– Sebrae Educação: um projeto!

Estive hoje na Penitenciária P2 de Franco da Rocha, buscando levar um pouco de conhecimento e ressocialização aos reeducandos de lá.

Pelo Sebrae, falamos de Empreendedorismo e Cidadania, buscando ajudá-los a buscar emprego quando tiverem cumprido suas penas.

É com a Educação que faremos um bom trabalho.
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– Aprender e ensinar; Ensinar e aprender.

Uma verdade de Cora Coralina: a troca de aprendizados é o único jeito de crescermos! Até porquê, quando ensinamos, aprendemos mais ainda!

Como não concordar com essa mensagem altruísta, abaixo?

Imagem

Imagem extraída de: https://www.campomagro.pr.gov.br/noticias/6-de-agosto-dia-do-profissional-da-educacao/

– Planejamento Estratégico de Marketing, na USF.

Hoje tive o prazer de ministrar uma aula de Planejamento Estratégico de Marketing na Universidade São Francisco. Que legal!

Ótimas dependências, gente bacana e clima acadêmico que abunda. Valeu a pena.

Somente com a Educação faremos uma sociedade melhor.

E obrigado pela acolhida.

#Educação

– Revenge on Bullies? Here are 17 Better Alternatives.

‘Want to know why it isn’t necessary to get revenge on bullies? Here are better alternatives to revenge and reasons why it really isn’t worth it. …

Continua em: Revenge on Bullies? Here are 17 Better Alternatives.

– Ninguém rouba o seu aprendizado.

Te roubam valores, bens, amores. Surrupiam a felicidade, propósitos e oportunidade. Mas ninguém lhe tira… conhecimento!

O melhor investimento que podemos fazer é no aprendizado. Gostei dessa observação abaixo:


Imagem: crédito e citação na própria figura recortada. 

– Sebrae Educação.

Estive há pouco na Penitenciária P2 de Franco da Rocha, falando de Empreendedorismo e Finanças a um grupo de reeducandos pelo projeto “Sebrae Educação”.

Somente com o trabalho honesto conseguiremos melhorar a Sociedade.

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– Saiba discutir e respeite seu próximo.

Como se portar num debate? Com educação e ideias propositivas.

Cansa ver pessoas desqualificando o seu oponente com críticas à sua honra. O argumento em discussão fica esquecido pelo vício de alguém se achar acima do bem e do mal, impondo sua opinião como verdade. O país não precisa disso.

– O alfabeto em inglês.

O alfabeto, em inglês, é sempre difundido para que possamos aprender corretamente. Afinal, é a língua mundial.

Eu ainda tenho dificuldade na pronúncia. E esse quadro é bem facilitador:

Imagem recebida pelo WhatsApp. Quem conhecer a autoria, informar para a postagem do crédito. 

– Dia de Trabalho.

Domingo de Dezembro?

Ainda é dia de trabalho…

Vamos falar nessa semana de Posicionamento Estratégico de Marketing. E esse livro é bom demais…

Viva Kotler!

– Férias!

Último dia de aula do semestre letivo na Faditu!

Ufa, descansar é bom também, né?

– As qualificações e aprendizados que nós devemos obter e nem as máquinas conseguem!

Não somos robôs feitos com perfeição e precisão indiscutíveis e/ou infalíveis. Somos seres humanos que precisamos aprender a viver com as adversidades inevitáveis na vida pessoal e profissional.

Compartilho esse ótimo artigo a respeito deste assunto:

Extraído de: https://www.linkedin.com/pulse/competências-que-os-robôs-não-têm-milton-beck/?trk=eml-email_feed_ecosystem_digest_01-recommended_articles-4-Unknown&midToken=AQEuiQ98yJUGTQ&fromEmail=fromEmail&ut=1GN6o5fM9RY8s1

AS COMPETÊNCIAS QUE OS ROBÔS NÃO TÊM

Por Milton Beck

O avanço da tecnologia não dispensa as habilidades unicamente humanas – e nada melhor do que a vida real para nos preparar para um mundo mais integrado.

