– Cantarolando o Sonho de Valsa

 

Estou escrevendo este post ouvindo ao fundo a afinadíssima mamãe com a também afinadinha filhinha cantando na cama: “estrelinhas a cantar…”.

 

Tem coisa mais gostosa e pura na vida do que isso? Depois de tantos problemas sofridos durante o dia, tal canção entoada pelas pessoas que amo me fazem acreditar na vida e na alegria de se viver.

 

Mais: ver minha pequeninha transbordando sapequice! Aqui, ela inventou uma musiquinha para o chocolate Sonho de Valsa, que tanto ela gosta!

 

Em: http://www.youtube.com/watch?v=_-OL9AjCkok

 

Precisa de algo mais para ser feliz? Obrigado, Senhor, pela nossa família!

– Santacruzense X Batatais: Aprendendo com os Erros!

 

Ontem, uma situação desconfortável ocorreu pela série A3 do Campeonato Paulista. A árbitra Katiucia da Mota Lima cometeu um grave equívoco e depois consertou o seu erro. Durou quase 5 minutos a confusão, e, claro, com muita discussão. Mas 2 coisas me chamaram a atenção: o bisonho erro inicial e a covarde tentativa de agressão pós-jogo.

 

Entenda o lance:

 

Time do Santacruzense tem uma falta a seu favor. O jogador arruma a bola, adversário catimba, jogador ajeita novamente e… aquela demora costumeira.

Quando estava pronto para cobrar a falta, o jogador resolve ajeitar pela enésima vez a bola. Ao colocar a mão na bola novamente para arrumá-la, eis que o jogador adversário (Batatais) e aparentemente a árbitra também, entendem que ali foi cometida uma infração. O jogador do Batatais cobra a falta em favor do seu próprio time, e ainda por cima marca um gol! Circo totalmente armado…

 

Entenderam o erro?

 

Após autorização para a cobrança, o jogador colocou a mão na bola novamente. E a árbitra entendeu que ali houve uma mão na bola (pelas imagens, ela deve ter interpretado dessa forma ou foi levada a interpretar pela esperteza do time do Batatais, que reclamou de mão e cobrou o lance como se fosse dele). Houve uma espécie de “reversão da falta”.

 

Na verdade, a árbitra parece ter entendido que, após o apito, colocar a mão na bola seria uma infração. Entretanto, após um tiro livre, a bola só entra em jogo a partir do momento em que ela é tocada e se move. Assim, a bola só estaria em jogo quando alguém a chutasse. O uso das mãos naquele momento não coloca a bola em jogo, e, sendo assim, não é falta, já que a bola não entrou em jogo e a partida está parada aguardando um reinício. Ali, simplesmente, a árbitra poderia dar uma advertência com Cartão Amarelo por Retardamento e mandar o atleta agilizar a cobrança.

 

Como vocês poderão ver nas imagens do link abaixo, o jogador do Batatais cobra rápido a “falta”  (que não existiu ao seu favor, pois a partida não tinha sido legalmente reiniciada) e faz, para azar da árbitra, o gol. Chega a impressionar como os atletas do Santacruzense acuam a árbitra, sendo que em determinado momento o time inteiro (junto com a Comissão Técnica e outras pessoas) a colocam num cantinho do estádio, tendo o bandeira e o quarto árbitro como companheiros de defesa.

 

Após tanta discussão, o gol é anulado acertadamente, e aí a reclamação passa a ser do time do Batatais. A partida é reiniciada com um bola ao chão (erroneamente, pois se nada daquilo valeu, e a falta originariamente marcada a favor do Santacruzense foi cobrada pelo adversário, deve-se reiniciar o jogo com o tiro livre direto marcado anteriormente (num primeiro momento, dá a entender que há até erro de direito, caso o gol fosse confirmado. Mas, como argumento a favor da árbitra, pode alegar que, de repente, um bandeira houvera avisado o erro e por isso o fato de se voltar atrás).

 

Erros incomuns como esse que fazem com que a Regra de Jogo seja apaixonante. Mas vale registrar:

– o vacilo inicial da árbitra;

– a coragem final da árbitra;

– a pressão que deu certo do Santacruzense;

– as tentativas covardes de agressão pós jogo do Batatais sobre a moça (vide no relatório em: http://sumulaonline.fpf.org.br/sistema/sumula_file/getpdf.php?f=tmp7A16.tmp)

– a não manifestação do Sindicato dos Árbitros ou da Cooperativa (logo após a partida Prudente X São Paulo, eles se manifestaram prontamente em seus sites contra as reclamações de Paulo César Carpegiani. E agora, quando quase bateram numa moça, ficarão quietos?)

por fim: a urucubaca que é a relação Mulheres X Santacruzense. E justo naquele gol! É o mesmo palco em que Sílvia Regina foi acusada do famigerado “Gol de Gandula”, que nunca foi de gandula (eu estava lá… sei bem da história).

 

Veja o lance: http://www.youtube.com/watch?v=p_zbowoeolo

E você, o que acha de tudo isso? Deixe seu comentário:

– Santacruzense X Batatais: Aprendendo com os Erros?

Ontem, uma situação desconfortável ocorreu pela série A3 do Campeonato Paulista. A árbitra Katiucia da Mota Lima cometeu um grave equívoco e depois consertou o seu erro. Durou quase 5 minutos a confusão, e, claro, com muita discussão. Mas 2 coisas me chamaram a atenção: o bisonho erro inicial e a covarde tentativa de agressão pós-jogo.

 

Entenda o lance:

 

Time do Santacruzense tem uma falta a seu favor. O jogador arruma a bola, adversário catimba, jogador ajeita novamente e… aquela demora costumeira.

Quando estava pronto para cobrar a falta, o jogador resolve ajeitar pela enésima vez a bola. Ao colocar a mão na bola novamente para arrumá-la, eis que o jogador adversário (Batatais) e aparentemente a árbitra também, entendem que ali foi cometida uma infração. O jogador do Batatais cobra a falta em favor do seu próprio time, e ainda por cima marca um gol! Circo totalmente armado…

 

Entenderam o erro?

 

Após autorização para a cobrança, o jogador colocou a mão na bola novamente. E a árbitra entendeu que ali houve uma mão na bola (pelas imagens, ela deve ter interpretado dessa forma ou foi levada a interpretar pela esperteza do time do Batatais, que reclamou de mão e cobrou o lance como se fosse dele). Houve uma espécie de “reversão da falta”.

 

Na verdade, a árbitra parece ter entendido que, após o apito, colocar a mão na bola seria uma infração. Entretanto, após um tiro livre, a bola só entra em jogo a partir do momento em que ela é tocada e se move. Assim, a bola só estaria em jogo quando alguém a chutasse. O uso das mãos naquele momento não coloca a bola em jogo, e, sendo assim, não é falta, já que a bola não entrou em jogo e a partida está parada aguardando um reinício. Ali, simplesmente, a árbitra poderia dar uma advertência com Cartão Amarelo por Retardamento e mandar o atleta agilizar a cobrança.

 

Como vocês poderão ver nas imagens do link abaixo, o jogador do Batatais cobra rápido a “falta”  (que não existiu ao seu favor, pois a partida não tinha sido legalmente reiniciada) e faz, para azar da árbitra, o gol. Chega a impressionar como os atletas do Santacruzense acuam a árbitra, sendo que em determinado momento o time inteiro (junto com a Comissão Técnica e outras pessoas) a colocam num cantinho do estádio, tendo o bandeira e o quarto árbitro como companheiros de defesa.

 

Após tanta discussão, o gol é anulado acertadamente, e aí a reclamação passa a ser do time do Batatais. A partida é reiniciada com um bola ao chão (erroneamente, pois se nada daquilo valeu, e a falta originariamente marcada a favor do Santacruzense foi cobrada pelo adversário, deve-se reiniciar o jogo com o tiro livre direto marcado anteriormente (num primeiro momento, dá a entender que há até erro de direito, caso o gol fosse confirmado. Mas, como argumento a favor da árbitra, pode alegar que, de repente, um bandeira houvera avisado o erro e por isso o fato de se voltar atrás).

 

Erros incomuns como esse que fazem com que a Regra de Jogo seja apaixonante. Mas vale registrar:

– o vacilo inicial da árbitra;

– a coragem final da árbitra;

– a pressão que deu certo do Santacruzense;

– as tentativas covardes de agressão pós jogo do Batatais sobre a moça (vide no relatório em: http://sumulaonline.fpf.org.br/sistema/sumula_file/getpdf.php?f=tmp7A16.tmp)

– a não manifestação do Sindicato dos Árbitros ou da Cooperativa (logo após a partida Prudente X São Paulo, eles se manifestaram prontamente em seus sites contra as reclamações de Paulo César Carpegiani. E agora, quando quase bateram numa moça, ficarão quietos?)

por fim: a urucubaca que é a relação Mulheres X Santacruzense. E justo naquele gol! É o mesmo palco em que Sílvia Regina foi acusada do famigerado “Gol de Gandula”, que nunca foi de gandula (eu estava lá… sei bem da história).

 

Veja o lance: http://www.youtube.com/watch?v=p_zbowoeolo

E você, o que acha de tudo isso? Deixe seu comentário:

– Os Parceiros da RedeTV na Compra dos Direitos do Futebol

 

A pendenga dos direitos de TV continua, entre Globo, Record e RedeTV. No papel, a Globo perdeu e os direitos de 2012 a 2014 são da RedeTV.

 

Olha que curioso: segundo a Revista Exame, pg 30, Ed 988, por Maurício Onaga, os anunciantes concorrentes da Globo já compraram cotas da RedeTV. Na Globo, 3 patrocinadores-masters do futebol são: Itaú, Volks e Vivo. Na Rede TV, serão: Bradesco, GM e OI.

 

A briga será boa, hein?

– Um País que Nasceu Desregrado Pelo Imperador: O Demonão ou Fogo Foguinho

 

Descobriu-se que a Hispanic Society of America, em Nova York, possuía algumas cartas do imperador brasileiro Dom Pedro I. E eram inéditas!

 

Tais cartas agora são divulgadas. E não é que as cartas eram para a amante do imperador, a Marquesa de Santos? E nosso libertador usava nomes como “Demonão” ou Fogo foguinho”, chamando a amante de”Titília”.

 

A Imperatriz Leopoldina, sua esposa, deve se revirar ao túmulo ao saber de tais relatos:

 

“Ontem mesmo fiz amor de matrimônio para que hoje, se mecê estiver melhor e com disposição, fazer o nosso amor de devoção. Aceite, meu benzinho, meu amor, meu encanto e meu tudo, o coração constante. Deste seu fiel amante, o Demonão.”

 

Desde aquele tempo não dá para confiar em político, não? O imperador dizia a amante que fez sexo só por compromisso com a esposa e que o fogo estaria com a amante! Cara-de-pau o Dom Pedro!

– Cadê os Resultados da Eleição da Coafesp?

 

Democracia é bom por causa disso: As eleições da Cooperativa dos Árbitros de Futebol do estado de São Paulo, cujo candidato único era Silas Santana, ocorreu na última segunda dia 28. Não bastasse o fato do atual presidente da Cooperativa dos Árbitros ser também funcionário da FPF (o que traz, no mínimo, incompatibilidade de funções); não bastasse o fato do seu diretor, Arthur Alves Júnior, ser também o novo presidente do Sindicato dos Árbitros (o que traz uma incompatibilidade ainda maior, pois são, na verdade, 2 funcionários da FPF), ainda não se tem o resultado divulgado das eleições publicamente!

 

Claro que Silas Santana deve ter ganhado de lavada. Mas não custa nada os árbitros terem idéia de como foi a eleição na Cooperativa. No Sindicato, o placar foi de 260 X 0 ! Unanimidade sensacional…

 

No Rio de Janeiro, árbitros cariocas estão entrando na Justiça contra Jorge Rabelo, que, coincidentemente, trabalha na Federação Carioca e ao mesmo tempo é presidente da Cooperativa e do Sindicato local.

 

Como Rio e São Paulo são parecidos, não? Felizmente, lá, ao menos, alguém se manifestou…

 

Não posso deixar passar batido, embora com certo atraso, o excelente artigo do ex-árbitro Euclides Fiori, extraído do Blog do Paulinho: http://www.midiasemmedia.com.br/paulinho/?p=26226

 

COLUNA DO FIORI – FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

 

Ouvidor e Presidente da COAFESP

COAFESP

Continuo convicto que o surgimento da Cooperativa dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo – COAFESP – ocorreu após algumas conversações coordenadas pelos “impolutos” dirigentes da FPF que em determinado momento decidiram:

Silas Santana – será o presidente  e Artur Alves Junior – secretário geral

HISTÓRIA

Silas Santana nunca participou de qualquer movimento em defesa dos árbitros alegando que sua função profissional – estrelinha da PM – impedia que participasse destes movimentos.

SEGURANÇA

O ex-árbitro Silas Santana sempre usou da sua condição profissional para fazer segurança direta ou indireta para Eduardo José Farah ex-presidente da Federação Paulista de Futebol.

Silas Santana foi e continua sendo abotoado com o ocupante do poder, seja DEUS, o Diabo, ou, o Talvez.

VANTAGENS

Com o serviço da segurança para Eduardo José Farah, repentinamente, Silas Santana foi subindo até chegar ao “admirável” quadro de Aspirante FIFA que nada representa, serve para premiar aqueles que estiveram ao lado dos mandatários, continua sendo premiar financeiro e satisfação para o egocentrismo.

OUVIDOR

Conforme postados anteriores, ratifico que Silas Santana enquanto presidente da COAFEP não pode e não deve ser ouvidor da FPF.

AVALIAR

O ouvidor analisa o desempenho do árbitro dentro do campo de jogo, sendo assim, em muitos casos poderá opinar pela punição ao árbitro.

CONFLITO DE FUNÇÕES

O exercício da presidência da COAFESP exige do ocupante total desincompatibilizar com funções antagônicas. Silas Santana, não o fez.

SAFESP

O futuro presidente Artur Alves Junior não teve concorrentes, foi candidato único, contando com apoio dos dirigentes da federação e dos clubes.

POSSE

Artur Alves Junior será empossado proximamente, sou convencido que deve pedir demissão da CEAF-SP, do cargo de secretário da COAFESP, bem como, de todas as funções que venham a conflitar com o cargo de presidente da principal entidade dos árbitros de futebol do estado de São Paulo.

BALANÇO

Em rápido passar de olhos pelas escalas anteriores, verifiquei que alguns dos árbitros que divulgaram a candidatura de Artur Alves Junior para a presidência do SAFESP, foram e são laureados pelas bolinhas que ostentam seus números quando do sorteamento.

ÁRBITROS DO INTERIOR

Em meu tempo sempre lutei por igualdade de condições entre os árbitros da capital e interior por abominar as intrigas que eram incentivadas pelos politiqueiros.

EM TEMPO

Sempre exigi que os dirigentes do SAFESP socorressem todos os árbitros fossem ou não associados por entender que é assim que se conquista credibilidade.

ATUALIDADE

Não podemos nos esquecer que os dirigentes da federação obrigam que os árbitros se filiem e paguem mensalidades para as duas entidades, caso não o façam, não são escalados.

– O Dobro de Assessores Parlamentares. E Ninguém se Manifesta?

 

A Assembleia Legislativa aprovou a lei que dobra o número de assessores parlamentares. Dos atuais 16, cada deputado passa a ter 32!

 

Quanto isso vai custar aos nossos bolsos? E, cá entre nós: precisa de 32 pessoas servindo a cada deputado estadual? E ainda serão contratados sem concurso, pois são “cargos de confiança”.

 

É brincadeira esse desfalque aos cofres públicos. Cadê a população que não se manifesta? Será que não há gente sensata na assembléia, que force a derrubada dessa lei?

 

Com pesar, vejo que os deputados jundiaienses Pedro Bigardi e Ary Fossen votaram a favor e justificaram vaziamente…

 

E o seu deputado? Votou a favor ou contra? Deixe seu comentário:

 

PROJETO QUE DOBRA ASSESSORES DEVE TER BRIGA POLÍTICA

 

Proposta foi aprovada na Assembleia Legislativa por 92 votos a favor e só dois contra; o gasto com benefícios pode aumentar em até R$ 11,2 milhões caso todos os deputados estaduais façam as 32 nomeações sem concurso

 

Por Reinaldo Chaves

 

Os deputados estaduais aprovaram nesta terça-feira (29) à noite, na Assembleia Legislativa, o projeto que dobra o número de assessores que podem ser contratados, dos atuais 16 para 32. Mas a proposta ainda tem polêmicas sobre o aumento de gastos e até jurídicas.  

Durante a tarde de terça, a Assembleia  chegou a encerrar a sessão ordinária após o anúncio da morte do ex-vice-presidente José Alencar. Mas, à noite, os deputados voltaram a se reunir para votar, sem alarde, o projeto polêmico.

No final, o projeto foi aprovado por 92 votos a favor e só dois contra: os deputados Major Olímpio (PDT) e Carlos Giannazi (PSOL).

A proposta  prevê que caso os deputados  contratem mais assessores terão  que reduzir os salários dos atuais.

Carlos Giannazi, além de não concordar com aumentos de gastos para os cofres públicos, disse nesta quarta-feira (30) ao BOM DIA que teme uma briga jurídica. “É proibido reduzir salários de forma arbitrária no Brasil. Há uma dúvida jurídica e muitos funcionários podem questionar isso. Esse projeto de mais assessores é irrelevante, deveríamos legislar sobre educação e saúde”, disse.

Major Olímpio disse ter votado contra porque não concorda com o aumento de gastos. “O gasto com benefícios pode aumentar em até R$ 11,2 milhões. Em um momento em que a presidente corta R$ 50 bilhões do Orçamento e em que o governador pede que as secretarias enxuguem gastos, até fiscalizando o uso de aeronaves pelos secretários, é um contra-senso a Assembleia aumentar gastos”, opina.

Após a aprovação na Assembleia, o projeto segue agora para o governador Geraldo Alckmin (PSDB) analisá-lo. Ele tem 14 dias para sancioná-lo ou não. Por meio de sua assessoria, ele disse apenas que  o projeto está em avaliação.

 

Jundiaienses tentam dar explicações

 

O deputado estadual Ary Fossen (PSDB) justificou o voto pelo consenso e diz apenas que “votou como outros 91 deputados”. E seu colega Pedro Bigardi (PCdoB) minimiza riscos ao dizer que não se trata de aumento de gastos mas de “flexibilização” na forma das equipes de gabinete.

Para Eduardo Pacheco, analista de vendas, as normas impedem uma opinião formada pela comunidade. “Mais pessoas no mesmo gasto? Fica difícil entender”, afirma.

A ONG Voto Consciente também não avaliou ainda o projeto dos deputados estaduais. “Um risco é em breve haver pressão por valores mais baixos que precisam ser reajustados”, diz o participante Cleber Possani

– Duda Teixeira e a Irmandade Muçulmana

 

Sensacional a entrevista do repórter da Revista Veja Duda Teixeira (pg 82-83 de 30/03/2011) com Esam El-Erian, porta-voz da Irmandade Muçulmana, movimento Revolucionário do Egito e de alguns países árabes.

 

Sobre a transição política egípcia, o jornalista acabou colocando pontos do radicalismo islâmico em questão. E o radical, evidentemente, se deliciou em mostrar algumas “loucuras contra ocidentais”. Por exemplo: para ele, os americanos e israelenses incentivam disputas religiosas pois não queriam a saída de Mubarak do poder; se diz entristecido pois os cristãos da Igreja Ortodoxa Copta se declaram seguidores de Cristo (ele acha que não se deve manifestar religião contrária ao regime) e que o clérigo Yusuf AL Qaradawi é um sábio, pois declarou que “o marido tem o direito de bater na mulher (…) de que os países árabes têm que desenvolver bombas nucleares (…) e que ataques suicidas são válidos”.

 

O pior é que ele acha esse clérigo moderado… E o cara é um dos maiores influenciadores no momento, naquele pedaço de mundo.

 

Santa paciência…

– Vontade de Trabalhar, de Produzir…

 

Agora 02:45h e o sono sumiu. Uma vontade imensa de trabalhar bate na alma, corpo não quer ficar deitado e a mente à mil!

 

Lembro-me do amigo Padre Lucas, um querido professor de Teologia, que disse certa vez: o “Espírito Santo age quando e como quer”. E é verdade! Quantas vezes temos estalos e uma louca e sadia disposição? É nesses momentos que devemos deixar as idéias fluírem e aproveitar o tempo.

 

Enquanto isso, estou aqui preparando aulas, corrigindo trabalhos acadêmicos e planejando o orçamento do próximo mês. Hum… aí a vontade vai embora… kkk

 

Bom dia a todos!

– Jundiaí terá mesmo a Apple?

 

O “Bom Dia Jundiaí” levantou que a Foxconn, uma espécie de “montadora” da Apple, deseja construir iPhones e iPads em uma nova unidade para exportá-las ao mundo todo. E que nossa Jundiaí é uma das grandes candidatas a tal planta!

 

Tal notícia causou muita repercussão na cidade, tanto que a IstoÉ desta semana trouxe 3 páginas sobre o assunto. Abaixo:

 

JUNDIAÍ: A ESPERA DA APPLE

 

Cidade Paulista vive alvoroço após ser apontada como possível destino de uma linha de produção do fabricante do iPad

 

por Patrícia Diguê

 

A “terra da uva”, como é conhecida a cidade paulista de Jundiaí, a 60 quilômetros da capital, só tem pensado em uma outra fruta. Desde a semana passada, o apetite local é pela maçã. Mas não a de comer. Aliás, a maçã dos sonhos dos jundiaienses já está até mordida. É aquele símbolo da marca mais cobiçada de produtos eletrônicos do mundo, a americana Apple, que poderá escolher a cidade, sede de 90 multinacionais, para instalar sua primeira fábrica brasileira.

A notícia veiculada por um jornal local (“Rede Bom Dia”) de que a Foxconn, empresa de Taiwan que já fabrica produtos das gigantes Sony e da HP em Jundiaí, quer ampliar suas instalações na cidade para produzir Macs, iPhones, iPods e iPads colocou o município nas páginas de jornais e sites tanto do Brasil quanto do Exterior. “‘O Bom Dia’ nunca foi tão citado, o Brasil inteiro noticiou, e chegou até na ‘Forbes’”, disse o jornalista Fábio Pescarini, que trouxe à tona a informação, sobre a conceituada revista americana de economia. Dezenas de jornais e sites reproduziram a matéria do jornal local ao longo da semana passada.

Desde então, não se fala de outra coisa na cidade de 380 mil habitantes. “Quem sabe o Steve Jobs (CEO da empresa) não vem para inaugurar a fábrica?”, sonha a assessora de imprensa da prefeitura, Cíntia Souza, que está se desdobrando para atender a enxurrada de ligações de jornalistas querendo saber da novidade. A prefeitura, porém, diz que só pode revelar que a Foxconn, que tem duas fábricas na cidade, solicitou estudos para instalar uma terceira planta. Foxconn e Apple tampouco confirmam, mas na cidade é dado como certo que a fábrica virá.

“A gente gostaria de dar esta notícia, porque os produtos da Apple, além de desejados, têm alto valor agregado, o que gera mais renda e empregos”, afirma o prefeito Miguel Haddad, que tem um tablet iPad, adquirido em uma viagem ao Exterior. Ele está confiante que a Foxconn, que já é a montadora da Apple na China, elegerá a terra da uva para fabricar seus produtos.

O principal atrativo, conforme o prefeito, é a infraestrutura urbana e a logística da cidade (próxima ao porto, aeroportos e polos consumidores e servida de estradas e ferrovias), facilidades que já atraíram quase mil indústrias de 30 diferentes segmentos nas últimas décadas, entre elas o maior centro de distribuição da Casas Bahia, Coca-Cola, Itautec, TAM e Siemens. “As empresas vêm para cá e já têm tudo na porta”, afirma Haddad, já sonhando com um iPad 2 (lançado mundialmente este mês) “Made with pride in Jundiaí” (feito com orgulho em Jundiaí), o slogan do Conselho Municipal de Relações Internacionais. A Foxconn, presente em 14 países e empregadora de 1,3 milhão de pessoas, a maioria na China, também tem instalações em outras três cidades brasileiras: Indaiatuba e Sorocaba, em São Paulo, e Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais. Em Jundiaí, abriu a primeira fábrica em 2007 e a segunda, em 2009, tornando-se a maior empregadora do município, com mais de três mil funcionários.

“A possibilidade de uma indústria como a Apple em Jundiaí tem mexido com toda a comunidade”, afirma o diretor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) de Jundiaí, Mauritius Reisky. “A instalação da empresa seria motivo de grande orgulho”, ressalta. Não é de hoje que a Apple, ícone de inovação no mundo digital, namora o Brasil para instalar mais uma linha de produção. O último flerte aconteceu quatro meses atrás, quando o empresário Eike Batista anunciou que negociava com montadoras da marca na Ásia e até anunciou o valor do investimento, US$ 1,6 bilhão. “Sim, a gente quer trazer (a Apple) porque a gente (o Brasil) tem de pagar duas vezes e meia o preço de um iPad”, declarou o megaempresário na ocasião.

Por causa dos rumores da semana passada, algumas publicações, incluindo a “Forbes”, relacionaram os planos do empresário, o oitavo homem mais rico do ano, à movimentação da Foxconn em Jundiaí. “Bilionário Batista pode realizar desejo de abrir fábrica da Apple no Brasil”, diz a reportagem. A assessoria de Eike não confirma a história, mas reafirmou que o grupo de Eike, o EBX, mantém o interesse em atrair fabricantes de tecnologia digital. Porém, ressalta que o local seria o Superporto do Açu, que a empresa está construindo em São João da Barra, no norte do Estado do Rio de Janeiro. Será que Jundiaí vai levar a melhor?

– José Alencar: Perseverante, mas não Imortal

 

Muito já foi dito sobre a morte do ex-vice-presidente José Alencar. Inúmeras cirurgias, diversas internações, câncer em múltiplos órgãos…

 

Com espírito empreendedor marcante, foi o vice-candidato ideal para que os empresários pudessem acreditar em Lula. Aliás, suas insistentes reclamações contra a políticas de juros foram o calcanhar de Aquiles positivo do presidente.

 

Que descanse em paz.

– Atividades da Última Semana na Faculdade Santana de Salto

 

Amigos, um pequeno resumo das atividades dessa semana que exigiram espírito crítico:

 

8º. Semestre: Conversamos sobre “Gestão à Brasileira”, discutindo modelos característicos da Administração de Empresas no Brasil e a existência ou não de uma “Teoria da Administração Tupiniquim”.

A maior parte dos alunos disse que temos sim um modelo bem característico, podendo ser definido como uma Escola da Administração. Os argumentos foram bem desenvolvidos pelos alunos, que ponderam diversos fatores. Os que não defendem tal teoria, justificam que as características culturais ocorrem em todos os lugares, e que as brasileiras não teriam força suficiente de moldar uma nova teoria.

 

2º. Semestre: Trabalhamos sobre o tema “ONG’s”: Terceiro Setor e Voluntariado.

Melhores redações nos textos dessa vez! Menos quantidades de erro da Língua Portuguesa (mas ainda com alguns erros absurdos) e mais argumentação.

Ao contrário do debate em aula, vários alunos manifestaram que trabalham como voluntários em ações cidadãs, além de citar algumas que respeitam, como AA (Alcoólicos Anônimos) e NA (Narcóticos Anônimos).

Sobre o assunto, a maioria absoluta crê que as ONG’s devem fiscalizar o governo e / ou complementar ações sociais, justificando que se forem “substitutas”, há acomodação das autoridades governamentais.

Erros a serem evitados:

“Os EUA é” (Os EUA são…)

AS ONGUES (ONGUE??????????? Onde? É ONG)

Certesa, aliá (aliar), complementão (complementam), encentivo, brasil…

– Inovação: Muita grana ou Muita Competência?

 

Sempre questione a relação Competência Financeira X Competência Intelectual/Administrativa. Nem sempre ter dinheiro significa ter sucesso.

 

Veja só: o conhecidíssimo Clemente Nóbrega, em seu enésimo excepcional artigo, escreveu a respeito dos investimentos minguados no Brasil em INOVAÇÃO. E desafia: se investirmos mais dinheiro, teremos mais inovação?

 

Ele duvida. Responde que nem sempre dinheiro se transforma em bons resultados.

 

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI177094-16644,00-O+FATOR+DECISIVO.html

 

O FATOR DECISIVO

 

O Brasil investe pouco em inovação – cerca de 1% do PIB. Será que mais uns bilhõezinhos melhorariam nossa performance? Duvido

 

Em um artigo publicado em 2007, mostrei a correlação entre incompetência para inovar e instituições fracas – não há inovação sem que na sociedade haja confiança institucionalizada. Pesquisas mostram que não melhoramos nisso, mas temos outros pecados também. Fala-se que o país investe pouco em inovação – cerca de 1% do PIB (países ricos, duas ou três vezes mais). Será que mais uns bilhõezinhos melhorariam nossa performance? Duvido. Eu não aumentaria investimentos, rearranjaria recursos que já estão no sistema. Veja só. No mundo da gestão (de qualquer coisa, privada ou pública), só o que legitima é resultado – output, não input. Sucesso não é medido pelo que entra no sistema, mas pelo que sai dele. Não número de policiais nas ruas, mas redução de crimes. Não campanhas de vacinação, mas diminuição de doenças. Claro que inputs são aproximações – proxys, como dizem, para resultados esperados, mas um gestor que se limita a proxys não é um gestor, é um burocrata.

A Apple – empresa mais inovadora do mundo – investe bem menos em inovação do que a média das empresas de tecnologia, mas obtém muito mais resultado. É mais produtiva em inovar. Numa empresa, os dirigentes estabelecem diretrizes (metas a atingir e meios para que sejam alcançadas). Ex: “Queremos que, dentro de cinco anos, 20% de nossas receitas estejam sendo geradas por produtos que não existem hoje”. Os recursos que vão ser alocados para que a diretriz seja cumprida dependem da meta a alcançar, não é simples? O que as empresas inovadoras têm são processos gerenciados em função de metas de output de inovação. Assim: “Se tudo continuar sendo feito como vem sendo feito, cresceremos ‘x%’ ano que vem. Mas se quisermos inovar, então, em cima de ‘x%’, colocaremos, digamos, mais um ou dois pontos percentuais, que têm de vir de inovações. Ficando no ‘papai &mamãe’, cresceríamos 20%, mas a meta é 22%. Esses 2% além do ‘esperado’ são inovação na veia. O investimento para chegar lá será um percentual desse ‘extra’ que espero obter (um percentual aplicado aos 2%). Os 2% de inovação terão de ser desdobrados por todas as áreas produtivas da empresa. Cada uma dará sua contribuição para o todo. Não sabem como fazer? Treine-os, há método para isso. A unidade bateu sua meta de inovação? Prêmios, bônus, fanfarras. Não bateu? Bem, o que acontece com um vendedor que não vende? Com um financeiro que não planeja o fluxo de caixa? Não há mistério. É gestão pelas diretrizes. Tem meta, prazo, responsabilização e plano de ação. A cada período tudo se repete – um delta além do ‘papai &mamãe’, incorporando os ganhos do período anterior”.

 

A Apple investe bem menos em inovação do que
a média, mas obtém muito mais resultado


Órgãos fomentadores de inovação devem parar de se medir pelo dinheiro que injetam no sistema, como se isso garantisse resultado. Sem gestão, não garante. O input que conta é conhecimento, mais que dinheiro. Atenção: o investimento em inovação (como percentual do resultado) tem de diminuir com o tempo, mas riqueza nova tem de ser criada continuamente. Possível, mas só com gestão da inovação.

* Clemente Nobrega é físico, escritor, consultor de empresas e autor do blog Ideias e Inovação no site de Época NEGÓCIOS

– Gays na Eurocopa 2012

 

O portal de futebol KiGol traz uma interessante matéria sobre a vontade de grupos gays desejarem assentos especiais na Eurocopa 2012 a ser realizada na Ucrânia e na Polônia.

 

Ao ler sobre o assunto, fico pensando: será que é necessária tal ‘regalia’? Tal medida não seria mais discriminatória do que inclusiva? Fico na dúvida.

 

Aqui no Brasil, lembro-me da Torcida Organizada Fla-Gay, do Flamengo, que ficava num cantinho do Maracanã. Não me recordo de ações preconceituosas contra ela.

 

O que você acha de tal pedido: exagero ou necessidade dos grupos gays poloneses? Deixe seu comentário:

 

Extraído de: http://kigol.com.br/blog/view/post/coloridos-grupo-de-torcedores-gays-pede-tratamento-especial-na-eurocopa-2012

 

GRUPO DE TORCEDORES GAYS PEDE TRATAMENTO ESPECIAL NA EUROCOPA 2012

 

Um grupo de torcedores poloneses está causando polêmica no país que sediará a Eurocopa, em 2012. Formado por gays, a turma exige que sejam colocados assentos exclusivos para acompanhar os jogos da competição que acontecerá na Polônia.

 

Caracterizados como a primeira torcida formada por gays na Polônia, o grupo teme agressões, caso fiquem espalhados nas arquibancadas. Chamados de Teczowa Trybuna 2012 (“Tribuna Arco-Íris 2012” em polonês), eles acreditam que com essa medida a violência contra os gays diminua no país. 

 

“Durante viagens para jogos de nossos clubes, infelizmente sofremos frequentemente com o assédio, violência e outras coisas desagradáveis destes ‘torcedores reais’. Sonhamos em relaxar nos estádios, nas arquibancadas, e não imaginamos que isso seja possível na Euro-2012, que será disputada em nosso país”, afirmou o grupo em comunicado oficial.

 

Porém, a ideia já foi negada por algumas sedes dos jogos. Em Gdansk, uma das sedes da competição, alegaram que a medida só faria com que o preconceito ficasse mais evidente. 

 

Gregory Czarnecki, um dos membros da Campanha contra a homofobia, em Varsóvia, também não concorda com a ideia.

 

“Não acredito que muitas pessoas tenham coragem suficiente não apenas para ir como também para se sentar neste setor especial”, comentou.

– Bicicletada e Café Democrático

 

Amigos, dois eventos de extrema relevância social: uma ‘bicicletada cultural’ e o ‘café democrático’. Participo aos amigos através do texto enviado do amigo jornalista Reinaldo Oliveira: abaixo:

 

Bicicletada Jundiaí na luta por menos carro na rua e mais cultura

 

No sábado, dia 26 de março, o Bicicletada Jundiaí, grupo formado há mais de dois anos e que reúne pessoas que defendem o uso da bicicleta como forma de transporte urbano, realizou mais uma edição do seu já tradicional passeio ciclístico pelas ruas de Jundiaí. Denominado Bicicletada Cultural, ele saiu às 16h do complexo Argos, passando pela Ponte Torta, subiu a Rua Barão de Jundiaí, com parada em frente a Câmara Municipal, Teatro Polytheama, Praça da Matriz, Museu Barão de Jundiaí, Casa da Cultura, Centro das Artes, Escola Conde de Parnaíba, Fórum de Jundiaí e igreja São Bento. Desceram pela Rua Dr. Almeida, fizeram parada no Ateliê Casarão, seguindo depois pela Avenida dos Ferroviários e fazendo parada no Museu dos Ferroviários. Durante o percurso, os participantes fotografaram diversos pontos culturais da cidade, onde as melhores fotos farão parte de um calendário municipal. Além do percurso pelos pontos históricos da cidade, mandaram um recado solicitando mais espaço para o uso das bicicletas como meio de transporte respeito por parte dos motoristas. Em 2009, o grupo elaborou e foi entregue na prefeitura de Jundiaí, um Plano Cicloviário, onde são apresentadas metas que tragam mais segurança aos ciclistas da cidade, como sinalização, bicicletarios e ciclovias. A aplicação do plano mostra os benefícios para a população como a melhoria da qualidade do ar, meio ambiente, diminuição dos congestionamentos, bem como implementação de campanhas educativas para a paz no trânsito. Como das vezes anteriores, o passeio reuniu desde crianças, jovens, adultos e também veteranos com longa história no ciclismo de competição de Jundiaí, como os irmãos Israel, 69 anos e Valentim Bernardi, 84 anos. Em todos a mesma opinião: de que é necessário mais espaço para os ciclistas. Cleber Possani, 33, questiona: “A cidade dispõe de ciclovias nos parques, mas e as ruas?”. Falou também do desrespeito dos motoristas: “Eles não respeitam quem anda de bicicleta”. Já para Israel Beranrdi, 69, que tem centenas de medalhas e troféus ganhos em competições oficiais, dentro e fora do Estado de São Paulo, defendendo as cores de Jundiaí, disse: “Hoje não há mais espaço para provas de competição no município. Por outro lado, devido o crescimento do número de veículos, ficou muito perigoso andar pelas ruas, devido a falta de respeito dos motoristas”.  Importante lembrar que o passeio do Bicicletada Jundiaí acontece todo último sábado de cada mês. Acesse o www.bicicletadajundiai.blogspot.com e saiba mais sobre o Bicicletada.     

 

Realizado o segundo encontro do Café Democrático

 

Dia 25 de março, a partir das 19h30, integrantes do Movimento Voto Consciente Jundiaí, que desenvolve intervenções de ordem política para conscientização e desenvolvimento da cidadania em Jundiaí, se reuniram para um bate papo descontraído no Café e Bistrô Milkshakespeare. Esta foi a segunda edição do Café Democrático, assim denominado através de titulo dado pelo jornalista Tatiane Silvestrone, do jornal Bom Dia, quando da divulgação do primeiro encontro, em sua coluna semanal. Durante o encontro, entre comidinhas e bebidinhas, foi falado também sobre as novas ações que o Movimento Voto Consciente desenvolverá nos próximos dias, com foco no lançamento no dia 15 de abril, no SENAC, do Concurso Cidadonos, que vai premiar as 12 melhores idéias e propostas para transformar Jundiaí na cidade dos sonhos de seus moradores. As ações têm início no dia 30 de março durante reunião da Rede Social Jundiaí, que integra organizações sociais, poder público e empresas, para efetivar parcerias e desenvolvimento de projetos compartilhados. Neste evento que será realizado na sede social do Grupo Sol da Cidadania – Rua Sérgio Cardoso, 200 – Jardim Trevo, o coordenador do MVCJ, Cleber Possani fará uma exposição aos participantes sobre o Cidadonos. No dia 4 de abril, no SENAC, acontece uma oficina de webcidadania, para a discussão das múltiplas possibilidades que a internet oferece para uma boa atuação social. No dia 9 de abril, o MVCJ promove um debate com professores de escolas da cidade, no SENAC, para definir estratégias e ações a serem desenvolvidas nas escolas, para que seus alunos participem ativamente do Cidadonos. E no dia 15 de abril, em evento para 100 pessoas, das 10h às 13h, acontece no SENAC o lançamento do Concurso Cidadonos. Importante lembrar que as edições do Café Democrático acontecem toda última sexta-feira do mês. 

 

                                                                                   Reinaldo Oliveira – Cíntia Carvalho

                                                                                               Divulgação MVCJ     

– Ministro Orlando Silva recebendo Título de Cidadão Ituano?

 

Ministro Orlando Silva recebendo Título de Cidadão Ituano, hoje, no Novelli Júnior, antes de Ituano X Santos.

 

O QUE ELE FEZ POR ITU????

 

Respeitosamente: Ou os políticos de Itu são extremamente demagogos, ou não tem nada a fazer. É claro que tal ato faz parte da Política, mas… É muita demagogia, não? Cidadão da Cidade?

– Dona Telefônica aprontando de novo!

 

Sábado: 10 da manhã: Quero desligar a minha linha de telefone. Liguei à Telefônica para cancelá-la. Depois da irritante voz da atendente eletrônica, foram 08 minutos de espera e desisti.

 

Domingo: 08 da manhã: Liguei de um lugar mais confortável, foram 19 minutos de espera e desisti.

 

Mesmo Domingo: 08:20: Resolvi escolher a opção “Comprar uma linha” ao invés de “Cancelar Linha”. Tempo de espera? Exatos 12 segundos cronometrados.

 

É para xingar ou não?

– Estudar “muito” Garante Emprego?

 

Segundo a Rádio Band News, uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estudos de Porto Alegre mostra um dado alarmante: quanto mais você estuda, mais difícil será arranjar emprego!

 

Calma: a lógica é a seguinte: Quanto menor a escolaridade, mais sujeita a pessoa fica ao desemprego. Assim, aceita ganhar salários menores e se sujeitam às atividades profissionais sem exigir muito. Em contrapartida, quanto mais graduada, maior a exigência ao aceite de empregos.

 

Se não estudar, “faz-se qualquer coisa”. Se estudar, não se aceita qualquer emprego. Que dilema, não?

 

É claro que devemos estudar. Sempre, sempre e sempre…  

– Bill Clinton e Schwarzenergger em Manaus

 

Está ocorrendo o 2º. Fórum Mundial de Sustentabilidade, e autoridades como o ex-presidente dos EUA Clinton e o governador da Califórnia Schwarzernegger estão lá.

 

Mas o que me chamou a atenção foi o fato de Clinton pedir redução de subsídios americanos do etanol brasileiro em até US$ 0,53 / galão.

 

Se já estamos exportando quantidades absurdas de álcool combustível aos americanos, imaginem se reduzirmos os impostos? Haverá desabastecimento (ainda maior) do que ocorre atualmente.

– Amanhã é o dia! Boa Sorte e Parabéns, Cooperados

 

Está chegando o dia das eleições da Cooperativa dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo. Amanhã, certamente, Silas Santana se reelegerá. E por muitos votos a zero.

 

Não dá para reclamar dos árbitros. Afinal, como alguém vai criticar a Cooperativa se o presidente é o Ouvidor da FPF? Mesma coisa com o Sindicato: como criticar o presidente se ele é membro da Comissão de Arbitragem? O medo das represálias é lógico.

 

Fica mais fácil criticar estando fora da arbitragem. Como, eu, lógico. Como muitos outros que saem da FPF. Respeitosamente, é claro.  Não que estávamos todos contentes, alegres e sorridentes quando apitávamos. Mas éramos impedidos pela obviedade. Garantidamente, não nos omitimos. Mas as críticas eram discretas, e, até pela pequena notoriedade dos nossos nomes, de pouca ressonância.

 

Parabéns aos eleitores. A democracia tem dessas também.

 

Ops: ao amigo que enviou um email dizendo que sou candidato de oposição: não busco e nem buscarei cargo algum, ok? Apenas posso manifestar a minha opinião. Ter liberdade é bom para isso. Aliás… tem oposição?

 

Sobre o assunto e detalhes da incompatibilidade de cargos da FPF, aqui: http://bit.ly/hxE4O2

– Intolerância Social que Gera Violência

 

Cada vez mais vemos cenas de intolerância que geram violência. As idiotices acabam perdendo o sentido e tomam os rumos que ninguém quer: como, infelizmente, mortes.

 

Cenas do descontrole e da mesquinhez humana puderam ser observadas em Porto Alegre nessa noite. Um frentista matou um cliente num Posto de Combustível após forte discussão.

 

Motivo da briga?

 

O frentista deixou escorrer combustível ao completar o tanque. O cliente, insatisfeito, o ofendeu. Esse revidou. Começou luta corporal. Terminou com um disparo de arma de fogo do funcionário do posto.

 

Gotas de petróleo valem mais do que a própria vida?

 

Triste.

– Brasil e Cana-de-Açúcar: o Ineditismo desde o Século XVI

 

Estamos importando 200 milhões de litros de álcool. Nunca fizemos nada parecido.

Desde o século 16, exportamos álcool e açúcar para o mundo. Parece que, depois de 500 anos, mudamos a história. Para pior… 

Vide o triste episódio dos combustíveis brasileiros, em: http://bit.ly/eImWpv

“Dá-lhe” Brasil…

– Jirau: Crescimento é Sinônimo de Desenvolvimento?

 

Prestem atenção no seguinte cenário:

 

– Número elevado de meninas de 16 anos que engravidaram e as crianças não terão pai, pois eles sumiram;

 

– Explosão local de homicídios;

 

– Aumento e dependência do comércio de entorpecentes;

 

– Casas que servem de pronto-socorros com enfermos no chão;

 

– Comércio com mais bordéis do que qualquer outra atividade;

 

– Latrocínio latente.

 

Sabem que panorama apocalíptico é esse? É o das redondezas da construção da hidrelétrica de Jirau – RO, a maior obra do PAC e um dos locais mais catastróficos de não-civilidade do Brasil.

 

Muitos confundem crescimento & desenvolvimento. Nem sempre crescer é evoluir, ao menos nesse assustador caso. Abaixo:

 

A USINA QUE EXPLODIU

 

Esqueça a revolta das hidrelétricas do Rio Madeira. O verdadeiro drama das obras em Rondônia é o surto de mães solteiras, o aumento do uso de drogas, os hospitais lotados…

 

Por Aline Moraes e Rogério Cassimiro

(Revista Época, 28 de março de 2011, pg 46-50)

 

Quando o governo anunciou a construção das hidrelétricas do Rio Madeira, nos arredores de Porto Velho, capital de Rondônia, a cidade vibrou. Pelas ruas empoeiradas, dezenas de carros circulavam com adesivos azuis nos vidros estampando dizeres autoexplicativos: “Usinas já”. Os moradores da pouco abastada Porto Velho vislumbraram nas obras a possibilidade de novos empregos, geração de renda, crescimento econômico. “Os olhos das pessoas brilharam”, afirma Tania Garcia Santiago, promotora do Ministério Público estadual. E essa profecia se realizou. Os empreendimentos já atraíram para a região mais de 3.500 empresas. Com elas, a arrecadação de impostos da prefeitura saltou de R$ 340 mil para R$ 2,5 milhões – quase oito vezes mais – em apenas quatro anos. Neste momento, há 200 prédios sendo erguidos na capital. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) injetou R$ 1 bilhão em infraestrutura no Estado.

Há duas semanas, porém, o país foi apresentado à outra face do impacto das obras em Rondônia. Uma rebelião em uma das obras, a de Jirau, aterrorizou o Estado. Um grupo de vândalos ateou fogo no canteiro de obras e arrasou boa parte da infraestrutura de construção. Segundo uma primeira versão, a desordem foi provocada pela revolta de trabalhadores com a falta de pagamento de horas extras e até castigos físicos. Outra hipótese investigada pelo Ministério Público é de disputa entre sindicatos. Em meio à confusão, parte dos 22 mil operários fugiu – andando às vezes mais de 30 quilômetros – para as cidades vizinhas. Na sexta-feira, o cenário era de pós-guerra. Sob os escombros, quase nenhum indício de que ali funcionava a maior obra do PAC. Tropas da Força Nacional de Segurança faziam vigília, e os operários voltaram para casa. “A população ficou assustada. Eles estão percebendo que as usinas não trazem só progresso”, diz Tania.

Embora grave, a questão trabalhista é apenas uma pequena fração dos problemas da região. Muitos já existiam, mas vêm se agravando desde 2008, data do início dos projetos. De lá para cá, cerca de 45 mil pessoas migraram para Porto Velho em busca de oportunidades. A população da cidade cresceu em pelo menos 30%. A violência explodiu. O trânsito ficou caótico (cerca de 1.500 carros são emplacados por mês). Os serviços da rede pública ficaram ainda mais saturados. A média de espera por uma internação é de 40 dias. Na recepção do principal pronto-socorro de Porto Velho há doentes deitados debaixo de macas porque não existe sequer chão livre. Na última semana, dois homens se esticavam ali sobre pedaços de papelão. Quem tem um pouco mais de dinheiro compra o próprio colchão. Em vários aspectos, a promessa do Eldorado trouxe mais miséria.

Não é que as obras fossem dispensáveis. Juntas, as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio vão gerar energia suficiente para abastecer cerca de 23 milhões de casas – é quase a metade do que Itaipu pode gerar. O Brasil precisa, e muito, dessa energia para sustentar seu crescimento (e diminuir o risco de apagões). Mas o sistema de precificação do setor elétrico brasileiro apressa essas construções. Com prazo apertado para gerar energia, os empreendedores precisam colocar as máquinas nos canteiros quanto antes. “Ainda estamos vivendo no modelo antigo, sem planejamento e intervenção antecipados às obras”, afirma Mario Monzoni, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV). “É um problema sistêmico, crônico, que não se resume a esses empreendedores.” A solução seria chegar adiantado. Preparar os municípios para receber as grandes obras.

Não faltam críticos para dizer que a Amazônia não deveria abrigar obras desse porte. “O custo de oportunidades, se comparado com a energia produzida, é um absurdo”, diz Roland Widmer, coordenador do Programa Eco-Finanças da organização ambiental Amigos da Terra – Amazônia Brasileira. “Essas usinas não fazem sentido econômico.” A conta, diz Widmer, tem de incluir os impactos para a floresta e para as populações locais.

Marcada no passado pelos ciclos da borracha e do garimpo de ouro, a Rondônia futura será reflexo do ciclo econômico concebido pelas hidrelétricas do Madeira. Teremos uma geração inteira de filhos das usinas, convivendo com as inclemências e os lucros do progresso. As obras não deixam herdeiros só no sentido figurado. Elas geram também filhos de carne e osso. Está havendo, segundo profissionais da área de saúde, um aumento expressivo do número de mães solteiras. Especialmente jovens e adolescentes. Com o aquecimento econômico, as mães dessas garotas arrumaram emprego. Ótima notícia. Mas isso implica mais filhas longe dos olhos das mães, em uma vizinhança inflada de homens que chegaram para buscar trabalho. “As adolescentes estão mais vulneráveis”, afirma Ida Peréa, médica e diretora da maternidade municipal de Porto Velho. “O que está aumentando é a primeira gravidez. Não nos preparamos para esse crescimento gigantesco.”

Quando a maternidade foi inaugurada, em 2006, os partos de meninas de 10 a 19 anos representavam 28% do total. Uma taxa alta, diante dos Estados Unidos (6%), do Japão (1,3%) ou mesmo da média brasileira (23%). Depois de três anos de trabalho, muita campanha e conversa, esse índice chegou a 25% em março de 2010. Ida e a equipe comemoram. Um ano depois, no pico das obras com seus quase 40 mil homens, a estatística pulou para 33%. “É muita coisa. E a idade das meninas grávidas está caindo”, diz ela. A garota Jusivânia Oliveira dos Santos é uma das novas mães. Quando tinha 16 anos, engravidou de um garoto de Mato Grosso cuja família foi para Rondônia atrás de emprego na usina. O rapaz foi embora quando ela ainda estava com o bebê na barriga. Eles nunca mais se encontraram. “A gente se fala pela internet uma vez por mês”, diz Jusivânia. “No começo, eu ficava triste porque ele nem perguntava do filho. Agora me acostumei.”

A notícia do dinheiro farto chegou não só aos brasileiros de outros Estados. Tem chamado a atenção de estrangeiros. Há boatos de coiotes trazendo imigrantes da Bolívia, vizinha de Porto Velho. Os rumores de que Rondônia teria se transformado na capital das oportunidades alcançaram até o Haiti, devastado por um forte terremoto há pouco mais de um ano. No começo de março, 108 haitianos chegaram a Porto Velho para reerguer suas vidas. Jean Pierre Vivendieu, de 32 anos, é um deles. Tão logo ocorreu o tremor, ele traçou uma estratégia: juntar dinheiro para chegar ao Brasil. De avião, partiu para a República Dominicana, Panamá e depois Equador. Na América Latina, completou o trajeto de ônibus até o Peru, Acre, Brasília e, por fim, Rondônia. De um grupo de mais de 100, Vivendieu é um dos cinco que até a semana passada ainda não tinham emprego. “Quero trabalhar para ir buscar minha noiva”, diz.

Por natureza, a região de Porto Velho não é dos lugares mais seguros. A capital fica a pouco mais de 350 quilômetros da Bolívia. A cidade de Guajará-Mirim, a última em terras brasileiras, é um possível ponto de entrada de drogas no país. A estrada que liga ambas, a BR-364, abriga uma prisão federal de segurança máxima. Ali estão detidos Elias Maluco, mandante do assassinato do jornalista Tim Lopes, no Rio de Janeiro, e os envolvidos na invasão do Hotel Intercontinental em São Conrado, Zona Sul do Rio. Com baixo desenvolvimento socioeconômico, é um ambiente propício ao crime. Mais gente, num ambiente assim, fez a violência crescer. Os moradores reclamam de não mais poder sair de casa sem trancar as portas. O consumo de bebidas e drogas subiu. O número de homicídios em Porto Velho aumentou 44% entre 2008 e 2010. Os casos de estupro em Rondônia cresceram 76,5% no mesmo período. A quantidade de crianças e adolescentes vítimas de abuso ou exploração sexual foi 18% maior.

A vila de Jaci-Paraná, a caminho da hidrelétrica do Jirau, é um dos locais mais afetados. Antes do quebra-quebra de duas semanas atrás, os funcionários ocupavam as ruas esburacadas de Jaci em busca de algum lazer. Os botecos – muitas vezes fachadas para prostíbulos – agora estão esvaziados. “As p… estão de férias”, diz um taxista. “Em dia de pagamento, isso ferve. É brega (casa de prostituição) para todo lado.” Assim como os trabalhadores, as prostitutas chegam de vários lugares. Antes das obras, Jaci-Paraná tinha 4 mil moradores. Era uma cidadela tranquila, a maioria se conhecia pelo nome. Agora tem mais de 16 mil pessoas.

A pouco menos de 20 minutos dali, a realidade muda completamente. O lugarejo de Nova Mutum foi construído pela Energia Sustentável do Brasil (Enersus), consórcio responsável pela usina de Jirau, para receber os desalojados de uma localidade próxima que vai ser alagada pelo reservatório. É quase um Alphaville amazônico. Planejada, Nova Mutum tem imóveis de alvenaria, saneamento básico, água enca-nada. Lá, vivem funcionários da obra e 160 famílias que optaram por ganhar uma casa e um terreno para colocar a horta, em vez de indenização. Nova Mutum é a prova de que os impactos de uma obra gigantesca podem, sim, ser mitigados. O custo total, porém, ficaria maior – pelo menos no primeiro momento. No longo prazo, uma região desenvolvida pode produzir riqueza, em vez de espalhar miséria.

Ter lado a lado dois exemplos de cidade tão contrastantes é uma aula viva para futuras obras. “Melhorar as condições em Jaci-Paraná não daria o marketing necessário”, afirma Pedro Wagner Almeida Pereira Júnior, promotor do Ministério Público Estadual. “Então eles resolveram construir uma cidade nova.” A Enersus diz ter cumprido todas as medidas exigidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) antes de começar a hidrelétrica. “Fizemos uma série de investimentos em Jaci”, diz Victor Paranhos, presidente do consórcio. “E desde o início avisamos as autoridades sobre os problemas. Mas não cabe a nós acabar com as drogas e a prostituição.” (Procurado por ÉPOCA, o Ibama não se pronunciou.) As duas hidrelétricas vão alagar uma área próxima de 600 quilômetros quadrados. É menos de um terço do tamanho da cidade de São Paulo. Não é muito, comparado aos reservatórios de usinas construídas no passado (Tucuruí, inaugurada nos anos 80 no Pará, inundou quase 3.000 quilômetros quadrados). A redução dos reservatórios é possível graças à tecnologia de fio d’água, um avanço na engenharia. Mesmo assim, há problemas. Nas margens afetadas vivem cerca de 2.300 famílias. Estão ali há anos, próximas da floresta, de suas plantações e de igarapés. É um modo de vida singular – e difícil de ser reproduzido. Em muitas casas, o rio passava próximo ao quintal. O contato com o verde se dava em tempo integral. Há muitos relatos de moradores sobre a tristeza vinda com a mudança. Eles dizem que alguns idosos caíram em depressão. Uns foram embora. Outros morreram.

Para os pescadores, a obra representou uma dificuldade inédita. Segundo os ribeirinhos, o vaivém de barcos e a própria obra estão alterando os hábitos dos peixes. A pescadora Cecília de Lima, de 50 anos, vive com o marido, também pescador, em Jaci. Antes da chegada das máquinas, eles tiravam cerca de R$ 200 por pescaria. Na semana passada, o casal voltava para casa com um isopor minguado depois de pescar mais de 12 horas. “Pegamos uns R$ 50 e gastamos R$ 35 com combustível e gelo”, ela diz. “Antigamente era muito peixe. A gente mandava era peixe para fora daqui.” Eles terão em breve de deixar sua casa, avaliada pelo consórcio Santo Antônio Energia, responsável pela obra da usina Santo Antônio, em R$ 70 mil. A proposta da empresa, de acordo com Cecília, é dar uma moradia nova mais R$ 9 mil pelas benfeitorias do terreno, alguns pés de frutas que ela cultiva no quintal. “Esse povo veio acabar com a nossa paz, com a nossa vida”, afirma Cecília. As empresas dizem que, à medida do possível, tentam realocar essas famílias de pescadores mais próximo do rio.

É difícil agradar a todos. O grande desafio das usinas, fora os prazos apertados para a geração de energia, é obter uma licença social para ocupar aquele espaço. As empresas têm uma quantidade enorme de projetos para minimizar os impactos socioambientais: para retirar famílias, construir vilas, melhorar serviços públicos, aumentar escolas, presídios, delegacias. Juntos, os consórcios Enersus e Santo An-tônio vão investir R$ 2,5 bilhões em medidas compensatórias – quase 10% do valor total dos empreendimentos. Quase tudo já está destinado, mas as obras começaram depois do início das hidrelétricas. “O problema foi a falta de preparação da cidade”, afirma o promotor Hildon de Lima Chaves, do Ministério Público Estadual.

A história das hidrelétricas no Brasil é pontuada por pelo menos três fases. A primeira é das grandes obras construídas pelos militares da ditadura, num período em que o governo federal queria levar desenvolvimento a qualquer custo para a Região Norte. A segunda é a era dos licenciamentos. A legislação obrigou as empresas a dar satisfações à sociedade e cumprir uma série de exigências. Agora é a vez das regras do mercado. Os investidores, principalmente os estrangeiros, voltam-se para suas carteiras com olhar crítico. Todo mundo procura fontes de energia limpa, e as hidrelétricas são uma das melhores opções, inclusive para fazer a vida dos moradores locais melhorar. “Vamos deixar para a região mão de obra qualificada, desenvolvimento. Se você visse Porto Velho antes, ia entender a transformação”, afirma Carlos Hugo Annes de Araújo, diretor de sustentabilidade da Santo Antônio Energia. Mas, para isso, é preciso haver preocupação com a pós-construção: com a defesa da floresta e das pessoas que já viviam lá. Num país tão necessitado de obras como as do Rio Madeira – e como a futura usina de Belo Monte, no Pará –, é essencial voltar os olhos para a região de Porto Velho. É essencial conversar com a pescadora Cecília de Lima, com a médica Ida Peréa, com a jovem mãe solteira Jusivânia dos Santos.

– Crise dos Combustíveis: Brasil colocará Água na Gasolina!

 

Uma das situações mais inusitadas que poderia se imaginar está acontecendo em nosso país: a falta de combustíveis.

 

Em meio a crise, a Folha de São Paulo deste sábado (23/03/2011, Caderno Mercado, pg B1 à B12), traz um levantamento crítico do panorama.

 

Manchete de capa:

 

“CONTRA ALTA DO ÁLCOOL, BRASIL VAI COLOCAR MAIS ÁGUA NA GASOLINA”

 

Para a composição da gasolina brasileira, há a adição de 25% de álcool anidro. Como falta álcool, o Brasil adicionará 1% de água para segurar os preços.

 

E por que falta álcool?

 

O Etanol (álcool combustível) está sofrendo o período da entressafra. Entretanto, a maior parte da produção (que está baixa) está sendo exportada aos EUA. Assim, os produtores exportam o etanol produzido pela cana-de-açúcar (que é de boa qualidade e preço baixo), deixando os consumidores brasileiros sem o produto.

 

Para evitar que os postos de combustíveis fiquem sem etanol nas bombas, uma outra submanchete do jornal:

 

“BRASIL IMPORTARÁ ÁLCOOL DOS EUA”

 

Como os usineiros estão vendendo álcool de cana para os EUA, para se evitar a falta, o Governo importará 200 milhões de litros de álcool de milho dos… EUA! Isso mesmo: vendemos nosso álcool bom e barato para os americanos e compramos o álcool caro que os EUA procuram não usar.

 

Assim, os preços do Álcool nas bombas sobe; e como há álcool na Gasolina, outra manchete da Folha:

 

“ÁLCOOL VAI A R$ 2,80 (EM POSTOS DA CAPITAL) (…) GASOLINA JÁ ULTRAPASSA R$ 3,09”.

 

Nesse crítico cenário, não compensa abastecer etanol (álcool), e portanto, os consumidores migram para a gasolina. Entretanto, com a alta do consumo e o fato de todos estarem abastecendo gasolina, a Petrobrás não consegue produzir o suficiente. Quando o consumo estava equilibrado (metade da frota de carros de passeio abastecendo gasolina e metade álcool), tínhamos a auto-suficiência da gasolina. Agora, com tantos carros abastecendo gasolina, falta produto também.

 

Encerramos com outra manchete:

 

“PETROBRAS TRAZ GASOLINA DO EXTERIOR”

 

Hoje o país produz 380 mil barris de gasolina / dia. Importará 3 milhões de barris, volume que não era importado há 40 anos.

 

CUIDADOS:

 

Com a crise, 4 golpes na praça:

1) Gasolina Formulada – ao invés do produto refinado pela Petrobrás, há a produção de gasolina em “laboratórios”.

2) Gasolina Batizada – antes, o golpe era acrescentar álcool. Hoje, o golpe é acrescentar Naftalina líquida, que dá explosão no carro e depois faz o veículo parar.

3) Álcool Molhado – a adição de água nos tanques de álcool enganando o consumidor.

4) Álcool “Metanol” – o álcool sintético americano, extremamente explosivo e poluente, ao invés do álcool biocombustível.

5) 1 litro “econômico” – Quem garante que o litro vendido tem 1000 ml?

 

ABASTEÇA EM POSTOS DE CONFIANÇA. NESSE MOMENTO, A CREDIBILIDADE ESTARÁ ACIMA DE QUALQUER OUTRO FATOR.

– Mais um Programa Assistencialista no Brasil? Vem aí a Bolsa Dona-de-Casa!

 

A deputada Alice Portugal (PT-SC) quer criar um regime especial de aposentadoria para as mulheres, a chamada “Bolsa Cor de Rosa”.  A idéia é dar um salário extra mensal às mulheres donas-de-casa, como complemento à renda. Justifica que muitas mulheres trabalham a vida inteira para o seu marido e são abandonadas.

 

A questão é polêmica: pagar uma bolsa—dona-de-casa é algo exagerado ou necessário no país? Deixe seu comentário:

 

Abaixo, extraído de: http://elbigodonmardiiito.blogspot.com/2011/03/bolsa-rosa-contas-no-vermelho.html (que reproduziu de Exame).

 

BOLSA ROSA, CONTA NO VERMELHO

 

Não fosse por um detalhe crucial – de onde tirar o dinheiro -, a criação de um regime de aposentadoria para milhões de donas de casa brasileiras de baixa renda até poderia fazer sentido. Há diversos projetos de lei em tramitação na Câmara para reconhecer os direitos das mulheres dedicadas integralmente às tarefas domésticas. Mas eles ignoram o impacto econômico que isso teria nas contas públicas. A deputada Alice Portugal (PT-SC), defensora da criação dessa espécie de bolsa cor-de-rosa, afirma que “muitas vezes, após 35 anos de casamento, o marido vai embora e ela (a mulher), que prestou serviços a vida inteira, não tem amparo”. Caso a bondade seja aprovada, haverá custo adicional de 5,4 bilhões de reais por ano. No ano passado, só a previdência voltada para os empregados do setor privado fechou com déficit de 44 bilhões de reais. A dos servidores públicos teve rombo de 50 bilhões.

– Chery não quer a Nutriplus como sócia?

 

Leio na Revista Exame da última semana (23/03/2011, por Maurício Onaga, pg 26, Coluna Primeiro Lugar) que a montadora chinesa Chery, que constrói uma unidade fabril em Jacareí, estuda a possibilidade de assumir por inteiro a operação brasileira. Atualmente, a Chery é sócia do grupo JLJ, dono da Nutriplus (área da alimentação). Pelo fato da sócia ser citada em denúncias de superfaturamento e desvios de verbas públicas (segundo a Exame na citação acima), os chineses estão incomodados.

 

Tal desejo de abandonar o sócio se concretizará? As denúncias se confirmarão?

 

Quem sabe apareçam esclarecimentos na próxima edição da Revista. Aqui, espaço aberto!

– Mau uso do Dinheiro Público, somado à Corrupção e Demagogia

 

Que retrato triste, porém verdadeiro, da política brasileira em geral.

 

No Maranhão, segundo a Coluna Panorama, de Felipe Patury (Revista Veja, Ed 23/03/2011), Roseana Sarney houvera prometido inaugurar 72 hospitais no ano passado. Não cumpriu. Da verba de R$ 130 milhões para as obras, foi repassada metade para 3 construtoras sem licitação pública. Pior: não foram concluídas 10% das obras e parte do dinheiro recebido das construtoras foi doado para as contas de campanha da governadora.

 

E você, o que acha disso: é um caso pontual no Maranhão (ou da Família Sarney), ou será que tais mutretagens ocorrem normalmente Brasil afora? Deixe seu comentário:

– Telefônica e o Erro contra os Itupevenses

 

Errar e cobrar a menos não erra, não é José?

 

Recebo essa correspondência do amigo Reinaldo Oliveira, residente em Itupeva. E o caso relatado por ele é de total desrespeito da Telefônica: Clientes do produto internet ilimitada receberam contas com cobranças de pulso ao invés de pacote fechado; ou seja, foram cobrados por minutos de discagem! Contas com valores irreais foram eviadas…

 

Olha que absurdo:

 

ITUPEVENSES ASSUSTADOS COM COBRANÇAS PELO USO DA INTERNET

 

Moradores de Itupeva que são usuários da internet, através do produto Internet Ilimitada, serviço prestado pela Telefônica, estão assustados com os valores cobrados pelo uso do serviço. Este produto é contratado pelo usuário e tem um valor fixo. Porém, na conta referente ao mês de fevereiro, além do valor fixo veio também a cobrança em forma de pulso. Por este motivo, todo o período em que o serviço foi utilizado, foi tarifado como se o usuário tivesse fazendo uma ligação normal, gerando com isso, valores muito altos. De acordo com informações de alguns usuários, quando é feito o contrato para a utilização do produto Internet Ilimitada, existe um número de telefone em Itupeva, que é o suporte para este serviço no município. Pois bem: no mês de fevereiro, na relação dos números de telefone, que constam na conta, para os quais o usuário faz ligações habituais, cada vez que ele utilizou a internet, aparece este número de telefone que serve de suporte sendo tarifado como pulso, elevando o valor a ser pago pelo usuário. É recomendado que o usuário que teve este tipo de problema, vá pessoalmente a uma loja da Telefônica, ligue no telefone 103 15 da Central de Relacionamento, ligue também para o 0800 771 5047 e ou visite o PROCON.

– Árbitros Paulistas em Concentração

 

Louvável a iniciativa da FPF em concentrar 7 sextetos de arbitragem em hotéis para a 16ª Rodada. A iniciativa, segundo o Presidente da CEAF-SP, Cel Marcos Marinho, é preservar os árbitros da pressão e do clima de decisão.

Para o propósito ser perfeito, deveriam concentrar TODOS os 10 sextetos e nas rodadas derradeiras também. Mas, tudo bem, é uma experiência.

Ações desse tipo levam a discutir as condições de trabalho dos árbitros sulamericanos e europeus. O fator cultural será muito relevante no debate!

Um exemplo: o árbitro de Chelsea-ING X Copegnague-DIN, pela Champions League, levou 8,000.00 euro por seu trabalho. Aqui, pelo jogo Fluminense-BRA X América-MEX, o árbitro recebeu 800.00 dólares (valores aproximados).

Sensível a diferença, não?

Se lá na Europa temos belos e seguros estádios como Old Trafford, San Siro ou Santiago Bernabeu, aqui nós temos modestas arenas como a de Ibagué, Táchira ou Bombonera. Se a fidalguia ocorre num clássico como Bayern X Intenazionale, a selvageria rola solta em jogos do Banfield ou do Peñarol.

Em suma, a questão é: preparar psicologicamente o árbitro e concentrá-lo num hotel são atitudes profissionais;  entretanto,  não é muito pouco pelas cobranças que ele recebe, num pseudo-profissionalismo travestido de semi-profissionalismo?

Imagine a hipotética partida Prudente X Corinthians numa quarta-feira 22:00h. O árbitro teria que se concentrar na terça e praticamente perder a quinta para o retorno. Como ele não é profissional, depende das suas atividades profissionais particulares. Se empregado, esqueça. Qual empresa permite faltar de terça a quinta no serviço. Se profissional liberal, o reagendamento de seus compromissos o levaria à loucura!

A própria FPF cobra muito com excessivas reuniões e treinamentos, de eficácia duvidosa e planos de carreira obscuros. Pergunte aos árbitros categoria 2 e 3 se estão contentes com tal situação? O retorno em escalas, muitas vezes, não compensa.

E qual a solução? Profissionalizar? Mas com que modelo?

A FPF seria “o patrão”, arcando com os encargos sociais? Haveria um salário mensal adequado e resguardo contra pressões? Teriam um contrato mínimo de trabalho, assegurando a desistência das atividades que exercem na atualidade em seus ofícios?

É difícil responder. Mas o certo e curioso é de que: enquanto os jogadores de futebol discutem com os clubes o fim das concentrações, os árbitros passam a adotar tal regime. Quem estaria certo? Deixe seu comentário:

– Cáritas Diocesana Promove Evento do Terceiro Setor

 

Vamos participar?

 

por Reinaldo Oliveira

 

CÁRITAS DIOCESANA PROMOVE FÓRUM SOBRE O TERCEIRO SETOR

 

No dia 31 de março, das 8h30 às 12h, a Cáritas Diocesana promove o 4º encontro do Fórum sobre o Terceiro Setor. O evento será realizado no anfiteatro da Cúria Diocesana – Rua Engº Roberto Mange, 400, Bairro do Anhangabaú, com palestras ministradas pelo Danilo Brandini Tiesel e Silvana Nader, mediadas pelo Dr. Rodrigo Mendes Pereira (OAB – São Paulo), Dra. Roseli Maestrello (OAB – Jundiaí) e por Maria Rosangela Moretti, da Cáritas Diocesana. O evento é gratuito, aberto ao público em geral, sem necessidade de inscrição prévia.

– Só 2% em Jundiaí? Percentual que Incomoda Muito…

 

O prefeito de Jundiaí, Miguel Haddad, disse em seu programa semanal de rádio que a cidade é coberta por 98% com rede de esgoto e que os 2% faltantes são na área rural.

 

Ora bolas! Moro no Bairro Medeiros, pago IPTU altíssimo (aqui é considerado Zona Urbana) e não tenho rede de esgoto!

 

Ué, como fica?

 

Prefeito, pede uma força para a assessoria melhorar a informação…

 

E você, paga IPTU como área urbana e se sente na área rural? Deixe seu comentário:

– Os Padres Atletas!


Olha que reportagem bacana: a IstoÉ publicou uma interessante matéria sobre sacerdotes católicos que dividem suas funções paroquiais com práticas esportivas ousadas– de surfistas a maratonistas, eles conseguem no meio do esportivo o objetivo maior:
evangelizar!


Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/129113_PADRES+ATLETAS

 

PADRES ATLETAS

 

Eles dividem sua rotina entre missas e atividades paroquiais e horas diárias de treinamento esportivo

 

por Rodrigo Cardoso

 

O melhor jogador de futsal da Europa dá expediente de túnica e estola em quatro paróquias da Diocese de Braga, em Portugal. No mês passado, em Kielce, na Polônia, sede da quinta edição do campeonato europeu dessa modalidade, desfilou de short, meião e camiseta da seleção portuguesa arrancando da defesa para o ataque com a bola entre os pés, fintando um, dois, três adversários e deixando os companheiros na cara do gol. Aos 34 anos, o português Marco Gil não se sagrou campeão do torneio, chamado de Champions Clerum, que reuniu 11 times de futsal formados apenas por sacerdotes católicos. Mas venceu a eleição de melhor jogador da competição e, de quebra, reforçou, com sua porção boleiro, a máxima decantada por ele e vários colegas de que o exercício da fé independe do uso da batina. “Mesmo jogando, somos párocos, mas o esporte quebra o gelo entre o sacerdote e os fiéis”, disse Gil, capitão da Seleção das Quinas e vigário judicial do tribunal metropolitano de Braga, à ISTOÉ. “O importante é não vivermos na clausura nem banalizar a nossa condição.”

Alguns anos atrás, os craques católicos portugueses convidaram os sacerdotes brasileiros a montar um time e participar do campeonato europeu como convidados, segundo o padre José Carlos Lino, coordenador da pastoral do esporte da Diocese do Rio de Janeiro. “Mas, incrível dizer isso, nós, brasileiros, não temos tradição no futebol de padres”, diz ele, que ainda batalha para formar uma equipe. Se em Portugal a Clericus Cup, o campeonato anual de futsal entre os religiosos, conta com dez agremiações, no Brasil, a prática de algum tipo de atividade esportiva raramente é feita em grupo – acontece de Norte a Sul de forma isolada.

Em Pernambuco, no arquipélago de Fernando de Noronha, o padre alagoano Glênio Guimarães Braga, 49 anos, caminha pelas areias das praias do Meio ou da Conceição de sandálias de dedo, protetor no rosto, bermudão, roupa emborrachada e pranchão a tiracolo há quatro meses. Em Caibi, a 600 quilômetros da capital catarinense, Florianópolis, o maratonista gaúcho Vanderlei Souza da Silva, 42 anos, à frente da paróquia de São Domingos, conta com dois treinadores – um para o desenvolvimento de velocidade e, outro, de resistência –, tem patrocinadores fixos e coleciona participações na maratona de Nova York, Roma e das meias maratonas de Paris, Argentina, Uruguai e Paraguai.

Em Noronha, quando não está pegando carona em uma onda de três metros, o padre Glênio, locado na igreja Nossa Senhora dos Remédios, costuma realizar missas, às 18h, no alto do Morro de São Pedro, coroadas pelo pôr do sol e pela visão de 360 graus que o local propicia. Seus fiéis, muitos deles surfistas, acostumaram-se com o discurso em prol da saúde e contra as drogas do parceiro de esporte. “A melhor onda é a de Cristo”, afirma o sacerdote, que diz ter encontrado Deus nos surfistas. “Eles respeitam o mar, a natureza, sentem a paz divina. Não resisti ao embalo. É relaxante ficar em cima da prancha.”

Dá para imaginar a curtição que deve ser exercer a vocação sacerdotal produzindo endorfina e em meio a belezas naturais. “Se Jesus andou sobre as águas sem prancha, com ela é mais fácil”, brinca o surfista de Cristo. O padre corredor Vanderlei, porém, enfrenta uma verdadeira ladainha para conseguir liberação para disputar suas provas. “Ouço críticas, percebo ciúmes. Mais novo, quando comecei a treinar, um provincial chegou a dizer que eu tinha de escolher entre estudar para padre ou correr.” Em sua bagagem de competição estão sempre a “Bíblia”, um terço, uma túnica e a oração pelos atletas, criada e distribuída por ele nas provas. O religioso de Caibi corre semanalmente 150 quilômetros e já conquistou, segundo suas contas, 700 medalhas e 500 troféus – boa parte doada para os fiéis.

Só para se ter uma ideia do grau de excelência desse padre gaúcho, ele percorre 21 quilômetros (percurso de uma meia maratona) em 1h15. Marílson dos Santos, maratonista top nacional, faz o mesmo em 1h10. “Acredito que estou entre os dez melhores do País”, diz. Por conta desse excelente desempenho, neste mês ele foi relacionado para largar no pelotão de elite da meia maratona de Paris, com o número 56. Chegou na 186ª colocação entre 30 mil participantes. Foi o primeiro colocado entre os brasileiros – que somavam 300 naquela prova. Que Deus o abençoe.

– A Mini-Rainha

 

Olha só: uma mini-rainha, com manto e coroa!

 

 

Na verdade, a Rainha é a Mamãe. Ela é a Princesinha.

– Detalhes de Paulista 3 X 2 São Paulo

 

Um bom jogo na noite desta quarta-feira no Jayme Cintra. Vamos à algumas análises de Paulista X São Paulo?

 

Flávio Rodrigues Guerra, meu amigo penapolense e bom árbitro, quase comprometeu ontem. Aliás, que fase complicada ele está, não? Torço por ele, mas o momento não é bom. Durante o Campeonato Paulista, deu alguns azares em interpretações de pênaltis. Ontem, idem.

 

Sobre o lance reclamado pelo São Paulo sobre o Fernandinho, no primeiro tempo: pênalti claro. O zagueiro jundiaiense erra a bola e acaba calçando o sãopaulino, que já houvera sido desequilibrado na entrada da área penal. Isso é a chamada infração por imprudência, tiro livre direto sem aplicação de cartão amarelo. Como foi dentro da área, é pênalti. O árbitro auxiliar adicional (AAA) atrás do gol poderia ter ajudado; se falou ou não ao Guerra, não saberemos…

 

Entretanto, no segundo tempo, houve a “compensação”. Sim, compensação entre aspas pois o lance é chato. Ilsinho entra na área driblando e Rodrigo Sabiá põe a mãos nas costas do lateral, que cai e na sequência Guerra dá o pênalti. Para mim, não foi. E explico: nem toda mão nas costas é pênalti! Jogador esperto, ao sentir o toque nas costas quando ataca, deve cair mesmo, usar de malícia  e se aproveitar da bobeada do zagueiro. E se o juiz entrar, azar dele. O que o árbitro deve avaliar é: a mão nas costas teve a força suficiente de desequilibrar o adversário e ocasionar o pênalti? :Ilsinho, experiente, imediatamente caiu na área. Como o lance é rápido, a maior parte dos árbitros dá pênalti em lances assim, pois a maior parte dos jogadores brasileiros se joga nessa situação. Veja na Europa ou na Libertadores: há menos lances assim, e quando ocorrem, o atacante toma Amarelo por simulação. Respeito quem interpreta como pênalti, afinal, avaliar força é algo subjetivo. Mas eu não daria. Se rever o lance mais vezes e mudar minha opinião, retificarei a análise. Como disse, o lance é chato e não se pode culpar por erro ou acerto claro…

 

Assim, o Paulista foi ‘beneficiado’ e ao mesmo tempo ‘prejudicado’. Ficou “elas por elas”. No fiel da balança, depois de tantos erros como contra o São Bernardo ou contra o Botafogo, o Galo continua na briga pela classificação, agora com um pouco mais de fôlego.

 

O que gostaria de ressaltar é: num campeonato com times ciganos, como Americana e Prudente, é muito bom ver o Paulista sendo legitimamente um clube da cidade, com raízes e história, patrimônio próprio (não nos esqueçamos de que a maior parte dos estádios do interior são municipais e o Jayme Cintra é patrimônio do clube) e o mais relevante: gente de Jundiaí no comando!

 

Sempre que as forças vivas da cidade administram o clube, desde os tempos de Wanderley Pires, o Tricolor jundiaiense se dá bem. Djair Bocanela e Cristiano Mingoti, além dos demais diretores, estão no caminho certo. E é motivo de alegria ver empresas da cidade anunciando na camisa (não apenas por um jogo, mas ao longo do campeonato), ter garotos da equipe de base aparecendo no time principal e a força da coletividade local engajada. Qual cidade do interior tem duas rádios atuantes, como a Cidade e a Difusora cobrindo o clube? São três jornais e as TVs locais fazendo um bom trabalho, além, claro de diversos sites na cobertura.

 

O fato triste ainda é a média de público. Em jogos sem apelo, são os mesmos 1500 pagantes. Tudo bem que os horários dos jogos e os confrontos não são atrativos, principalmente com uma cidade com uma série de parques e opções de lazer como a nossa que concorrem com o futebol, mas… Não dá para melhorar o público?

 

Por fim: Wagner Lopes, o treinador do Paulista (alguns se surpreenderam por não saber que ele é o mesmo Wagner, ex-lateral da Seleção Japonesa da Copa de 98) deu um banho no Carpegiani. Mesmo com 4 desfalques, o esquema tático foi perfeito, enquanto que Carpegiani testou algumas formações ao longo da partida. Natural, já que o Regional é uma espécie de pré-temporada para os times grandes. Mesmo assim, não dá para menosprezar a vitória do Paulista.

 

Domingo, o Paulistão reserva dois grandes jogos: São Paulo X Corinthians e Ponte Preta X Paulista. No primeiro, a incessante dúvida: Rogério Ceni marcará o centésimo gol ou não? No segundo, uma rivalidade preocupante: depois do Guarani, o Paulista é hoje o principal adversário da Ponte. E o histórico das brigas das torcidas é ruim, prevendo jogo tenso dentro e fora de campo.

 

E aí fica a dúvida: enfim os árbitros FIFA’s voltarão a apitar nessa rodada os jogos importantes? Ultimamente, o “globinho da sorte da FPF” tem sido desastroso, pois só caem as mesmas bolinhas…

 

E você, tem palpite para SPFC X SCCP e AAPP X PFC? Deixe seu comentário:

 

Ops: quase esqueci: já pensou se Rogério Ceni marca o 100º e histórico gol em Jundiaí, numa partida onde falhou (segundo alguns) em 2 gols? Seria uma triste ironia para a brilhante carreira dele.

– Desproibiram a Proibição

 

E não passou a lei que impedia novos empreendimentos na cidade, comentada por nós aqui (em: http://blog.redebomdia.com.br/blog/rafaelporcari/comentarios.php?codpost=4520&blog=6&nome_colunista=963) .

 

Os mesmos vereadores que votaram a favor da lei, resolveram votar contra após o veto do prefeito!

 

Devem achar impecável a infraestrutura da cidade e não querem nem tempo de discuti-la… E você, concorda com a não aprovação da lei? Deixe seu comentário: