– O Santos contrata a Comissão de Tite, sem Tite. É pela multa?

O Santos não pode registrar um novo treinador na CBF, até saldar o débito da multa contratual com Pedro Caixinha. Como ofereceu dividir o valor em inúmeras parcelas e Caixinha ainda não aceitou, tem que ir com algum funcionário do clube como “tampão”.

A estratégia é: não acertar de propósito com o antigo treinador, o obrigar a ir à FIFA, e assim (por se tornar uma questão judicial), poderá registrar um treinador novo. Não tenha dúvida que forçará essa brecha na lei.

Fico imaginando: a primeira opção era realmente Tite? Com o seu auto-afastamento profissional por questão de saúde, topou-se ter a sua Comissão Técnica? Cléber Xavier estaria tentando o que Murtosa tentou com Felipão?

Aliás: depois de tanta multa milionária, imagino que agora há prudência… demitir Cléber será mais barato do que demitir Tite. Lógico, no Brasil, o custo de uma futura demissão deve ser pensado.

Acima de tudo, fica a pergunta: o Santos está escolhendo um nome, uma ideia ou uma filosofia de jogo?

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