Há conversas que, mesmo informais, levam a reflexões sobre temas profundos, urgentes e complexos. Lembro-me de um diálogo descontraído em um almoço com dois amigos alguns anos atrás. Todos tínhamos trabalhado em empresas de tecnologia juntos e comentávamos episódios profissionais, quando um deles falou, orgulhoso:

“Nunca deixei de cumprir um orçamento na vida! Sempre atingi minhas metas.” 

O outro amigo, que ocupava um cargo mais alto do que nós dois, nos surpreendeu com sua resposta.

“Que pena. Se tivesse passado pela experiência de não atingir suas metas teria aprendido com isso e, certamente, seria um profissional ainda melhor.” 

Na hora, aquilo me fez pensar. Aquele almoço voltou à minha mente, enquanto assistia ao episódio Kintsugi, da série The Man in the High Castle. Eu não conhecia essa palavra japonesa, tampouco seu significado. Trata-se de uma técnica de reparação de peças de cerâmica quebradas, a partir da junção dos pedaços usando um verniz polvilhado com ouro, deixando à mostra as “cicatrizes” do objeto. Depois da reconstituição, muitas peças se tornam mais valiosas do que eram originalmente.

O Kintsugi é também uma filosofia de vida que parte do princípio de que erros e adversidades são inevitáveis. Diante delas, o que podemos fazer é recuperar a ordem interna e aprender a viver com suas marcas. Como diz uma das personagens no episódio: “Imperfeições podem ser belas”.

O que capturou a minha atenção naquelas cenas foi a reflexão sobre a valoração de algo a partir do erro. Da experiência. Em vez de tentarmos apagar os tombos de nosso currículo, o Kintsugi sugere que incorporemos os aprendizados e sigamos em frente melhores do que éramos antes da quebra.

A verdade é que, no ambiente corporativo, não costumamos lidar bem com erros. O orgulho do meu amigo sobre seu bom desempenho é compreensível. Nutrimos a crença de que quanto menos erramos, melhor somos. Mas isso não é a realidade. Cair e levantar pode nos ensinar, na prática, sobre resiliência e nos ajudar a desenvolver empatia pela situação de outras pessoas.

BIG DATA E OLHO NO OLHO

O tema voltou à minha mente pela terceira vez recentemente, quando vi os resultados de uma pesquisa conduzida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (IDB) em parceria com o LinkedIn. O estudo se baseou em pessoas que usam a nossa plataforma em dez países, incluindo o Brasil. O objetivo era identificar as mudanças no universo do trabalho – e como elas estão afetando as competências que se esperam dos profissionais de diferentes áreas. O estudo, que abrangeu 50 mil habilidades, trouxe algumas revelações que corroboram a tese do meu amigo sobre a importância do erro.

As profissões ligadas à tecnologia, como desenvolvedor de software, analista de segurança da informação e webdesign, aparecem como uma forte tendência de crescimento na pesquisa. Isso não significa que os robôs e softwares de inteligência artificial tomarão conta de todos os postos de trabalho – como teme uma parcela significativa dos trabalhadores brasileiros. Falado isso, os empregos serão sim transformados, mas o que deve direcionar essa transformação são as habilidades que só a experiência humana pode desenvolver.

As funções na área de TI que mais devem crescer são aquelas que demandam qualidades tipicamente humanas – entre elas, estão as habilidades transferíveis, isto é, que podem ser adaptadas de um setor para outro. Por exemplo, a capacidade de analisar um cenário complexo, de se adaptar, planejar e gerir uma estratégia de negócio, ainda que não se conheça profundamente a parte técnica do trabalho. As habilidades transferíveis ajudam os profissionais a encontrar soluções criativas para os desafios da empresa, e a identificar oportunidades de carreira fora de seu escopo tradicional.

Cruzar informações de diferentes fontes, fazer associações entre dados de diferentes mercados, ter a sensibilidade para reconhecer talentos e saber gerir grupos multidisciplinares são habilidades chamadas de soft skills (ou habilidades comportamentais). Elas são tão urgentes quanto as de automação de atividades. Não podemos subestimá-las por serem menos objetivas. É justamente sua natureza “fora da caixa” que as torna valiosas.

Isso não significa que as hard skills – habilidades técnicas – deixarão de ser importantes. Elas são (e continuarão sendo) básicas para a maior parte das profissões. Sem entender do negócio é difícil ser um bom profissional. O efeito colateral da supervalorização das soft skills é dar a impressão de que basta saber se relacionar para tomar as melhores decisões. Não é isso.

