– A Necessidade dos Chatos nas Empresas.

Um chato incomoda muita gente? Claro que sim.

E dois chatos? Muito mais!

Mas tem um detalhe: muitas vezes, são os chatos que nos abrem os olhos sobre alguns aspectos organizacionais, e é por isso que muitas empresas estão abrindo espaço para questionadores com total liberdade para “chatear”.

Veja, extraído de: Revista EXAME, ed 1042, pg 94,  29/05.

ODE AO CHATO

O chato é um chato. Não é o tipo de companhia que se quer para tomar um vinho, ir ao cinema ou chamar para compartilhar um jantar. O chato tem a insuportável mania de apontar o dedo para as coisas, enxergar os problemas que não queremos ver, fazer comentários desconcertantes. Por isso, é pouco recomendável ter um deles por perto nos momentos nos quais tudo o que você não quer fazer é tomar decisões. Para todos os outros – e isso envolve o dia a dia dos negócios, a hora de escolher entre um caminho e outro caminho, de fazer isso ou aquilo – é bom ter um desses cada vez mais raros e discriminados exemplares da fauna empresarial por perto.

Conselho dado por alguém que entende muito de ganhar dinheiro, Warren Buffett, um dos homens mais ricos do mundo: “Ouça alguém que discorde de você”. No início de maio, Buffett convidou um sujeito chamado Doug Kass para participar de um dos painéis que compuseram a reunião anual de investidores de sua empresa, a Berkshire Hathaway. Como executivo de um fundo de hedge, ele havia apostado contra as ações da Berkshire. Buffett queria entender o porquê. Kass foi o chato escolhido para alertá-lo sobre eventuais erros que ninguém havia enxergado.

Buffett conhece o valor deste tipo de pessoa. O chato é o sujeito que ainda acha que as perguntas simples são o melhor caminho para chegar às melhores respostas. Ele não tem medo. Não se importa de ser tachado de inábil no trato com as pessoas ou de ser politicamente incorreto. Questiona. Coloca o dedo na ferida. Insiste em ser o animal pensante, quando todo mundo sabe que dá menos dor de cabeça deixar tudo como está. Acha ridículo ver o rei passar no por ai enquanto todo ao redor fingem que nada está acontecendo. O chato não se rende ao cinismo que, quase sempre, domina as relações nas grandes empresas. Ele não se conforma com a mediocridade (inclusive a própria), com as desculpas esfarrapadas, com as demonstrações de autopiedade diante de erros. E o pior: quase sempre, as coisas que o chato diz fazem um tremendo sentido. Nada pode ser mais devastador para seus críticos do que o chato, feitas as contas, tem razão.

Pobre do chefe que não reconhece, não escuta e não tolera os chatos que cruzam no caminho dele. Ele – o chefe, que frequentemente prefere ser chamado de líder – acredita que está seguro em um mundo de certezas próprias, de verdades absolutas. Ora, qualquer dono de botequim sabe que o controle total de um negócio é uma miragem. Coisas boas e ruins acontecem o tempo todo nas empresas sem que ele se dê conta. Achar que é possível estar no comando de tudo, o tempo todo, ó vai torna-lo mais vulnerável como chefe – e o mais ridículo aos olhos dos outros. E vai, mais dia menos dia, afastar definitivamente os chatos, os questionadores, aqueles que fazem as perguntas incômodas e necessárias. Sobrarão os ineptos, aqueles que, não tendo opção de pensar, ficam ali mesmo, fingindo que acreditam nas ordens que recebem e que são capazes de produzir algo que valha a pena.

Por isso, só existem chatos em lugares onde há alguma perspectiva de futuro. Essa espécime de profissional só prolifera em ambientes onde liberdade de pensamento e expressão é respeitada (não estou falando de democracia total ou decisão por consenso), onde a dúvida não é um mal em si, onde existe disposição, coragem e humildade para mudar de trajetória quando se parece a melhor opção. Olhe para as companhias de sucesso espalhadas pelo mundo e conte quantos questionadores há nelas –  e como são tratados pelos chefes e pelo grupo. São companhias eternamente insatisfeitas, que se questionam, mas que tem a coragem de ir em frente em suas decisões quando tem convicção. Os muitos chatos que fazem parte delas questionam, ajudam a encontrar respostas e vão em frente – ainda que enxerguem os riscos onipresentes em qualquer tipo de negócio. Em seu discurso aos formandos da Universidade Stanford, Steve Jobs – o ídolo supremo dos chatos empresariais – deu a sua definição do caminho para o sucesso. Seu último conselho: “Continuem famintos. Continuem ingênuos”. Ser chato é ser ingênuo. Ser chato é ser livre.

Sales Guy

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagem extraída de: https://www.websticker.com/blog/im-no-salesperson-or-am-i/

– As forças e as fraquezas dos líderes introvertidos.

Recebi este texto abaixo (em “português de Portugal”) que aborda muito bem as virtudes que podem ter os gestores em cargo de liderança que são introvertidos, tímidos e mais calados, em comparação com os extrovertidos.

Muito bom! Compartilho, extraído de: https://www.portaldalideranca.pt/conhecimento/comunicar/5443-e-um-lider-introvertido-transforme-4-fraquezas-em-pontos-fortes

É UM LÍDER INTROVERTIDO? TRANSFORME 4 FRAQUEZAS EM PONTOS FORTES

O que significa a palavra “líder”? De acordo com o Dicionário Cambridge, é alguém que está no controle de um grupo ou situação. Ou pode ser definidocomo “uma pessoa que influencia um grupo de indivíduos para alcançar um objetivo”.

No entanto, um “líder” também é comumente referido como alguém que gosta de ser o centro das atenções e, portanto, que conhece muitas pessoas, tem uma visão global e uma certa dose de agressividade saudável. De facto, muitas das palavras que usamos adquirem significados adicionais e nuances que não estão presentes nos dicionários. A palavra “líder” passou a ser associada à extroversão, embora a definição nos forneça informação sobre o que os líderes fazem mas não mencione os meios que usam para atingir os objetivos. Isto significa que um líder também pode ser introvertido, se conseguir gerir outras pessoas com sucesso. O mero facto de os introvertidos precisarem de estar sozinhos para recarregar baterias não é indicativo da sua capacidade de liderar outras pessoas, de desenvolver uma estratégia e de alocar tarefas.

Os líderes introvertidos devem assim analisar as fraquezas que podem estar no caminho de uma liderança bem-sucedida. Algumas até podem ser forças ocultas que não são valorizadas.

1. Silêncio
Se não usa a máscara de um extrovertido sociável, então não fala muito. Tal pode parecer um grande problema durante reuniões com colegas ou em negociações com parceiros. Mas veja a questão por outra perspetiva: dado que prefere ouvir a falar, está a dar mais tempo aos outros para que se mostrem. Além disso, há uma grande probabilidade de ser ótimo a fazer perguntas. Com este ponto forte, pode conquistar os colegas e aprender muito com eles.

Nas reuniões, pode redirecionar o foco de si para os restantes intervenientes e tornar-se um moderador. Assim, pode conduzir a conversa de maneira concentrada, reunir a informação necessária e pensar nela mais tarde. E não tem de se preocupar com a equipa falar por cima de si.
Por norma os introvertidos evitam falar em público. Não é porque sejam menos espertos; é porque confiam mais na memória de longo prazo, pelo que provavelmente se preparam para as reuniões de forma mais aprofundada que os extrovertidos.

2. Demasiada empatia
Em geral, as pessoas valorizam a empatia, mas este traço nem sempre é favorável para os líderes, porque os limita nos momentos em que têm de ser mais duros. No entanto, convém não esquecer que, para que uma equipa funcione da forma mais eficaz possível, os líderes precisam de equilibrar as diferentes personalidades.
Os extrovertidos geralmente confiam nas primeiras impressões. Como resultado, as pessoas talentosas podem passar despercebidas. Ou, pior ainda, outros introvertidos podem ficar mais desmotivados, sentir-se inúteis ou profissionais de segunda.
Os líderes introvertidos, graças à capacidade que têm de se colocar no lugar das outras pessoas, e serem mais propensos para a reflexão, deixam que todos os membros da equipa brilhem. E podem libertar o potencial adormecido dos colaboradores menos ativos (ou visíveis), tornando a equipa mais forte.

3. Falta de conversa de circunstância
A conversa de circunstância é um fator importante no desenvolvimento do relacionamento entre colegas. Costuma considerar-se que os introvertidos não dominam a arte de falar com os outros sem cobrir tópicos funcionais. Por norma os extrovertidos são mais habilidosos em fazer o que se apelida de conversa de café. Os introvertidos costumam precisar de mais tempo para se adaptar ao ambiente e “perceber” as outras pessoas; no entanto também podem tornar as interações mais personalizadas e interessantes para os seus interlocutores, levando a conversa de circunstância para outro nível. É isto que os torna únicos aos olhos das outras pessoas; e muitas vezes os líderes extrovertidos carecem deste tipo especial de carisma.

4. Lista de contactos pequena
Os extrovertidos acumulam contactos com facilidade. É usual conhecerem alguém que os pode ajudar ou a outras pessoas na resolução de problemas específicos. Mas será que sim? Uma grande quantidade de amigos no Facebook ou de contactos no LinkedIn não garante que todas essas pessoas estejam interessadas em cooperar.

Os introvertidos que investem mais energia na manutenção dos relacionamentos com os seus conhecidos podem contar com seu apoio. Portanto, é uma questão de qualidade versus quantidade.

Resultados
Só tem de se lembrar de que, na liderança, os resultados são o que mais importa, quer sejam alcançados por um extrovertido ou por um introvertido. Os introvertidos têm traços fortes únicos que os extrovertidos não detêm. Só têm de tentar tirar maior proveito dos mesmos.

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

IN ENGLISH –


I received the text below (in “European Portuguese”) which very well addresses the virtues that introverted, shy, and quieter leaders can possess, compared to extroverts.

Very good! I’m sharing it, extracted from: https://www.portaldalideranca.pt/conhecimento/comunicar/5443-e-um-lider-introvertido-transforme-4-fraquezas-em-pontos-fortes

ARE YOU AN INTROVERTED LEADER? TURN 4 WEAKNESSES INTO STRENGTHS

What does the word “leader” mean? According to the Cambridge Dictionary, it’s someone who is in control of a group or situation. Or it can be defined as “a person who influences a group of individuals to achieve a common goal.”

However, a “leader” is also commonly referred to as someone who likes to be the center of attention and, therefore, knows many people, has a global vision, and a certain dose of healthy assertiveness. In fact, many of the words we use acquire additional meanings and nuances that are not present in dictionaries. The word “leader” has come to be associated with extroversion, although the definition provides information about what leaders do but does not mention the means they use to achieve goals. This means that a leader can also be introverted if they can successfully manage other people. The mere fact that introverts need to be alone to recharge their batteries is not indicative of their ability to lead others, develop a strategy, or allocate tasks.

Introverted leaders should, therefore, analyze the weaknesses that may stand in the way of successful leadership. Some may even be hidden strengths that are not valued.

1. Silence

If you don’t wear the mask of a sociable extrovert, then you don’t talk much. This might seem like a big problem during meetings with colleagues or in negotiations with partners. But look at the issue from another perspective: given that you prefer to listen rather than speak, you are giving others more time to express themselves. Furthermore, there’s a high probability that you’re great at asking questions. With this strength, you can win over colleagues and learn a lot from them.

In meetings, you can redirect the focus from yourself to the other participants and become a moderator. This way, you can guide the conversation in a focused manner, gather the necessary information, and reflect on it later. And you don’t have to worry about the team talking over you.

Typically, introverts avoid public speaking. It’s not because they are less intelligent; it’s because they rely more on long-term memory, so they probably prepare for meetings more thoroughly than extroverts.

2. Excessive Empathy

In general, people value empathy, but this trait is not always favorable for leaders because it limits them in moments when they need to be tougher. However, it’s important to remember that for a team to function as effectively as possible, leaders need to balance different personalities.

Extroverts generally rely on first impressions. As a result, talented people might go unnoticed. Or, worse still, other introverts might become more demotivated, feel useless, or like second-rate professionals.

Introverted leaders, thanks to their ability to put themselves in other people’s shoes and their greater propensity for reflection, allow all team members to shine. And they can unleash the dormant potential of less active (or visible) employees, making the team stronger.

3. Lack of Small Talk

Small talk is an important factor in developing relationships between colleagues. Introverts are often considered not to master the art of talking to others without covering functional topics. Typically, extroverts are more skilled at what is called “coffee talk.” Introverts usually need more time to adapt to the environment and “understand” other people; however, they can also make interactions more personalized and interesting for their interlocutors, taking small talk to another level. This is what makes them unique in the eyes of other people; and often extroverted leaders lack this special type of charisma.

