Nesta 5a feira, os portais noticiam a carta respondida pelo Vaticano sobre questões de Sacramentos aos membros da Comunidade LGBTQIA+, endereçada ao bispo de Santo Amaro, Dom José Negri.
Veja que interessante, extraída do Portal G1 (em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/11/08/em-resposta-a-bispo-brasileiro-vaticano-diz-que-transgeneros-podem-ser-batizados-e-apadrinhar.ghtml_).
EM RESPOSTA A BISPO DO BRASIL
O Vaticano decidiu que a Igreja Católica deve permitir que as pessoas transgênero sejam batizadas e também apadrinhem pessoas e casamentos.
O setor da Igreja que toma decisões sobre a doutrina recebeu uma série de perguntas sobre esses temas de um bispo do Brasil, José Negri, da diocese de Santo Amaro.
O bispo de Santo Amaro enviou perguntas ao escritório doutrinário da Igreja em julho. As perguntas eram relacionadas às pessoas LGBTQIA+ e sua participação nos sacramentos do batismo e do matrimônio.
O departamento responsável pelas respostas, o Dicastério da Doutrina da Fé, deu as seguintes respostas:
🌈 – Pessoas transgêneros podem ser batizadas?
Podem, com algumas condições e se não houver “risco de causar um escândalo público ou desorientação entre os fiéis”.
👩❤️👨 – Pessoas transgêneros podem ser padrinhos de batismo e de casamentos?
Podem, mas a decisão fica a critério dos padres, que devem ter prudência ao tomar suas decisões.
👬- Uma pessoa em uma relação com uma outra do mesmo sexo pode ser testemunha de casamento?
Pode, não há nada que proíba isso na legislação canônica.
👶 – Um casal de pessoas do mesmo sexo que adotou uma criança ou que teve filho por meio de barriga de aluguel pode batizar o filho em uma cerimônia católica?
A resposta é dúbia, mas não nega: grosso modo, diz que é preciso haver esperança bem fundamentada de que a criança será educada na religião católica.
💍 – Uma pessoa em uma relação com uma outra do mesmo sexo pode ser padrinho ou madrinha?
A resposta também foi dada com nuances. A conclusão é que a pessoa tem que ter uma vida em conformidade com a fé.
Quem escreveu as respostas
As três páginas de perguntas e respostas foram assinadas pelo chefe do departamento, o Cardeal argentino Víctor Manuel Fernández, e aprovadas pelo Papa Francisco em 31 de outubro.
Elas foram publicadas no site do departamento na quarta-feira usando a palavra italiana para “transsexuais”.