A tecnologia continuará a avançar pela maior parte das áreas corporativas, substituindo o ser humano em tarefas como pesquisa de dados e identificações de padrões. Mas, com mais informações na mesa, se torna ainda mais necessário ter uma cabeça pensante e um olhar sensível para tomar decisões. E para lapidar essas capacidades unicamente humanas, meu amigo tem razão: poucas coisas ensinam mais do que um tombo no mundo real.

Universidade de Tóquio desenvolve robô que se mexe como humano | Notícias | TechTudo

Imagem extraída de: https://www.techtudo.com.br/noticias/2012/12/universidade-de-toquio-desenvolve-robo-que-se-mexe-como-humano.ghtml (Kenshiro é o robô mais próximo de um ser humano atualmente (Foto: Reprodução/IEEE Spectrum) — Foto: TechTudo)

– Fim de expediente!

Acabou a 5ª feira!

Estivemos aqui na FADITU, para os últimos trabalhos do Semestre. Viver e respirar a educação é muito bom.

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– Fim de expediente:

Fim de expediente aqui na Faditu! 

Última semana de aulas, faculdade vazia, mas o ânimo é o mesmo.

Trabalhar é muito bom.

– Professores e Aprendizes.

Como ensinar, se você não aprende?

Os ensinamentos só existem por conta do aprendizado contínuo. Por isso a necessidade dessa missão dupla dos professores.

Concordo com a imagem e a mensagem:

– Fim de turno!

Fim de expediente!

Estivemos hoje na FADITU, nas últimas avaliações semestrais.

Continuo torcendo para os meus alunos

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#Educação

– Faça o que você gosta!

Quando você faz o que gosta, tudo sai mais fácil!

Amo lecionar, e aqui vai um exemplo: em 20 minutos, rascunhei um plano de aula para Marketing de Varejo.

Acho que deu certo…

– Fim de expediente!

E, para essa quinta-feira, “finished”! Foi dia de Avaliações Substitutivas na FADITU.

Terminamos a labuta e, com a graça de Deus, vamos descansar.

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#Ensino

– Terminamos as Provas!

Ufa! Todas as provas do 2º Semestre corrigidas!

Que venham as substitutivas e os exames finais…

📚 #Educação

– “Recreio” faz parte da jornada do Professor, ou é descanso?

O Brasil não é fácil… Aliás, ser professor não é!

Abaixo, extraído de: https://www.linkedin.com/posts/drademarsantos_o-tempo-do-apito-a-ma%C3%A7%C3%A3-na-mesa-do-professor-activity-7394503298902396929-A07u?

RECREIO É DESCANSO?

A maçã na mesa do professor sempre foi um símbolo de dedicação e, quem diria, até de ironia, diante da dura realidade de uma profissão que parece não ter hora para terminar.

A discussão que ecoa agora no Supremo Tribunal Federal (STF) é a prova cabal de que a escola não se encerra no limite da lousa.

O cerne da questão é simples, mas seus desdobramentos são complexos: o recreio escolar, aquele breve intervalo entre o conteúdo de uma aula e o desafio da próxima, deve ou não ser computado na jornada de trabalho dos professores?

A Justiça do Trabalho tem um histórico de reconhecer esse período como tempo à disposição do empregador, mas a Associação Brasileira das Mantenedoras de Faculdades (Abrafi) contesta, levando a questão ao STF.

O ponto de vista das escolas particulares, resumido no voto do ministro Gilmar Mendes, é que o recreio se encaixaria, em tese, como um intervalo de descanso, cabendo comprovação em cada caso de que houve trabalho efetivo.

Seria, nas palavras da defesa, um lapso temporal que não integraria a jornada de forma automática.

No entanto, a prática real da docência desmantela essa visão “em tese”.

Quem já esteve em uma escola sabe que o recreio, muito dificilmente, é um período de descanso integral.

O professor, mesmo fora da sala, é a bússola moral e a referência imediata.

Ele está ali para orientar alunos, resolver conflitos, lidar com questões disciplinares, ou, no mínimo, supervisionar um ambiente que, por sua natureza dinâmica e infantil, exige vigilância constante.

Como bem destacou o ministro Edson Fachin, o docente permanece sob a dinâmica institucional, à disposição, e isso não pode ser ignorado.

A ministra Cármen Lúcia reforçou que a escola é um espaço de interação contínua, onde o professor não está livre para o seu descanso, pois está atendendo, mesmo que informalmente, o aluno.

Este debate revela uma falha estrutural na percepção do trabalho do professor.

Tratar o recreio como um “não trabalho” é desconsiderar a carga mental e a responsabilidade ininterrupta que a profissão impõe.

É impor um fardo invisível, pois o tempo em que o educador não está ensinando conteúdo, está ensinando convívio.

O placar atual do julgamento no STF pende para a inclusão do recreio na jornada, reconhecendo a realidade prática da categoria.

O desfecho da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 1058) não será apenas uma decisão jurídica, mas uma declaração sobre o valor e o respeito dedicados àqueles que dedicam suas vidas a formar as próximas gerações.

Afinal, a educação não se faz apenas em 50 minutos de aula, mas em cada olhar, em cada intervenção e em cada momento de atenção, inclusive no breve apito do recreio.

– Reescrevendo histórias:

Como Professor, também levo a reinserção aos presídios, pelo Projeto “Sebrae, Reescrevendo a sua História”, buscando conscientizar os reeducandos para o trabalho honesto.

Um depoimento, escrito com simplicidade e erros de português, mas com desejo de mudança de vida, abaixo:

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📝 #Educação

– Dia de Correção…

Hoje é dia de Correção de Provas, para as diversas disciplinas do Curso de Administração de Empresas!

Muita atenção e senso de justiça. Afinal, meus alunos são esforçados e não posso bobear na avaliação…

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– Noite de Avaliações.

Noite de provas por aqui na FADITU! E o trabalho foi hard

Torci para os meus alunos! Quero que eles tirem boas notas, como sinal de um ótimo aprendizado.

Somente com a Educação teremos resultados positivos.

🖊️ #Ensino

– Obrigado pelo carinho, queridos alunos!

Agradeço de coração aos meus queridos alunos do Curso de Administração de Empresas da FADITU, pelo carinhoso convite para ser o professor homenageado pela turma de formandos.

Eu me orgulho de discentes tão esforçados e valorosos!

Amei:

– Coisas que uma criança já pode ajudar em casa!

Ensinar os pequeninos com os deveres do Lar é muito importante.

Olha que bacana esse quadro de “tipos de ajuda” por idade!

Abaixo:

– Turno 1 de 2: Pelo Sebrae:

Estive hoje em Franco da Rocha, no Complexo de Penitenciárias, falando em nome do Sebrae a respeito de “Reescrever a sua História”, através do trabalho honesto.

Não é fácil, mas só com a Educação faremos uma sociedade melhor.

✏️ #Cidadania

– Sebrae Educação: um projeto!

Estive hoje na Penitenciária P2 de Franco da Rocha, buscando levar um pouco de conhecimento e ressocialização aos reeducandos de lá.

Pelo Sebrae, falamos de Empreendedorismo e Cidadania, buscando ajudá-los a buscar emprego quando tiverem cumprido suas penas.

É com a Educação que faremos um bom trabalho.

– Fim de expediente!

Estivemos hoje na FADITU, lecionando para os alunos do Curso de Administração de Empresas.

Muito bom falar a quem quer ouvir. É somente com a Educação que o Brasil irá para frente. 

– Professores versus Tecnologia.

Não sei se Barack Obama realmente disse isso, mas vale a postagem pois a observação é muito boa:

“Todos os dispositivos sofisticados e wi-fi do mundo não vão fazer diferença se não tivermos grandes professores em sala de aula”.

Perfeito. A tecnologia visa a ajudar, nunca a substituir o bom docente. Os professores sempre serão fundamentais para fazer o elo entre o espírito crítico e o aluno!

E você, o que pensa sobre essa afirmação? Deixe seu comentário:

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Imagem extraída do Facebook de “Viver de Amor”, em: https://www.facebook.com/vivendodeamorsempre/posts/1824529234311556/

– Pronto para os diversos compromissos do dia:

Ufa! Material de aula preparado para a semana.

Dias de vésperas de provas são mesmo muito corridos…

– Dia de provas!

Fim de expediente! Hoje aplicamos provas na FADITU, e torci bastante para os meus alunos.

Que tenham conseguido bom desempenho!

– Encourage children to assess their planning skills and ability to adapt when plans change. The goal is to find a system that suits the children best.…

20 tips for children to be more successful http://www.anahomayoun.com www,cnbc.com http://www.amazon.com/Things-Mentally-Strong-Parents-Dont-Do http:…

Continua em: Encourage children to assess their planning skills and ability to adapt when plans change. The goal is to find a system that suits the children best.…

– Como as novas gerações podem estar diminuindo o QI por culpa dos aparelhos eletrônicos.

Normalmente, os estudos mostram que de geração em geração os filhos têm QI maior que seus pais (em média). Porém, um novo estudo mostra que a “geração digital” está contrariando a lógica. Ou seja: as crianças estão se tornando menos inteligentes!

Abaixo extraído de: https://g1.globo.com/bemestar/viva-voce/noticia/2020/10/30/geracao-digital-por-que-pela-1a-vez-filhos-tem-qi-inferior-ao-dos-pais.ghtml

POR QUE PELA 1ª VEZ OS FILHOS PODEM TER QI INFERIOR AO DOS PAIS

Especialista analisa como as ferramentas tecnológicas têm influenciado negativamente no QI das crianças.

A Fábrica de Cretinos Digitais. Este é o título do último livro do neurocientista francês Michel Desmurget, diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da França, em que apresenta, com dados concretos e de forma conclusiva, como os dispositivos digitais estão afetando seriamente — e para o mal — o desenvolvimento neural de crianças e jovens.

“Simplesmente não há desculpa para o que estamos fazendo com nossos filhos e como estamos colocando em risco seu futuro e desenvolvimento”, alerta o especialista em entrevista à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC.

As evidências são palpáveis: já há um tempo que os testes de QI apontam que as novas gerações são menos inteligentes que anteriores.

Desmurget acumula vasta publicação científica e já passou por centros de pesquisa renomados como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

Seu livro se tornou um best-seller gigantesco na França. Veja abaixo trechos da entrevista com ele.

BBC News Mundo: Os jovens de hoje são a primeira geração da história com um QI (Quociente de Inteligência) mais baixo do que a última?

Michel Desmurget: Sim. O QI é medido por um teste padrão. No entanto, não é um teste “estático”, sendo frequentemente revisado. Meus pais não fizeram o mesmo teste que eu, por exemplo, mas um grupo de pessoas pode ser submetido a uma versão antiga do teste.

E, ao fazer isso, os pesquisadores observaram em muitas partes do mundo que o QI aumentou de geração em geração. Isso foi chamado de ‘efeito Flynn’, em referência ao psicólogo americano que descreveu esse fenômeno. Mas recentemente, essa tendência começou a se reverter em vários países.

É verdade que o QI é fortemente afetado por fatores como o sistema de saúde, o sistema escolar, a nutrição, etc. Mas se considerarmos os países onde os fatores socioeconômicos têm sido bastante estáveis por décadas, o ‘efeito Flynn’ começa a diminuir.

Nesses países, os “nativos digitais” são os primeiros filhos a ter QI inferior ao dos pais. É uma tendência que foi documentada na Noruega, Dinamarca, Finlândia, Holanda, França, etc.

BBC News Mundo: E o que está causando essa diminuição no QI?

Desmurget: Infelizmente, ainda não é possível determinar o papel específico de cada fator, incluindo por exemplo a poluição (especialmente a exposição precoce a pesticidas) ou a exposição a telas. O que sabemos com certeza é que, mesmo que o tempo de tela de uma criança não seja o único culpado, isso tem um efeito significativo em seu QI. Vários estudos têm mostrado que quando o uso de televisão ou videogame aumenta, o QI e o desenvolvimento cognitivo diminuem.

Os principais alicerces da nossa inteligência são afetados: linguagem, concentração, memória, cultura (definida como um corpo de conhecimento que nos ajuda a organizar e compreender o mundo). Em última análise, esses impactos levam a uma queda significativa no desempenho acadêmico.

BBC News Mundo: E por que o uso de dispositivos digitais causa tudo isso?

Desmurget: As causas também são claramente identificadas: diminuição da qualidade e quantidade das interações intrafamiliares, essenciais para o desenvolvimento da linguagem e do emocional; diminuição do tempo dedicado a outras atividades mais enriquecedoras (lição de casa, música, arte, leitura, etc.); perturbação do sono, que é quantitativamente reduzida e qualitativamente degradada; superestimulação da atenção, levando a distúrbios de concentração, aprendizagem e impulsividade; subestimulação intelectual, que impede o cérebro de desenvolver todo o seu potencial; e o sedentarismo excessivo que, além do desenvolvimento corporal, influencia a maturação cerebral.

BBC News Mundo: Que dano exatamente as telas causam ao sistema neurológico?

Desmurget: O cérebro não é um órgão “estável”. Suas características ‘finais’ dependem da nossa experiência. O mundo em que vivemos, os desafios que enfrentamos, modificam tanto a estrutura quanto o seu funcionamento, e algumas regiões do cérebro se especializam, algumas redes são criadas e fortalecidas, outras se perdem, algumas se tornam mais densas e outras mais finas.

Observou-se que o tempo gasto em frente a uma tela para fins recreativos atrasa a maturação anatômica e funcional do cérebro em várias redes cognitivas relacionadas à linguagem e à atenção.

Deve-se ressaltar que nem todas as atividades alimentam a construção do cérebro com a mesma eficiência.

BBC News Mundo: O que isso quer dizer?

Desmurget: Atividades relacionadas à escola, trabalho intelectual, leitura, música, arte, esportes… todas têm um poder de estruturação e nutrição muito maior para o cérebro do que as telas.

Mas nada dura para sempre. O potencial para a plasticidade cerebral é extremo durante a infância e adolescência. Depois, ele começa a desaparecer. Ele não vai embora, mas se torna muito menos eficiente.

O cérebro pode ser comparado a uma massa de modelar. No início, é úmida e fácil de esculpir. Mas, com o tempo, fica mais seca e muito mais difícil de modelar. O problema com as telas é que elas alteram o desenvolvimento do cérebro de nossos filhos e o empobrecem.

BBC News Mundo: Todas as telas são igualmente prejudiciais?

Desmurget: Ninguém diz que a “revolução digital” é ruim e deve ser interrompida. Eu próprio passo boa parte do meu dia de trabalho com ferramentas digitais. E quando minha filha entrou na escola primária, comecei a ensiná-la a usar alguns softwares de escritório e a pesquisar informações na internet.

Os alunos devem aprender habilidades e ferramentas básicas de informática? Claro. Da mesma forma, pode a tecnologia digital ser uma ferramenta relevante no arsenal pedagógico dos professores? Claro, se faz parte de um projeto educacional estruturado e se o uso de um determinado software promove efetivamente a transmissão do conhecimento.

Porém, quando uma tela é colocada nas mãos de uma criança ou adolescente, quase sempre prevalecem os usos recreativos mais empobrecedores. Isso inclui, em ordem de importância: televisão, que continua sendo a tela número um de todas as idades (filmes, séries, clipes, etc.); depois os videogames (principalmente de ação e violentos) e, finalmente, na adolescência, um frenesi de autoexposição inútil nas redes sociais.

BBC News Mundo: Quanto tempo as crianças e os jovens costumam passar em frente às telas?

Desmurget: Em média, quase três horas por dia para crianças de 2 anos, cerca de cinco horas para crianças de 8 anos e mais de sete horas para adolescentes.

Isso significa que antes de completar 18 anos, nossos filhos terão passado o equivalente a 30 anos letivos em frente às telas ou, se preferir, 16 anos trabalhando em tempo integral!

É simplesmente insano e irresponsável.

BBC News Mundo: Quanto tempo as crianças devem passar em frente a telas?

Desmurget: Envolver as crianças é importante. Eles precisam ser informados de que as telas danificam o cérebro, prejudicam o sono, interferem na aquisição da linguagem, enfraquecem o desempenho acadêmico, prejudicam a concentração, aumentam o risco de obesidade, etc.

Alguns estudos mostram que é mais fácil para crianças e adolescentes seguirem as regras sobre telas quando sua razão de ser é explicada e discutida com eles. A partir daí, a ideia geral é simples: em qualquer idade, o mínimo é o melhor.

Além dessa regra geral, diretrizes mais específicas podem ser fornecidas com base na idade da criança. Antes dos seis anos, o ideal é não ter telas (o que não significa que de vez em quando você não possa assistir a desenhos com seus filhos).

Quanto mais cedo forem expostos, maiores serão os impactos negativos e o risco de consumo excessivo subsequente.

A partir dos seis anos, se os conteúdos forem adaptados e o sono preservado, o tempo em frente a tela pode chegar até meia hora ou até uma hora por dia, sem uma influência negativa apreciável.

Outras regras relevantes: sem telas pela manhã antes de ir para a escola, nada à noite antes de ir para a cama ou quando estiver com outras pessoas. E, acima de tudo, sem telas no quarto.

Mas é difícil dizer aos nossos filhos que as telas são um problema quando nós, como pais, estamos constantemente conectados aos nossos smartphones ou consoles de jogos.

BBC News Mundo: Por que muitos pais desconhecem os perigos das telas?

Desmurget: Porque a informação dada aos pais é parcial e tendenciosa. A grande mídia está repleta de afirmações infundadas, propaganda enganosa e informações imprecisas. A discrepância entre o conteúdo da mídia e a realidade científica costuma ser perturbadora, se não enfurecedora. Não quero dizer que a mídia seja desonesta: separar o joio do trigo não é fácil, mesmo para jornalistas honestos e conscienciosos.

Mas não é surpreendente. A indústria digital gera bilhões de dólares em lucros a cada ano. E, obviamente, crianças e adolescentes são um recurso muito lucrativo. E para empresas que valem bilhões de dólares, é fácil encontrar cientistas complacentes e lobistas dedicados.

Recentemente, uma psicóloga, supostamente especialista em videogames, explicou em vários meios de comunicação que esses jogos têm efeitos positivos, que não devem ser demonizados, que não jogá-los pode ser até uma desvantagem para o futuro de uma criança, que os jogos mais violentos podem ter ações terapêuticas e ser capaz de aplacar a raiva dos jogadores, etc.

O problema é que nenhum dos jornalistas que entrevistaram esse “especialista” mencionou que ela trabalhava para a indústria de videogames. E este é apenas um exemplo entre muitos descritos em meu livro.

Isso não é algo novo: já aconteceu no passado com o tabaco, aquecimento global, pesticidas, açúcar, etc.

Mas acho que há espaço para esperança. Com o tempo, a realidade se torna cada vez mais difícil de negar.

BBC News Mundo:Há estudos que afirmam, por exemplo, que os videogames ajudam a obter melhores resultados acadêmicos…

Desmurget: Digo com franqueza: isso é um absurdo.

Essa ideia é uma verdadeira obra-prima de propaganda. Baseia-se principalmente em alguns estudos isolados com dados imprecisos, que são publicados em periódicos secundários, pois muitas vezes se contradizem.

Em uma interessante pesquisa experimental, consoles de jogos foram dados a crianças que iam bem na escola. Depois de quatro meses, elas passaram mais tempo jogando e menos fazendo o dever de casa. Suas notas caíram cerca de 5% (o que é muito em apenas quatro meses!).

Em outro estudo, as crianças tiveram que aprender uma lista de palavras. Uma hora depois, algumas puderam jogar um jogo de corrida de carros. Duas horas depois, foram para a cama.

Na manhã seguinte, as crianças que não jogaram lembravam cerca de 80% da aula em comparação com 50% das que jogaram.

Os autores descobriram que brincar interferia no sono e na memorização.

BBC News Mundo: Como o Sr. acha que os membros dessa geração digital serão quando se tornarem adultos?

Desmurget: Costumo ouvir que os nativos digitais sabem “de maneira diferente”. A ideia é que embora apresentem déficits linguísticos, de atenção e de conhecimento, são muito bons em “outras coisas”. A questão está na definição dessas “outras coisas”.

Vários estudos indicam que, ao contrário das crenças comuns, eles não são muito bons com computadores. Um relatório da União Europeia explica que a baixa competência digital impede a adoção de tecnologias educacionais nas escolas.

Outros estudos também indicam que eles não são muito eficientes no processamento e entendimento da vasta quantidade de informações disponíveis na internet.

Então, o que resta? Eles são obviamente bons para usar aplicativos digitais básicos, comprar produtos online, baixar músicas e filmes, etc.

Para mim, essas crianças se assemelham às descritas por Aldous Huxley em seu famoso romance distópico Admirável Mundo Novo: atordoadas por entretenimento bobo, privadas de linguagem, incapazes de refletir sobre o mundo, mas felizes com sua sina.

BBC News Mundo: Alguns países estão começando a legislar contra o uso de telas?

Desmurget: Sim, especialmente na Ásia. Taiwan, por exemplo, considera o uso excessivo de telas uma forma de abuso infantil e aprovou uma lei que estabelece multas pesadas para pais que expõem crianças menores de 24 meses a qualquer aplicativo digital e que não limita o tempo de tela de meninos entre 2 e 18 anos.

Na China, as autoridades tomaram medidas drásticas para regulamentar o consumo de videogames por menores: crianças e adolescentes não podem mais brincar à noite (entre 22h e 8h) ou ultrapassar 90 minutos de exposição diária durante a semana (180 minutos nos finais de semana e férias escolares).

BBC News Mundo: O Sr. acredita que é bom que existam leis que protegem as crianças das telas?

Desmurget: Não gosto de proibições e não quero que ninguém me diga como criar minha filha. No entanto, é claro que as escolhas educacionais só podem ser exercidas livremente quando as informações fornecidas aos pais são honestas e abrangentes.

Acho que uma campanha de informação justa sobre o impacto das telas no desenvolvimento com diretrizes claras seria um bom começo: nada de telas para crianças de até seis anos de idade e não mais do que 30-60 minutos por dia.

BBC News Mundo: Se essa orgia digital, como você a define, não para, o que podemos esperar?

Desmurget: Um aumento das desigualdades sociais e uma divisão progressiva da nossa sociedade entre uma minoria de crianças preservadas desta “orgia digital” — os chamados alfas do livro de Huxley —, que possuirão, através da cultura e da linguagem, todas as ferramentas necessárias pensar e refletir sobre o mundo, e uma maioria de crianças com ferramentas cognitivas e culturais limitadas — os chamados gamas na mesma obra —, incapazes de compreender o mundo e agir como cidadãos cultos.

Os alfas frequentarão escolas particulares caras com professores humanos “reais”. Já os gamas irão para escolas públicas virtuais com suporte humano limitado, onde serão alimentados com uma pseudo-linguagem semelhante à “novilíngua” de (George) Orwell (em 1984) e aprenderão as habilidades básicas de técnicos de médio ou baixo nível (projeções econômicas dizem que este tipo de empregos serão super-representados na força de trabalho de amanhã).

Um mundo triste em que, como disse o sociólogo Neil Postman, eles vão se divertir até a morte. Um mundo no qual, através do acesso constante e debilitante ao entretenimento, eles aprenderão a amar sua servidão. Desculpe por não ser mais otimista.

Talvez (e espero que sim) eu esteja errado. Mas simplesmente não há desculpa para o que estamos fazendo com nossos filhos e como estamos colocando em risco seu futuro e desenvolvimento.

Vários estudos têm mostrado que, quando o uso de televisão ou videogame aumenta, o QI diminui, afirma o neurocientista Michel Desmurget — Foto: Getty Images

Vários estudos têm mostrado que, quando o uso de televisão ou videogame aumenta, o QI diminui, afirma o neurocientista Michel Desmurget — Foto: Getty Images

– Fim de expediente.

E nessa noite estivemos na FADITU, falando aos nossos alunos sobre Jogos de Empresas, possibilitando grande conhecimento à carreira estudantil e profissional deles.

É somente com a Educação que faremos uma sociedade melhor.

🖊️ #Educação.

– Fim de turno.

Fim de expediente!

Foram 4 aulas de TGA aqui na Faculdade de Direito de Itu (Faditu), a alunos do Curso de Administração. E valeu a pena!

É muito bom ajudar na Educação da nossa sociedade.

 

✏️ #Ensino

– Dia Mundial da Gentileza.

Custa muito ser gentil?

A mensagem é objetiva: pratique a gentileza!