O Goiás teve grandes prejuízos com a arbitragem nesse ano: seja na expulsão de Halter num lance desproporcional apitado por Wagner Magalhães (FIFA-RJ) contra o Palmeiras, ou pelo também FIFA carioca Bruno Arleu no pênalti inexistente em Joaquim, contra o Santos (vide aqui: https://wp.me/p55Mu0-3iA). Acrescente também a má atuação de Caio Max no Cruzeiro x Goiás.
Acontece que a Federação Goiana, em meados de Julho, enviou um ofício à CBF reclamando da arbitragem contra o seu filiado Goiás. Depois desse episódio, coincidentemente ou não, NENHUM árbitro ou bandeira de Goiás foi escalado para apitar nas 4 divisões nacionais, tampouco jogos de base! E inclua-se Wilton Pereira Sampaio, que foi à Copa, e os seus bandeiras. Fará 1 mês do episódio.
Seria represália?
Segundo o site “Apitonacional”, dos “dois sindicatos nacionais de arbitragem”, ANAF e ABRAFUT, apenas um se posicionou: a ANAF, que ameaçou denunciar o presidente da Comissão de Arbitragem Wilson Seneme ao STJD. (vide aqui: http://marcalneles.blogspot.com/)
Um outro assunto que se conecta com o tema “bastidor do apito”: Felipe Melo ficou revoltado com os erros de arbitragem de Rodrigo José Pereira de Lima (falamos sobre os vários jogos em que ele estava tendo oportunidade e sua irregularidade, em outras postagens), na partida Grêmio 2×1 Fluminense, dizendo:
“Roubaram o Fluminense! O Fluminense foi roubado! O Fluminense foi roubado! Esse juiz tem que ser preso! Porque é isso que fazem comigo quando eu sou expulso ou acontece qualquer coisa! É isso que acontece comigo! Comentarista de arbitragem… Ninguém vai falar nada!? Eu quero escutar o que vocês têm a falar.“
Agora, quem se manifestou foi a outra a entidade, a ABRAFUT, que fez denúncia ao STJD, alegando que:
Felipe Melo, lamentavelmente, confunde por completo a liberdade de expressão — que é uma discordância de opinião, feita de forma equilibrada e sem ofensas — com uma suposta liberdade no uso de palavras para atingir a honra e a dignidade de profissionais, acusando-os inclusive de roubo.
Dois pepinos no Tribunal, envolvendo os árbitros, se já não se bastassem os erros ocorridos.
Ficou pensando: Duas entidades nacionais de arbitragem? Programa de TV da CBF para falar sobre erros? As mesmas queixas que nunca se cessam? VAR com linhas tortas? Brigas com imagens?
Não seria a hora de se repensar a estrutura da arbitragem brasileira, com outros nomes e outra mentalidade?
