER SEXUAL É PRESENTE DE DEUS

Francisco também fez crítica à pornografia durante fala em audiência geral no Vaticano

O Papa Francisco disse nesta quarta-feira (17) que a pornografia sabota o prazer sexual durante uma catequese dedicada ao “vício da luxúria”.

O pontífice de 87 anos descreveu o prazer sexual como um “presente de Deus”, mas advertiu contra a “satisfação sem relacionamento que pode gerar formas de dependência.”

“Temos que defender o amor, o amor do coração, da mente, do corpo, o amor puro na entrega de si ao outro. E esta é a beleza da relação sexual”, disse o Papa Francisco durante a audiência geral.

“Entre todos os prazeres humanos, a sexualidade tem uma voz poderosa. Envolve todos os sentidos; habita tanto no corpo quanto na psique, e isso é muito bonito; mas se não for disciplinado com paciência, se não estiver inscrito em um relacionamento e em uma história onde dois indivíduos o transformam em uma dança amorosa, transforma-se numa cadeia que priva os seres humanos da liberdade”, continuou Francisco.

Papa Francisco durante oração do Angelus no Vaticano14/01/2024 Vatican Media/­Divulgação via REUTERS

Imagem: Reuters

– À luz da fé: ajudando os pais que descobrem uma possível homossexualidade dos filhos; e ajudando os filhos que estarão receosos.

Um momento delicado aos pais é quando descobrem que seus filhos jovens estão apresentando comportamento homossexual. À luz da Igreja Católica, onde as condições de “amar o homossexual e não cometer a prática do homossexualismo” se fazem bem claras e regradas, fica a questão: como ajudar essas pessoas?

Em alguns casos, pode ser que esteja ocorrendo o pseudo-homossexualismo (uma certa confusão de sentimentos). Em outros, uma condição real. De tal forma, compartilho esses dois textos sobre dicas aos pais e conforto aos filhos. Abaixo:

Extraído de: https://formacao.cancaonova.com/afetividade-e-sexualidade/homossexualidade/tenho-um-filho-homossexual-o-que-faco/

TENHO UM FILHO HOMOSSEXUAL. O QUE FAÇO?

Por Profa Dra Arlene Denise Bacarji

Existem passos a serem dados quando se toma consciência da homossexualidade de um filho

O que fazer quando se descobre que um filho é homossexual é algo relativo a cada situação, que é sempre única. Por isso não é fácil falar disso como se fosse uma receita de bolo. Não é receita de culinária. O que vamos apresentar nesse artigo é apenas uma reflexão que poderá iluminar um pouco quem está com esta realidade em casa. Também é muito difícil dizer sobre esse assunto sem o embasamento teórico acoplado, para podermos compreender o que é a homossexualidade, como se desenvolve numa pessoa, em que época, e quais as causas. Por isso sugiro a leitura de artigos que foram publicados pela própria canção Nova com o titulo “A Homossexualdiade e a família” e “O processo de Socialização Primária”, de minha autoria. Mesmo com estas observações, vamos então tentar algo prático.

Vamos por passos:

Primeiro passo: precisamos partir para o diálogo claro, objetivo, acolhedor e compreensivo sobre esse aspecto do (a) jovem ou adolescente. Sem diálogo franco tudo fica mais difícil. Se o filho (a) tem dificuldades em falar abertamente sobre isso, nós pais e mães, precisamos aos poucos ir tentando derrubar as barreiras que estão impedindo a franqueza, a abertura e a liberdade da filha (o) para que haja esse diálogo.

Segundo passo: No diálogo, que não será só uma vez ou outra, mas muitas vezes, vamos então, tentar detectar se esta (e) jovem é realmente homossexual, ou seja, a sua homossexualidade é estruturada por processos de identificação com pessoas do sexo oposto, sendo assim, se apaixonando e se envolvendo verdadeiramente com pessoas do mesmo sexo, ou é apenas uma pseudo-homossexualidade (falsa homossexualidade), muito comum nos dias de hoje. Nesse caso trata-se de uma homossexualidade não verdadeira, mas devido às influências culturais da escola, dos colegas, das modas, das mídias, e assim ser uma forma do (a) adolescente ou jovem mostrar “revolta” típica destas idades contra os pais. Se antes essas manifestações contra autoridade no adolescente era o uso de maconha, ou ser comunista, hoje pode ser a homossexualidade uma delas.

Também é bom saber que, exceto em caso de hermafroditismos que deverão ter acompanhamento de um especialista sério, a homossexualidade nada tem a ver com hormônios ou gens. Existem rapazes com excesso de hormônios femininos que não são homossexuais como já havia constatado Freud em sua época. O mesmo pode se falar das meninas. O excesso de hormônios masculinos não vai torná-la homossexual. O que confunde muito é que muitos homossexuais, tanto meninos ou meninas, começam a tomar hormônios. Por isso a tendência é inverter o processo de causa e efeito.

Terceiro passo: após checar se é uma homossexualidade real ou uma pseudo-homossexualidade, poderemos então, falar de atitudes concretas. Agora vem a questão-chave: o (a) jovem ou adolescente homossexual deseja mudar essa condição? Certamente NÃO. Isso deve ser esclarecido no diálogo. É claro que se for uma homossexualidade real a pessoa não vai mesmo desejar mudar, pois se uma pessoa heterossexual desejar ser gay, ela conseguirá? NÃO. A mesma situação da pessoa heterossexual que se apaixona e sente atração física por pessoas do sexo oposto, ocorre com a pessoa homossexual com pessoas do mesmo sexo. Nesses casos não adianta acreditar em mudança. Embora todos são livres, e a pessoa homossexual é livre para querer mudar de opção sexual1, normalmente uma mudança verdadeira e profunda é muito rara.

Quarto passo: Supomos que a pessoa não aceite mudar de opção e não queira isso, que é o mais comum, então agora a questão é com os pais: 1- Separar a homossexualidade (que para nós pode ser algo muito complicado de aceitar), da pessoa do filho (a), pois acolher o filho (a) não precisa querer dizer acolher a homossexualidade; 2- Explicar isso á filha (o) homossexual; 3- Ter uma atitude de compreensão, acolhimento, afeto, e pensar como Cristo agiria, como Ele se comportaria, o que Ele faria! O que Cristo diria para esta pessoa? O que o Espírito santo poderia nos ensinar com isso, o que Ele poderia colocar em nossa mente para dizermos ao nosso filho ou filha com esta cruz para carregar, pois para ele (a) também será uma cruz, e nada leve.

Quinto passo: Chegou a hora de dizer a esse filho ou filha o que Cristo talvez, em nosso lugar diria:

– meu filha ou minha filha, você é muito mais do que homossexual, a homossexualidade assim como a heterossexualidade não precisa moldar suas atitudes perante o mundo, perante a vida, perante o outro.

Os pais poderão cuidar da conduta desse filho ou filha e mostrar que a boa conduta, o bom caráter, a veracidade na fala, nos comportamentos, os valores e princípios de uma pessoa de boa vontade é que fazem a vida da pessoa e não um aspecto da sexualidade. Devemos mostrar a essa (e) jovem ou adolescente que a sexualidade pode ser discreta como é a sexualidade de uma pessoa heterossexual. Por que a necessidade de chocar? Para que a necessidade de ir contra regras, contra o povo, contra instituições? Isso só irá trazer mais danos para esta pessoa. Ser homossexual não precisa ser “perseguido”. Caso os pais não tenha condição de trabalhar essas questões com o próprio filho (a), então talvez seria interessante encaminhar a um terapeuta sério para que esta pessoa possa, também saber lidar com sua condição, pois muitos não sabem e acabam por cavar a própria cova com comportamentos persecutórios.

E por fim, dizer a este (a) filho (a) que ele(a) não precisa se afastar de Deus, de Jesus, da Igreja, pois Deus irá trabalhá-lo (a) se ele ou ela deixar, como dizia santo Inácio de Loyola: “Um tronco de árvore grosso e disforme nunca sonharia poder transformar-se em obra de arte, e por isso nunca se submeteria ao escopro e ao martelo do escultor, capaz de ver nele o que dele pode ser feito (Santo Inácio). Que Deus possa trabalhar a todos nós.

1 – Digo isso de forma livre, porque o autor Otto Kernberg, um dos psicanalistas mais conceituados nesse tema, disse em um de seus livros que ele já atendeu uma pessoa que mudou sua opção sexual. Ou seja, não podemos dizer que isso não seja possível.

*Esse conteúdo é dedicado às pessoas que seguem a Doutrina Católica que diz que a “tendência homossexual não é pecado”, mas que a PRÁTICA DOS ATOS SEXUAIS é pecado grave (cf. Catecismo da Igreja Católica §2357).

Texto 2, extraído de: https://formacao.cancaonova.com/afetividade-e-sexualidade/homossexualidade/palavras-a-um-jovem-homossexual/

PALAVRAS A UM JOVEM HOMOSSEXUAL

Por Prof Felipe Aquino

Saiba o que o Catecismo da Igreja Católica fala a respeito dos homossexuais

Tenho recebido muitas correspondências de jovens cristãos que lutam bravamente contra a tendência homossexual e querem viver vida de castidade segundo a vontade de Deus. Eles me pedem ajuda e conforto. Por isso, escrevo essas palavras, com muito amor, a todos aqueles que travam essa luta difícil contra a tendência homossexual, cujas causas são complexas.

A posição da Igreja (que é a da Bíblia e da sagrada Tradição); assistida e guiada pelo Espírito Santo, como Jesus prometeu (cf. Jo 14, 15.25; 16,12-13), é que a “tendência homossexual não é pecado”, mas que a PRÁTICA DOS ATOS SEXUAIS é pecado grave (cf. Catecismo §2357).

O que diz o Catecismo da Igreja

§2357 – “A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante , por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. A sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves (Gn 19,1-29; Rm 1,24-27; 1Cor 6,9-10; 1Tm 1,10), a tradição sempre declarou que “os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados” (CDF, decl. Persona humana, 8). São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados”.

Homossexuais: – não discriminá-los

§2358 – “Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais inatas. Não são eles que escolhem sua condição homossexual; para a maioria, pois a maioria, pois, esta constitui uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus na sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa da sua condição”.

Homossexuais:– viver a castidade

§2359 – “As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadores da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.”

Há quem defenda que a homossexualidade é um “terceiro sexo”; e, portanto, algo natural e legítimo. Mas, para a fé católica, isso entra em conflito com a lei natural; um homem com um homem não podem gerar um filho. Deus criou dois sexos diferentes para se completarem mutuamente. Cada um dos dois tem predicados que o outro não tem. Para muitos especialistas, como o Dr. Gehard von Aardweg, a tendência homossexual tanto pode ser congênita como pode ser adquirida. Não é porque alguém tenha a tendência homossexual que é certo dizer que isso é “normal e correto”, e que ele pode viver a homossexualidade, discordando até de Deus e das suas Escrituras. Se for assim, qualquer tendência desordenada poderia ser justificada. Para o cristão, a tendência não justifica a prática.

A cruz da tendência homossexual é pesada, mas o cristão sabe que é da cruz que nasce a ressurreição. Se você souber conviver com a tendência homossexual, mas sem viver os “atos homossexuais”, a Igreja mostra que

Você estará como que “subindo a escada da santidade”. Para isso é preciso a graça de Deus, a Confissão quando cair, a Eucaristia frequente, a leitura e meditação da Palavra de Deus. Não é o que todos nós precisamos fazer?

Cristo carregou na Sua Cruz esta sua tendência homossexual; e nas santas chagas do Senhor você pode buscar o remédio para elas. São Pedro diz que “Ele carregou as nossas enfermidades”; então, você pode procurar na oração a cura desse mal. Sugiro que você leia o livro “A BATALHA PELA NORMALIDADE SEXUAL” escrito pelo Dr. Gerard van den Aardweg (Editora Santuário Aparecida), Ph.D. em Psicologia pela Universidade de Amsterdam (Holanda). Ele escreve tendo como base mais de trinta anos de terapia com homossexuais.

É preciso também tomar consciência de que você não é o único a carregar um problema difícil. Todo ser humano tem o seu; pode ser até o extremo oposto ao seu, ou seja, uma excessiva atração pelo outro sexo. Isso nos proporciona a ocasião de lutar contra tendências desregradas; é precisamente na luta que alguém se faz grande. Não fora a luta, ficaríamos sempre com nossa pequena estatura espiritual. Por conseguinte, assuma corajosamente sua tarefa de não ceder aos desvios sexuais.

Convido-o, como amigo e irmão em Cristo, para viver a Lei Divina, e você será feliz, mesmo que isso custe muito; quanto mais for difícil, mais mérito você terá diante de Deus. Você, tal como é, é chamado por Deus à santidade. Ele tem as graças necessárias para levar você à perfeição cristã. Os Santos não foram de linhagem diferente da nossa, tiveram seus momentos difíceis, mas conseguiram vencer com o auxílio de Deus.

Pode ser que você não deixe de ter a tendência homossexual, mas você pode, com o auxílio da Graça de Deus, vencer-se a si mesmo sempre. E receberá de Deus a recompensa, pois você vai agradar muito ao Senhor. E assim você será feliz, mesmo já aqui neste mundo, porque a Palavra de Deus não falha. Não há outro caminho verdadeiro de felicidade para você, esteja certo disso. Mesmo que você caia, não pode desanimar nem se desesperar. Mais importante do que vencer, para Deus, é lutar sempre sem nunca desanimar.

Busque ajuda num amigo em quem você confia e também procure ajuda nos seus pais e na sua família; abra-se com eles se eles podem entendê-lo e ajudá-lo.

Procure sublimar seus impulsos naturais dedicando-se ao esporte e à arte (poesia, música, pintura…) ou a uma tarefa que lhe interesse ou mesmo ao trabalho profissional. Lembre-se de que sentir tendências homossexuais não é pecaminoso, desde que não se lhes dê consentimento. O mal consiste em consentir nessa prática.

Não se feche em si mesmo ou no isolamento. A solidão, no caso, é prejudicial. Se você leva uma vida digna, tenha a cabeça erguida e aborde a sociedade com normalidade. E jamais abandone a sua prática religiosa. Sem Deus todo fardo se torna mais pesado. Não há por que abandonar a prática religiosa se o homossexual se afasta das ocasiões de pecar. A Igreja recomenda aos seus pastores especial atenção aos que lutam pela castidade.

tenho um filho homossexual, o que faço

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– A Origem do Dia dos Sexo.

Neste dia 06/09, celebra-se o “Dia do Sexo“.

Sabe quem inventou a data?

A fabricante de preservativos da marca 69, que fazia alusão a uma posição sexual e acabou aproveitando os números do seu nome para criar o 6/9 (seis de setembro).

Mas usar preservativo é fazer sexo seguro? Não falha? Não rasga? Não estoura?

O sexo mais seguro e prazeroso que existe é o sexo com seu / sua cônjuge. É amar e respeita o outro que te ama, mostrando não apenas desejo carnal mas respeito e fidelidade.

Vulgarizar o sexo como se todos fossem tarados e erotizar nossas crianças, como muitos fazem, é tornarmos animais que agem irracionalmente. Sexo é bom, mas não é tudo na vida.

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Imagem extraída da Web, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, informar para crédito no post.

– E quando seu filho (a) diz que é trans?

Não podemos nos furtar de tal assunto: e quando o seu filho ou filha diz que é transexual? Quando ele não se sente à vontade no próprio corpo, devido ao gênero?

Antes que desavisados caiam na confusão em questionar que são coisas de ideologia de esquerda, política ou modismo, atentemos: estamos falando de casos reais, de saúde física, mente e emocional. Nada de postagem para “lacração” ou caça-cliques. Reforçando: abordamos sobre pessoas jovens que sofrem de disforia de gênero (e que nem tem vida sexual ativa), pois nasceram assim e não escolheram tal situação.

Gostei bastante dessa esclarecedora matéria da CNN, onde aborda o relacionamento dos pais com seus filhos diante de tal impactante discussão.

Abaixo, extraído de: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/o-que-fazer-quando-seu-filho-ou-filha-diz-ser-trans-de-acordo-com-especialistas/

O QUE FAZER QUANDO SEU FILHO OU FILHA DIZ SER TRANS, DE ACORDO COM ESPECIALISTAS.

CNN conversou com médicos, ativistas dos direitos de gênero e pais de crianças trans sobre o que dizer quando uma criança se assume transgênero

por Kristen Rogers

Maryhope Howland deu à luz um bebê que ela pensava ser um menino. Mas, aos 6 anos, a criança começou a fazer perguntas como “Mamãe, eu sou um menino? Como você sabe que eu sou um menino?”

“Quando eu me dei conta, disse: ‘Os médicos fazem uma melhor suposição baseada no seu corpo… mas só você pode saber, e nós te amamos não importa o que aconteça’”, disse Howland, agora co-líder da Families United for Trans Rights (famílias unidas pelos direitos de pessoas trans), uma organização de crianças transgênero e seus familiares.

O questionamento de seu filho não parou por aí. Isso marcou o início de uma evolução de anos, não apenas para sua filha, que se assumiu não-binária aos 8 anos e transgênero aos 10, mas também para Howland e seu marido enquanto navegavam o que significa ser trans, formas de afirmar a identidade de gênero de sua filha, suas responsabilidades como pais e o luto associado a “deixar ir uma ideia do que nossa vida seria”, disse Howland.

“Uma das coisas mais difíceis para nós, como pais, é pausar quando essa visão é interrompida e realmente ouvir o que nossos filhos estão nos dizendo”, disse Nova Bright-Williams, uma mulher trans que é chefe de treinamento interno no Trevor Project, uma organização de prevenção ao suicídio e crise para jovens LGBTQ+.

Ouvir a experiência de uma criança pode ser difícil para muitos pais, independentemente de suas crenças políticas ou religiosas.

Mas há uma boa razão para tentar. “Pesquisas mostram constantemente que jovens LGBTQ relatam taxas mais baixas de tentativas de suicídio quando têm acesso a espaços, comunidades e adultos que os afirmam”, disse Bright-Williams.

A CNN conversou com um médico, ativistas dos direitos de gênero e pais de crianças trans sobre o que dizer quando uma criança se assume transgênero, como enfrentar certos desafios e como é receber cuidados afirmativos de gênero. Aqui está o que eles querem que você saiba.

A conversa sobre se assumir

O filho da Reverenda Rachel Cornwell, Evan, foi designado como feminino ao nascer e mostrava aversão aos atributos da feminilidade. Quando Cornwell perguntou a Evan, aos 4 anos, se ele estava chateado por ter nascido menina, a resposta de Evan a chocou: “Sim, mamãe. Eu disse a Deus, quando eu era uma estrela no céu, que eu era um menino, mas Deus me fez uma menina, e agora eu só tenho que viver com isso.

“Parece que meu filho sabia algo muito profundo e verdadeiro sobre si mesmo, e que ele tinha uma consciência de como sua identidade também estava envolvida em seu relacionamento com Deus”, disse Cornwell, uma pastora na Igreja Metodista Unida Dumbarton em Washington (EUA) e autora de “Daring Adventures: Helping Gender-Diverse Kids and Their Families Thrive” (aventuras desafiadoras: ajudando crianças com diversidade de gênero e suas famílias a prosperar), por e-mail. “Começamos a fazer terapia como família e, pouco depois de Evan completar 6 anos, ele decidiu que queria usar pronomes masculinos e um novo nome, a princípio apenas em casa.”

Cornwell inicialmente se sentiu surpresa e temia pelo bem-estar de Evan, o que é comum para muitos pais, disseram especialistas. 

Essas discussões também podem criar um momento de união alegre para as famílias, disse Kade Goepferd, diretor médico de saúde de gênero no sistema de saúde pediátrica Children’s Minnesota, nos Estados Unidos.

Também é comum que as revelações de uma criança sobre sua identidade de gênero proporcionem um senso de clareza e alívio para os pais que têm testemunhado questões comportamentais e de humor para as quais não conseguiam identificar uma causa, acrescentou Goepferd.

Outros pais sempre notaram que seu filho nunca se encaixou nas expectativas de gênero e sentem que a conversa é uma confirmação. Esse foi o caso de Cornwell, cujo filho preferia roupas, penteados e atividades típicas de meninos desde a pré-escola. Ele também começou a perguntar quando iria desenvolver seios e disse que, quando isso acontecesse, iria cortá-los fora.

Alguns pais querem apoiar seu filho, mas se preocupam se a identidade de gênero é resultado de uma fase ou se ele mudará de ideia mais tarde.

Mas o consenso dos entrevistados é que, mesmo que a criança mude de ideia um dia, tudo bem. Isso seria uma decisão decorrente da exploração de sua identidade de gênero, em vez de alguém tentar controlá-la.

“Realmente não há mal algum em afirmar ou amar nossos filhos quando eles compartilham conosco quem são”, disse Goepferd. “O dano realmente só pode vir se recusarmos a ouvir ou reconhecer a verdade que eles estão compartilhando conosco e o quão vulneráveis eles estão sendo.”

Rejeitá-los não só pode causar mágoa e raiva, mas também pode arruinar as chances de um relacionamento a longo prazo. Portanto, quando seu filho diz que é trans, sua primeira resposta deve ser agradecê-lo por compartilhar e aprender sobre a experiência dele, disse Bright-Williams. Diga que você quer conhecer mais sobre essa parte de quem ele é. Pergunte há quanto tempo ele sabe disso sobre si mesmo, com quem mais compartilhou sua identidade e como você pode apoiá-lo.

O filho de Jocelyn Rhynard, então com 15 anos, contou à família que era não-binário ao decorar um bolo que ele mesmo assou com a frase “Eu sou NB”. “Eu disse: ‘Isso é incrível. Parabéns’”, ela contou.

O filho de Rhynard mais tarde percebeu que é transmasculino não-binário e usa os pronomes ele/dele, e ele está bem com Rhynard chamando-o de seu filho. (Transmasculino não-binário significa que a identidade de gênero de alguém é não-binária, mas essa pessoa se apresenta de maneira tipicamente masculina com seu nome, estilo e outros aspectos.)

Se você sentir medo, preocupação, preconceito ou luto, processe isso longe do seu filho, disseram especialistas e pais, que também enfatizaram a importância de aprender sobre transgeneridade fazendo sua própria pesquisa. Não dependa apenas do seu filho para guiá-lo.

Formas de afirmação de gênero

Nem toda pessoa transgênero sente a necessidade de qualquer ou todas as formas de mudar sua expressão de gênero ou seu corpo, disseram os especialistas. Quando crianças mais velhas se assumem, elas geralmente já escolheram um novo nome, pronomes e mais.

Mas se seu filho não tem certeza de que tipo de apoio ou mudanças ele precisa, você pode ter conversas ao longo do tempo sobre quais escolhas estilísticas, hobbies e brinquedos o ajudam a se sentir mais ele mesmo, disse Bright-Williams. Muitas crianças não têm pressa para fazer essas mudanças, disseram especialistas e pais — algumas experimentam em casa por um tempo antes de estrear um novo estilo ou nome na escola, por exemplo.

Quando as crianças chegam à adolescência, algumas experimentam angústia com as mudanças puberais em seus corpos — o que pode ser aliviado por bloqueadores de puberdade que temporariamente pausam esses desenvolvimentos.

Uma coisa que ajudou Howland a se sentir mais confortável com sua filha começando a usar bloqueadores de puberdade aos 12 anos foi perceber que negar esses bloqueadores não seria uma decisão neutra, já que a puberdade é permanente — o que poderia ter consequências negativas para uma criança que não se identifica com aquele corpo.

Lidando com amigos e família

A resposta da família e amigos de Howland foi de apoio, ela disse. Mas Rhynard, descendente “de alguns dos primeiros mórmons”, não teve essa experiência.

“Tem sido difícil para nossa família extensa, alguns mais que outros”, disse Rhynard.

“Alguns membros da família têm sido acolhedores e tentaram usar pronomes diferentes, mas ainda erram mesmo após alguns anos.”

Rhynard e seu marido tiveram que ter conversas realmente difíceis nas quais “dissemos: ‘Nosso filho vem em primeiro lugar, e gostaríamos que vocês fizessem parte de nossas vidas, mas vocês não podem chamá-lo pelo nome morto. Isso é doloroso demais para ele’”, acrescentou.

A filosofia de criação deles é baseada em humildade, aprendizado e crescimento, mas eles perceberam que não podem fazer todos aprenderem e crescerem com eles. Embora alguns relacionamentos familiares tenham se tornado tensos, Rhynard sabe que sua responsabilidade é para com seus filhos.

“Se nós os colocássemos no centro da conversa sobre nosso filho, não estaríamos mais colocando nosso filho no centro, a pessoa mais vulnerável da nossa família e a pessoa que temos a sorte de criar”, acrescentou Rhynard.

Para pais que estão lutando com relacionamentos familiares complicados, Goepferd recomenda encontrar apoio em outro pai de uma criança transgênero, um amigo de confiança ou um líder religioso compreensivo.

“Nós, como sociedade, colocamos muita pressão na aparência e em como as outras pessoas nos percebem”, disse Bright-Williams. Mas os pais têm o fardo de suportar essa pressão para que seus filhos não precisem.

Os pais têm que tomar esse tipo de decisão o tempo todo, ela acrescentou.

“Talvez seu filho seja birracial e algumas pessoas na sua família tenham um problema com isso”, ela disse. “Você gostaria que ele experimentasse esse tipo de preconceito ou ódio, ou você o protegeria ou abrigaria disso? Cabe a você criar um espaço seguro e afirmativo para seu filho.”

“Um raio político”

Esses pais disseram que seus filhos estão indo bem e que seu apoio levou a relacionamentos mais fortes e confiáveis com eles. Howland, Rhynard e Cornwell disseram que também mudaram — são mais aceitantes, de mente aberta e confiantes em proteger suas famílias.

“Ela está ótima”, disse Howland sobre sua filha, mas “continuamos esperando que o mundo mostre seu lado feio para ela. Ela está ciente de que pessoas trans são um raio político. Às vezes, ela diz coisas que partem meu coração, como ‘Há pessoas que me odeiam’ ou ‘Há pessoas que desejam que eu não existisse.’”

Howland e seu marido sabem que não podem proteger a filha de todas as notícias ou potenciais bullies. “Desesperadamente com medo de que minha filha não tenha proteções federais de direitos civis neste país”, Howland disse que até tem uma planilha dos países para onde poderiam se mudar se precisassem um dia.

Para deixar sua filha consciente e preparada, ela a expôs às questões em um contexto tão positivo quanto possível — como a vez em que a levou a um recente evento de arrecadação de fundos para Sarah McBride, uma mulher trans de Delaware que é a primeira pessoa transgênero conhecida a servir como senadora estadual e que agora está concorrendo ao Congresso.

“Eu digo a ela que é meu trabalho carregar isso agora, não o dela”, disse Howland. “E que ela está segura e que sempre faremos tudo o que pudermos para protegê-la.”

Nota do editor: No Brasil, a ONG Mães pela Diversidade é uma das instituições que oferece suporte e acolhimento para pais e mães de pessoas LGBTQ.

Especialistas e pais têm conselhos sobre o que fazer se seu filho se assumir transgênero fcafotodigital/Getty Images

– A Pansexualidade na sociedade: um tabu.

Junho é o mês do Orgulho LGBTQIAPN+, e uma das “letrinhas” que entrou recentemente na denominação é o P, de Pansexual.

Diferentemente do Bissexual (a pessoa que gosta de homens e de mulheres), o Pansexual é aquele que gosta de pessoas, sem a preocupação do gênero. Ou seja: o interesse brota pelo caráter, atração, relacionamento e outras afinidades, sem a preocupação se é homem, mulher, assexuado, não binário, trans ou algo diferente. Simplesmente: pessoas.

Talvez o número de pansexuais na sociedade seja maior do que se pensa, pela “obscuridade” do termo e até mesmo por desconhecimento. Na música, Mille Cyrrus e Demi Lovato se declararam pansexuais. Na TV, Reynaldo Gianecchini e Preta Gil, idem.

Independente da questão sexual de cada pessoa, o respeito ao indivíduo deve sempre prevalecer. Até porque, na maior parte dos casos, não é “opção sexual”, mas condição do cidadão.

O Dia Internacional da Pansexualidade é comemorado em 8 de dezembro.

Imagem extraída de: https://br.pinterest.com/pin/802696333568414889/

– Sextorsão: cuidado com os “golpes do amor”.

Já ouviram falar de extorsão por questões de sexo fácil? É chamado por alguns de “Sextorsão“.

São várias as modalidades: golpes pelo Tinder, mulheres bonitas que pedem amizade no Facebook ou Messenger, e ainda, ligações via Vídeo-Mensagens, onde os vigaristas printam uma tela.

Cuidado! Ande na linha para não cair nesses estelionatos.

Mais informações aqui: https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/12/o-que-e-sextorsao-entenda-o-crime-que-envolve-imagens-de-teor-sexual.ghtml

Casos de sextorsão online podem ser apenas blefes; saiba como se proteger — Foto: Luciana Maline/TechTudo

Foto: Luciana Maline/TechTudo, extraído do Link acima.

– Não confunda os termos sobre sexualidade.

E muita gente não consegue entender…

Sobre identidade / expressão / orientação sexual, em:

  • SEXO = masculino ou feminino (determinado biologicamente).
  • GÊNERO = papel social determinado pela forma como a pessoa se enxerga, como se sente (como homem, mulher, travesti, transgênero etc.).
  • ORIENTAÇÃO SEXUAL = pode ser hétero, homo, bi, pan… É determinada conforme o tipo de gente  pelo qual a pessoa sente atração.
  • EXPRESSÃO = aparência com a qual a pessoa se apresenta (masculina, feminina ou andrógina).

Imagem e tabela acima, extraídas de Catequista.com

– O bairro da prostituição.

Durante o período da ditadura militar em nosso país, um daqueles gênios da estratégia resolveu propor que se tivesse, na cidade de Campinas, um …

Continua em: O BAIRRO DA PROSTITUIÇÃO

– O Papa Francisco e o Prazer Sexual como Presente Divino!

O Papa Francisco falou sobre “prazer sexual ser presente de Deus”, mas que há um perigo: sem relacionamento ou compromisso (ou ainda com pornografia), causa vício e dependência!

Extraído de: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/prazer-sexual-e-presente-de-deus-diz-papa-francisco/

PRAZER SEXUAL É PRESENTE DE DEUS

Francisco também fez crítica à pornografia durante fala em audiência geral no Vaticano

O Papa Francisco disse nesta quarta-feira (17) que a pornografia sabota o prazer sexual durante uma catequese dedicada ao “vício da luxúria”.

O pontífice de 87 anos descreveu o prazer sexual como um “presente de Deus”, mas advertiu contra a “satisfação sem relacionamento que pode gerar formas de dependência.”

“Temos que defender o amor, o amor do coração, da mente, do corpo, o amor puro na entrega de si ao outro. E esta é a beleza da relação sexual”, disse o Papa Francisco durante a audiência geral.

“Entre todos os prazeres humanos, a sexualidade tem uma voz poderosa. Envolve todos os sentidos; habita tanto no corpo quanto na psique, e isso é muito bonito; mas se não for disciplinado com paciência, se não estiver inscrito em um relacionamento e em uma história onde dois indivíduos o transformam em uma dança amorosa, transforma-se numa cadeia que priva os seres humanos da liberdade”, continuou Francisco.

Papa Francisco durante oração do Angelus no Vaticano14/01/2024 Vatican Media/­Divulgação via REUTERS

Imagem: Reuters

– La trasmissione della vita umana (oldies!!)

La trasmissione della vita umana (triade hegeliana del soggetto maschile) eccitazione erezione eiaculazione

Continua no link em: La trasmissione della vita umana (oldies!!)

– À luz da fé: ajudando os pais que descobrem uma possível homossexualidade dos filhos; e ajudando os filhos que estarão receosos.

Um momento delicado aos pais é quando descobrem que seus filhos jovens estão apresentando comportamento homossexual. À luz da Igreja Católica, onde as condições de “amar o homossexual e não cometer a prática do homossexualismo” se fazem bem claras e regradas, fica a questão: como ajudar essas pessoas?

Em alguns casos, pode ser que esteja ocorrendo o pseudo-homossexualismo (uma certa confusão de sentimentos). Em outros, uma condição real. De tal forma, compartilho esses dois textos sobre dicas aos pais e conforto aos filhos. Abaixo:

Extraído de: https://formacao.cancaonova.com/afetividade-e-sexualidade/homossexualidade/tenho-um-filho-homossexual-o-que-faco/

TENHO UM FILHO HOMOSSEXUAL. O QUE FAÇO?

Por Profa Dra Arlene Denise Bacarji

Existem passos a serem dados quando se toma consciência da homossexualidade de um filho

O que fazer quando se descobre que um filho é homossexual é algo relativo a cada situação, que é sempre única. Por isso não é fácil falar disso como se fosse uma receita de bolo. Não é receita de culinária. O que vamos apresentar nesse artigo é apenas uma reflexão que poderá iluminar um pouco quem está com esta realidade em casa. Também é muito difícil dizer sobre esse assunto sem o embasamento teórico acoplado, para podermos compreender o que é a homossexualidade, como se desenvolve numa pessoa, em que época, e quais as causas. Por isso sugiro a leitura de artigos que foram publicados pela própria canção Nova com o titulo “A Homossexualdiade e a família” e “O processo de Socialização Primária”, de minha autoria. Mesmo com estas observações, vamos então tentar algo prático.

Vamos por passos:

Primeiro passo: precisamos partir para o diálogo claro, objetivo, acolhedor e compreensivo sobre esse aspecto do (a) jovem ou adolescente. Sem diálogo franco tudo fica mais difícil. Se o filho (a) tem dificuldades em falar abertamente sobre isso, nós pais e mães, precisamos aos poucos ir tentando derrubar as barreiras que estão impedindo a franqueza, a abertura e a liberdade da filha (o) para que haja esse diálogo.

Segundo passo: No diálogo, que não será só uma vez ou outra, mas muitas vezes, vamos então, tentar detectar se esta (e) jovem é realmente homossexual, ou seja, a sua homossexualidade é estruturada por processos de identificação com pessoas do sexo oposto, sendo assim, se apaixonando e se envolvendo verdadeiramente com pessoas do mesmo sexo, ou é apenas uma pseudo-homossexualidade (falsa homossexualidade), muito comum nos dias de hoje. Nesse caso trata-se de uma homossexualidade não verdadeira, mas devido às influências culturais da escola, dos colegas, das modas, das mídias, e assim ser uma forma do (a) adolescente ou jovem mostrar “revolta” típica destas idades contra os pais. Se antes essas manifestações contra autoridade no adolescente era o uso de maconha, ou ser comunista, hoje pode ser a homossexualidade uma delas.

Também é bom saber que, exceto em caso de hermafroditismos que deverão ter acompanhamento de um especialista sério, a homossexualidade nada tem a ver com hormônios ou gens. Existem rapazes com excesso de hormônios femininos que não são homossexuais como já havia constatado Freud em sua época. O mesmo pode se falar das meninas. O excesso de hormônios masculinos não vai torná-la homossexual. O que confunde muito é que muitos homossexuais, tanto meninos ou meninas, começam a tomar hormônios. Por isso a tendência é inverter o processo de causa e efeito.

Terceiro passo: após checar se é uma homossexualidade real ou uma pseudo-homossexualidade, poderemos então, falar de atitudes concretas. Agora vem a questão-chave: o (a) jovem ou adolescente homossexual deseja mudar essa condição? Certamente NÃO. Isso deve ser esclarecido no diálogo. É claro que se for uma homossexualidade real a pessoa não vai mesmo desejar mudar, pois se uma pessoa heterossexual desejar ser gay, ela conseguirá? NÃO. A mesma situação da pessoa heterossexual que se apaixona e sente atração física por pessoas do sexo oposto, ocorre com a pessoa homossexual com pessoas do mesmo sexo. Nesses casos não adianta acreditar em mudança. Embora todos são livres, e a pessoa homossexual é livre para querer mudar de opção sexual1, normalmente uma mudança verdadeira e profunda é muito rara.

Quarto passo: Supomos que a pessoa não aceite mudar de opção e não queira isso, que é o mais comum, então agora a questão é com os pais: 1- Separar a homossexualidade (que para nós pode ser algo muito complicado de aceitar), da pessoa do filho (a), pois acolher o filho (a) não precisa querer dizer acolher a homossexualidade; 2- Explicar isso á filha (o) homossexual; 3- Ter uma atitude de compreensão, acolhimento, afeto, e pensar como Cristo agiria, como Ele se comportaria, o que Ele faria! O que Cristo diria para esta pessoa? O que o Espírito santo poderia nos ensinar com isso, o que Ele poderia colocar em nossa mente para dizermos ao nosso filho ou filha com esta cruz para carregar, pois para ele (a) também será uma cruz, e nada leve.

Quinto passo: Chegou a hora de dizer a esse filho ou filha o que Cristo talvez, em nosso lugar diria:

– meu filha ou minha filha, você é muito mais do que homossexual, a homossexualidade assim como a heterossexualidade não precisa moldar suas atitudes perante o mundo, perante a vida, perante o outro.

Os pais poderão cuidar da conduta desse filho ou filha e mostrar que a boa conduta, o bom caráter, a veracidade na fala, nos comportamentos, os valores e princípios de uma pessoa de boa vontade é que fazem a vida da pessoa e não um aspecto da sexualidade. Devemos mostrar a essa (e) jovem ou adolescente que a sexualidade pode ser discreta como é a sexualidade de uma pessoa heterossexual. Por que a necessidade de chocar? Para que a necessidade de ir contra regras, contra o povo, contra instituições? Isso só irá trazer mais danos para esta pessoa. Ser homossexual não precisa ser “perseguido”. Caso os pais não tenha condição de trabalhar essas questões com o próprio filho (a), então talvez seria interessante encaminhar a um terapeuta sério para que esta pessoa possa, também saber lidar com sua condição, pois muitos não sabem e acabam por cavar a própria cova com comportamentos persecutórios.

E por fim, dizer a este (a) filho (a) que ele(a) não precisa se afastar de Deus, de Jesus, da Igreja, pois Deus irá trabalhá-lo (a) se ele ou ela deixar, como dizia santo Inácio de Loyola: “Um tronco de árvore grosso e disforme nunca sonharia poder transformar-se em obra de arte, e por isso nunca se submeteria ao escopro e ao martelo do escultor, capaz de ver nele o que dele pode ser feito (Santo Inácio). Que Deus possa trabalhar a todos nós.

1 – Digo isso de forma livre, porque o autor Otto Kernberg, um dos psicanalistas mais conceituados nesse tema, disse em um de seus livros que ele já atendeu uma pessoa que mudou sua opção sexual. Ou seja, não podemos dizer que isso não seja possível.

*Esse conteúdo é dedicado às pessoas que seguem a Doutrina Católica que diz que a “tendência homossexual não é pecado”, mas que a PRÁTICA DOS ATOS SEXUAIS é pecado grave (cf. Catecismo da Igreja Católica §2357).

Texto 2, extraído de: https://formacao.cancaonova.com/afetividade-e-sexualidade/homossexualidade/palavras-a-um-jovem-homossexual/

PALAVRAS A UM JOVEM HOMOSSEXUAL

Por Prof Felipe Aquino

Saiba o que o Catecismo da Igreja Católica fala a respeito dos homossexuais

Tenho recebido muitas correspondências de jovens cristãos que lutam bravamente contra a tendência homossexual e querem viver vida de castidade segundo a vontade de Deus. Eles me pedem ajuda e conforto. Por isso, escrevo essas palavras, com muito amor, a todos aqueles que travam essa luta difícil contra a tendência homossexual, cujas causas são complexas.

A posição da Igreja (que é a da Bíblia e da sagrada Tradição); assistida e guiada pelo Espírito Santo, como Jesus prometeu (cf. Jo 14, 15.25; 16,12-13), é que a “tendência homossexual não é pecado”, mas que a PRÁTICA DOS ATOS SEXUAIS é pecado grave (cf. Catecismo §2357).

O que diz o Catecismo da Igreja

§2357 – “A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante , por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. A sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves (Gn 19,1-29; Rm 1,24-27; 1Cor 6,9-10; 1Tm 1,10), a tradição sempre declarou que “os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados” (CDF, decl. Persona humana, 8). São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados”.

Homossexuais: – não discriminá-los

§2358 – “Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais inatas. Não são eles que escolhem sua condição homossexual; para a maioria, pois a maioria, pois, esta constitui uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus na sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa da sua condição”.

Homossexuais:– viver a castidade

§2359 – “As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadores da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.”

Há quem defenda que a homossexualidade é um “terceiro sexo”; e, portanto, algo natural e legítimo. Mas, para a fé católica, isso entra em conflito com a lei natural; um homem com um homem não podem gerar um filho. Deus criou dois sexos diferentes para se completarem mutuamente. Cada um dos dois tem predicados que o outro não tem. Para muitos especialistas, como o Dr. Gehard von Aardweg, a tendência homossexual tanto pode ser congênita como pode ser adquirida. Não é porque alguém tenha a tendência homossexual que é certo dizer que isso é “normal e correto”, e que ele pode viver a homossexualidade, discordando até de Deus e das suas Escrituras. Se for assim, qualquer tendência desordenada poderia ser justificada. Para o cristão, a tendência não justifica a prática.

A cruz da tendência homossexual é pesada, mas o cristão sabe que é da cruz que nasce a ressurreição. Se você souber conviver com a tendência homossexual, mas sem viver os “atos homossexuais”, a Igreja mostra que

Você estará como que “subindo a escada da santidade”. Para isso é preciso a graça de Deus, a Confissão quando cair, a Eucaristia frequente, a leitura e meditação da Palavra de Deus. Não é o que todos nós precisamos fazer?

Cristo carregou na Sua Cruz esta sua tendência homossexual; e nas santas chagas do Senhor você pode buscar o remédio para elas. São Pedro diz que “Ele carregou as nossas enfermidades”; então, você pode procurar na oração a cura desse mal. Sugiro que você leia o livro “A BATALHA PELA NORMALIDADE SEXUAL” escrito pelo Dr. Gerard van den Aardweg (Editora Santuário Aparecida), Ph.D. em Psicologia pela Universidade de Amsterdam (Holanda). Ele escreve tendo como base mais de trinta anos de terapia com homossexuais.

É preciso também tomar consciência de que você não é o único a carregar um problema difícil. Todo ser humano tem o seu; pode ser até o extremo oposto ao seu, ou seja, uma excessiva atração pelo outro sexo. Isso nos proporciona a ocasião de lutar contra tendências desregradas; é precisamente na luta que alguém se faz grande. Não fora a luta, ficaríamos sempre com nossa pequena estatura espiritual. Por conseguinte, assuma corajosamente sua tarefa de não ceder aos desvios sexuais.

Convido-o, como amigo e irmão em Cristo, para viver a Lei Divina, e você será feliz, mesmo que isso custe muito; quanto mais for difícil, mais mérito você terá diante de Deus. Você, tal como é, é chamado por Deus à santidade. Ele tem as graças necessárias para levar você à perfeição cristã. Os Santos não foram de linhagem diferente da nossa, tiveram seus momentos difíceis, mas conseguiram vencer com o auxílio de Deus.

Pode ser que você não deixe de ter a tendência homossexual, mas você pode, com o auxílio da Graça de Deus, vencer-se a si mesmo sempre. E receberá de Deus a recompensa, pois você vai agradar muito ao Senhor. E assim você será feliz, mesmo já aqui neste mundo, porque a Palavra de Deus não falha. Não há outro caminho verdadeiro de felicidade para você, esteja certo disso. Mesmo que você caia, não pode desanimar nem se desesperar. Mais importante do que vencer, para Deus, é lutar sempre sem nunca desanimar.

Busque ajuda num amigo em quem você confia e também procure ajuda nos seus pais e na sua família; abra-se com eles se eles podem entendê-lo e ajudá-lo.

Procure sublimar seus impulsos naturais dedicando-se ao esporte e à arte (poesia, música, pintura…) ou a uma tarefa que lhe interesse ou mesmo ao trabalho profissional. Lembre-se de que sentir tendências homossexuais não é pecaminoso, desde que não se lhes dê consentimento. O mal consiste em consentir nessa prática.

Não se feche em si mesmo ou no isolamento. A solidão, no caso, é prejudicial. Se você leva uma vida digna, tenha a cabeça erguida e aborde a sociedade com normalidade. E jamais abandone a sua prática religiosa. Sem Deus todo fardo se torna mais pesado. Não há por que abandonar a prática religiosa se o homossexual se afasta das ocasiões de pecar. A Igreja recomenda aos seus pastores especial atenção aos que lutam pela castidade.

tenho um filho homossexual, o que faço

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– A mente vale mais que o corpo.

Nessa publicação do Instagram de “Poesias Pichadas”, uma reflexão bem bacana: de que adianta o aspecto físico, se o cérebro não ajuda?

Pessoas de bom conteúdo atraem tanto ou mais do que as de corpo bonito. Está na moda, aliás, chamar isso de sapiossexualismo.

A propósito: tal termo seria apropriado ou desnecessário?

That’s an interesting point you’ve raised. The Instagram post touches on a great theme: the value of intelligence and character over just physical appearance. The term sapiosexuality describes being attracted to someone’s intelligence, mind, and wisdom more than their physical looks. It’s often used to highlight that intellectual and emotional connection can be a primary source of attraction. When it comes to whether the term is appropriate or unnecessary, there are different perspectives. Some people find it useful because it gives a name to a type of attraction that might not have been widely discussed before. It helps people feel seen and understood in their preferences. Others argue that the term is unnecessary. They believe that being attracted to someone’s intelligence is a fundamental and natural part of human connection, and that giving it a specific label might make it seem unusual or separate from general attraction, when it really isn’t. Ultimately, whether you find the term useful probably depends on your own perspective. It’s a recent word that’s part of a broader conversation about how we define attraction and relationships.

– A Pansexualidade na sociedade: um tabu.

Junho é o mês do Orgulho LGBTQIAPN+, e uma das “letrinhas” que entrou recentemente na denominação é o P, de Pansexual.

Diferentemente do Bissexual (a pessoa que gosta de homens e de mulheres), o Pansexual é aquele que gosta de pessoas, sem a preocupação do gênero. Ou seja: o interesse brota pelo caráter, atração, relacionamento e outras afinidades, sem a preocupação se é homem, mulher, assexuado, não binário, trans ou algo diferente. Simplesmente: pessoas.

Talvez o número de pansexuais na sociedade seja maior do que se pensa, pela “obscuridade” do termo e até mesmo por desconhecimento. Na música, Mille Cyrrus e Demi Lovato se declararam pansexuais. Na TV, Reynaldo Gianecchini e Preta Gil, idem.

Independente da questão sexual de cada pessoa, o respeito ao indivíduo deve sempre prevalecer. Até porque, na maior parte dos casos, não é “opção sexual”, mas condição do cidadão.

O Dia Internacional da Pansexualidade é comemorado em 8 de dezembro.

Imagem extraída de: https://br.pinterest.com/pin/802696333568414889/

– O problema da iniciação sexual precoce.

Cada vez mais as pessoas estão fazendo sexo mais cedo. E isso traz problemas sérios para a Saúde Pública…

Abaixo, extraído da Revista Fapesp, Março 2023, página 11:

QUANDO O SEXO É ARRISCADO

No Brasil, um em cada quatro homens e uma em cada 10 mulheres tiveram a primeira relação sexual antes dos 15 anos, a chamada iniciação sexual precoce, mais frequente entre jovens com níveis de instrução e rendimento familiar baixos. “Há um aumento da prevalência da iniciação sexual precoce entre as mulheres das gerações mais novas”, observa Nayara Gomes, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo estudo. Com colegas do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), ela avaliou duas formas do comportamento sexual de risco – a iniciação sexual antes dos 15 anos e o não uso de preservativo na última relação sexual –, que tornam as pessoas mais vulneráveis a infecções sexualmente transmissíveis (IST) e à gravidez indesejada. Os resultados se mostraram coerentes com o aumento de casos de IST nos últimos anos. Com base em 88.531 entrevistas da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, observaram também que, nos 12 meses anteriores à pesquisa, três em cada quatro homens e mulheres casados ou moradores da mesma casa dispensaram o uso de preservativos, deixados de lado também por aproximadamente um em cada cinco homens e uma em cada três mulheres que não moravam com o parceiro. “Quanto mais frequentes esses comportamentos, mais preocupante é a situação do ponto de vista da saúde pública”, comenta Gomes (Revista de Saúde Pública, junho de 2022).

FOTOGRAFIA: imagem de https://revistapesquisa.fapesp.br/em-silencio-a-sifilis-avanca/, por Léo Ramos Chaves

– O amor “sentimento” à frente do desejo “da carne”?

O que pensam os casais que optam por terem o relacionamento sexual após o casamento?

Sobre “Namoro de Corte”,

Extraído de: https://is.gd/3QCjVq

COMO NOSSOS AVÓS

Quem são e o que pensam os jovens adeptos do “namoro de corte”, em que o primeiro beijo é dado depois do casamento

Por Camila Brandalise

Aos 22 anos, a professora Samila Souza Rodrigues namora há dois e está de casamento marcado para janeiro de 2018. Subir ao altar com o noivo, Roney Reis de Andrade, 23 anos, significará mais do que a celebração de uma nova vida. É quando vai acontecer o primeiro beijo do casal. Isso mesmo, primeiro beijo.

Para além de movimentos como “Eu Escolhi Esperar”, em que casais decidem ter relações sexuais apenas depois de se casarem, e na contramão das reivindicações dos jovens por mais liberdade quando o assunto é sexo, há pessoas que decidem começar um relacionamento e namorar nos moldes de antigamente: sem beijo, sem contato físico, sempre com alguém por perto.

É o chamado “namoro de corte”. “Quem vê de fora pensa que é loucura, mas não, é uma decisão bem consciente. Claro que tenho desejo, mas quero fazer tudo dentro da aliança do casamento, no tempo certo”, afirma Roney.

REDUÇÃO DE “DANOS”

A ideia de “namoro de corte” está totalmente atrelada à religião. Entre os casais que aderem à prática, pelo menos uma das duas pessoas faz parte de alguma igreja em que se discute sobre a importância de se relacionar mais intimamente só depois de firmado o compromisso do matrimônio. Pode parecer pouca gente, mas há um grande número de comunidades on-line dedicadas a tratar apenas desse assunto.

Os defensores explicam o que é, discutem o que vale e o que não vale dentro da “corte” e trocam experiências. O consultor de marketing Rodrigo Santos Rodrigues de Andrade, 25 anos, é dono de um dos grupos nas redes sociais que tratam do assunto, ele próprio adepto dessa modalidade de namoro. “Antes de saber o que era, já tinha decidido que era o que eu queria. Como não tem contato físico, é livre de depravações”, diz Rodrigo. “Comecei a conversar com minha atual namorada em fevereiro sobre a possibilidade de nos relacionarmos. Tiramos um período para oração, para ter certeza se era o que queríamos e, em abril, oficializamos nossa ‘corte’.”

Segundo os casais, não há garantia do sucesso do relacionamento, ainda que os riscos sejam menores. No site Eu Escolhi Esperar, que integra um movimento nacional, há depoimentos como o da advogada e cristã Kamila Carvalho Borges: “A corte também não é uma garantia que o romance dará certo, mas que se não acontecer da maneira esperada, os ‘danos’ serão menores, e em alguns casos, inexistentes”, afirma ela, que é casada com o cantor e compositor Lincoln Borges, membro da Missão Cristo Vive, de Vitória (ES). “Não significa reprimir desejos. Apenas esperar o momento certo. Posso dizer isso pela minha vida e por tudo que tenho desfrutado que está sendo uma experiência preciosa”, afirma Roney.

Inspiração nas escrituras

A maioria dos jovens pratica o namoro de corte por motivação religiosa, citando os versículos bíblicos de Tessalonicenses 4:3-4

“A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual”

“Cada um saiba controlar o seu próprio corpo de maneira santa e honrosa”.

TEMPO CERTO Samila e Roney, noivos que nunca se beijaram: “experiência preciosa” (Crédito: GABRIEL REIS)

– A Sexualidade e o Catolicismo.

Compartilho com os amigos um texto muito interessante sobre Sexo numa Dimensão Cristã, escrito pela psicóloga Manuela Melo, da Comunidade Católica Canção Nova.

A SEXUALIDADE É DOM DE DEUS

A vivência da sexualidade implica amar o outro com o nosso ser

Quero, hoje, refletir com você sobre a riqueza e a beleza da sexualidade humana. Falando sobre sexualidade humana, Victor Frankl nos diz o seguinte: Dizemos sempre que o ser humano é um composto de corpo, alma (psíquico) e espírito. Em face desta estrutura, o ser humano pode tomar diferentes atitudes como sujeito que ama e experimenta a vivência do amor. As três dimensões da pessoa humana correspondem também a três possíveis formas de atitude.

A primeira e a mais primitiva das atitudes é a sexual, na qual a aparência física de uma pessoa é o que atrai o outro e lhe dá o impulso sexual. Essa atitude tem por meta apenas o corpo, pois não consegue avançar mais do que isto, ou seja, não alcança a pessoa em si, apenas alguma característica física exerce atração sobre o outro.

A segunda atitude é a paixão, da qual se consegue ultrapassar a dimensão do corpo e orientar-se para a dimensão psíquica do outro, ou seja, já não é somente o corpo que atrai, mas atinge a emocionalidade. Essa é uma característica psíquica que exerce atração sobre o outro.

A terceira atitude é do amor. Esta é a forma mais elevada em nossa sexualidade e atinge a dimensão espiritual do ser humano. Nela, alcança-se o outro em plenitude. Quem ama, neste sentido, vai além de uma aparência física ou de simples emoções; enxerga o outro em toda sua riqueza, como um ser “único e irrepetível”, e a meta é o outro em si.

A Igreja, através do Conselho Pontifício para a Família, nos diz que “o amor, que se alimenta e se exprime no encontro do homem e da mulher, é dom de Deus; é, por isso, força positiva, orientada à sua maturação enquanto pessoas… O ser humano, com efeito, é chamado ao amor como espírito encarnado, isto é, alma e corpo na unidade da pessoa. O amor humano abarca também o corpo, que exprime o amor espiritual. A sexualidade, portanto, não é qualquer coisa de puramente biológico, mas refere-se, antes, ao núcleo íntimo da pessoa”.

Com isto, podemos perceber que a atitude sexual, simples e pura, é vazia e pode trazer prazer momentâneo quando os interesses estão puramente centrados no físico. Isso transforma o outro simplesmente em um objeto sexual. Uma vida sexualmente ativa, dentro desses parâmetros, não garante a ninguém sua realização nem mesmo em sua felicidade.

Enquanto permanecemos atados a tais conceitos, não crescemos como pessoas, não alcançamos a realização e a felicidade que Deus tem reservada para nós. Todo ser humano, como imagem e semelhança de Deus, é chamado a viver muito mais do que momentos de prazer.

Enquanto cristãos, precisamos compreender que a sexualidade humana não é algo apenas biológico, como ensina a Igreja e como diz Victor Frankl, porque ela atinge a dimensão espiritual da pessoa, atinge as camadas mais íntimas e profundas de nós mesmos.

Precisamos entender que a nossa sexualidade é dom de Deus. Através dela, podemos nos doar plenamente a outro ser e fazermos a experiência do amor encarnado em nossa vida.

Sexualidade não quer dizer apenas vida sexual ativa. A vivência de nossa sexualidade implica em amar o outro com o nosso ser mulher ou com o nosso ser homem, implica doação eum amor concreto, manifestado nas pequenas coisas de nosso cotidiano. De minha parte, como missionária e consagrada a Deus, sou testemunha de como é plena a vida dos que são chamados ao matrimônio na Canção Nova. Como celibatária, posso dizer que me sinto plena, sinto-me mulher e amada.

A escolha da dimensão em que vamos viver a nossa sexualidade cabe a cada um de nós. Espero que você faça a escolha de vivê-la em plenitude, como Deus quer que a vivamos.

Manuela Melo
psicologia@cancaonova.com
Missionária da Comunidade Canção Nova, formada em Psicologia, com especialização em Logoterapia e MBA em Gestão de Recursos Humanos.

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Foto extraída de: https://ensinarhistoria.com.br/cinto-de-castidade-um-mito-inventado-para-ridicularizar-a-idade-media/ A noiva recebe um cinto como sinal do matrimônio sacramentado. Iluminura do “Decretum Gratiani”, 1140-11142. (Blog: Ensinar História – Joelza Ester Domingues)

– Sexo Seguro no “Dia do Sexo”? Eu indico!

Neste dia 06/09, celebra-se o “Dia do Sexo“.

Sabe quem inventou a data?

A fabricante de preservativos da marca 69, que fazia alusão a uma posição sexual e acabou aproveitando os números do seu nome para criar o 6/9 (seis de setembro).

Mas usar preservativo é fazer sexo seguro? Não falha? Não rasga? Não estoura?

O sexo mais seguro e prazeroso que existe é o sexo com seu / sua cônjuge. É amar e respeita o outro que te ama, mostrando não apenas desejo carnal mas respeito e fidelidade.

Vulgarizar o sexo como se todos fossem tarados e erotizar nossas crianças, como muitos fazem, é tornarmos animais que agem irracionalmente. Sexo é bom, mas não é tudo na vida.

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Imagem extraída da Web, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, informar para crédito no post.

– A Psicanalista e o Casamento.

Assisti a participação da consultora do programa Amor & Sexo Regina Navarro Lins no Programa Pânico (é um vídeo de 5 anos atrás). E me surpreendi com a defesa do comportamento CONTRA O MATRIMÔNIO.

Você ouvirá a psicanalista falando que o casamento tem que ser evitado, que a família tradicional é uma tragédia, que a culpa da forma nuclear da família e o fracasso dela é da Igreja Católica que pregava o celibato e depois pregou o “até que a morte nos separe”. 

Mais do que isso, ela prega ainda que o homem tem que se livrar do mito da masculinidade”. 

Isso mostra como o mundo é diverso. Para mim, o casamento é a permissão de que o homem e a mulher sejam uma só carne e encontrem na família a felicidade plena concedida pela Graça de Deus.

Talvez a Dona Regina esteja generalizando a sua própria experiência particular. Ou ela tem razão no que diz?

Assista no link em: https://www.youtube.com/watch?v=3J_fNSczZD4

– Apenas 25% dos bebês nascerão de relações sexuais daqui 40 anos, afirma importante professor!

Um renomado biocentista americano, professor da famosa Stanford University, afirma: daqui há 40 anos, 75% dos bebês vão nascer de células de fertilização in vitro!

Assustador imaginar que ¼ das crianças nascerão de “sexo convencional”…

Abaixo, extraído de Revista Época, ed 942, pg 64-68

HENRY GREELY: “O SEXO PARA FAZER BEBÊS SERÁ RARO”

por Marcela Buscato

À primeira vista, a ideia do advogado americano Henry Greely, que se especializou nas implicações éticas, sociais e legais dos avanços biomédicos, parece pouco plausível. Em seu novo livro, The end of sex (O fim do sexo, sem edição brasileira), recém-lançado nos Estados Unidos, Greely afirma que, em 40 anos, 75% dos bebês nascerão a partir de técnicas de fertilização in vitro. É difícil imaginar casais sem problemas de fertilidade recorrerem ao procedimento. Ele é caro e desgastante, em especial para a mulher, que tem de tomar hormônios fortes e passar por uma pequena intervenção para coletar os óvulos, fertilizados com o espermatozoide em laboratório. O argumento de Greely, de 63 anos, diretor do Centro de Direito e Biociências da Universidade Stanford, torna-se convincente quando ele detalha como o aprimoramento de uma técnica já estudada pelos pesquisadores tornará a coleta de óvulos dispensável. Células de pele serão transformadas em células-tronco, com potencial para gerar qualquer tipo de célula, inclusive as reprodutivas. “Casais gays poderão ter filhos biológicos e será possível fazer um bebê com uma única pessoa”, diz Greely. Mais: esse bebê, diferentemente de um clone, não precisará ser uma cópia idêntica do progenitor. Ele acredita que o barateamento das técnicas de sequenciamento do genoma permitirá aos pais escolher até características comportamentais do filho. Será uma revolução na maneira como nos reproduzimos. “Se será algo bom ou ruim, só depende de nós.”

ÉPOCA – Devemos nos preocupar com esta história de o sexo acabar, como sugere o título de seu livro?
Henry Greely – O sexo que não tenha como objetivo direto gerar bebês continuará existindo. Mas estimo que, entre 30 e 40 anos no futuro, as pessoas não farão sexo para conceber seus filhos. Será algo muito mais raro do que é hoje. Cerca de 75% dos bebês nascerão de uma técnica semelhante à fertilização in vitro, em que o espermatozoide do pai fecunda o óvulo da mãe em uma placa de laboratório, e o embrião resultante é transferido para o útero. A diferença é que nessa nova técnica não será necessário estimular o ovário das mulheres para extrair os óvulos.

ÉPOCA – Como serão feitos os óvulos?
Greely – Será possível fazê-los a partir de células da pele. Em vez de a mulher passar por dias de injeções de hormônios caros e muito fortes – para fazer os ovários produzir muitos óvulos –, pegaremos células da pele e as transformaremos em um tipo de célula com potencial para se transformar em qualquer outro tipo. São as células-tronco pluripotentes induzidas. Elas serão transformadas em óvulos. Espermatozoides também poderão ser feitos assim. É provável que possamos até fazer óvulos da pele de homens e espermatozoides da pele de mulheres.

ÉPOCA – O grande avanço tecnológico necessário não pode manter isso no terreno da ficção científica?
Greely – Pesquisadores já conseguiram induzir células-tronco a partir da pele de ratos, transformá-las em células reprodutivas e gerar filhotes. Ainda não chegamos a esse ponto com seres humanos, mas os primeiros passos já foram dados. Há muito esforço e dinheiro sendo investidos para transformar as células-tronco pluripotentes induzidas em diversos tipos de células: nervosas, do fígado, do pâncreas… quanto mais aprendermos, mais fácil ficará transformá-las em qualquer tipo, inclusive óvulos e espermatozoides.

ÉPOCA – Se é possível produzir tantos óvulos quanto espermatozoides a partir de células de qualquer sexo, casais gays poderão ter filhos biológicos?
Greely – Acredito que eles acharão essa possibilidade muito interessante. Será mais fácil para casais de lésbicas. Os homens ainda terão de encontrar alguém que aceite ser barriga de aluguel, enquanto no casal de lésbicas uma das duas mulheres pode levar a gravidez adiante.

ÉPOCA – Se será possível fazer óvulos e espermatozoides a partir da pele de uma mesma pessoa, será viável gerar embriões a partir de uma única pessoa? 

Greely – É possível. Acho que você tem de ser um pouco louco, mas é um mundo grande e há gente maluca nele. Essa criança, um “unibebê”, não seria um clone da pessoa que o gerou. Para a maior parte dos genes, temos duas cópias: uma que veio da mãe e uma que veio do pai. Como as diferentes combinações dessas cópias levam a características diferentes, o filho não seria um clone, mas algo próximo. No genoma, ele poderá ter genes iguais ao “uniprogenitor” em alguns lugares e em outros não. Uma pergunta a que os governos terão de responder é se isso deverá ser permitido. Parece, no mínimo, muito egocêntrico. Donald Trump iria querer um “unibebê”.

ÉPOCA – É possível entender que casais com problemas de fertilidade e casais gays se interessem por essa técnica. Mas por que a maioria optaria por ter bebês dessa maneira se o jeito tradicional é mais agradável?
Greely – Com essa técnica, será possível fazer centenas de embriões, e não a média de 12 que a fertilização in vitro tradicional permite hoje. Os pais poderão usar técnicas de sequenciamento genético, que estarão muito mais baratas, para analisar os genes do embrião e escolher características. Essa técnica, chamada de diagnóstico de pré-implantação, já existe há 25 anos, mas atualmente é usada para olhar apenas doenças genéticas sérias. O custo de decifrar um genoma caiu de US$ 500 milhões para US$ 1.000. É provável que, em 20 anos, seja US$ 100 ou US$ 10. Significa que será possível saber tudo o que a genética tem a nos contar sobre cada um dos embriões.

ÉPOCA – Há muitas críticas morais e éticas em encomendar um bebê com características específicas…
Greely – Acho que o maior uso será para evitar doenças genéticas graves. Alguns pais usarão para evitar outros riscos de saúde, como mutações do gene BRCA, que podem levar ao câncer de mama e ovário, ou mutações relacionadas ao mal de Alzheimer. O sequenciamento genético também poderá ser usado para escolher a aparência: cor do cabelo, dos olhos, da pele, altura. Alguns pais terão interesse em escolher o sexo. Outros de selecionar comportamentos. O problema é que a relação entre genes e características comportamentais é particularmente fraca. Nunca seremos capazes de falar: “Esse embrião será um gênio”. Talvez possamos falar que “ele tem 12% de chance de estar entre os 10% mais inteligentes”. Há um risco de os pais errarem.

ÉPOCA – Será difícil escolher quais embriões implantar?
Greely – Ao olhar para muitas variáveis, tomar decisões se torna difícil. Como você sabe se vale a pena escolher um embrião com propensão maior à matemática se ele também tem um risco maior para diabetes? Uma das vantagens de fazer bebês a partir do velho jeito é que não é preciso tomar nenhuma decisão. Apenas jogam-se os dados. Agora, quando você faz escolhas, pode se sentir bem se elas se mostrarem corretas ou mal se parecem erradas. O maior risco será os pais acreditarem que controlam mais do que podem.

ÉPOCA – A fertilização in vitro está disponível há mais de 30 anos, mas seu uso ainda é restrito porque ela é cara. A nova técnica será mais barata a ponto de 75% dos bebês nascerem a partir dela?
Greely – Ela deverá custar em torno de US$ 10 mil por bebê, próximo do valor atual de uma fertilização. Pode parecer caro para famílias, mas muitos países arcarão com o custo e disponibilizarão a técnica gratuitamente. Fazer 100 bebês custará US$ 1 milhão. Mas, considerando que entre 1% e 2% dos bebês nascidos têm doenças genéticas sérias que exigem mais do sistema de saúde, será possível evitar gastos de US$ 5 milhões. Os países tornarão a população mais saudável e também economizarão dinheiro do governo, dos planos de saúde e de agências seguradoras.

ÉPOCA – Isso soa assustadoramente como eugenia. Não há um risco alto demais?
Greely – Há preocupações éticas, a começar pela segurança do procedimento. Primeiro, temos de ter certeza de que ele será seguro para os bebês. Ele também poderá gerar problemas de igualdade: e se muitos pais quiserem ter meninos em vez de meninas, por exemplo? Para mim, uma das questões mais difíceis envolve deficiências. Vamos supor que você tenha um filho com síndrome de Down e ela se torne incomum. Como isso afetará a pesquisa sobre a doença de seu filho, o apoio médico e social a ele? Se será possível escolher se um bebê com deficiência poderá ou não nascer, aqueles que nascerem com deficiência terão a sensação de que, na verdade, não deveriam ter nascido. Uma das razões pelas quais escrevi esse livro é para alertar sobre o que está vindo. As pessoas precisam se preocupar e começar a pensar em como usar essa técnica. Se será algo bom ou ruim, só depende de nós.

Para ter filhos, o sexo não será mais necessário”. Entrevista com Henry T.  Greely - Instituto Humanitas Unisinos - IHU

Imagem: divulgação Internet.

– Suécia e a Ideologia de Gênero ao nível máximo!

Na Suécia, as escolas cada vez mais estão criando metodologias para que meninos e meninas sejam tratados sem distinção. E para isso, não usam mais os pronomes Ele ou Ela (Han e Hon), mas a palavra inventada Hen (que não distinguiria o gênero masculino e feminino).

E aí, você acha tal medida positiva ou negativa? Eu, particularmente, penso ser um erro muito grande querer “assexuar” a criança a fim de que ela escolha o que quer ser (como se isso fosse uma opção a ser escolhida) em algum momento da infância.

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(Abaixo, relato da pioneira escola, cujo método se espalhou para outras)

Extraído de: http://is.gd/S0yH6g

PRÉ ESCOLA PROÍBE QUE CRIANÇAS SEJAM TRATADAS COMO MENINOS OU MENINAS

Em conformidade com um currículo escolar nacional que busca combater a “estereotipação” dos papéis sexuais, uma pré-escola do distrito de Sodermalm da cidade de Estocolmo incorporou uma pedagogia sexualmente neutra que elimina completamente todas as referências ao sexo masculino e feminino.

Os professores e funcionários da pré-escola “Egalia” evitam usar palavras como “ele” ou “ela” e em vez disso se dirigem aos mais de 30 meninos e meninas, de idades variando entre 1 e 6 anos, como “amigos”.

“A sociedade espera que as meninas sejam garotinhas gentis e elegantes, e que os meninos sejam viris, duros e expansivos”, Jenny Johnsson, uma professora de 31 anos na escola que é sustentada por impostos dos trabalhadores suecos, disse para o jornal Daily Mail. “Egalia lhes dá uma oportunidade fantástica de ser quem quer que eles queiram ser”. A diretora Lotta Rajalin disse para a Associated Press que a escola contratou um “pedagogo de diversidade sexual” para ajudar os professores e funcionários a remover as referências masculinas e femininas na linguagem e conduta, indo ao ponto de garantir que os jogos infantis de blocos Lego e outros brinquedos de montagem sejam mantidos próximos aos brinquedos de utensílios de cozinha a fim de evitar que algum papel sexual tenha preferência.

Os pronomes suecos “han” e “hon” (ele e ela), por exemplo, foram substituídos na escola pela palavra sexualmente neutra “hen”, um termo inventado que não existe em sueco, mas é amplamente usado pelas feministas e homossexuais.
“Nós usamos a palavra ‘Hen’ por exemplo, quando um médico, policial, eletricista ou encanador, etc., está vindo à pré-escola”, disse Rajalin. “Nós não sabemos se é ele ou ela. Por isso, dizemos: ‘Hen está vindo aqui lá pelas 14h’.
Então as crianças poderão imaginar tanto um homem quanto uma mulher. Isso amplia a perspectiva delas”.

Além disso, não há livros infantis tradicionais como Branca de Neve, Cinderela ou os contos de fadas clássicos, disse Rajalin. Em vez disso, as prateleiras têm livros que lidam com duplas homossexuais, mães solteiras, filhos adotados e obras sobre “maneiras modernas de brincar”.

“Um exemplo concreto poderia ser quando as meninas estão brincando de casinha e o papel de mãe já foi pego por uma e elas começam a disputar”, disse Rajalin. “Então sugerimos duas ou três mães e assim por diante”.

Contudo, nem todos os pais suecos estão apoiando a agenda de seu país que está eliminando os papéis sexuais.

“Diferentes papéis sexuais não são problemáticos enquanto têm valor igual”, Tanja Bergkvist disse para a Associated Press, denunciando o que ela chamou de “loucura da diversidade sexual” na Suécia.

Bergkvist comentou que aqueles que estão promovendo a igualdade entre os sexos com iniciativas que demolem os papéis sexuais “dizem que há uma hierarquia onde tudo o que os meninos fazem recebe importância mais elevada, mas fico pensando: quem é que decide o que é que tem valor mais elevado? Por que há um valor mais elevado em brincar com carros?”

Bergkvist, que é uma crítica eloquente da promoção que o Estado faz de uma estrutura sexualmente neutra nas escolas e de ambientes acadêmicos focados em estudos de diversidade sexual, comentou em seu blog como exemplo da “loucura da diversidade sexual” no país que o Conselho de Ciências da Suécia, que é sustentado pelo governo, deu uma verba de 80 mil dólares para bolsas de estudos de pós-doutorado para pesquisas no “trompete como símbolo de diversidade sexual”.

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem souber o autor, favor informar para crédito.

 

– A exposição dos corpos na Web para provocação sexual.

Gosto muito do Padre Zezinho, SCJ. E ele postou em sua página no Facebook mais um dos seus sábios textos – agora, sobre a paganização dos corpos.

Vale a pena a leitura:

EXPOR O CORPO QUASE NU. A MORAL DA MULHER CRISTÃ!

As mulheres são princesas , mesmo na pobreza. Sobretudo quando se tornam mães! Há uma dignidade em cada colo e corpo de mulher, que, segundo a fé cristã , nunca se deveria paganizar.

A internet está cheia de mulheres nuas e seminuas , que qualquer criança pode acessar . E elas se oferecem em vários canais com nudez quase total .

Estas jovens mulheres expõem maliciosamente os corpos muito mais do que os homens . Está virando cultura marginal . Se são bonitas e provocadoras dizem que é uma escolha delas ! Dizem que não é a religião que vai mandar no corpo delas . E acrescentam que não é um livro e uma cultura de 4 mil anos que vai dizer o que elas podem ou não podem mostrar. Segundo elas , o mundo evoluiu!

Perguntados sobre se isto é ou não é pecado a resposta é : sim ! Entra nas proibições do sexto mandamento católico e também está na doutrina dos evangélicos . Nem o homem nem a mulher devem expor seus corpos para provocação sexual .

Para a maioria dessas jovens isto nada lhes diz porque não aprenderam o catecismo nem a moral católica. Para elas a nudez é para ser mostrada e , se possível, provocar lascívia e até lucrar com isto . Fazem isto para excitar sexualmente homens e mulheres, expondo seu físico feminino e sua beleza física .

Para um homem e para uma mulher que se consideram cristãos católicos e evangélicos , a nudez em público é provocação e é pecado .

No casamento e entre que se assumiu no amor conjugal a nudez pode ser casta. E deve ser. Afinal ambos se deram totalmente e um jurou cuidar do outro e nunca ferir a dignidade um do outro . E há as crianças frutos desta entrega serena !

O casamento é uma proposta de pureza . Já estas mensagens da Internet , que até as crianças e adolescentes acessam às escondidas no seu aparelhinho induzem ao sexo prematuro .

Não deixa de ser uma forma de prostituição pela mídia. Mulher cristã não faz isto ! Homem cristão também não faz! Não são adeptos do amor prostituído ! Entendem que seu amor foi dom de Deus .

Mas uma geração pagã educada para o prazer sem censura e sem limites acha tudo isto natural . E não é ! Quem tem mãe e irmãs e tias e amigas e namorada sabe o que é amar um ser feminino e o que é aceitar a prostituição pela imagem e pela TV .

Ser moderno não é o mesmo que ser safado ! Aquela que oferece e balança a nádega a todo instante na Internet e na TV está se prostituindo, ainda que sem praticar o ato sexual . Nem precisa procurar tais shows . Estão em quase todos os canais !

Mulher católica e evangélica sabe o limite ! Se leram a Bíblia , homem e mulher sabem o que é permitido e o que não é ! Torna-se questão de fé no criador da pessoa ! Para ser mulher bonita não é preciso despir-se.

Motivo: a sexualidade é santa , mas a malícia não é !

Estudo Namoro Cristão. – Jailson Nascimento

– Apoie seu filho caso ele seja gay, disse o Papa Francisco.

Nenhum pai ou mãe, quando vê seu bebê no colo pela primeira vez, o enxerga como uma futura criança homossexual. Algumas famílias quando descobrem a orientação / condição de seus rebentos de maneira precoce, se assustam.

Alguns brigam, outros condenam, por muitas vezes há quem acolha ou reprima.

Em Janeiro de 2022, o Papa Francisco tocou nesse delicado assunto: 

Extraído de: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/apoie-seus-filhos-caso-eles-sejam-gays-diz-o-papa-francisco-aos-pais/?utm_source=social&utm_medium=twitter&utm_campaign=cnn-brasil

APOIE SEUS FILHOS CASO ELES SEJAM GAYS, DIZ O PAPA.

Em audiência semanal, Francisco mencionou dificuldades na criação dos filhos, incluindo “não se esconder atrás de uma atitude de condenação”

O Papa Francisco disse nesta quarta-feira (26) que os pais de crianças gays não devem condená-las, mas oferecer-lhes apoio.

O comentário não foi redigido e foi feito durante a audiência semanal do papa em referência às dificuldades que os pais podem enfrentar na criação de filhos.

Essas questões incluem “pais que observam diferentes orientações sexuais em seus filhos e como lidar com isso, como acompanhar seus filhos e não se esconder atrás de uma atitude de condenação”, disse Francisco.

O papa tinha dito anteriormente que os gays têm o direito de serem aceitos por suas famílias como filhos e irmãos.

Ele também disse que, embora a Igreja não possa aceitar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ela pode apoiar leis de união civil destinadas a garantir a casais gays direitos conjuntos nas áreas de pensões e saúde e questões de herança.

No ano passado, o escritório doutrinário do Vaticano emitiu um documento dizendo que os padres católicos não podem abençoar uniões entre pessoas do mesmo sexo, decisão que desapontou muito os gays católicos.

Em alguns países, como os Estados Unidos e a Alemanha, paróquias e ministros começaram a abençoar uniões entre pessoas do mesmo sexo em vez de casamento, e houve pedidos para que os bispos as institucionalizassem de fato.

Conservadores da Igreja de 1,3 bilhão de membros disseram que o papa – que enviou notas de agradecimento a padres e freiras que ministram a católicos gays – está dando sinais contraditórios sobre a homossexualidade, confundindo alguns fiéis.

Em: https://youtu.be/a0Vq_S63gYc

– Sobre a polêmica da Sexualidade do Super Homem e o jogador de vôlei Mauricio Souza.

Para aqueles que gostam de quadrinhos e heróis, como eu, deve estar se lamentando com a polêmica criada em torno do jogador de vôlei Mauricio Souza.

Esqueça isso! Não se politize o que ele “disse” nem quem o “des-disse”. Quero sim abordar essa história do Super-homem, mas como apaixonado por HQ:

Primeiro: quem gosta de quadrinhos, quer histórias do seu personagem sem mudar a sua essência. O Ciborgue (Victor Stone), por exemplo, é negro. Se ele fosse branco, o fã não iria gostar (ou vice-versa, por ter mudado o personagem).

Segundo: existem alternativas, como a de novas histórias de personagens que vão surgindo: o Lanterna Verde é o branco Hall Jordan. Em uma linha do tempo, ele treina o negro John Stewart para substitui-lo. Qual o problema? Tudo bem. Ninguém violou o personagem. Ou como o Homem Aranha: o branco Peter Parker num universo, e o negro Miles Morales em outro.

Terceiro: não importa o gênero do personagem ou a etnia. Se não for uma modificação do próprio heroi, tudo bem. Se for outro, valeu.

Quarto: estão fazendo muita polêmica em coisa que não é verdade. A Canário Branco (irmã da Canário Negro da Liga da Justiça) sempre foi bissexual. O Aqualad (Kaldur’ahm), que herda a responsabilidade de ser o novo Aquaman, é gay e tem um namorado na Liga da Justiça Jovem já há algum tempo. A prima do Batman, a Batwoman, é lésbica assumida. Então, esqueça esse papo de que não há representatividade. E quem critica que há demais, não faça essa bobagem também.

Quinto: o Superman é hetero, já paquerou a Mulher Maravilha, mas namorou e casou com a Lois Lane. Ninguém mudou a história dele. Tiveram os gêmeos Jonathan e Jordan. Um deles desenvolveu os mesmos poderes que o pai (e na série da HBO, esse filho se relaciona com a filha da Lana Lang, a 1a namorada do Clark Kent). Nos quadrinhos, esse mesmo filho vai sentir atração por um homem, e aí descobre-se que ele é bissexual. Portanto, insisto e repito, ninguém está mudando o personagem (mas tanto um lado radical e outro igualmente radical, querem polemizar).

O mundo tá chato. Respeite-se a opinião de todos, mas não deturpem fatos.

Super-heróis da Liga da Justiça

Imagem extraída do blog “Por Dentro da História”, em: https://www.dentrodahistoria.com.br/blog/entretenimento-e-diversao/desenhos-filmes-youtube/super-herois-liga-da-justica-personagens/

– O problema do assédio sexual em instituições de ensino

Um dos problemas mais delicados ultimamente é o do Assédio Sexual. E isso acontece em diversos setores da sociedade.

Compartilho uma reportagem interessante da Folha de São Paulo (de dias atrás) a respeito de casos que envolveram alunos e professores em faculdades. Vale a pena tomar cuidado!

Abaixo, extraído de: https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2019/02/professores-universitarios-sao-demitidos-apos-denuncias-de-agressao-sexual.shtml

PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS SÃO DEMITIDOS APÓS DENÚNCIAS DE AGRESSÃO SEXUAL

Um dos docentes trabalhava na Federal Fluminense e outros dois na Federal de Goiás; eles negam as acusações das alunas

Três professores de universidades federais brasileiras foram demitidos após denúncias de alunas por agressão sexual e longos processos administrativos dentro das instituições.

A Folha conversou com sete alunas que dizem ter sofrido assédio e preferiram não se identificar. Os relatos delas incluem envio de elogios, músicas românticas e pedido de casamento por WhatsApp, convites para jantar, pedidos de encontro na casa do docente, tentativas de beijo e toques íntimos à força e boicote de uma classe inteira a aulas.

Em dois dos casos, as estudantes afirmam que o assédio aconteceu durante viagens para participação em congresso científico. Duas outras alunas acusaram um mesmo professor de estupro.

A primeira das três demissões ocorreu na UFF (Universidade Federal Fluminense) de Campos dos Goytacazes, no Rio. Em abril de 2018, o professor de ciência política José Henrique Organista foi demitido, acusado de assediar 16 alunas.

No segundo caso, o professor de engenharia agronômica Américo José dos Santos Reis foi acusado por quatro estudantes da UFG (Universidade Federal de Goiás), do campus de Goiânia, de praticar assédio sexual contra elas. Três delas afirmam que foram assediadas por ele durante viagens a canaviais. Ele foi demitido em junho de 2018.

Por último, o professor de medicina veterinária Rogério Elias Rabelo foi demitido em julho da UFG, campus de Jataí, após apuração interna da universidade concluir que ele estuprou duas estudantes. Rabelo também foi denunciado no Ministério Público Federal e na Delegacia Especializada da Mulher.

Por meio do advogado Manoel Oliveira, José Henrique Organista nega que tenha cometido os assédios, classifica as denúncias de levianas e afirma que sua demissão da UFF “obedeceu a um critério político-partidário, já que ele jamais se alinhou com a direção do campus da UFF em Campos dos Goytacazes e denunciou fraudes, sobretudo, nas eleições internas”.

Seu advogado cita também sentença judicial que desconsiderou a autoria do crime de assédio sexual. Segundo decisão da juíza, a conduta de Organista, embora “reprovável, inconsequente e inconveniente”, não configuraria assédio sexual, visto que “não houve, em momento algum, ameaças de que as alunas seriam prejudicadas de alguma forma em suas vidas acadêmicas caso não correspondessem à intenções do docente”.

Américo José dos Santos Reis, por meio de seu advogado, negou que tenha assediado sexualmente alunas da UFG e as acusa de estarem perseguindo-o. Segundo o advogado Ezequiel Morais, “as supostas vítimas se conheciam e todas ‘criaram’ motivos para retaliar o referido professor em decorrência da não apresentação, pelas mesmas, de relatórios e de apresentação de trabalhos incompletos”.

Procurado pela reportagem por mais de um mês, Rogério Elias Rabelo não respondeu aos pedidos de entrevista. A UFG também não quis comentar o caso.

Leia abaixo os detalhes dos três casos de demissão após denúncias de assédio e violência sexual em universidades brasileiras.

Estudantes dizem ter sido assediadas por docente da UFF por WhatsApp

No primeiro dia de aula, o professor José Henrique Organista, que ensinava ciência política na UFF (Universidade Federal Fluminense) de Campos dos Goytacazes (RJ), pedia que os alunos anotassem seus emails e telefones numa lista, para, segundo ele, agilizar a comunicação com a classe.

Alunas dele, porém, afirmam que ele usava os contatos para assediá-las.

Após sua primeira aula com Organista, em 2014, a estudante Maria (nome fictício) diz ter recebido uma mensagem do professor no WhatsApp. Ele enviou uma foto da própria aluna no aplicativo com um elogio. A estudante ignorou, mas houve outras mensagens.

Segundo ela, semanas depois surgiram convites para sair e jantar. Maria diz que tentava desviar o assunto e respondia que o professor deveria convidar a classe toda, mas ele dizia que queria se encontrar apenas com ela.

Depois de mais um convite, ela disse ao docente que ele estava extrapolando os limites. Segundo a aluna, Organista pediu desculpas e implorou para que ela não contasse a história a ninguém.

Após uma semana, porém, tudo recomeçou. O professor enviava músicas românticas no email e no WhatsApp de Maria. A aluna reclamava, ele pedia desculpas e, dias depois, voltava a escrever para ela.

Certo dia, diz Maria, ele mandou uma mensagem em que a pedia em casamento. Ela decidiu desabafar com algumas colegas de turma e descobriu que não era a única aluna que Organista assediava.

Rita (nome fictício) diz que também recebeu mensagens após a primeira aula. Em seu status do WhatsApp ela dizia “hoje não”. Organista lhe escreveu dizendo “hoje sim”. A aluna não respondeu.

Rita bloqueou o contato do professor no aplicativo, mas ela afirma que o assédio continuou na universidade. Ela diz que durante as aulas o professor fazia elogios à aluna; nos corredores, abordava-a. A estudante passou a usar roupas largas e a chegar atrasada para não encontrá-lo na porta e até a perder aulas.

No ano seguinte, em 2015, Rita não se matriculou na disciplina ministrada por Organista. O docente voltou a mandar mensagens, de outro número, indagando a razão de sua ausência e disse que, caso ela quisesse fazer a disciplina, ele abonaria suas faltas.

Ana (nome fictício) também afirma que, no mesmo dia em que pediu seu telefone, o professor enviou uma mensagem. Segundo ela, Organista elogiou sua aparência e perguntou se ela tinha namorado.

Ela conta que dias depois ele a chamou para sair. Diante da insistência do professor, Ana, que é lésbica, imaginou que seria melhor deixar clara a sua orientação sexual.

Deu-se o oposto. A partir daí, segundo ela, o professor passou a enviar mensagens de cunho sexual. Organista perguntava quem era a namorada da estudante e pedia para sair com as duas. Também convidava a estudante para visitá-lo em sua casa.

Maria, Rita e Ana afirmam que foram assediadas por José Henrique Organista durante cerca de um ano e meio.

No 2º semestre de 2015, quando a turma teria novamente uma matéria com o docente, as coisas começaram a mudar. Os alunos, tanto meninos como meninas, decidiram não se matricular na disciplina em protesto.

A advogada Semirames Khattar, à época professora substituta na UFF, soube dos relatos e se dispôs a ajudar as vítimas a tomarem as medidas cabíveis. Instruídas por ela, as estudantes fizeram, no início de 2016, uma denúncia formal à ouvidoria da universidade contra Organista.

A denúncia deu início a uma sindicância, finalizada em outubro de 2016, e cujo relatório final concluiu pela necessidade da instauração de um processo administrativo disciplinar para apurar a conduta do docente. Nesse ínterim, Organista entrou com uma ação judicial contra elas por injúria, calúnia e difamação. A ação foi arquivada por falta de provas.

Com o apoio de Khattar, Maria, Rita e Ana ingressaram com uma queixa-crime contra o professor na Polícia Federal. Enquanto isso, na universidade, somente no final de maio de 2017 o processo disciplinar foi aberto. Segundo as estudantes, isso só ocorreu porque a universidade foi intimada pela Polícia Federal.

De fato, embora tenha ignorado por meses a determinação de sua comissão interna, a UFF foi bastante célere após a PF requerer da instituição documentos referentes ao caso –bastaram seis dias para o processo ser instaurado.

Enquanto a apuração se desenrolava, novas vítimas apareceram. Ao final, 16 estudantes relataram ter sido assediadas por José Organista. Em abril de 2018, o docente foi demitido por improbidade administrativa.

As estudantes afirmam não ter recebido qualquer amparo da universidade. Algumas das alunas dizem ter desenvolvido transtornos de ansiedade e de pânico.

O caso mostra as dificuldades das instituições de ensino superior do país de lidar com denúncias de assédio sexual e sua apuração. Segundo Maria, quando ela levou à coordenadora do curso de ciências sociais as razões do boicote à disciplina que seria dada por Organista, a docente lhe pediu que falasse baixo porque outras pessoas poderiam ouvir que ela estava falando mal de um professor.

Desde 2011 José Henrique Organista vinha sendo denunciado por assédio sexual no campus da UFF de Campos dos Goytacazes.

Outro lado: professor nega as acusações e diz que denúncia é leviana

José Henrique Organista, por meio de seu advogado, Manoel Oliveira, nega que tenha cometido os assédios, classifica as denúncias de levianas e afirma que sua demissão da UFF “obedeceu a um critério político-partidário, já que ele jamais se alinhou com a direção do ESR Campos [sigla do campus da UFF em Campos dos Goytacazes] e denunciou fraudes, sobretudo, nas eleições internas”.

Oliveira cita, em defesa de Organista, sentença judicial “que desconsiderou a autoria e materialidade do crime de assédio sexual”.

Em sua decisão, a juíza Giovana Calmon escreve que o “delito de assédio sexual exige que o sujeito ativo seja superior ou tenha ascendência, em relação laborativa, sobre o sujeito passivo, ressaltando-se que este, por sua vez, deve ser o subordinado ou empregado, o que não ocorre no caso”.

Além disso, escreve a juíza, a conduta de Organista, embora “reprovável, inconsequente e inconveniente”, não configuraria assédio sexual, visto que “não houve ameaças de que as alunas seriam prejudicadas de alguma forma em suas vidas acadêmicas caso não correspondessem à intenções do docente”.

Manoel Oliveira também menciona o parecer do chefe da Procuradoria Federal para a UFF, requerendo que a demissão fosse revista. O órgão fundamenta seu parecer na sentença de Calmon.

Por fim, o advogado critica o fato de a portaria de demissão de Organista ter se dado por improbidade administrativa, “o que sequer foi investigado no PAD [Processo Administrativo Disciplinar]”.

A UFF afirma que “os processos administrativos e de sindicância são construídos com base no trabalho de comissões e se firmam como instrumentos legitimados e competentes para apurar irregularidades no exercício público, imputando quando necessário as sanções previstas”.

“Ressaltamos que o PAD, que via de regra é sigiloso, tramitou observando os princípios constitucionais e, nesse sentido, a UFF reafirma seu compromisso com a justiça e com o devido processo legal.”

Alunas acusam professor da Federal de Goiás de assediá-las em canaviais

Como professor de engenharia agronômica da Universidade Federal de Goiás (UFG), Américo José dos Santos Reis visitava com frequência usinas de cana do interior do estado com seus alunos.

Três ex-alunas de pós-graduação afirmam que foram assediadas por ele nessas situações. Denunciado, Reis foi demitido em junho de 2018, após longo processo.

Depois de ter feito estágio com Reis durante a graduação em engenharia agronômica, Joana (nome fictício) entrou em 2010 no mestrado da UFG sob a orientação dele.

Como prestavam assistência a usinas de cana do interior do estado, aluna e professor viajavam juntos com frequência. Segundo ela, certa vez o docente pegou na mão da aluna, segurou-a por alguns instantes e a soltou.

Durante as férias de julho, ele ligou pedindo que fossem juntos para uma usina. Ela achou a conversa estranha, já que Reis enfatizou que havia reservado apenas um quarto para os dois. Joana arranjou uma desculpa e não foi.

No segundo semestre daquele ano, um congresso de melhoramento genético aconteceu fora de Goiânia. Segundo ela, o professor pediu que Joana achasse um quarto para os dois. A aluna não o fez e ficou num quarto com colegas.

No primeiro dia, as estudantes foram para uma boate. Reis, conta Joana, passou a noite ligando para saber onde ela estava. Dias depois, de madrugada, ele bateu na porta do quarto dela, dizendo que precisava de sua ajuda para algumas análises. A estudante pediu para as amigas dizerem que ela estava dormindo.

Na volta, em um ônibus fretado, a aluna pediu para uma colega sentar ao seu lado, mas, afirma, Reis se antecipou e ocupou o assento ao lado.

Segundo ela, quando todos estavam dormindo, ouviu o barulho de uma braguilha sendo aberta. Joana afirma que Reis pegou sua mão e a alisou. Joana a puxou de volta.

Foi também num ônibus, no ano anterior, na volta de um congresso, que outra aluna, Patrícia (nome fictício), diz ter sofrido um dos assédios.

Na volta da parada do ônibus, Reis sentou ao lado da aluna. Depois da partida do veículo, ela conta que o professor pegou a mão dela. Ela a puxou de volta e virou para o lado, fingindo que dormia. Na sequência, diz, o docente colocou a mão no seio dela. Patrícia se desvencilhou de novo. Ele então tentou colocar a mão por baixo de sua roupa, e ela se virou num solavanco.

Meses antes, ela diz que Reis já havia tentado beijá-la à força quando ambos realizavam um experimento em um canavial. Segundo Patrícia, ela correu para o carro; ele chegou logo depois e conversou como se nada tivesse acontecido.

Joana e Patrícia contam que passaram a se esquivar de Reis. Elas também preferiram manter o silêncio, com receio de represálias. Segundo Patrícia, a vontade de terminar o doutorado fez com que tentasse esquecer o assunto.

Reis, porém, era seu orientador. Ela diz que não tinha mais coragem de encontrá-lo sozinha e o professor passou a evitá-la. Mesmo tendo cumprido todas as disciplinas, Joana abandonou o curso e voltou para a sua cidade natal.

Outras duas alunas que relatam terem sido assediadas por Reis, Bárbara e Sandra (nomes fictícios) também concluíram seus cursos, mas afirmam que mudaram seus planos de carreira por causa dos assédios.

Bárbara sonhava em trabalhar com melhoramento de cana, mas diz que desistiu da carreira porque adquiriu medo de andar nos canaviais após ter sido assediada por Reis, no início de 2012.

Segundo ela, em uma viagem, Reis pegou sua mão e a levou em direção ao seu pênis. Ela diz ter tomado um susto e puxado o braço, mas o professor lhe disse que iria apenas fazer uma massagem. Ele então segurou a mão dela sobre o câmbio do automóvel e a acariciou. A estudante conta que não sabia se abria a porta e pulava do carro ou se gritava.

Ao chegarem na usina, onde passariam a noite, o professor correu para a recepção e disse que precisava de mais um quarto. Ele tinha reservado apenas uma acomodação.

Outra aluna de Reis que relata ter sido assediada por ele, Sandra (nome fictício) continuou na profissão, mas recusou um estágio de pós-doutorado porque, diz, tudo o que queria era deixar a UFG.

Em 2011, durante o doutorado, a estudante foi até a sala de Reis tirar uma dúvida de um experimento. O professor quis mostrar no computador como resolver e ela se postou de pé, ao lado dele.

Sandra conta que, como vinha do trabalho de campo, usava um macacão largo, com bolsos para ferramentas. Reis, afirma, enfiou a mão dentro do macacão e começou a descê-la até a cintura da estudante. Ela teve um sobressalto e estava prestes a dar um grito quando ouviu alguém se aproximando. O professor puxou a mão e a aluna saiu correndo.

Sandra ainda teve de fazer uma disciplina ministrada por Reis, após insistência dele.

A estudante recebeu investidas misturadas a retaliações. Nas aulas, o professor ignorava suas perguntas; quando ela estava no computador, Reis se aproximava por trás e encostava no seu pescoço. Ela recebeu a pior nota da turma.

Após abandonar o mestrado e retornar à sua cidade natal, Joana se isolou. Ignorava emails da UFG e ligações de números que conhecia. Em meados de 2012, porém, recebeu um telefonema da coordenadora da pós-graduação.

Ela lhe disse que a universidade recebera um email anônimo que dizia que o sumiço da aluna era decorrente de assédio sexual e perguntou se era verdade. Ela disse que sim.

Uma comissão foi criada dentro do programa de pós-graduação em genética e melhoramento de plantas para apurar o caso, e ela foi chamada para depor.

Mas, segundo a estudante, os membros da comissão pareciam propensos a encerrar o caso. Ela afirma que um dos professores só se referia ao professor como Ameriquinho e repetia que o docente nunca assediaria uma aluna. A estudante diz que não pôde relatar detalhes do assédio.

As alunas foram ouvidas, mas durante cerca de um ano e meio nada aconteceu. A troca de reitor, em 2014, afirmam as estudantes, foi determinante para o processo andar.

Em 2015, as quatro foram novamente convocadas.

Durante o longo processo, Bárbara conta que teve ainda de lidar com comentários nos corredores da universidade. Segundo a estudante, as pessoas diziam que ela deveria esquecer o ocorrido, que aquilo já havia passado e passou a ser conhecida como a menina do assédio.

Outro lado: Docente diz que é inocente e acusa alunas de perseguição

Procurado pela Folha, Américo José dos Santos Reis, por meio de seu advogado, negou que tenha assediado sexualmente alunas da UFG e as acusa de estarem perseguindo-o.

Segundo o advogado Ezequiel Morais, “as supostas vítimas se conheciam e todas ‘criaram’ motivos para retaliar o referido professor em decorrência da não apresentação de relatórios e de apresentação de trabalhos incompletos. Tais fatos poderiam ensejar reprovação das alunas e perda de bolsa de estudo.”

Morais aponta que as representações contra Reis foram feitas todas quase no mesmo dia, “dois anos depois do suposto assédio e pouco tempo antes do encerramento dos cursos e entrega de notas e relatórios, situação que demonstra complô para prejudicar o professor, de forma, repete-se, injusta e arbitrária.”

Além disso, segundo o advogado, as alunas convidaram Reis para “casamento e respectiva festa”. Reis, de fato, foi convidado para o casamento de uma das estudantes. O convite, no entanto, ocorreu antes do assédio, segundo a aluna. Na cerimônia, ocorrida após o assédio, ele não compareceu.

O advogado também critica a maneira como se deu o julgamento do recurso administrativo, em novembro. “Com direito à ‘plateia’, ‘cartazes’, ‘vaias’ etc., a dita (e parcial) sessão de julgamento do recurso administrativo pareceu um seminário onde se discutiram temas como abuso sexual e assédio moral; daí aproveitaram a sessão para julgar o recurso.”

“Frisa-se que o relatório do caso foi lido em conjunto com o voto do relator somente após a sustentação oral do advogado do professor Américo, quando o correto seria que o relatório fosse lido antes da sustentação oral, em clara afronta ao contraditório, à ampla defesa e ao devido processo legal. Isso é um verdadeiro absurdo”, diz Morais.

A UFG afirma que “o processo administrativo disciplinar que resultou na demissão de um servidor correu sob sigilo visando proteger a identidade das vítimas. Em razão de seu caráter sigiloso, a Administração Superior da UFG não se manifestará sobre o assunto”.

O advogado afirma que seu cliente exigirá seus direitos na Justiça Federal com responsabilidade e consciência de ser plenamente inocente.

Professor da Federal de Goiás foi denunciado sob acusação de estupro

No início de 2017, três estudantes de medicina veterinária da Universidade Federal de Goiás em Jataí denunciaram o professor Rogério Elias Rabelo em âmbito administrativo, duas por estupro e uma por assédio sexual.

Rabelo também foi denunciado no Ministério Público Federal e na Delegacia Especializada da Mulher.

O MPF de Rio Verde (GO), em agosto de 2017, denunciou Rabelo por assédio sexual e estupro de vulnerável. Segundo nota da assessoria de comunicação do órgão, “os assédios eram feitos por meio de abordagens presenciais e mensagens no aplicativo WhatsApp com o intuito de obter favorecimento sexual (…).”

Já um dos estupros, prossegue a nota, “teria ocorrido na madrugada de dezembro de 2016, enquanto a aluna dormia, em um apartamento localizado em Goiânia, para onde alguns alunos foram após participação em congresso ocorrido na capital”.

Rabelo também foi indiciado pela delegacia da mulher. As denúncias foram aceitas e hoje ele é réu tanto na Justiça federal como na estadual.

Dentro da UFG, após um processo administrativo que durou 14 meses, Rabelo foi demitido em julho de 2018.

Ao longo da apuração interna, outras mulheres disseram ter sido vítimas do professor.

Outro lado: Em texto, professor afirma que foi acusado sem provas

Rogério Elias Rabelo foi procurado pela reportagem durante mais de um mês por email, mas não respondeu aos pedidos de entrevista.

Um documento intitulado “Manifestação de apoio ao professor Rogério Elias Rabelo”, datado de 16 de julho de 2018 e publicado na internet sem autoria, afirma que “o profissional foi destratado, humilhado, ignorado e rechaçado por seu empregador, que nunca se preocupou em conhecer a bilateralidade dos fatos, jamais prestou apoio e amparo, preferindo ser omissa, cruel e unilateral ao receber, ouvir e orientar somente as partes acusatórias, além de permitir o livre acesso de terceiros a um processo cujo teor requeria zelo e sigilo”.

O texto diz que “o docente foi denunciado por estupro de duas alunas após uma ‘noitada’, em que oito pessoas pernoitaram juntas em uma quitinete” e que em seguida o professor foi acusado de assédio sexual sem qualquer prova.

Afirma ainda que provas apresentadas no processo comprovaram a estreita, íntima e afetuosa relação entre o docente e a principal denunciante e que “não há como justificar o deslize extraconjugal cometido pelo docente, mas que não cabe a esta esfera pública avaliar e penalizar o docente por tal conduta”.

O documento pede que a UFG reanalise o processo e reconsidere a demissão.


Se você, universitário ou universitária, passou por situações como as descritas na reportagem (de professor, orientador ou superior hierarquicamente superior) e quer compartilhar seu relato, por favor escreva para saude@grupofolha.com.br. 

– Ideologia do Gênero: entendendo e discutindo.

Concordo (e muito) com esse vídeo que compartilho abaixo, elucidando o que é a Ideologia do Gênero, tão discutida atualmente. Ele tem apenas 2 minutos e explica muito bem o que se propõe tal causa.

Escola, para mim, é lugar de educação e cultura, não de CRIAÇÃO DE IDENTIDADE SEXUAL.

Menino é menino. Menina é menina. Por quê promover a assexualidade de gênero quando vão para as escolas, e precocemente sexualizá-los?

Gosta da idéia de banheiros com meninas e meninos, ou melhor, adolescentes sem “sexo definido” juntos?

Eu não. São nossos filhos e filhas, e Educação e Valores Sociais, Morais, Religiosos e Sexuais começam, em nossa família, EM CASA. Pai e mãe devem ser os primeiros educadores e catequistas das crianças.

Vale a pena compartilhar (em tempo: aqui, não tem nenhum tom de preconceito ou homofobia, estamos falando da Educação Sexual precoce, perigos de erotização a crianças e outras questões próximas).

Veja, em: http://www.youtube.com/watch?v=j7zbS1RYdpg