Poderá dar muita polêmica: os farmacêuticos serão autorizados a receitar determinados remédios. O CFM (Conselho Federal de Médicos) chiou com tal decisão, pois alega que farmacêutico não é médico.
Sinceramente: o Chico e a Elaine (da farmácia Japi), aqui do meu bairro, são melhores que muitos médicos. Comigo, sempre vão bem!
Na verdade, estão regularizando uma prática já existente.
E você, o que pensa sobre isso?
Veja a matéria abaixo, extraído de Isto É, ed 02/10/2013, pg 24
OS TRÊS EFEITOS DA RECEITA DE FARMÁCIA
Por Antônio Carlos Prado
A permissão para que farmacêuticos receitem medicamentos que não exijam prescrição médica, publicada na semana passada no “Diário Oficial da União” e contestada na Justiça pelo Conselho Federal de Medicina, pode ter três conseqüências: socorrer a carência de médicos no Pafs, funcionar como mero placebo ou gerar grave efeito colateral. Eles estão autorizados a indicar aquilo que não tenha retenção de receita. Isso é bom porque muitas vezes usam-se profissionais do SUS para atender torcicolo enquanto poderiam estar cuidando de coisa mais grave. A nova determinação vai ser paliativa, no entanto, se o Conselho Federal de Farmácia não garantir um farmacêutico em cada ponto como manda a lei – somente em São Paulo, 10% das drogarias não possuem tal profissional. 0 efeito colateral ocorrerá se tudo continuar como está e qualquer balconista se arvorar a receitar. Os médicos alegam que a medida é péssima porque uma dor de cabeça, por exemplo, pode ser sinal de algo mais sério do que um mal-estar que se cure com analgésico receitado em farmácia.