4. Small Contact List

Extroverts easily accumulate contacts. They usually know someone who can help them or others in solving specific problems. But is that really true? A large number of Facebook friends or LinkedIn contacts does not guarantee that all those people are interested in cooperating.

Introverts who invest more energy in maintaining relationships with their acquaintances can count on their support. Therefore, it is a matter of quality versus quantity.

Results

You just have to remember that in leadership, results are what matter most, whether they are achieved by an extrovert or an introvert. Introverts have unique strong traits that extroverts do not possess. They just have to try to make the most of them.

– Como agradar clientes externos se você não agrada os internos?

E não é verdade?

Respeitar clientes e colaboradores não faz mal a ninguém!

– Para contratar, você deve procurar…

Li e compartilho tal verdade:

Procurando pessoas para contratar, você busca três qualidades: integridade, inteligência e energia. E se elas não têm a primeira, as outras duas matarão você.

Warren Buffett

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– 10 frases para motivar o funcionário.

Frases que funcionam para motivar o funcionário: são simples, não custam nada ao líder e podem trazer mais produtividade!

O mais importante é que elas demonstram respeito ao colaborador. Abaixo:


– Que sempre prevaleça o mérito com ética!

Ser ético na promoção de funcionários é importante. Para isso, a meritocracia não deve se basear apenas na produção, mas também nos relacionamentos e comportamentos!

Gostei dessa mensagem: 

– Degrees Don’t Define Leaders

A man once approached his leader with a humble request:  “Sir, please get me some work too.” The leader nodded and said,  “Alright, become my …

Continua em: Degrees Don’t Define Leaders

– Os limites da exigência profissional no seu momento de descanso.

No discurso, é possível. Na prática, nem sempre: falamos da separação de trabalho e descanso no dia-a-dia!

Já trabalhei como empregado e como empregador (e como ambos simultaneamente) de segunda a segunda. Sempre me atentei a separar o profissional com o pessoal. É difícil obter êxito nesta missão…

Muitas vezes, quando eu falhava nesta distinção, eu pensei até que estava sofrendo de Síndrome de Burnout; noutros momentos, um misto de Depressão e Ansiedade. Afinal, eu não estava conseguindo me desligar dos afazeres e/ou estava impedido de ser desligado. Mas eu gosto muito de trabalhar, sou workaholic! Entretanto, saber ter limites (“meus limites” quando estou no comando ou “dar limites” aos meus comandados e comandantes) é importantíssimo para a saúde laboral e pessoal. Caso contrário, você ocupa o tempo de lazer, do repouso e do convívio com seus familiares para a continuação de serviços aos quais você deveria fazer na sua empresa, nos dias contratados / úteis de trabalho.

Continuar um compromisso fora do ambiente de trabalho, quando não é uma excepcionalidade / emergência, não ajuda a relação de ninguém. Estressa-se com a chefia, enerva-se o cônjuge e desgasta o corpo e a mente.

Tive a oportunidade de trabalhar em uma Instituição de Ensino Superior (nem a relato em meu curriculum, pois foi por pouco tempo), onde, durante a aula e eu estando em classe lecionando, a chefia mandava mensagens de WhatsApp e esperava respostas antes do intervalo – e de situações que poderiam ser depois do término, pois a atenção naquele momento era para os alunos. Ou o professor deve ficar na rede social e/ou nos comunicadores de mensagens on-line durante suas explanações?

O ideal, quando se é necessário algo assim aos finais de semana, o padrão:

“Estou enviando essa mensagem hoje, para na 2a feira discutirmos blá-blá-blá. Quem tiver sugestão e tempo, aproveite e vá pensando. Bom descanso!”

IMPORTANTE: fazer isso e esperar uma resposta no sábado ou domingo (ou dar a entender), não é legal.

Um interessante estudo da Universidade de Illinois mostra como é importante “combinar” bem essa situação. Abaixo:

(Extraído de: https://valor.globo.com/carreira/noticia/2020/07/03/limitar-a-comunicacao-on-line-com-chefes-apos-o-expediente-reduz-o-estresse.ghtml)

LIMITAR A COMUNICAÇÃO ON-LINE COM CHEFES APÓS O EXPEDIENTE REDUZ O ESTRESSE

Pesquisa da Universidade de Illinois investiga impacto das mensagens e pedidos fora do horário de trabalho

Por Barbara Bigarelli

Em um cenário com tecnologia disponível e profissionais conectados o tempo todo, aqueles capazes de estabelecer limites bem definidos entre vida pessoal e trabalho lidam melhor com o estresse ocupacional e efeitos negativos decorrentes, como a insônia. Essa é a conclusão de um estudo recente, realizado por pesquisadores da área de estresse ocupacional e bem-estar da Universidade de Illinois. A análise parte da noção de que os celulares e as novas tecnologias, ao permitir o trabalho onipresente, embaralham o tempo dedicado à vida pessoal. A conveniência tecnológica gera em muitos casos sobrecarga psicológica, aumentando o estresse e atacando a saúde mental.

“Essas tecnologias são tão onipresentes quanto convenientes, mas podem levar pessoas a pensarem que seus funcionários estão sempre disponíveis. Mas essa intromissão além do expediente, adentrando o tempo pessoal, é muito danosa à saúde e nossa pesquisa mostra que derrubar totalmente a fronteira, estando disponível sempre que necessário, eleva o estresse causado pelo trabalho”, diz YoungAh Park, professora de Illinois.

No estudo, os pesquisadores analisaram a rotina de 546 professores em tempo integral para medir as consequências de uma intromissão fora do horário de trabalho, por meio de alguma plataforma ou tecnologia, por cinco semanas consecutivas. Avaliaram se eles foram contatados principalmente fora do expediente normal e se era esperado deles responderem à mensagens e e-mails imediatamente. Os resultados indicam que aqueles que utilizaram técnicas para manter um limite de acesso a eles, como manter as notificações dos emails desligadas ou mesmo os celulares, relataram uma menor intromissão ao longo da semana. E, principalmente, que esse “controle” dos limites era um mecanismo importante para avisar o ‘outro lado’: sejam diretores das escolas, os chefes, ou os pais, os clientes, de que aquele momento não deveria ser usado para o trabalho. Ao ficar claro para todos os lados, o estresse dos professores semanal diminuiu.

Ficou claro aos pesquisadores também, através das evidências coletadas que o apoio de um gestor que zela pelo equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e que permite aos funcionários criar soluções para estabelecer as fronteiras, é fundamental, avalia YoungAh. Também é necessário que a outra ponta do negócio respeite esses limites. Neste caso, o estudo recomenda que as escolas, por exemplo, estabeleçam regras para quando e com qual frequência a comunicação entre professor e pais deveria ocorrer.

Os pesquisadores escolheram estudar a rotina de professores por entender que a profissão consegue separar mais claramente o que é tarefa profissional de pessoal – e, assim, seria possível medir o impacto da intromissão tecnológica. “Embora essa descoberta seja específica dos professores, esse é um desafio a todos que permanecem conectados ao trabalho após o horário regular”, diz a pesquisadora.

Uma pesquisa no início do ano, realizada pela consultoria Randstad em 34 países, indicou que responder e-mails o tempo todo é uma prática entre os brasileiros. Segundo o estudo, 59% dos brasileiros entrevistados afirmam que seus empregadores esperam que eles estejam disponíveis fora do expediente e 62% respondem imediatamente a solicitações de trabalho, e-mails ou mensagens de texto quando não precisaria estar trabalhando.

Em entrevista recente ao Valor, Erin Kelly, professora de trabalho e organizações do MIT na Sloan School of Management, chamou atenção para a sobrecarga dos profissionais durante a pandemia e que seria importante as empresas terem políticas mais flexíveis e, principalmente, em prol do equilíbrio entre vida pessoal e trabalho.

Portal Contábil SC

Imagem extraída da Web, link acima.

IN ENGLISH – In speech, it is possible. In practice, not always: we talk about separating work and rest in our daily lives!

I have worked as an employee and as an employer (and as both simultaneously) from Monday to Monday. I have always been careful to separate professional and personal life. It is difficult to succeed in this mission…

Many times, when I failed to make this distinction, I even thought I was suffering from Burnout Syndrome; at other times, a mix of Depression and Anxiety. After all, I was unable to disconnect from my tasks and/or I was unable to be disconnected. But I really like working, I am a workaholic! However, knowing how to have limits (“my limits” when I am in charge or “setting limits” for my subordinates and commanders) is extremely important for occupational and personal health. Otherwise, you will be using your leisure time, rest time and time with your family to continue the work that you should be doing at your company, on your contracted/working days.

Continuing a commitment outside of the work environment, when it is not an exception/emergency, does not help anyone’s relationship. It stresses out your boss, makes your spouse angry and wears out your body and mind.

I had the opportunity to work at a Higher Education Institution (I won’t even mention it on my resume, as it was for a short time), where, during class and I was teaching, the boss would send WhatsApp messages and expect responses before the break – and in situations that could be after the end, as the focus at that moment was on the students. Or should the teacher stay on social media and/or online messaging during their explanations?

The ideal, when something like this is necessary on the weekends, is the standard:

“I’m sending this message today, so we can discuss blah-blah-blah on Monday. If you have any suggestions and time, take advantage and think about it. Have a good rest!”

IMPORTANT: doing this and expecting a response on Saturday or Sunday (or implying that you do), is not cool.

An interesting study from the University of Illinois shows how important it is to “combine” this situation well. Below:

(Extracted from: https://valor.globo.com/carreira/noticia/2020/07/03/limitar-a-comunicacao-on-line-com-chefes-apos-o-expediente-reduz-o-estresse.ghtml)

LIMITING ONLINE COMMUNICATION WITH BOSSES AFTER WORKING HOURS REDUCES STRESS

Research from the University of Illinois investigates the impact of messages and requests outside of working hours

By Barbara Bigarelli

In a scenario with technology available and professionals connected all the time, those capable of establishing well-defined limits between personal life and work deal better with occupational stress and the resulting negative effects, such as insomnia. This is the conclusion of a recent study, conducted by researchers in the area of ​​occupational stress and well-being at the University of Illinois. The analysis is based on the notion that cell phones and new technologies, by enabling ubiquitous work, scramble the time dedicated to personal life. Technological convenience often generates psychological overload, increasing stress and attacking mental health.

“These technologies are as ubiquitous as they are convenient, but they can lead people to believe that their employees are always available. But this intrusion beyond working hours, into personal time, is very harmful to health and our research shows that completely breaking down the boundary, being available whenever needed, increases work-related stress,” says YoungAh Park, a professor at Illinois.

In the study, researchers analyzed the routines of 546 full-time teachers to measure the consequences of intrusion outside of working hours, through some platform or technology, for five consecutive weeks. They assessed whether they were contacted primarily outside of normal working hours and whether they were expected to respond to messages and emails immediately. The results indicate that those who used techniques to maintain a limit on access to them, such as keeping email notifications turned off or even cell phones turned off, reported less intrusion throughout the week. And, most importantly, that this “control” of limits was an important mechanism to warn the ‘other side’: whether school principals, bosses, or parents, clients, that that time should not be used for work. By making this clear to all sides, teachers’ weekly stress decreased.

It also became clear to the researchers, through the evidence collected, that the support of a manager who ensures the balance between personal and professional life, and who allows employees to create solutions to establish boundaries, is essential, says YoungAh. It is also necessary for the other end of the business to respect these limits. In this case, the study recommends that schools, for example, establish rules for when and how often communication between teachers and parents should occur.

– Comunicação para Líderes.

A comunicação de um líder deve ser clara e eficaz, sem deixar dúvidas.

Abaixo:

– Atitudes de gestores que destroem a empresa.

Gostei desse compilado de atitudes: algumas coisas que, no mundo corporativo, destroem a empresa por culpa dos seus gestores. Abaixo:

Conhece mais alguma?

– O Treinador Cristiano Ronaldo:

Muito legal!

Nesse link do LinkedIn, vemos o atacante português Cristiano Ronaldo, tendo sido substituído, liderando a Seleção Portuguesa como um treinador.

Vale a pena assistir a matéria intitulada VOCÊ NÃO PRECISA TER CARGO PARA SER LÍDER. Está em: https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:7346946631604285442/?utm_source=share&utm_medium=member_ios&rcm=ACoAAAfYyaUB79SiZOXAYT3-JkVtGtrP1U_H7Ts

– Se você não é um líder, permita a liderança de outros.

Já ouviu a expressão: “se você não pode ajudar, não atrapalhe?

Pois é… esse dito é exemplar. Veja:

– Poder e Influência:

O que é poder?

Uma definição bem interessante, abaixo:

– O que você, líder, tem feito para não perder talentos no seu trabalho?

Por quê as pessoas se demitem de um emprego?

Por quê empresas perdem ótimos funcionários?

Por quê, enfim, não se sabe (ou se atenta) para não se perder talentos?

Abaixo, extraído de: https://setcesp.org.br/noticias/cuidado-para-nao-perder-as-melhores-pessoas-de-sua-empresa/

CUIDADO PARA NÃO PERDER AS MELHORES PESSOAS DE SUA EMPRESA

Por Luiz Marins

Muitos líderes cometem um grande erro. Eles sobrecarregam as pessoas boas, competentes e comprometidas da empresa com muitas tarefas e atividades.
Todos nós temos liderados comprometidos e competentes e outros nem sempre competentes e comprometidos.
Sabemos que as pessoas boas e comprometidas farão, com qualidade, as tarefas atribuídas a elas com esmero e atenção aos detalhes.
Sabemos também que há pessoas com as quais não podemos contar totalmente. Elas não são comprometidas, são desengajadas e as tarefas dadas a elas são sempre feitas com descaso e muitos erros.
O erro que cometemos é entulhar, sobrecarregar, encher as pessoas boas de muitas tarefas e atividades, o que as fará entrarem em um processo de desmotivação e, muitas vezes, estafa e depressão.
Pessoas comprometidas e competentes geralmente são perfeccionistas no bom sentido, isto é, gostam de fazer as coisas com perfeição e atenção aos detalhes. Essas pessoas não gostam de dizer “não” a seus líderes e aceitam cada vez mais tarefas, até porque sentem orgulho da confiança demonstrada por seus líderes. Elas são muito exigentes com elas próprias e se sentem mal quando cometem algum erro.
Quando sobrecarregamos as pessoas boas com excesso de tarefas e atividades, elas, entulhadas de coisas para fazer, não conseguem a qualidade que estão acostumadas a entregar. Elas começam a cometer erros. Seus chefes começam a estranhar que aquela pessoa que sempre fez tudo com extrema perfeição está perdendo qualidade. A própria pessoa percebe sua incapacidade de cumprir com tantas tarefas e começa a ter um sentimento de baixa autoestima.
Esse sentimento de baixa autoestima faz com que ela possa entrar em um processo de extrema desmotivação e até depressivo e de um possível burnout.
Muitos líderes me dizem que essas pessoas excelentes não só aceitam todas as tarefas dadas a elas como também solicitam fazer mais.
Isso é verdade, mas cabe ao líder saber dosar e entender que há um enorme perigo no entulhamento e na sobrecarga de tarefas a uma pessoa excelente. Como essas pessoas são muito exigentes consigo mesmas, conheço muitos casos em que elas acabaram pedindo demissão da empresa alegando motivos pessoais. Assim, a empresa acaba perdendo seus melhores talentos.
Veja se as melhores pessoas de sua empresa não estão com excesso de carga, de tarefas, de atividades. Analise se, além da injustiça de exigir demais de uns e pouco de outros, você não está correndo o risco de perder os bons e ficar com os ruins.
Pense nisso. Sucesso!

Foto extraída de: https://setcesp.org.br/noticias/cuidado-para-nao-perder-as-melhores-pessoas-de-sua-empresa/

– Emprego ou Trabalho?

Essa eu ouvi do Mário Sérgio Cortella, um dos filósofos que mais vende livros do Brasil e de frases de grande efeito:

Emprego é aquilo que te gera renda. Trabalho é aquilo que te gera prazer“.

Não há como discordar

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– A culpa é de quem?

Quantas vezes nós nos deparamos com situações que nos desagradam no ambiente de trabalho, e acabamos sucumbindo às crises que nascem desses problemas.

Mas deveríamos?

Claro que não! É óbvio que somos agentes de mudança no mundo corporativo (e social) também. Usarmos de percalços para desculpas não destrói só a empresa, mas a nós mesmos!

Essa imagem é bem clara:

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer, favor informar para postagem do crédito.

– A quantidade correta de “sono permitido” no ambiente organizacional!

Que dormir faz bem, é sabido. Mas e depois do almoço, durante o trabalho?

Pesquisa mostra: dependendo da quantidade de sono, pode ser bom ou ruim. Mas a novidade é a seguinte: as empresas estão aderindo à moda no Brasil, criando até mesmo “espaços-soneca”.

Abaixo, extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0EMI190504-15259,00-A+INVASAO+DA+SONECA.html

A INVASÃO DA SONECA

Por Carlos Giffoni e Marcos Coronato

Ter vontade de cochilar depois do almoço não é coisa de preguiçoso nem de glutão. É normal que haja uma queda na temperatura do corpo no meio da tarde, similar à que ocorre no meio da madrugada. Daí vem a sonolência pós-almoço. No horário em que outros mamíferos diurnos se espreguiçam gostosamente em alguma sombra, a maior parte dos trabalhadores volta ao batente. Mas cresce o número de empregados, no Brasil e no exterior, que podem tirar uma bela soneca depois do almoço – com o apoio do chefe.

Empresas como o Google e a Nike estão entre os defensores globais da dormidinha. No Brasil, até 2009, a consultoria especializada em ambientes de trabalho Great Place to Work (GPTW) não tinha nenhum relato de funcionários agradecidos por contarem com locais bons para dormir na empresa. Neste ano, em sua lista das 100 Melhores Empresas para Trabalhar (publicada por ÉPOCA) apareceram dez histórias sobre ambientes feitos para o descanso. Cada um a seu estilo, com pufes, redes ou colchonetes.

Dormir cerca de meia hora no meio da tarde pode melhorar a atenção, a memória, as habilidades motoras, o humor e a capacidade de tomar decisões. Segundo um estudo da Nasa, a agência espacial americana, 26 minutos de repouso, em média, aumentam a produtividade em até um terço e a capacidade de atenção em 54%. O estudo, coordenado pela especialista em fadiga Mark Rosekind, foi feito em 1995 – e só agora as empresas estão acordando para ele.

Os bons efeitos da soneca durante o expediente são percebidos por trabalhadores como Simone Silva, de 44 anos, assistente de treinamento na empresa de consórcios Embracon. No emprego anterior, ela já podia dormir, mas não contava com um espaço adequado para isso. “Eu tinha de colocar uma cadeira na sala do arquivo”, diz. No emprego atual, há uma estrutura de apoio. “É como se os pufes me abraçassem. Dormir 15 minutos é o suficiente.”

Um levantamento interno sobre qualidade de vida feito na Embracon mostrou que um terço dos funcionários em São Paulo tem jornada dupla, entre trabalho e estudo. “Eles acordam cedo e dormem tarde. Percebemos que um ambiente para descansar depois do almoço melhoraria as condições de trabalho”, diz Brenda Donato, gerente de recursos humanos. A empresa de software Sydle, de Belo Horizonte, também oferece espaço para descanso e escolheu não controlar o horário de uso. “A sala de descanso fica aberta das 7 horas às 21 horas, e cada um passa ali o tempo que quiser. Basta cumprir as oito horas diárias de trabalho”, afirma Alessandra Ravaiani, analista de RH.

A empresa pode até não controlar a duração da soneca, mas ainda assim o sono da tarde precisa ter limites. Senão, em vez de melhorar, ele pode piorar a saúde e a produtividade. A neurologista Andrea Bacelar, vice-presidente da Sociedade Brasileira do Sono, destaca algumas características do cochilo proveitoso. Em primeiro lugar, ele dura de 20 a 40 minutos. Parece pouco, mas o segredo é cultivar o hábito. O cérebro, quando acostumado à regularidade do momento de repouso, tenta aproveitá-lo ao máximo e “corre” para um estágio do sono revigorante. “Depois de 40 minutos, você entra em estágios ainda mais profundos, e acordar no meio de um deles pode causar mais cansaço”, diz Andrea. O bom sono, mesmo curtinho, também requer níveis baixos de luz e ruído.

Dormir 30 minutos já melhora o resto do dia, mas
mais de 40 minutos pode atrapalhar o sono noturno

A pior ameaça, porém, é a piora do sono noturno, já ruim para muita gente. O brasileiro médio dorme de seis horas e meia a sete horas e meia por noite, mas sete horas e meia é o mínimo necessário para manter a saúde física e mental. Um estudo da Unifesp em 2007 constatou que metade dos paulistanos tem problemas relacionados ao sono, situação comum em grandes cidades. “Quem tira uma soneca de vez em quando, sem regularidade, corre o risco de atrasar o sono noturno”, diz Andrea. Também para preservar o sono da noite, é importante não adiar o horário do descanso vespertino.

Em algumas áreas comerciais, surgem estabelecimentos que prestam esse tipo de serviço. Em Nova York, ganham fama spas de cochilos como o Yelo. No centro do Rio de Janeiro, desde o ano passado funciona a clínica de sono Pausadamente. Lá, salas para descanso podem ser alugadas por períodos de 20 a 40 minutos. Em São Paulo, o restaurante Bello Bello oferece desde 2004 a seus clientes o Espaço Soneca – um ambiente reconfortante, bem isolado da agitação do comércio da vizinhança, no bairro de Pinheiros. “Queria trazer o clima de minha casa para o restaurante”, diz a proprietária, Salete Ebone. “Fui acostumada a descansar durante a tarde, mas vejo que a soneca ainda é um tabu para muita gente.” Dos 300 clientes que almoçam por lá todos os dias, cerca de 40 vão ao Espaço Soneca depois da refeição e se libertam desse tabu.

Olga Kurbatova/Getty Images

Extraído de: https://super.abril.com.br/comportamento/o-homem-e-o-unico-animal-a-dormir-de-uma-tirada-so/

– Liderança efetiva: alguns hábitos a seguir.

Essas boas dicas devem se tornar hábitos permanentes: como os líderes podem “liderar de verdade”!

Abaixo:

– Sebrae e Liderança:

Estive nessa tarde no CIC de Francisco Morato, pelo Sebrae, falando sobre Liderança a um grupo de alunos muito dedicados.

Somente com a Educação é que faremos um país melhor!

– De onde vem o Respeito ao Chefe?

Hoje, li uma afirmação do já falecido Stephen Covey, renomado consultor na área de Administração. O guru em liderança declarou que:

A força de um chefe vem da admiração que ele desperta, e não do medo que inspira.”

Perfeito. Autoridade e conquista não se impõe com a força.

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– O que é autoliderança?

De maneira bem didática, o que é liderar a si mesmo?

Na imagem, com uma explicação simples:

– Regras para boa liderança.

E aqui temos 5 dicas para praticarmos atitudes que garantam uma liderança segura nas empresas.

Abaixo:

– Qual a sua memória de um colega de trabalho?

O comportamento e o tratamento de superiores num ambiente de trabalho pode dizer muita coisa. E isso pode nunca mais ser esquecido.

Abaixo, uma verdade:

– Análise Disc.

Que legal!

Aqui, um pedaço da minha Avaliação Comportamental Disc realizada há algum
tempo.

Gostei do que li:

– Os Elementos mais Presentes nas Reuniões.

Nas empresas, sempre há aquelas “figurinhas carimbadas” que se tornam marcantes. Compartilho uma matéria bacana sobre os tipos mais comuns, suas características e como lidar com eles.

Extraído de Revista Superinteressante, ed Dezembro/2012, pg 86-89, por Bruno Garattoni

SALA DE GUERRA

Os tipos mais comuns nas reuniões – e como você pode lidar com eles

1) O REVOLTADO: Está insatisfeito com a empresa e quer angariar companheiros de luta. Faz pose de irritado e reclama de praticamente tudo.

COMO LIDAR: Ignore o sujeito. Não tome as dores dele. Se você der corda, ele irá tumultuar a reunião, e acabará reclamando até você.

2) O PUXA-SACO: Não tem idéias próprias e fica quieto até que o chefe abre a boca. Aí, começa a concordar com todos os argumentos dele.

COMO LIDAR: Elogie a ideia do seu chefe e estimule o puxa-saco a desenvolvê-la. Ele não vai conseguir e se enforcará com a própria corda.

3) O PUXADOR DE TAPETE: Em vez de propor coisas novas , parece mais interessado em detonar todas as sugestões que você está dando.

COMO LIDAR: Responda com dados e argumentos objetivos. Se isso não for possível, mude de assunto.

4) O TÍMIDO: Costuma ter boas sugestões, mas não abre a boca. Quando vira centro das atenções, fica vermelho e balbucia argumentos que ninguém entende.

COMO LIDAR: Ajude-o a desenvolver a própria idéia. Se for você o tímido, lembre-se que é apenas uma reunião.

5) O HUMORISTA: Fica interrompendo a reunião com piadinhas que já contou trocentas vezes e não tem a menor graça.

COMO LIDAR: Continue o que estava dizendo. Se você pedir para o sujeito calar a boca, ficará com fama de mal-humorado.

6) O TAGARELA: Fala sobre o que sabe e o que não sabe, tem opinião sobre tudo. Monopoliza as discussões e se acha o dono da verdade.

COMO LIDAR: Evite bater de frente com ele: isso só fará o sujeito falar ainda mais. Dirija-se aos demais participantes para o rumo da conversa.

7) O WORKAHOLIC: Trabalha muito e conhece tudo da empresa, mas tem pouca paciência com a opinião dos outros. Pode ser grosseiro.

COMO LIDAR: Tenha paciência, principalmente se ele estiver certo. Se ele for indelicado com você, rebata com bom humor.

A importância de uma sala de reuniões atraente - DESK Coworking ...

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem souber, favor informar para divulgação dos créditos.

– A verdadeira função da liderança.

Quando em cargos de comando, não caia na vaidade de ter seguidores ou fãs. Preocupe-se em criar novos líderes! Essa é a recompensa real da função.

Gostei dessa mensagem, de Ralph Nader:

– Desenvolvendo a Autoliderança.

Gostei desse quadro, sobre 4 fatores para alcançar um comportamento de líder a partir de suas virtudes.

Abaixo:

– O que os líderes falam?

O vocabulário dos bons líderes: o que eles costumam falar?

Muito bom:

Screenshot

– 12 lições de Liderança do Papa Francisco úteis ao Mundo da Administração de Empresas!

A liderança é um dom! Ela pode ser treinada, estudada, mas a pessoa ser vocacionada a ser líder se torna preponderante para o sucesso em qualquer empresa.

Dito isso, compartilho esse fantástico texto de um judeu que mostrou doze pontos comparativos da liderança do Papa Francisco frente ao Catolicismo, levando seus atos ao Mundo Corporativo.

Uma publicação bem bacana que extrapola a diferença entre religiões e vai até a gestão administrativa.

Abaixo, extraído de: https://pt.aleteia.org/2017/03/13/12-licoes-de-lideranca-do-papa-francisco/

12 LIÇÕES DE LIDERANÇAS DO PAPA FRANCISCO

por Jaime Septién

Com a comemoração de mais um aniversário de pontificado do Papa Francisco, o mundo editorial colocou em circulação alguns textos que falam do Santo Padre, de suas fontes de inspiração, dos problemas que tem enfrentado na renovação da Cúria Romana, dos problemas das finanças no Vaticano, etc. Mas poucos têm sido tão especiais como fez, em 2014, Jeffrey A. Kermes, um especialista em questões de liderança.

Kermes é filho do Holocausto, ainda que tenha nascido em Chicago. Seus pais se conheceram nos Estados Unidos, mas ambos – de ascendência judia – fugiam de Hitler. A área de trabalho de Kermes é o estudo da forma como os líderes das grandes corporações industriais, comerciais e de serviços, assim como líderes políticos e militares exercem suas influências.

Nada mais distante de um Papa da Igreja Católica. Mas Francisco mudou tudo. Inclusive a visão de liderança de um pesquisador judeu, acostumado a remexer no interior das empresas e dar conselhos a seus donos sobre como dirigi-las melhor.

Kermes teve que estudar o Catolicismo, aproximou-se da Igreja e – diante do reconhecimento da humildade de Bergoglio – mudou sua ideia de liderança. “Minha visão sobre Francisco difere, por exemplo, da de um membro praticante da Igreja Católica ou da de um teólogo; eu o vejo através de uma lente laica, e é através desta lente que posso discernir os princípios de liderança que emergem do discurso ou das ações deste Papa”, disse o autor.

A partir disso, Kermes escreveu um livro interessantíssimo: “Liderar com humildade. 12 lições de liderança do Papa Francisco”.

Eis aqui a lista das lições que podem muito bem servir a um pai ou a uma mãe de família, a empresários, professores, padres…

  1. Liderar com humildade. O segredo está na ideia de que não se tem uma posição predominante sobre os outros, não se deve usar esta posição para esmagá-lo, mas sim para acompanhar os demais em suas tarefas vitais. O diálogo é a porta de entrada para mostrar o que o outro significa para mim.
  2. Cheire como o seu rebanho. Já se tornou conhecida a frase do Papa sobre os pastores “com cheiro de ovelha”. Isso não se aplica somente aos padres, mas principalmente aos líderes. Além de uma atitude cosmética ou de “relações púbicas”, o cheirar como o rebanho é sinônimo de amor ao próprio rebanho.
  3. Quem sou eu para julgar? Talvez esta seja a frase do Papa Francisco mais conhecida no mundo: “Se alguém é gay, busca a Deus e é de boa vontade, quem sou eu para julgar?” Este pensamento é uma das formas mais sutis e efetivas de liderança, pois o líder não julga; avalia.
  4. Não mude, reinvente. Muitos são contra a ideia de que o Papa Francisco “está mudando tudo” dentro da Igreja. Na verdade, ele não mudou nada; apenas reinventou a maneira de viver o Catolicismo. Desde o conclave – que finalmente o elegeria Papa – até hoje, seu método é o mesmo: a misericórdia.
  5. Inclusão como prioridade absoluta. Uma das formas de liderança menos estudada é justamente a de Francisco: incluir todos, os de dentro e os de fora da Igreja, os “justos e pecadores”. Como? Pedindo a todos que rezem por ele.
  6. Evitar o isolamento. O primeiro gesto do Papa foi transitar dentro e fora dos departamentos papais, fora de uma ilha. Ele precisava do contato com as pessoas, caso contrário ficaria doente. Nenhuma liderança pode ser exercida dentro de uma ilha.
  7. Preferir o pragmatismo à ideologia. Em várias ocasiões, Francisco deu a chave para abrir a porta da condução dos seres humanos: a realidade está acima da ideia. Quando atuamos de maneira contrária, inclusive na missão católica, colocamos os cavalos atrás da carroça.
  8. Foco na tomada de decisões. Aqui é onde Krames se rende a Francisco. Ele diz aos líderes que usem o método do Papa para tomar decisões em suas empresas, casas, trabalhos e escolas. Mas qual é este enfoque? Consultar os outros, discernir, tomar o tempo, rejeitar “o fígado”.
  9. Dirija sua organização como se ela fosse um hospital de campanha. O Papa disse: a Igreja é um hospital de campanha. Primeiro, cura as feridas sem perguntar. Depois, acompanha. Finalmente, confia na liberdade de cada um. As feridas são curadas com o amor. E o amor faz perguntas.
  10. Viva na fronteira. A fronteira não é um lugar físico, não é uma linha ou muro. É a maneira de ser testemunha. Krames disse que é a combinação de uma atitude mental positiva e aberta juntamente com a coragem e a audácia de sair da zona de conforto. A fronteira é tudo aquilo “que não gira ao seu redor”.
  11. Enfrentar a adversidade cara a cara. O Papa Francisco sabe que, se ele cometer um erro, o pior que ele pode fazer é ocultá-lo. O líder pode errar. O homem é pecador. O líder deve reconhecer seu erro (para o bem do seu grupo), como o pecador a sua falta (para o bem de sua alma).
  12. Prestar atenção aos não-clientes. Uma das grandes conquistas de Bergoglio tem sido, justamente, a de atender inclusive os que são contra o Catolicismo. Sua aproximação com protestantes, luteranos, anglicanos, muçulmanos e judeus é um exemplo fascinante para todos. Porque se amamos somente a quem nos ama…

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– A Autossabotagem na Administração de Empresas.

Quer pressão maior do que essa?

Robson Viturino e Álvaro Oppermann, da Revista Época Negócios, Ed fevereiro/32, pg 60, escreveram sobre como a própria pressão e erros de conduta podem “autossabotar” um administrador.

Abaixo:

O FANTASMA QUER TE PEGAR

A autossabotagem é hoje o principal inimigo da área de risco. Saiba como tirar esse esqueleto do armário antes dos outros.

A história de Tony Hayward ainda assombra os executivos. O caso do ex-CEO da BP, derrubado pelo desastre no Golfo do México, Estados Unidos, é emblemático de como carreiras brilhantes podem ser abruptamente interrompidas ou sofrer sérios arranhões em consequência de eventos que não estavam no script. Segundo Joseph W. Koletar, ex-diretor de Fraudes e Investigações da consultoria Ernst & Young, histórias como a de Hayward estão muito longe de ser uma exceção. Elas se repetem de tempos em tempos e mostram que, a despeito dos avanços tecnológicos e do aperfeiçoamento das práticas de gestão, as companhias seguem despreparadas para gerenciar riscos. “As empresas infelizmente sofrem com muitas falhas nos sistemas de avaliação”, diz Koletar. No recente Rethinking Risk – How Companies Sabotage Themselves and What They Must Do Differently (“Repensando o risco – como as empresas se sabotam e o que se deve fazer diferente sobre isso”), Koletar também afirma que os dirigentes geralmente contam com informações incompletas ou equivocadas para monitorar as ameaças. “Eles supõem que os dados que lhes são apresentados são precisos. Mas muitas vezes não são”, diz. De acordo com o seu livro, os CEOs precisam lidar com três problemas para gerenciar riscos nas corporações. Saiba quais são eles.

PÉ NO ACELERADOR_ O CEO vive o dilema descrito pelo ex-piloto de Fórmula 1 Mario Andretti: “Se você está em segurança e sob controle, não está correndo suficientemente rápido”. O mercado exige velocidade frenética dos executivos e aplaude aqueles que “pisam fundo”. No entanto, os mecanismos de proteção das empresas, de acordo com Koletar, não são seguros como os carros de F1 do século 21 – mas antiquados como os carros do tempo de Andretti, dos anos 70 e 80. Um exemplo disso está nas vistas grossas com que muitos executivos encaram os processos de auditoria que antecipam as fusões e aquisições. “O temor é de que uma auditoria mais detalhada acabe com o negócio”, diz Koletar. O maior receio não é a descoberta de esqueletos no armário, mas que uma negociação demorada jogue para baixo o preço das ações, tirando o impacto do negócio e atrasando o cronograma de execução das fusões. Como resolver a questão? Nesse caso, as principais defesas de uma companhia estão na sua cultura e no seu nível de governança. Ou seja, os conselheiros, diretores e acionistas devem aprender a ser mais rigorosos.

LABIRINTO_ As empresas estão travando uma guerra contra a complexidade estrutural, simplificando organogramas, eliminando cargos redundantes e horizontalizando a gestão. No entanto, alerta Koletar, ainda há muito a ser feito para que os riscos sejam de fato mitigados. É preciso melhorar a coordenação e o tráfego de informação entre o CEO, o jurídico, o financeiro, o operacional e o setor de TI. Sem isso, a empresa pode se ver desamparada diante de uma crise. “Na maior parte das empresas, não existe sequer um plano de gestão claramente desenhado e articulado”, afirma o especialista.

MEDO E PARANÓIA_ Essa é a pior postura. Sucede que é mais frequente do que se admite. “O risco deve motivar o CEO a desenvolver um sistema coerente e prático para lidar com crises e problemas”, diz Koletar. Sua recomendação: esqueça políticas duras, do tipo “tolerância zero”. Nas empresas, um estado policialesco costuma fomentar culturas pouco abertas, em que somente os espertalhões prosperam. Uma boa gestão nasce da cultura transparente: “Beba no conhecimento dos seus funcionários, pois eles são a mais rica fonte de informação com relação ao risco”.

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– Potenciais líderes fazem o quê?

O que um líder deve fazer?

De maneira bem objetiva, quando ele for iniciante:

– Entender de pessoas é entender de negócios!

Essa afirmação é perfeita: clientes, fornecedores e colaboradores são pessoas. Se não conseguimos entendê-las no convívio e na relação, não somos bons negociantes.

Veja só:

– Os 3 Rs da Liderança:

Respeito em suas diversas formas e a Responsabilidade:  coisas indiscutíveis!

Na mensagem:

– O chefe e o líder.

Para quem gosta de diferençar os gerentes entre chefes e líderes, eis uma boa imagem:

Screenshot

– Liderança e clareza.

Uma imagem que contém grandes problemas do mau exercício da liderança, e que são situações corriqueiras nas organizações (abaixo).

Tudo isso era ”aceitável” (ou melhor: tolerável) tempos atrás. Hoje não! Vivemos novos momentos na Sociedade e na Administração de Empresas: