– #REPOST: As previsões sobre Neymar se concretizaram ou não?

Texto de algum tempo atrás… 

Quando apareceu à grande mídia, ainda criança, o garotinho Neymar era uma promessa de sucesso. Na juventude, assombrou o Brasil com sua categoria indiscutível. E as previsões eram que: seria o número 1 do mundo; camisa 10 da Seleção Brasileira; quando maduro não cavaria tantas faltas nem simularia como estava fazendo até então; e, por fim, se tornaria um pop star.

Para os olhos dos árbitros, Neymar piorou em alguns momentos (na questão das faltas), melhorou em outros, mas na Copa de 2018 virou meme da Internet.

E nos outros quesitos?

Poderá vir a ser número 1 do mundo ainda (bola ele tem!); camisa 10 da Seleção ele já é; idem a celebridade e, cá entre nós, falta reconquistar a simpatia que muitos perderam para com ele.

Veja, abaixo, essa capa da Revista Placar, às vésperas de Barcelona x Santos no Japão, prevendo que Neymar rivalizaria com Messi sobre o reinado de melhor do mundo.

Em tempo: há uma matéria de que os príncipes catarianos do PSG estariam de olho na Arena Corinthians, ou como citado na matéria, Itaquerão (o nome mais popular). Veja no canto da capa:

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– As qualificações e aprendizados que nós devemos obter e nem as máquinas conseguem!

Não somos robôs feitos com perfeição e precisão indiscutíveis e/ou infalíveis. Somos seres humanos que precisamos aprender a viver com as adversidades inevitáveis na vida pessoal e profissional.

Compartilho esse ótimo artigo a respeito deste assunto:

Extraído de: https://www.linkedin.com/pulse/competências-que-os-robôs-não-têm-milton-beck/?trk=eml-email_feed_ecosystem_digest_01-recommended_articles-4-Unknown&midToken=AQEuiQ98yJUGTQ&fromEmail=fromEmail&ut=1GN6o5fM9RY8s1

AS COMPETÊNCIAS QUE OS ROBÔS NÃO TÊM

Por Milton Beck

O avanço da tecnologia não dispensa as habilidades unicamente humanas – e nada melhor do que a vida real para nos preparar para um mundo mais integrado.

Há conversas que, mesmo informais, levam a reflexões sobre temas profundos, urgentes e complexos. Lembro-me de um diálogo descontraído em um almoço com dois amigos alguns anos atrás. Todos tínhamos trabalhado em empresas de tecnologia juntos e comentávamos episódios profissionais, quando um deles falou, orgulhoso:

“Nunca deixei de cumprir um orçamento na vida! Sempre atingi minhas metas.” 

O outro amigo, que ocupava um cargo mais alto do que nós dois, nos surpreendeu com sua resposta.

“Que pena. Se tivesse passado pela experiência de não atingir suas metas teria aprendido com isso e, certamente, seria um profissional ainda melhor.” 

Na hora, aquilo me fez pensar. Aquele almoço voltou à minha mente, enquanto assistia ao episódio Kintsugi, da série The Man in the High Castle. Eu não conhecia essa palavra japonesa, tampouco seu significado. Trata-se de uma técnica de reparação de peças de cerâmica quebradas, a partir da junção dos pedaços usando um verniz polvilhado com ouro, deixando à mostra as “cicatrizes” do objeto. Depois da reconstituição, muitas peças se tornam mais valiosas do que eram originalmente.

O Kintsugi é também uma filosofia de vida que parte do princípio de que erros e adversidades são inevitáveis. Diante delas, o que podemos fazer é recuperar a ordem interna e aprender a viver com suas marcas. Como diz uma das personagens no episódio: “Imperfeições podem ser belas”.

O que capturou a minha atenção naquelas cenas foi a reflexão sobre a valoração de algo a partir do erro. Da experiência. Em vez de tentarmos apagar os tombos de nosso currículo, o Kintsugi sugere que incorporemos os aprendizados e sigamos em frente melhores do que éramos antes da quebra.

A verdade é que, no ambiente corporativo, não costumamos lidar bem com erros. O orgulho do meu amigo sobre seu bom desempenho é compreensível. Nutrimos a crença de que quanto menos erramos, melhor somos. Mas isso não é a realidade. Cair e levantar pode nos ensinar, na prática, sobre resiliência e nos ajudar a desenvolver empatia pela situação de outras pessoas.

BIG DATA E OLHO NO OLHO

O tema voltou à minha mente pela terceira vez recentemente, quando vi os resultados de uma pesquisa conduzida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (IDB) em parceria com o LinkedIn. O estudo se baseou em pessoas que usam a nossa plataforma em dez países, incluindo o Brasil. O objetivo era identificar as mudanças no universo do trabalho – e como elas estão afetando as competências que se esperam dos profissionais de diferentes áreas. O estudo, que abrangeu 50 mil habilidades, trouxe algumas revelações que corroboram a tese do meu amigo sobre a importância do erro.

As profissões ligadas à tecnologia, como desenvolvedor de software, analista de segurança da informação e webdesign, aparecem como uma forte tendência de crescimento na pesquisa. Isso não significa que os robôs e softwares de inteligência artificial tomarão conta de todos os postos de trabalho – como teme uma parcela significativa dos trabalhadores brasileiros. Falado isso, os empregos serão sim transformados, mas o que deve direcionar essa transformação são as habilidades que só a experiência humana pode desenvolver.

As funções na área de TI que mais devem crescer são aquelas que demandam qualidades tipicamente humanas – entre elas, estão as habilidades transferíveis, isto é, que podem ser adaptadas de um setor para outro. Por exemplo, a capacidade de analisar um cenário complexo, de se adaptar, planejar e gerir uma estratégia de negócio, ainda que não se conheça profundamente a parte técnica do trabalho. As habilidades transferíveis ajudam os profissionais a encontrar soluções criativas para os desafios da empresa, e a identificar oportunidades de carreira fora de seu escopo tradicional.

Cruzar informações de diferentes fontes, fazer associações entre dados de diferentes mercados, ter a sensibilidade para reconhecer talentos e saber gerir grupos multidisciplinares são habilidades chamadas de soft skills (ou habilidades comportamentais). Elas são tão urgentes quanto as de automação de atividades. Não podemos subestimá-las por serem menos objetivas. É justamente sua natureza “fora da caixa” que as torna valiosas.

Isso não significa que as hard skills – habilidades técnicas – deixarão de ser importantes. Elas são (e continuarão sendo) básicas para a maior parte das profissões. Sem entender do negócio é difícil ser um bom profissional. O efeito colateral da supervalorização das soft skills é dar a impressão de que basta saber se relacionar para tomar as melhores decisões. Não é isso.

A tecnologia continuará a avançar pela maior parte das áreas corporativas, substituindo o ser humano em tarefas como pesquisa de dados e identificações de padrões. Mas, com mais informações na mesa, se torna ainda mais necessário ter uma cabeça pensante e um olhar sensível para tomar decisões. E para lapidar essas capacidades unicamente humanas, meu amigo tem razão: poucas coisas ensinam mais do que um tombo no mundo real.

Universidade de Tóquio desenvolve robô que se mexe como humano | Notícias | TechTudo

Imagem extraída de: https://www.techtudo.com.br/noticias/2012/12/universidade-de-toquio-desenvolve-robo-que-se-mexe-como-humano.ghtml (Kenshiro é o robô mais próximo de um ser humano atualmente (Foto: Reprodução/IEEE Spectrum) — Foto: TechTudo)

– Elogio, apenas?

Gostei dessa observação, na imagem abaixo:

– Executivos reduzem o tempo de trabalho para poderem exercer com mais tempo a… Paternidade!

Estou com essa turma e não abro mão: na Alemanha, homens, com importantes cargos profissionais, fazem de tudo para poder conseguir um tempinho a mais com seus filhos. Sacrifício e ao mesmo tempo, prazer recompensador!

Extraído de:

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,homem-alemao-troca-cargo-por-familia-,1114810,0.htm

HOMEM ALEMÃO TROCA CARGO POR FAMÍLIA

Executivos em posições de liderança em bancos e em órgãos do governo pedem demissão ou trabalham meio período para cuidar dos filhos

Por Susanne Amann , Simone Salden / Der Spiegel

No passado, as políticas alemãs relativas às famílias dos empregados eram mais voltadas às mulheres, mas a situação vem mudando. Os homens também começam a exigir condições de trabalho mais flexíveis para equilibrar seus deveres de trabalho e com a família – e isso vem forçando grandes mudanças da cultura corporativa.

Há alguns anos, Gerd Göbel provavelmente seria considerado um irracional por muitos diretores de recursos humanos. E possivelmente deixaria também os colegas surpresos. Göbel tem uma carreira bem-sucedida no segundo maior banco da Alemanha, o Commerzbank, onde chefia uma equipe de administração de ativos e portfólio. E trabalha em tempo parcial porque tem uma filha ainda muito pequena.

Quando a menina nasceu, há três anos, o executivo de 47 anos reduziu suas horas de trabalho para 40% do total; depois aumentou para 60% e mais recentemente para 80%. Na sua divisão, que tem 80 funcionários, ele foi o primeiro pai a tirar uma licença paternidade e o primeiro a desistir de uma posição que exige horário integral.

“Na época, claro que me perguntei se seria possível trabalhar em tempo parcial em um cargo de liderança”, diz ele, que chefia uma equipe de cinco pessoas. Mas seu experimento foi bem-sucedido e ele continua a passar um dia útil em casa, embora possa ser encontrado pelo telefone celular.

Göbel ainda é exceção. Mas o fato é que ele é um dos muitos pais que não se satisfazem mais em trabalhar a semana inteira e ver os filhos só nos fins de semana. Quando Jörg Asmussen se demitiu do seu posto de alto nível como membro da diretoria executiva do Banco Central Europeu, em meados de dezembro, ele citou a “família” e os “dois filhos ainda bebês” como o motivo. Considerações familiares também teriam sido fator decisivo para o fim surpreendente da carreira de Roland Pofalla, durante anos um dos homens mais influentes do governo Angela Merkel.

Mudanças. Na Alemanha em geral os homens ainda representam pouco menos de 20% de todos os indivíduos que trabalham em tempo parcial, mas este porcentual cresce rapidamente. A proporção de homens que trabalham meio período mais do que dobrou em dez anos, ao passo que a de mulheres cresceu em torno de 30%.

No pacto de coalizão recentemente concluído pelo governo da Alemanha foi inserido, pela primeira vez na história do país, um capítulo que trata do papel dos “pais ativos” e um apelo no sentido de “melhores condições que permitam que pais e mães compartilhem as obrigações profissionais e familiares de modo equitativo”.

A pressão por mudanças vem crescendo, com as empresas ainda lutando para encontrar e reter bons empregados. Já não basta mais oferecer aos funcionários uma creche na empresa. Pesquisas com os pais mostram que a possibilidade de manter uma carreira compatível com a vida privada aumenta enormemente a motivação para o trabalho e a fidelidade ao patrão.

Gestores de recursos humanos também reconhecem que o fato de estar ativamente envolvido na educação dos filhos também é benéfico para o progresso profissional de um indivíduo, já que pais que trabalham sempre são mais sociáveis e costumam organizar a carga de trabalho de maneira eficiente.

Os homens avaliam as políticas corporativas para famílias de forma mais negativa do que as mulheres. Para 85% deles, as políticas das empresas nesse setor são mais direcionadas às colegas do sexo feminino. Foi o que revelou um estudo feito pela A.T. Kearney que será publicado este mês. “As empresas precisam agir. Necessitamos urgentemente de novos modelos de modo a reformular inteiramente o trabalho”, disse Martin Sonnenschein, diretor da A.T. Kearney para a Europa Central.

Iniciativas. A gigante da engenharia Bosch é uma das que se esforçam para incluir os homens nas políticas de família. A empresa oferece a seus funcionários não só a possibilidade de “tempo de trabalho flexível” ou em meio período, mas os incentiva expressamente a trabalhar a partir de outros locais.

Os executivos têm permissão para organizar seus horários como preferirem, desde que produzam resultados – um projeto inicial pôs cem executivos para trabalhar de casa. Redes internas, como “papas@bosch” (“papais na Bosch”), auxiliam a troca de informações.

Os executivos estão embarcando nas possibilidades oferecidas, mesmo quando estão em cargos considerados chave pelas organizações. Lutz Cauers, de 49 anos, é um bom exemplo dessa tendência. Ele é diretor do departamento de auditoria interna da Deutsche Bahn, empresa ferroviária alemã.

Ele é responsável por mais de 100 empregados e se reporta diretamente ao presidente da companhia. Cauers tem escritório em Berlim e um segundo em Frankfurt. Ele controla também três outras bases na Alemanha e mais quatro na Europa, Ásia e Estados Unidos. Mas centralizou sua vida em Nuremberg, onde vivem a mulher e os três filhos.

Atualmente ele está montando um escritório numa empresa afiliada em Nuremberg e passa pelo menos uma noite da semana com a família. E com frequência pega um avião no início da manhã para Berlim ou o trem para Frankfurt. Se necessário, leva os filhos com ele para o escritório.

“Minha mulher tem uma empresa de médio porte, portanto é claro que ela não consegue cuidar da casa sozinha”, disse ele. “E eu não gostaria disso também. Quero ver meus filhos crescerem.”

Flexibilidade. Um número crescente de homens pretende seguir o caminho escolhido por Cauers e as empresas vêm reagindo a isso. A aérea Lufthansa, há anos, oferece a seus 70 mil funcionários a possibilidade de trabalharem meio período. Mas diz ter percebido que só isso não é mais suficiente.

Bettina Volkens é diretora de recursos humanos do grupo Lufthansa e também mãe de duas crianças. “Contratos de trabalho que não têm flexibilidade não funcionam mais”, diz ela, explicando que a empresa tem de se envolver diretamente com os problemas dos funcionários. A meta de Bettina é tornar a cultura da empresa mais aberta a modelos de contrato de trabalho ainda mais flexíveis.

Parte disso é o projeto piloto chamado “Novo Espaço de Trabalho”, em que 80 empregados da área de recursos humanos compartilham 50 estações de trabalho. Mesmo os executivos sentam em mesas diferentes a cada dia. “Os empregados podem trabalhar às vezes a partir de casa. “A ideia é incentivar isso”, diz Bettina. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

Homens estão passando mais tempo com seus filhos, mas licença-paternidade estendida só é realidade em 12% das empresas – 4DADDY

Imagem extraída de: https://4daddy.com.br/homens-estao-passando-mais-tempo-com-seus-filhos-mas-licenca-paternidade-estendida-so-e-realidade-em-12-das-empresas/

– Esforce-se, mas sabiamente.

Todos nós precisamos trabalhar e nos esforçar. Afinal, a vida é feita de suor.

Entretanto, podemos ser sábios em como conduzir nossa luta, não?

Aqui, uma ilustração bem precisa:

– Meu Curriculum Vitae:

Meus contatos. À disposição como multifuncional…

Na área acadêmica, na gestão e no mundo esportivo:

 

– O Bem-estar no trabalho vale tanto quanto o Salário.

Estudo mostra: é cada vez maior o número de pessoas que determinam a saúde do ambiente de trabalho como fator preponderante para a empregabilidade, ou, ao menos, tão importante quanto à questão salarial.

Da Exame, em: https://exame-com.cdn.ampproject.org/c/s/exame.com/bussola/83-dos-funcionarios-valorizam-bem-estar-tanto-quanto-o-salario/amp/

83% DOS FUNCIONÁRIOS VALORIZAM BEM-ESTAR TANTO QUANTO O SALÁRIO

Estudo do Gympass feito com mais de 9 mil pessoas, em nove países, mostra o que pensam os colaboradores sobre a relação entre bem-estar e trabalho

Por Bússola

O Gympass, maior plataforma de bem-estar corporativo do mundo, divulga hoje (8) o estudo Panorama do bem-estar corporativo 2022. A pesquisa demonstra que a perspectiva de bem-estar no trabalho é um fator preponderante nas decisões que os colaboradores tomam em relação à carreira. Para 83% dos entrevistados, o bem-estar é um pilar tão importante quanto o salário, enquanto 85% concordam que tenderiam a permanecer em um cargo se a empresa priorizasse o bem-estar e 77% afirmam que pensariam em deixar uma empresa que não prioriza o bem-estar.

O relatório propõe uma mudança da estratégia corporativa na busca por bem-estar, e a introdução do conceito de bem-estar integral, onde a empresa se preocupa com todas as dimensões (corpo, mente e vida) e etapas do bem-estar de seu colaborador, provendo flexibilidade e suporte na sua jornada para que ele inclua cada vez mais bem-estar no seu dia a dia.

“O conceito de bem-estar que conhecemos sempre foi pautado em equilíbrio, em achar uma forma de balancear a vida e o trabalho. Sabemos que esse conceito muitas vezes se torna inatingível para diferentes perfis de pessoas e o que estamos propondo é trocar equilíbrio por flexibilidade”, afirma Priscila Siqueira, líder do Gympass no Brasil. “Como empregadores, temos a responsabilidade de enfrentar a crise do bem-estar, apoiando nossos colaboradores para que eles possam incorporar hábitos saudáveis em suas rotinas – sejam atividades físicas, cuidados com a saúde mental, alimentação saudável, educação financeira, ou centenas de outras atividades. Quando os times estão saudáveis, felizes e engajados, há um impacto positivo nos negócios”, declara.

A pesquisa foi realizada em nove países em que o Gympass atua (incluindo Brasil, Estados Unidos e Reino Unido), com mais de 9 mil respondentes, e mostrou como a população de cada nação está lidando com o tema. Em relação a como os funcionários se sentem no trabalho, no Brasil e nos EUA 28% e 25%, respectivamente, afirmam que estão infelizes. No Reino Unido esse número é ainda mais alto, cerca de 33%.

A pesquisa mostra também: No Brasil e nos EUA, 20% e 25% dos colaboradores, respectivamente, sentem que, por conta do trabalho, não têm tempo de cuidar do bem-estar. No Reino Unido essa é a percepção de 30%.

29% dos colaboradores no Brasil não acreditam que a empresa se importa com o seu bem-estar. 25% nos EUA e 45% no Reino Unido sentem o mesmo. Em empresas maiores, os números tendem a ser mais altos.

Cerca de 73% dos entrevistados em todos os mercados afirmam que, se quisessem mudar de emprego, só considerariam empresas que priorizam o bem-estar dos colaboradores.

Imagem principal da matéria

Pesquisa foi realizada pela Gympass (ArtistGNDphotography/Getty Images)

– Respeite-se quem trabalha.

E quando um diretor, dono ou qualquer outro cargo de comando, trata uma pessoa como um “número”?

Ah, se todos tivessem tal consciência

– “Recreio” faz parte da jornada do Professor, ou é descanso?

O Brasil não é fácil… Aliás, ser professor não é!

Abaixo, extraído de: https://www.linkedin.com/posts/drademarsantos_o-tempo-do-apito-a-ma%C3%A7%C3%A3-na-mesa-do-professor-activity-7394503298902396929-A07u?

RECREIO É DESCANSO?

A maçã na mesa do professor sempre foi um símbolo de dedicação e, quem diria, até de ironia, diante da dura realidade de uma profissão que parece não ter hora para terminar.

A discussão que ecoa agora no Supremo Tribunal Federal (STF) é a prova cabal de que a escola não se encerra no limite da lousa.

O cerne da questão é simples, mas seus desdobramentos são complexos: o recreio escolar, aquele breve intervalo entre o conteúdo de uma aula e o desafio da próxima, deve ou não ser computado na jornada de trabalho dos professores?

A Justiça do Trabalho tem um histórico de reconhecer esse período como tempo à disposição do empregador, mas a Associação Brasileira das Mantenedoras de Faculdades (Abrafi) contesta, levando a questão ao STF.

O ponto de vista das escolas particulares, resumido no voto do ministro Gilmar Mendes, é que o recreio se encaixaria, em tese, como um intervalo de descanso, cabendo comprovação em cada caso de que houve trabalho efetivo.

Seria, nas palavras da defesa, um lapso temporal que não integraria a jornada de forma automática.

No entanto, a prática real da docência desmantela essa visão “em tese”.

Quem já esteve em uma escola sabe que o recreio, muito dificilmente, é um período de descanso integral.

O professor, mesmo fora da sala, é a bússola moral e a referência imediata.

Ele está ali para orientar alunos, resolver conflitos, lidar com questões disciplinares, ou, no mínimo, supervisionar um ambiente que, por sua natureza dinâmica e infantil, exige vigilância constante.

Como bem destacou o ministro Edson Fachin, o docente permanece sob a dinâmica institucional, à disposição, e isso não pode ser ignorado.

A ministra Cármen Lúcia reforçou que a escola é um espaço de interação contínua, onde o professor não está livre para o seu descanso, pois está atendendo, mesmo que informalmente, o aluno.

Este debate revela uma falha estrutural na percepção do trabalho do professor.

Tratar o recreio como um “não trabalho” é desconsiderar a carga mental e a responsabilidade ininterrupta que a profissão impõe.

É impor um fardo invisível, pois o tempo em que o educador não está ensinando conteúdo, está ensinando convívio.

O placar atual do julgamento no STF pende para a inclusão do recreio na jornada, reconhecendo a realidade prática da categoria.

O desfecho da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 1058) não será apenas uma decisão jurídica, mas uma declaração sobre o valor e o respeito dedicados àqueles que dedicam suas vidas a formar as próximas gerações.

Afinal, a educação não se faz apenas em 50 minutos de aula, mas em cada olhar, em cada intervenção e em cada momento de atenção, inclusive no breve apito do recreio.

– Seja mais compassivo com o próximo, ao invés de positivo.

Você já ouviu falar que “tentar ser positivo demais com o seu próximo pode ser ruim”?

Claro, se a pessoa está com problemas, discursos motivacionais podem não surtir efeito. E contra essa “positividade tóxica”, o que fazer?

Extraído de: https://forbes-com-br.cdn.ampproject.org/c/s/forbes.com.br/carreira/2021/11/positividade-toxica-animar-os-colegas-nem-sempre-traz-bons-resultados/?

POSITIVIDADE TÓXICA: ANIMAR OS COLEGAS PODE PREJUDICAR SUA SAÚDE MENTAL

Já ouviu falar em positividade tóxica? É quando alguém tenta suprimir as emoções negativas de uma outra pessoa por meio de frases animadas como:

“Seja positivo!”, “Anime-se!” ou “Olhe pelo lado bom!”

“Supere isso” ou “Vá em frente”.

“Tudo vai ficar bem” ou “Tudo vai dar certo.”

“Seja um homem” ou “Resistente”.

“Tudo acontece por uma razão.”

“Poderia ser pior.” ou “Pelo menos não aconteceu tal coisa.”

“Não se preocupe / se estresse / fique chateado com isso.”

“Pare de ser negativo” ou “Anime-se!”

No local de trabalho, a positividade tóxica especialmente prejudicial, já que esse comportamento pode fazer com que as pessoas que estejam passando por situações difíceis se sintam invalidadas e não ouvidas.

Frequentemente, a positividade tóxica vem de alguém que acredita genuinamente que está sendo útil e encorajando alguém em perigo ou em momentos de dor. Mas, na verdade, ao fazer isso, ele desconsidera as emoções verdadeiras e legítimas do colega e, com isso, prejudicar a saúde física e mental de um indivíduo, já que suprimir emoções negativas não é saudável para nosso equilíbrio psicológico. A difusão dessa cultura, na pior das hipóteses, pode diminuir a confiança e afetar o engajamento e a produtividade.

Aqui estão algumas frases mais conscientes para inverter o script sobre positividade tóxica:

“Seus sentimentos fazem sentido. O que posso fazer para apoiá-lo? ”

“É normal se sentir oprimido / cansado / com raiva etc. Ouça a si mesmo e seus sentimentos. Você se conhece melhor. ”

“Eu sei que as coisas estão difíceis para você agora. Sinto muito que esteja passando por isso. “

“Seja gentil com você mesmo.”

“Eu estou aqui por você.”

“Eu te vejo.”

“Eu te escuto.”

“Diga-me.”

“Você quer conversar sobre essa questão?”

“Vamos procurar juntos uma solução que possa te ajudar?”

Adotando uma abordagem mais compassiva e centrada no ser humano, em vez de combater a negatividade com positividade, você pode validar e afirmar em vez de minar a autoconfiança de alguém que está vivendo períodos difíceis.

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Foto: Getty Imagens. Esse comportamento pode fazer com que as pessoas em situações difíceis se sintam invalidadas e não ouvidas.

– Não desperdice as oportunidades.

Quantas vezes você pode ter uma oportunidade “de ouro” em sua vida?

Não perca a chance. Agarre-a. E se não se sentir capacitado, siga esse conselho:

– E não é? Sobre Felicidade no trabalho:

Ser feliz na carreira profissional pode ser tanta coisa…

Leia e reflita essa mensagem:

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– 10 atitudes determinantes para o sucesso pessoal e profissional:

Gostei dessa mensagem e compartilho: dicas de valores que deveriam ser tratados diariamente com seriedade.

Abaixo (e destaco – gostei do 10º ítem: “Para todo ‘Game Over’ existe um ‘play again’. O nome disso é VIDA”.)

Imagem da Consultora Sofia Esteves, com texto de Eduardo Zugaib

– A administração do tempo na vida pessoal e profissional.

Há certos momentos em que paramos para refletir o que vale a pena em nossas vidas. A busca do sucesso, de vaidade, dos rótulos…

O que interessa a cada pessoa, de fato, é muito pessoal e subjetivo. Para nós, administradores de empresas, a grande dificuldade é conciliar as atividades profissionais, os compromissos, os interesses pessoais e a família.

Ricardo Diniz, empreendedor, ex-presidente da Associação Comercial de Jundiaí e colunista do agora extinto Jornal Bom Dia, escreveu há 9 anos um texto que resume muito bem tudo isso: o que é urgente, hoje, para nós?

E ele nos lembra: quantas mensagens e emails respondemos por dia? Temos tempo para os entes queridos? Descansamos? É tanta informação num mundo tão dinâmico, que os alunos em qualquer graduação já estão desatualizados na metade do curso! Ou, mais assustador: lendo uma semana de jornal, podemos ter mais informações do que os cidadão do século XVIII tiveram!

Compartilho o excepcional artigo (que se mantém bem atual) e deixando ele próprio como reflexão:

O QUE É URGENTE?

Em cima da mesa, ou mesmo no bolso, como quase sempre está, meu celular, pelo menos 40 vezes ao dia, faz aquele toque uníssono fácil de identificar, mensagem! Normalmente, um convite do facebook, e-mail ou sms.

Nos assuntos, vejo palavras chaves: importante, urgente, aguardo resposta, aprovação…

Quando é e como é que as coisas se tornaram tão imediatas assim?

Até bem pouco tempo atrás, havia tempo para tudo: estudar, trabalhar, ficar com a família, ler, ver TV, ter uma atividade extra, fazer um trabalho voluntário. Como dizia o poeta, Renato Russo, “antes eu sonhava e agora já não durmo”.

E é bem assim que a maioria da população se sente, sempre atrasada, perdendo hora.

A tecnologia, que na teoria foi criada para facilitar o trabalho e diminuir o tempo das tarefas, paradoxalmente, tem acelerado o dia a dia, dando a impressão de que o tempo voa.

Veja só, dia desses vi em um vídeo da internet que em uma semana lendo o The New York Times você obtém mais informação do que em uma vida inteira no século 18. E ainda, que a quantidade de informação técnica está dobrando a cada dois anos, então, para um aluno iniciando um curso de quatro anos, metade do que aprendeu no primeiro ano estará desatualizado no terceiro ano de estudo.

Sem desconsiderar as necessidades materiais que a vida exige, trazendo para nós essa euforia para alcançar o sucesso, e falo isso para mim mesmo, acredito ser necessário estabelecer prioridades que vão além do “ter”.

E você, se tivesse que enumerar suas urgências, sua família estaria entre elas?

Novas medições de relógio nuclear podem dar mudanças de tempo mais precisas ao redor do mundo - iStock

Imagem extraída de: iStock

– A Hierarquia das Necessidades de Maslow trabalhada pelos chefes:

Muito bom: um quadro ilustrativo, abaixo, de como os líderes podem usar a Hierarquia das Necessidades de Maslow em prol da motivação dos funcionários.

Tal material deveria ser distribuído para todos os CEOs...

Veja só:

– Quais os benefícios mais desejados pelos funcionários?

Veja que interessante: uma matéria da Isto É Dinheiro trouxe um panorama do que os colaboradores esperam das suas empresas, e o que elas, de fato, oferecem.

Abaixo, extraído de: https://istoedinheiro.com.br/expectativa-x-realidade-veja-os-beneficios-mais-dados-pelas-empresas-e-os-mais-desejados/

EXPECTATIVA X REALIDADE

por Bruno Pavani

Na corrida entre as empresas para atrair talentos em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, os benefícios oferecidos podem ser o fiel da balança. Uma nova pesquisa da Robert Half, especialista em seleção de talenos, revela que a maioria das pessoas entrevistadas (58%) está satisfeita com os auxílios e incentivos que recebe atualmente. Entretanto, 77% gostariam de alterações devido às mudanças no mercado de trabalho.

Como consequência da volatilidade do mercado de trabalho, o ranking de benefícios vem passando por mudanças nos últimos anos. Os resultados do estudo indicam alguns benefícios que não estão presentes na lista das empresas, mas são altamente valorizados por profissionais. A primeira discrepância envolve o bônus acordado. Esse benefício foi citado pelos profissionais como um poderoso instrumento de motivação, pois reconhece e recompensa os esforços de maneira tangível. 

Em seguida, ganha relevância a flexibilidade de horários e modelos de trabalho, cada vez mais valorizada no ambiente profissional moderno. A possibilidade de trabalhar remotamente ou escolher horários que melhor se adequem às necessidades individuais tende a aumentar a satisfação da equipe, reduzir o estresse e melhorar a produtividade. 

Por fim, o auxílio educacional também está presente apenas na listagem das pessoas. Investir na educação do time serve para incrementar habilidades e conhecimentos, beneficiando a empresa, que passa a contar com uma equipe mais qualificada e preparada para enfrentar os desafios do mercado. Além de demonstrar que a empresa valoriza o crescimento das pessoas, esse auxílio pode fortalecer o compromisso mútuo.

10 benefícios mais oferecidos x 10 benefícios mais desejados

Posição Empresas Profissionais
1 Vale-refeição Bônus acordado (anual, trimestral, mensal)
2 Vale-transporte (público) Flexibilidade de horário e modelo de trabalho
3 Plano odontológico Previdência privada
4 Seguro de vida Vale-alimentação
5 Plano de saúde Plano de saúde
6 Auxílio mobilidade Vale-refeição
7 Celular da empresa Plano odontológico
8 Apoio psicológico Seguro de vida
9 Auxílio-combustível Auxílio educacional
10 Previdência privada Estacionamento

O peso dos benefícios na negociação salarial

Entre as pessoas atualmente empregadas, 57% afirmam que, caso os benefícios que julgam importantes não sejam ofertados, é importante negociar melhor o salário em uma possível movimentação. Entre as desempregadas, 51% levam os auxílios em consideração, mas não como um fator decisivo.

Dados do Panorama de Benefícios Brasil levantado pela Alelo em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontam que no segundo trimestre de 2024, os brasileiros que receberam benefícios corporativos (Vale-alimentação e Vale-Refeição, combinados) tiveram um acréscimo equivalente a 32% à renda mensal em junho, acumulando uma soma média de R$ 941,2 à renda média recebida no período (R$ 2.941).

Os dados da Robert Half ainda indicam que profissionais valorizam a possibilidade de escolher benefícios de acordo com suas necessidades individuais (80%). No entanto, apenas 15% das empresas oferecem essa opção.

“Embora o salário seja um aspecto crucial, esses dados demonstram que os benefícios não podem ser negligenciados, pois têm um impacto significativo na atração e retenção de talentos. As empresas, cientes desses aspectos, podem considerar os benefícios como parte da proposta de remuneração total”, orienta Mantovani.

O estudo inclui dados de duas pesquisas: uma realizada em maio de 2024, por meio de questionário online com 1.161 profissionais, divididos em três grupos de 387 pessoas cada – tomadores de decisão nas empresas, profissionais empregados e profissionais desempregados. E a segunda, realizada em julho de 2024, com 1.000 profissionais e 500 executivos.

Crédito: Pexels.

– Crítica ou Feedback?

Olhe só que quadro bacana: o que é um Feedback e o que se torna uma Crítica?

Abaixo, na imagem:

– Receita do Bom Líder.

Tempos atrás, Graziele Oliveira da Revista Época (ed 19/11/2012, pg 74-75) trouxe uma interessante matéria sobre a redução de gerentes no ambiente de trabalho.

Tal nível hierárquico conta com menos profissionais, que são mais cobrados e ganham consequentemente mais importância.

No texto, há até uma “receita” do bom gerente:

A RECEITA DO BOM GERENTE

O bom gestor atende aos anseios da equipe, mas segue também algumas ações fundamentais:

FORMAR – O bom chefe incentiva e facilita que o funcionário estude. No dia a dia, faz com que os integrantes da equipe ganhem experiência relevante

INFORMAR – Ele mantém cada um informado sobre seus objetivos e meios, a qualidade do trabalho feito e o que é preciso mudar.

DELEGAR – Permite que os integrantes da equipe assumam novas responsabilidades e desafios adequados.

DEFENDER – Assume responsabilidades e mostra-se parte da equipe frente à empresa e aos superiores, nos bons e maus momentos.

ANIMAR – Mantém o ambiente leve e animado. Age com educação e atenção real às necessidades de cada integrante da equipe.

Imagem extraída de: https://www.bbc.com/worklife/article/20140606-bad-boss-the-terror-at-the-top

– Quando não há equivalência na troca profissional…

Pode?

Exige-se demais, oferece-se de menos.

– Vida de professor…

Feriado?

Nada disso… dia de colocar as pendências de trabalho!

Já corrigi prova e agora vamos colocar a casa em ordem. Vida de professor…

– As qualidades de um bom colaborador.

Qualidades de um bom colaborador: 8 pontos para praticarmos:

– A difícil resposta dos contratantes:

Eu ouvi e não soube responder:

Quem você contrataria para a sua empresa:

  • Um “burro” com iniciativa,

  • Ou um “gênio” preguiçoso?

Confesso: difícil responder… ensinar o ingênuo com vontade a aprender, ou dar motivação ao inteligente? O que seria mais trabalhoso?

– O Profissional Medíocre e o Diferenciado.

Em seu Instagram, a Consultora em Gestão Empresarial Aryana Martins publicou um comparativo muito pertinente sobre os profissionais de hoje.

Estar na média é ser medíocre (termo um tanto pejorativo nos costumes atuais). Ser normal e comum, portanto, é o esperado. Mas o desejado?

Ser acima da média é o que faz diferença! Compartilho abaixo a boa lista de virtudes:

Extraído de: https://www.instagram.com/p/CUUpavTNDOU/?utm_source=ig_web_copy_link

– E quando a empresa, para não perder um talento, realiza o sonho dele?

Muito interessante: empresas procuram cada vez mais realizar sonhos pessoais dos seus funcionários para que permaneçam no quadro de funcionários.

Abaixo, extraído de OESP, edição 12/11/22, página B10

PARA RETER TALENTOS, EMPRESAS SE PROPÕEM A REALIZAR SONHOS DOS FUNCIONÁRIOS

Companhias fazem entrevistas periódicas para conhecer os maiores desejos de seus trabalhadores e tentar realizá-los

por Ludmila Honorato

Quando era estagiário, Tercio Farias mitigou o sonho de um colega de trabalho sem querer. “Aquilo me arrasou”, conta. O episódio, no entanto, plantou a semente daquilo que viria a ser o propósito da Villa Camarão: um meio para transformar vidas e realizar sonhos. Hoje, CEO da companhia, o empresário contribui para tornar realidade alguns desejos dos funcionários, promovendo conexão e engajamento.

De forma estratégica, ele entende que perguntar o sonho de cada colaborador ajuda no autoconhecimento da pessoa e faz a empresa compreender seu papel na oferta de desenvolvimento profissional.

O engajamento promovido traz benefícios e, consequentemente, leva à satisfação dos clientes. “O time vai se preocupar com o resultado do cliente, vai cuidar, entender como vender mais”, diz Farias. “Se o cliente tem um bom produto, vai comprar mais vezes.”

Práticas como essas de humanização no trabalho geram encantamento e fazem parte das políticas de empresas reconhecidas no Prêmio Gupy Destaca. A premiação divulgou, no final de outubro, as 100 companhias com os RHs mais inspiradores do Brasil, entre elas a Copastur, que figura no ranking pelo segundo ano consecutivo.

Na empresa de viagens e turismo, o time de pessoas e cultura também pergunta aos funcionários três sonhos, além do chocolate e de uma comida preferida. As respostas são usadas para ações especiais, como no anúncio de uma promoção.

Fernanda Souza, por exemplo, era recepcionista e tinha o sonho de viajar de avião pela primeira vez. Quando foi promovida ao setor de RH, teve a surpresa de ver a mãe e a filha na companhia, que lhe entregaram uma caixa com o chocolate favorito dela, fotos de pessoas queridas e uma passagem aérea.

“Não imaginei que teria um dos sonhos realizado. Ver minha família aqui fez toda diferença”, conta a analista, que diz ter se sentido valorizada, autoconfiante e orgulhosa de si. Ela estava há um ano na Copastur e afirma que esse reconhecimento é estimulante. “Venho me desenvolvendo mais a cada dia, já tive outras duas promoções. Então, dou meu melhor para estar sempre conquistando o que almejo e olho o futuro de forma diferente agora.”

A supervisora de pessoas e cultura na Copastur, Areli Petta, diz que a iniciativa está conectada ao propósito da empresa. “Entendemos que precisávamos anunciar a promoção de forma mais humanizada e tocar mais o funcionário”, comenta. “Envolver o familiar, seja por vídeo, pessoalmente, por carta ou fotos, e estar próximo do colaborador facilita a gente entender a história dele, do que ele gosta. E o gestor nos ajuda nesse desafio.”

Sonho como estratégia de negócio

Pesquisa da Gupy em parceria com a Ideafix mostrou que 40% dos mil RHs entrevistados estão investindo em humanização de processos. Porém, apenas 14% dizem ter práticas personalizadas para gestão de pessoas. O diretor de recursos humanos da companhia, Gianpiero Sperati, analisa que os dados refletem o aprendizado das empresas de como equilibrar o “fazer humanizado” com uso da tecnologia.

“São algumas fases pelas quais o RH passa”, comenta. “Alguns anos atrás, era tudo feito por pessoas. Quando se vai para o modelo de tecnologia, acaba indo muito nessa direção, em que tudo é feito de forma massificada. Acho que agora estamos entrando na fase 3.0, usando a tecnologia mais personalizada”, diz.

Como não há consenso sobre o que é humanização no trabalho, as ações são mais intuitivas. Sperati entende que a prática passa por olhar cada um mais como pessoa e menos como funcionário ou número na estrutura empresarial. “Entender que as pessoas têm ciclos e momentos diferentes, que existe curva de adaptação e aprendizagem traz esse olhar humano para dentro do trabalho.”

Na Betterfly, plataforma que estimula hábitos saudáveis, o propósito também é levado para dentro da empresa global. Entre os valores da companhia, um deles é o sonhar grande, que se materializa com o programa Dreams Come True. Anualmente, três funcionários são sorteados para terem um sonho realizado. Outra iniciativa é o Sports Buddy, que incentiva a prática de atividade física e tem um teto de custo para apoiar a jornada dos funcionários.

Quem deseja correr uma maratona ou participar de um concurso de dança, por exemplo, pode receber suporte financeiro e treinamento com profissionais da modalidade. Jin Klaus Terada, gestor de contas da empresa no País, foi um dos beneficiados. Adepto às aventuras na natureza, ele uniu o bem-estar à realização de um sonho: escalar o Nevado Sajama, o monte mais alto da Bolívia. Toda a viagem foi custeada pela companhia.

Virginia Vairo, head de pessoas e cultura da Betterfly Brasil, diz que, para construir essa cultura humanizada, a empresa realiza ações mensais com os funcionários. Há desde formação de líderes, grupos de conversa e projetos de voluntariado. “É uma estratégia de proximidade para as pessoas se sentirem reconhecidas, ter espaço de confiança para serem autênticas”, diz. “Não é a gente que impõe a cultura. A gente precisa acreditar no processo entre as pessoas.”

Benefícios da humanização no trabalho

Para Ingrid Rapold, head de pessoas da Villa Camarão, a estratégia focada nos sonhos é uma forma de reter talentos. “As pessoas estão pedindo demissão porque o trabalho não faz mais sentido, então não olhar para isso é estar por fora do que está acontecendo no mercado de trabalho. A pessoa não está buscando única e exclusivamente uma remuneração”, diz.

Ela cita o exemplo de um funcionário que tinha o sonho de andar de veleiro, o que foi viabilizado pela descoberta de outro colaborador que tem a embarcação. O match estava dentro da companhia. Já um vendedor desejava comprar uma casa para a avó dele. A empresa não concedeu o imóvel, mas contribuiu para a viabilidade do sonho.

“A gente cresceu muito rápido e foi criando muitas oportunidades. Quem está engajada vai aproveitar”, diz Tercio Farias. Com um plano e desempenho, o profissional evoluiu e se tornou sócio, tendo realizado o que almejava.

Areli Petta, da Copastur, afirma que proporcionar experiências únicas em momentos que a pessoa não espera é um diferencial. “O fato do colaborador ser ouvido, bem tratado, se sentir pertencente desde a entrevista melhora o clima, e a pessoa quer se desenvolver aqui.”

Na Betterfly, o retorno é visto na qualidade das relações e nas pesquisas semanais acerca de ações realizadas. “Numa escala de 1 a 5, nossa meta é 4 e temos ficado sempre acima. Ouvimos muito as pessoas, e elas têm abertura para construir a cultura. Colocamos a pessoa no papel de protagonista”, diz Virginia.

Fernanda Souza teve o sonho de viajar de avião realizado pela empresa ao ser promovida Foto: Felipe Rau/Estadão

– Como anda a sua Reputação Digital?

Ter prudência é fundamental antes de você publicar qualquer coisa nas redes sociais. Li esse aconselhamento e gostei:

“Em caso de dúvida, reflita e espere um pouco antes de publicar, comentar, compartilhar. Investir em sua reputação digital é uma forma de autoconhecimento e só trará coisas positivas à sua vida profissional.”

É isso mesmo: cuidado com sua reputação digital! Compartilho o artigo original, publicado por Denise Maia Soares, especialista em Social Business, via Linkedin:

O QUE VOCÊ FAZ NAS REDES SOCIAIS DIZ MUITO SOBRE VOCÊ

Sabe aquele sujeito que sai esbravejando no Facebook, mas no mundo concreto é amável, educado? Tenho certeza que agora mesmo você conseguiu pensar em alguém assim, e isso é mais comum do que se pensa.

Acontece que não é possível separar a ‘persona digital’ de quem nós somos na verdade, e as redes sociais repercutem cada vez mais nossas ideias e conceitos. A grande questão é que o mundo digital não diferencia passado de presente, nas redes tudo acontece sem distinção de tempo. Por isso, é preciso prestar atenção à forma como você interage para tratar a todos com respeito – ainda que você tenha opiniões divergentes – e manter a coerência.

Todos nós temos uma marca pessoal, um conjunto de comportamentos que forma nossa identidade e cria uma percepção – um olhar – do outro sobre nós mesmos. Essas características podem ser positivas ou negativas, depende do nosso posicionamento em relação ao outro.

Num mundo altamente competitivo, conquistar espaço no ambiente digital contribui para ser relevante também fora dele. O principal para construir autoridade é estratégia: identificar as habilidades que o diferenciam dos demais e explorar aspectos para transformá-los sempre de forma positiva.

Para isso, transparência, construção de repertório e – acredite! – bom senso formam o tripé essencial para ser relevante nas redes sociais e construir uma reputação positiva. O resultado dessa visibilidade favorável vai aparecer em propostas de trabalho e network qualificado, tenha certeza.

Portanto, antes de interagir nas redes sociais, pense em como isso está colaborando para a sua reputação digital.

Reputação digital - Fidelização do público

Imagem extraída de: https://www.otimifica.com.br/reputacao-digital-o-que-e/

– Um desafio: ser mais feliz e mais produtivo no trabalho.

Um dos grandes desafios na nossa carreira profissional é: como fazer o serviço render (e se possível, ainda estar feliz)?

Abaixo, compartilho um interessante material com dicas que nos mostra: isso é possível!

Extraído de: https://epocanegocios.globo.com/colunas/Changemaker/noticia/2021/11/como-ser-mais-feliz-e-mais-produtivo-no-trabalho.html

COMO SER MAIS FELIZ E MAIS PRODUTIVO NO TRABALHO

Por incrível que pareça, ser “monotask”, é mais produtivo que ser “multitask”.

O cenário de trabalho remoto no pós-pandemia mudou consideravelmente a forma como trabalhamos. Deste modo, abre-se espaço para uma reflexão de como podemos ajudar nossas equipes aproveitarem as melhores práticas de produtividade para serem mais eficazes.

Uma maior produtividade leva a um sentimento de satisfação e realização entre nossas equipes e para nossas empresas e organizações. Para criar uma maior sensação de bem-estar geral, podemos realmente trabalhar com nossos ritmos biológicos, em vez de nos forçar além de nossa capacidade e ativar os hormônios do estresse. Com planejamento e metodologia, podemos aumentar nossa capacidade de focar e criar uma compreensão mais clara do que se espera de nós em um determinado dia. Por incrível que pareça, ser “monotask”, é mais produtivo que ser “multitask”. Ou seja, a gestão da energia empregada numa tarefa ou projeto é melhor do que a gestão do tempo.

Existem inúmeras pesquisas de neurociência sobre os componentes biológicos da produtividade. Os trabalhos se concentram em como podemos alavancar o que sabemos sobre nosso corpo e cérebro para manter uma programação focada em nossos ritmos naturais, em vez de nos empurrarmos continuamente para além de níveis sustentáveis de atividade. Isso pode aumentar nossa felicidade e nos encorajar a usar nossas horas de trabalho com mais eficiência.

É de suma importância que você tenha claro no que precisa se concentrar em um determinado momento. Isso ajuda a aliviar a preocupação de que sua equipe ou empresa não saiba o quanto você está trabalhando, no que está trabalhando ou se está produzindo o suficiente. Isso é chamado de “ síndrome do impostor ” e se tornou prevalente em nossos ambientes de trabalho pandêmicos. Isso também ajuda a prevenir o “esgotamento” – ou a experiência de trabalhar constantemente, sentindo-se sobrecarregado.

Diante deste cenário, recomendo fortemente que você defina as três “coisas mais importantes” no início de cada dia de trabalho que você planeja fazer naquele dia. Você se sentirá mais produtivo e com mais clareza sobre o que precisa realizar até o final do dia. Nesse ponto, você verifica sua lista (é recomendado escrever isso no papel e marcá-los quando terminar) e sabe que concluiu suas 3 principais prioridades do dia. Se você não conseguir terminar suas três “coisas do dia” porque algo mais relevante apareceu, você pode reescrever sua lista para acomodar seu novo enfoque para o dia. Estudos dessa prática mostram resultados promissores para conter o “burnout” e a “síndrome do impostor”.

Outra dica importante é encurtar suas reuniões. Agende suas reuniões por 30 minutos, quando possível. As pessoas estão mais cognitivamente engajadas durante os primeiros 30 minutos de suas reuniões. Após 30 minutos, nossa atenção cai consideravelmente. Se for possível desligar a câmera de vídeo para diminuir a carga neurológica de se ver participando da reunião, melhor ainda! Alguns estudos avaliaram que as reuniões por vídeo tendem a ser mais onerosas do que as reuniões presenciais. Seu cérebro tem que trabalhar mais para reconhecer e entender as pistas sociais porque você não está realmente fazendo contato visual com seus colegas. As dicas que você experimentaria em uma sala com seus colegas de equipe estão ausentes nas chamadas de vídeo. Em geral, ao usar videoconferências, e mantê-las em menor número e / ou mais curtas, pode manter as equipes focadas na comunicação clara e no esclarecimento de itens de ação.

Use também o seu “cronótipo” a seu favor. Você é uma pessoa da manhã ou uma coruja da noite? Isso pode ajudar a determinar seus horários de concentração mais produtivos em um dia. Seu “cronótipo” é um ritmo interno que indica os horários de pico de desempenho e quedas nos níveis de energia durante o dia. Se você é uma pessoa matutina, sua capacidade de se concentrar de forma mais consistente e fácil será no início do dia, diminuindo conforme o dia avança. Se você é uma coruja da noite, provavelmente é melhor não agendar grandes apresentações ou tarefas desafiadoras logo de manhã, pois sua energia começa baixa e aumenta ao longo do dia.

Os tipos bifásicos, que são a maioria das pessoas, estão entre esses dois pólos. Se você é bifásico, tende a ter picos no meio da manhã e no meio da tarde, com um mergulho entre eles. Seus picos são os melhores momentos para fazer apresentações, realizar análises e concluir tarefas mais exigentes. Seus mergulhos são momentos muito melhores para realizar tarefas com uma carga cognitiva mais leve, como agendamento, envio de e-mail e trabalho administrativo.

Não menos importante, os Sprints de foco, que são trabalhos intensivos e de alto valor por curtos períodos de tempo, também são uma excelente abordagem. Por sua vez, é preciso ter claro que ser multitarefa é um mito. Quando as notificações de mensagens, e-mails, mensagens de texto e assim por diante estão disparando, você não consegue se concentrar totalmente em nenhuma tarefa. Mudar de uma tarefa para outra sempre acarreta um custo cognitivo. Mentalmente, você passa de uma coisa para outra, o que exige que você se concentre novamente na primeira tarefa quando voltar a ela, e lembrar de onde parou para retomar novamente. A rotação frequente entre as tarefas não produz o pensamento mais focado em nenhuma de suas tarefas. Embora seu trabalho possa exigir esse tipo de mudança de foco, é útil entender que é necessário um esforço adicional para ir de um item para o outro.

Os sprints de foco destinam-se a remover distrações e alavancar curtos períodos de trabalho abertos quando você estiver energeticamente mais adequado para eles, de acordo com seus níveis de energia durante o dia. Esses sprints permitem que possamos reservar um tempo para fazer melhor nosso trabalho, no melhor horário do dia. As etapas devem ser diretas: esclareça o que você pretende realizar no sprint e anote. Sinalize sua equipe que você ficará indisponível por uma hora, desligue as notificações, coloque seu telefone em outra sala e defina um cronômetro para 50 minutos. Trabalhe duro e direto por 50 minutos, ciente do tempo que passa, o que é motivador com base em inúmeros estudos. Faça uma pausa para terminar e volte para seu trabalho e sua equipe.

Por fim, como parte da alavancagem de seu cronótipo e, portanto, para maximizar sua produtividade, você pode ler lotes de e-mails em vez de atender a cada um assim que ele chegar (supondo que você tenha uma posição que permita isso). O agrupamento de e-mails incentiva você a passar por grupos de e-mails, de preferência em um horário de desempenho menor do dia. Dessa forma, você economiza seu tempo mais produtivo para tarefas que são do tipo de trabalho mais complexo e desafiador do ponto de vista cognitivo.

Para recapitular: faça metas diárias que você pode alcançar. Reserve um tempo em seu dia quando você se sentir renovado e com a mente limpa para trabalhar em tarefas mais desafiadoras. Use as quedas naturais em seus níveis de energia para fazer tarefas administrativas, como e-mails. Faça pausas para refrescar o cérebro. Mantenha suas reuniões curtas e embora em alguns casos possa parecer falta de educação, não usar vídeo quando possível, é cognitivamente mais eficaz. Boa trabalho!

*Dr. Juan Pablo D. Boeira é PhD e Mestre em Inovação pela UNISINOS, possui certificação em Inovação por Harvard e Business pelo MIT e também é CEO da AAA Inovação

(Foto: Thinkstock)

– Trabalhe com prazer.

E vamos à labuta, com um sorriso no rosto e Deus no coração!

Eu amo trabalhar. A quinta-feira começou na madrugada e terminará quase à meia-noite (mas fazendo o que gosto…).

Que sejamos profissionais realizados!

– Os lifelongs leaners: precisamos fazer parte deste número de pessoas com tal estilo de vida!

O aprendizado contínuo é uma necessidade a todos os profissionais. Cada vez mais, a ideia de que somos eternos aprendizes na vida se faz uma constante, tirando as pessoas da zona de conforto e encarando a importância de se atualizar como prioridade na carreira.

São os “lifelongs leaners”! Você é um deles?

Extraído de: https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2020/02/27/como-nao-ficar-obsoleto-na-carreira-veja-dicas-de-especialistas.htm

COMO NÃO FICAR OBSOLETO NA CARREIRA? A RECEITA É NÃO PARAR DE APRENDER

Por Cláudia Varella

Você sabe o que são os “lifelong learners’? São os profissionais que nunca param de estudar, mesmo após terem se formado e garantido um bom emprego. Educação contínua, ou seja, estudar para sempre e adquirir novas competências é a solução para você não ficar obsoleto na carreira. É isso o que dizem especialistas consultados pelo UOL.

“Entramos na era do chamado ‘lifelong learning’, conceito que introduz a tese de que, diferentemente do passado, nossa jornada de aprendizado será contínua e longa. Ela tende a nunca acabar”, afirmou Sandro Magaldi, especialista em gestão de negócios.

Segundo ele, o conhecimento está muito mais acessível e disponível do que anteriormente, quando a única forma de estudar era por meio do modelo formal de ensino. “Atualmente, a internet permite o acesso a inúmeros conteúdos de alta relevância em diversos formatos, como videoaulas, podcasts, cursos online etc. O aprendizado contínuo é o caminho para se preparar para esses novos tempos”, declarou Magaldi.

Empresas buscam pessoas atualizadas

Tábitha Laurino, gerente sênior da Catho, afirma que as empresas buscam ativamente um colaborador que seja atualizado, ou seja, que domine bem os conhecimentos da sua área de atuação.

“Para que não fique obsoleto na carreira, o ideal é que ele acumule aprendizados contínuos alinhados às mudanças constantes que o mercado de trabalho tem vivido. Dentre elas, destacamos a capacitação remota, também chamada de treinamento online ou educação corporativa online, uma forte tendência para os próximos anos”, declarou.

Uranio Bonoldi, professor em curso de MBA na Fundação Dom Cabral, diz que o profissional deve buscar renovação do conhecimento, por meio de cursos rápidos, MBA, mestrados ou até PhD (doutorado no exterior).

“Cada profissional, dentro de sua área de atuação, deve procurar cursos de especialização que estejam de acordo com o estágio de sua carreira e que façam sentido para si e para a empresa em que trabalha. Mas a solução não está em emendar um curso no outro. Isso não é producente”, afirmou.

Sempre aberto para evoluir

Para Luciana Caletti, vice-presidente do Glassdoor na América Latina, aprendizado contínuo significa adotar uma postura de estar sempre aberto a evoluir e a descobrir coisas novas.

“Se você sente que já pode fazer seu trabalho de olhos fechados, deve se perguntar: ‘Será que existem novas ferramentas para apoiar minhas tarefas? Que tendências estão em alta entre os profissionais da minha área?’. Nunca faltarão novidades”, declarou.

Networking para troca de experiências

Joel Dutra, coordenador do Programa de Gestão de Pessoas da FIA (Fundação Instituto de Administração), diz que, além de fazer cursos, os profissionais devem usar sua rede de relacionamentos não só para alavancar oportunidades na carreira, mas também para aprender.

“É preciso aproveitar esse networking para a troca de conhecimentos e de experiências com pessoas da mesma área que a sua. O profissional deve sempre se manter antenado e buscar cursos fora do ambiente da empresa, até para manter certo distanciamento crítico em relação à companhia onde trabalha”, afirmou.

Como decidir quais cursos fazer?

Dutra diz que é importante procurar especialização em sua área de atuação. “O conhecimento só se transforma em competência se for aplicado na prática, de acordo com a sua vivência na empresa. Portanto, deve haver conexão entre o conteúdo do curso com a sua prática diária. O próprio mercado não valoriza esse tipo de conhecimento que não esteja alinhado à sua vivência profissional.”

Segundo Bonoldi, o profissional deve conhecer o que as empresas estão exigindo em termos de competências técnicas. “É muito importante você planejar sua carreira de forma estratégica, identificando em que estágio você está e onde deseja estar em cinco ou dez anos. A partir daí, você identifica as lacunas que deve preencher com cursos e especializações para atingir a situação desejada.”

Para Luciana, é muito importante refletir bem antes de tomar uma decisão, já que investir em estudos requer tempo e dinheiro.

“Você não precisa necessariamente ter um planejamento de carreira detalhado —até porque ele pode mudar à medida que for enveredando por novos caminhos em seus estudos. Mas é fundamental ter uma ideia de onde quer chegar para ter clareza sobre quais são as habilidades a desenvolver. Só assim conseguirá saber se determinado curso vale ou não o investimento.”

Buscar cursos que combinem com seu estilo

O profissional deve identificar quais tipos de ensino se adaptam seu estilo de estudo. “Há diversas formas de se qualificar, podem ser cursos presenciais ou online, de curta ou longa duração. Isso não significa necessariamente que o profissional precise ter uma graduação; significa que ele tem que estar preparado para a sua área de atuação”, diz Tábitha.

Ter disciplina é um atributo fundamental para a educação contínua, segundo Magaldi. “Cada indivíduo tem a possibilidade de criar sua própria trilha de aprendizado estudando quando, onde e quanto tempo desejar.”

Luciana dá outras dicas: participe de grupos, eventos e conferências relevantes relacionadas ao seu trabalho, para se manter atualizado, estimular novas ideias e aumentar sua rede de contatos; e invista em inteligência emocional.

“Ter empatia, conseguir lidar com os sentimentos e saber trabalhar em grupo são habilidades extremamente importantes para qualquer profissional ter sucesso na carreira e na vida pessoal.”

“Síndrome de FoMo” pode afetar carreira

Um dos males que rondam essa era tecnológica é a síndrome de FoMo (“Fear of Missing Out”, ou medo de perder algo).

Segundo Camilla Celi, psicóloga e assessora de carreira da Catho, a “síndrome de FoMo” pode ocasionar consideráveis mudanças sociais que decorrem de vários processos patológicos, sendo comum o aumento excessivo do uso de redes sociais, as mudanças no humor e os elevados níveis de estresse.

“Esse quadro pode afetar a vida pessoal e estender-se para a profissional”, afirmou.

Camilla diz que isso poderá acarretar um “efeito dominó”, repercutindo em atrasos frequentes no trabalho, diminuição na produtividade, bloqueios criativos, falta de motivação, dificuldade em ouvir opiniões externas e de criação de vínculos, com medo do julgamento alheio, e alto índice de frustração.

A psicóloga alerta: caso o profissional não receba o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, a síndrome pode apresentar sintomas como descontentamento com o próprio corpo e vida, má qualidade de sono e, em casos mais graves, depressão e transtorno de ansiedade. “Busque sempre orientação especializada”, disse.

Extraído de: http://lifelonglearningdesign.net/benefits-of-training/

– Será que seu emprego vai acabar? Veja quais são os trabalhos do futuro!

O progresso tecnológico continua a tornar obsoletos alguns empregos humanos, levando à quase extinção de muitas profissões. Mas não é preciso ter …

Continua em: Será que seu emprego vai acabar? Veja quais são os trabalhos do futuro!

– Trabalho duro e prazeroso? Vale a pena!

Não sou eu quem discordará de Bob Dylan!

Abaixo:

– Quando acontece a felicidade na vida profissional?

Parece ser tão fácil, mas é tão difícil… Veja:

– Quais as qualidades de um líder introvertido?

Ouvimos frequentemente que os líderes não podem ser introvertidos. A extroversão seria característica da liderança! Não é bem assim…

Os líderes introvertidos existem e possuem as seguintes características (vide abaixo):

Screenshot

Screenshot

– Não desperdice seu talento. Como anda a sua melhor versão de si mesmo?

Ótimo artigo para profissionais de qualquer ramo: o quanto “você confia no seu taco?”

Compartilho esse comprido, irreverente, diferente e ótimo texto!

UM PAPO SOBRE CONFIANÇA E BUNDAS-MOLES

Por Matheus de Souza (https://www.linkedin.com/in/matheusdesouza)

Tem tantas pessoas talentosas por aí desperdiçando seu potencial por falta de confiança. Elas esperam que os outros acreditem nelas, mas não acreditam em si mesmas. Isso dói, cara.

A confiança é a base onde nossas vidas estão construídas. A confiança deve estar presente em relacionamentos, parcerias de negócio, lançamentos de produtos. Deve estar no botão enviar. No publicar. A confiança leva as coisas adiante.

Viver socialmente requer que, na maioria das vezes, não compartilhemos nossas opiniões, pensamentos e pontos de vida sobre o mundo. A sociedade quer que você seja um trabalhador dócil. Que escute as regras e faça seu trabalho para que as engrenagens continuem rodando.

Ah, e não podemos esquecer de bater o ponto. A sociedade pira quando não o fazemos. Já que, pra ela, o que importa são as horas trabalhadas, não o resultado entregue. E os prazos? Amigo e amiga, foda-se a criatividade quando se tem um prazo. É engraçado que a palavra inglesa pra isso seja deadline. Numa tradução literal, data limite. Pra nossa criatividade, a data da morte. Aos poucos os deadlines, cada vez mais apertados, vão nos corroendo por dentro. E nos matando.

Só há uma versão de você — por que desperdiçar seu talento?

Pra começar, saiba que você é um ser singular. Não há ninguém como você no mundo. Ninguém com suas experiências de vida, suas vivências ou seus pontos de vista.

Eu sei que isso soa meio insosso, mas é verdade, parceiro. Ninguém sabe a merda que você passou e acredito que você deva ter algum dom para compartilhar com o mundo.

O meu eu acho que é a escrita. Ela tem me proporcionado momentos únicos cada vez que clico em publicar. Das trocas de experiências nos comentários à mais recente loucura que a internet me proporcionou: hermano traduziu texto meu pro espanhol e saí numa revista de negócios gringa. E aí te/me questiono: se no primeiro comentário negativo — e acredite, mano, tem uma galera que não pega leve — eu tivesse abandonado a escrita?

Para ter uma confiança inabalável em si mesmo, você precisa ser razoável. E você precisa violar algumas normas sociais. Provavelmente uma das melhores coisas que aprendi na faculdade foi que muitas dessas regras nos são autoimpostas. E aí te digo que nossos destinos podem ser controlados se alterarmos essas regras. Pise fora da zona de conforto e você nunca mais terá vontade de voltar pra ela. Desafie os outros, desafie os conceitos de certo e errado.

Eu meio que tô fazendo isso nesse texto. O padrão imposto pelas normas de marketing de conteúdo, ou melhor, pelos algoritmos dos mecanismos de busca, é que eu use um conjunto de técnicas de SEO. Sabe aqueles textos que eu e muitos por aí fazemos do tipo “X dicas pra você”? Fazemos isso porque é mais fácil você clicar no texto com um título desses. As dicas numeradas, inclusive, utilizam um recurso chamado heading tags. São esses subtítulos que garantem que você nos encontre no Google quando faz uma pesquisa.

Me pergunta se curto escrever nesse estilo? Acho uma bosta. Meu autor favorito é o Jack Kerouac, não o insira o autor mais vendido de autoajuda do momento. Mas a parada é que eu tô no jogo, sacou? Meu negócio é o texto corrido, uns palavrões, umas gírias. Não tenho paciência pra esses artigos enlatados — o que pode soar completamente contraditório, já que também faço isso e, inclusive, vendo isso —, mas é como falei: eu tô no jogo. Não fossem esses padrões (veja eles aí novamente), você provavelmente não teria lido meus outros textos. E talvez nem leia esse, já que tô fugindo do padrão.

O ponto é que tem muita gente querendo passar uma mensagem legal, mas essa galera acaba sendo obrigada a se colocar dentro de um padrão para que o seu trabalho chegue a um público maior. Pode nos chamar de vendidos, se você se sentir melhor com esse termo. E aí, cara, acabamos todos no mesmo balaio. Essa é a real. Você sai no G1, as pessoas te elogiam, seu ego vai nas alturas, todo mundo fica feliz. E vão surgindo as alcunhas. Guru do empreendedorismo, empreendedor de palco, meninos e meninas do Vale. E quando rola uma treta tipo o lance da Bel Pesce, toda uma geração é posta em xeque. A sociedade não perdoa.

Mas vamos falar sobre empreendedorismo. E vou mudar de assunto sem colocar uma tag h3 como subtítulo. Vemos as notícias e histórias do Vale do Silício e tentamos replicá-las aqui. Mas é foda, cara. São poucas as sociedades que incentivam o empreendedorismo. E o Brasil não é uma delas. Os americanos, com quem temos uma relação de amor e ódio, desde pequenos são incentivados a pensarem por conta própria e expressarem seus talentos para o mundo. É por isso que eles são fodas em várias áreas. Tem os melhores atores, os melhores esportistas, os melhores tudo — tá, não é só por isso, mas ajuda muito.

Sem falar das leis fiscais. Tenta abrir uma empresa nos EUA e uma no Brasil. E os programas de apoio e fomento à startups? Ah, mas no Brasil tem vários editais. Vou contar um caso pra vocês, então. Sou sócio do Projeto CR.U.SH, uma startup de mobiliário digital open source. Na metade do ano fomos contemplados no Sinapse da Inovação, um programa de incentivo a criação de empresas de tecnologia do estado de Santa Catarina. Prêmio de R$60 mil e uma bolsa de R$2.500,00 durante 1 ano. Estamos em meados de setembro. Pergunta se já recebemos? Três meses de atraso — até agora. Cê acha que os gringos iam dar um mole desse?

A real sobre confiança

Tem outro princípio sobre o uso das heading tags que é a escaneabilidade. Essa não tem haver com os mecanismos de busca. O negócio é com o elemento humano atrás da tela. Esses subtítulos ajudam o leitor a escanear o texto em busca de informações relevantes. Do contrário, há o risco do cara pensar “ah, não tô com saco pra textão”. E aí ele clica no x e aquelas horas que você passou escrevendo não valeram 10 segundos do tempo dele.

Mas voltemos pra confiança. Eu tenho uma troca muito legal com o meu público no LinkedIn e sempre rolam alguns insights lendo os comentários. Uma coisa que notei esses tempos é que muitos de nós somos extremamente idealistas quando jovens, mas com o passar do tempo, quando precisamos nos estabelecer num trabalho comum das 08h às 18h e, principalmente, que pague nossas contas, muitos dos nossos sonhos e esperanças desaparecem e começamos a perder a confiança em nós mesmos. Perdemos aquele brilho nos olhos, saca? Nossos dias ficam cinzentos, você entra em modo automático e apenas torce para que o final de semana chegue logo.

Mas, cara, é seu dever ter confiança em si. Quando você tem um forte senso de dever, seus medos tornam-se menos reais e fica mais fácil compartilhar seus dons com os outros. Eu morria de medo de publicar meus textos online. Nos 20 primeiros, por aí, fechei a seção de comentários. Não estava preparado para o feedback. Aí um dia recebi um e-mail de um cara dizendo que adorava meus textos, mas nunca teve a oportunidade de comentar isso neles. Pensei: porra, cara! Ó o que eu tô perdendo.

Cada vez que me sento nessa cadeira é uma luta pra escrever e fazer o trabalho criativo. Tem vários dias que sento aqui, fico olhando o cursor do editor de texto piscar e não acontece nada. Pego um café, perco um tempo procurando uma playlist com o termo concentração no Spotify e tento de novo. O tempo passa e vou me frustrando. Será que não tenho mais nada para contribuir com os outros? A fonte secou? Secou nada, cara. Tu és foda. Eu sou foda. Cadê a confiança?

Minha confiança aumentou muito quando percebi que fragmentos do que eu escrevo podem ajudar alguma situação vivida por alguma pessoa em algum lugar do mundo. Sim, em algum lugar do mundo. Tenho leitores de toda a comunidade que compartilha a língua portuguesa. Angola, Moçambique, Cabo Verde, Timor Leste, Macau, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe e, claro, Portugal. Esqueci de alguém? Escrevi de cabeça, hoje acordei meio puto com o Google. Ah, tem também a galera que leu aquele meu texto em espanhol. A AmerícaEconomía circula em toda a América Latina, então o texto chegou pra muita gente.

E aí me perguntam: Tá, Matheus, mas estás ganhando dinheiro com o blog? Mas porque o foco de tudo o que fazemos é o dinheiro, porra? Não sou hipócrita, gosto de dinheiro, mas pô… Não tem dinheiro que pague a sensação de ver que, de alguma maneira, você fez a diferença na vida de alguma pessoa. E isso é o tipo de coisa que só rola quando você destrói seus medos e tem confiança em si. No meu caso, só rolou quando permiti que as pessoas comentassem em meus textos.

Muitos de nós não deixamos um legado porque temos medo de que nossas necessidades básicas, ou melhor, as necessidades básicas impostas pela sociedade não sejam atendidas. O carro novo, a casa maior, as roupas de marca. E digo legado porque você sabe, né, um dia todos nós vamos embora dessa vida. Serião. Ou seja, cê tem uma chance, parceiro.

Seja um tolo

Tô sendo tolo ao pensar que terei quase 1 milhão de visualizações com este escrito igual tive neste texto. Mas eu precisava disso. Qualquer um que vai contra as regras da sociedade é visto como um tolo. Foi assim com vários caras fodões que fizeram coisas grandiosas. Pra nossa geração o mito dessa descrição é, certamente, Steve Jobs. Mas vamos voltar um pouco e deixar a tecnologia de lado. Vamos falar de caras que pensaram na coletividade. Vamos falar de Gandhi, Mandela, Luther King Jr. Muitos heróis, santos ou mártires colocaram suas vidas em risco para defenderem suas crenças. Sacrificaram suas vidas pelo coletivo e conduziram a raça humana adiante.

Para qualquer trabalho criativo que você faça ou qualquer coisa que você faça fora das normas, tenha a certeza de que será ridicularizado. Os caras que citei foram. As pessoas não gostam de outras pessoas que fazem coisas diferentes. Já contei aqui da vez em que fui ao Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York e achei tudo aquilo uma merda. O fato é que cheguei lá cheio de preconceitos e com a ideia pré-concebida de que qualquer risco é arte. Ignorância. Mesmo.

Agora te encorajo a ser um desajustado — não vou copiar e colar a propaganda épica da Apple, relaxa. Não siga o rebanho, abra seu próprio caminho. É meio loko eu escrever isso porque eu realmente estava seguindo o rebanho. Quero dizer, eu tô no jogo, mas eu posso ter meu próprio estilo. Uns headlines tags aqui e ali, mas eu posso fazer o meu trampo, não apenas seguir uma fórmula mágica de sucesso que promete máximo engajamento e trocentas mil curtidas. Eu não quero só visualizações, curtidas e o caralho à quatro, eu quero dar tapas na cara das pessoas. Tapas metafóricos, evidentemente.

Haters

A internet é foda. A linha tênue entre sucesso e fracasso é realmente fina por aqui. Uma palavra mal colocada e pronto. Já era. A galera cai de pau. E dói. Se meu texto tem 100 comentários, sendo 98 positivos e 2 negativos, aqueles 2 filhos da puta mexem comigo. Mas aí entra a confiança. Aprendi a me apegar aos 98 e ignorar os 2. Porque pô… São 98. Independente da sua proporção de haters, se apegue aos comentários positivos da galera que te quer bem. Críticas? Só se forem construtivas. O resto deixa pra lá.

A melhor maneira de lidar com esses caras? Fazendo um trabalho melhor ainda. Confiança, mano.

Onde está a sua rebeldia natural?

Ontem enviei um e-mail pro pessoal da minha newsletter perguntando qual o maior desafio profissional que as pessoas tem enfrentado. A galera se engajou e já recebi mais de 100 respostas — agora quero ver dar conta de responder todo mundo, haha.

Esse meu texto é sobre confiança por dois motivos:

Percebi que tem muita gente na pior justamente pela falta dela.

Teve um cara, que vou chamar carinhosamente de Leo Tolstoy, que me respondeu de volta com algumas sugestões e questionamentos. Na real, ele me abriu os olhos.

Em determinado trecho ele chama minha geração de bundas-moles e diz para eu fugir do politicamente correto. O Tolstoy tem razão. O sucesso por vezes nos cega. É muito cômodo pra mim fazer um texto caça-níquel de cliques com um título “X dicas para você” ou “Como fazer tal coisa” e 500 palavras do que este meu manifesto com mais de 2000 palavras.

Tolstoy cita, com razão, nossa falta de culhões. Nosso medo de tocar o dedo na ferida e deixar de fazer parte do clubinho.

Por isso a necessidade desse texto. Ele foi escrito pra aumentar a minha confiança, a sua e a do Tolstoy em nossa geração.

Vamos ter mais confiança em nós mesmos. Vamos fazer a diferença nessa porra de mundo. Vamos deixar um legado.

Não quero mais ser um bunda-mole.

Boa semana.

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– A importância da Inteligência Emocional no Trabalho.

Ter equilíbrio emocional é fundamental para todos os setores da sociedade. E, é sabido, melhora a produtividade das pessoas que a tem.

Especialistas agora prevêem: a inteligência das emoções será o grande diferencial do futuro.

Extraído de: https://www1.folha.uol.com.br/sobretudo/carreiras/2019/10/peso-da-inteligencia-emocional-so-aumenta-no-ambiente-de-trabalho.shtml

PESO DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL SÓ AUMENTA NO AMBIENTE DE TRABALHO

Funcionários autoconfiantes, calmos e empáticos turbinam resultados de empresas, mostram estudos

Inteligência emocional é mais que modismo. Estudos e especialistas sugerem que sua aplicação no ambiente de trabalho melhora mesmo o desempenho.

Muito repetida no mundo corporativo, a expressão “inteligência emocional” se refere a um grupo de competências ligadas a autoconsciência, empatia, calma, autocontrole. É uma espécie de contraponto às capacidades cognitivas.

Já que tarefas dependentes de capacidades cognitivas logo serão feitas por computador —e bem-feitas—, é bom treinar para manter a calma no ambiente profissional.

“Essas habilidades serão o centro dos negócios no futuro”, diz David Baker, um dos fundadores da The School Of Life Brasil, instituição de ensino voltada ao desenvolvimento de inteligência emocional.

Para Baker, essa habilidade é uma grande aliada da inovação. Mais relaxados, funcionários conseguem ser mais criativos e pensar em novas ideias, defende ele.

A rotatividade nas empresas também diminui, já que os colaboradores se sentem mais felizes e alinhados com o propósito da companhia.

Uma empresa que aposta em práticas do tipo é a rede de hotéis Four Seasons. A cada 15 dias, seus funcionários participam de treinamento cujo objetivo é reduzir a ansiedade e elevar a autoconfiança.

Betina Weber, 35, gerente de spa da rede de hotéis e uma das facilitadoras do programa, diz que a autoconsciência trabalhada no programa garante melhor conexão entre funcionários e hóspedes.

“Prestar atenção nas pessoas, olhar nos olhos e escutá-las de verdade passou a ser o maior presente que oferecemos”, afirma Weber.

A empresa patrocinou uma pesquisa feita pela Harvard Business Review que mapeou a aplicação da inteligência emocional no ambiente corporativo. Segundo o estudo, que entrevistou 599 pessoas, só 18% dos empregados reconhecem que o conceito está incorporado à cultura do lugar onde trabalham.

Os resultados também mostraram uma percepção de consumidores mais satisfeitos e de clientes mais fieis entre funcionários de companhias que estimulam a inteligência emocional. Isso reafirma a avaliação de especialistas segundo a qual a empresa que trabalha esse conceito tem melhor desempenho.

Adriana Fellipelli, presidente da Fellipelli, consultoria de desenvolvimento humano e organizacional, lembra que um dos pontos positivos é que, diferentemente da inteligência cognitiva, habilidades relativas à maneira como nos relacionamos no trabalho podem ser aprimoradas.

Segundo a consultora, estudos que ela acompanha mostram que competências emocionais respondem por até 45% do sucesso do trabalho de um funcionário.

Há três anos, a companhia de pagamentos Visa adota no Brasil práticas para desenvolver essas habilidades. Segundo o setor de RH, uma das primeiras técnicas usadas pela empresa foi a de mindfulness, meditação que treina a atenção no momento presente.

O impacto dessa ação apareceu na última pesquisa de clima organizacional (que mede percepção de funcionários), feita em 2018: foi o resultado mais positivo dos últimos cinco anos, com destaque para o orgulho dos empregados em relação ao lugar em que trabalham e para um maior equilíbrio entre vida pessoal e carreira.

Guilherme Malfi, sócio-fundador da consultoria de recrutamento Assetz Expert, afirma que as empresas com programas de inteligência emocional registram aumento de produtividade, e que há uma procura maior por essas competências já no recrutamento.

Malfi diz ainda que a falta dessas habilidades causa doenças e leva muito profissional a desistir da carreira. “Isso não tem acontecido pouco.”

Saúde mental é o eixo do programa que incorpora aprendizado de inteligência emocional na SAP, empresa de tecnologia com 2.200 funcionários no Brasil. Aberto a todos os profissionais, inclui mindfulness, técnicas de respiração e de introspecção.

“A ideia é que você tenha sua mente livre e equilibrada para desempenhar seu trabalho melhor”, afirma Eliane De Mitry, gerente de RH da SAP Brasil. “O impacto dessas práticas aparece no trabalho, nos resultados e na saúde”, diz.

ESPM cria laboratório de autoconhecimento para todos os cursos

A partir de 2020, a ESPM desenvolverá os temas de autoconhecimento e dimensão socioemocional da aprendizagem para todos os cursos de graduação.

Segundo Alexandre Gracioso, vice-presidente acadêmico e mentor do projeto, a disciplina introdutória será o laboratório de aprendizagem, composto por quatro módulos e focado em autoconhecimento e aprendizagem.

Os alunos deverão propor um plano de rotina para a organização de seu tempo, que pode incluir meditação.

“Empresas estão demandando pessoas mais bem desenvolvidas do ponto de vista de relacionamento e comportamento”, afirma.

O que é inteligência emocional? [Guia Completo]

Imagem extraída de: https://ead.univali.br/blog/o-que-e-inteligencia-emocional

– Microshifting: uma boa opção ao trabalho?

Ao invés de horários contínuos de trabalho, “momentos de bloco”!

Nada de 6×1 ou 5×2 das 08 às 17h, mas sim com horários contínuos!

Veja que interessante essa tendência, chamada de Microshifting: