– Preço dos Combustíveis Disparam no Brasil

 

Amigos, quem está com o tanque do seu veículo vazio, corra aos postos de combustíveis!

 

No último final de semana de fevereiro, as distribuidoras surpreenderam com aumentos significativos nos produtos. A culpa seria da entressafra e a conseqüente falta de produto. Com o aumento do Etanol (álcool), a Gasolina, por conter Anidro, sobe também. E, por incrível que possa parecer, segundo “O GLOBO”, em matéria de 25/02/2011, o Nordeste Brasileiro começou a importar Etanol dos EUA! Os preços em Fortaleza, por exemplo, regulam em R$ 2,799 para a Gasolina e R$ 2,299 para o Etanol.

 

Nesta última sexta-feira, as distribuidoras sediadas em Paulínia reajustaram seus produtos. Segundo as mesmas, a alta persistirá até o Feriado do Carnaval (provavelmente aproveitarão as viagens dos turistas no feriado prolongado), sendo que em meados de março o preço poderá cair, com a nova safra entrando no mercado.

 

Curiosamente, o ESTADÃO (citação abaixo) traz uma matéria sobre as exportações de etanol brasileiras aos EUA. Quer dizer: exportamos álcool de cana e importamos álcool de milho.

 

Acreditem se quiser!

 

Extraído de: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110221/not_imp682255,0.php

 

O ETANOL PERDE TERRENO

 

Além de grande consumidor mundial de etanol produzido a partir de cana-de-açúcar, o Brasil aspira a tornar-se um dos grandes exportadores mundiais do produto. Até agora, porém, a produção nacional de etanol tem-se caracterizado pela instabilidade, com variações de produção e preços que afetam o consumo interno e limitam a exportação. E o etanol vem perdendo mercado no País e no exterior. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), foram vendidos diretamente nos postos 15 bilhões de litros de álcool hidratado em 2010, 8,5% a menos que no ano anterior, o primeiro recuo da demanda desde 2003. Por sua vez, o consumo de gasolina aumentou 17,5% em relação a 2009. Quanto às exportações do biocombustível, o Brasil ainda detém a liderança mundial, mas está ameaçado de perdê-la para o etanol produzido a partir de milho nos Estados Unidos, altamente subsidiado e protegido da concorrência externa por uma pesada sobretaxa.

É bem verdade que o aumento das importações de veículos movidos a gasolina puxou o consumo desse combustível. As compras de automóveis estrangeiros por brasileiros em 2010 se elevaram mais de 50% em comparação com 2009, custando US$ 8,54 bilhões ao País. Além disso, o etanol ficou bem mais caro para os carros bicombustíveis aqui fabricados. Os preços variam de região para região, mas, segundo a ANP, ficaram 77% aquém do preço da gasolina, quando, para atrair o consumidor, deveriam ficar abaixo de 70%. O governo, porém, não precisou diminuir o porcentual de adição de 25% de álcool anidro à gasolina, o que exigiu 22,2 bilhões de litros, um pouco menos que em 2009 (22,7 bilhões de litros).

Como ciclicamente ocorre, as cotações em alta do açúcar no mercado internacional fizeram as usinas destinar uma maior quantidade de cana para essa produção, o que foi agravado pela quebra de safra no Centro-Sul. Não são esperadas grandes mudanças neste ano, a se confirmarem as previsões de que as cotações do açúcar ainda seguirão elevadas.

Quanto ao etanol, a perspectiva é de que seus preços no mercado interno se mantenham estáveis, com variações sazonais. Segundo analistas, o preço do álcool hidratado com relação à gasolina só se tornará mais vantajoso se for autorizado um aumento dos preços dos derivados de petróleo em geral, com o objetivo de mantê-los em linha com as cotações no mercado internacional. Essa, no entanto, é uma medida que o governo evitará adotar para não agravar a inflação.

Uma forma de manter um diferencial competitivo do etanol é cobrar uma alíquota maior do ICMS sobre a gasolina, como já fazem os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. É duvidoso que outros Estados venham a fazer o mesmo, o que importará em novo recuo do etanol no mercado interno, como prevê Antonio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da Unica (Globo, 16/12). Segundo ele, serão produzidos no País, neste ano, entre 15 bilhões e 16 bilhões de litros de etanol hidratado, volume semelhante ao de 2010, o que significará perda de mercado, já que o consumo de combustíveis crescerá com o aumento da frota de veículos.

Já as exportações brasileiras de etanol em 2010 ficaram em torno de 1,5 bilhão de litros, superando por pouco as vendas externas americanas do sucedâneo de milho, estimadas em 1,3 bilhão de litros. E este ano não começa bem nessa área: em janeiro, a exportação de etanol foi de 95,3 milhões de litros, 60,3% abaixo do volume no mesmo mês do ano passado.

Vê-se que falta muito ainda para que o Brasil possa recuperar a competitividade interna do etanol e seja capaz de exportar regularmente o produto em volumes significativos, de modo a transformá-lo em uma commodity no mercado internacional. Cabe à iniciativa privada vencer esse desafio, e investimentos de grande vulto estão sendo feitos ou são planejados para aumentar a oferta de etanol. A principal ajuda que o governo pode dar é fazer gestões nos foros internacionais e junto aos países desenvolvidos para superar as resistências protecionistas ao produto brasileiro.

– Tiririca na Cultura?

 

Deputado Federal Tiririca vai ser indicado pelo PR (Partido da República) para a Comissão da Cultura e Educação no Congresso Nacional!

 

O Brasil tá de brincadeira…

 

Extraído de: http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2011/02/25/tiririca-vai-integrar-comissao-de-educacao-e-cultura/

 

TIRIRICA VAI INTEGRAR COMISSÃO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

 

O deputado Tiririca (PR-SP) vai integrar a comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. A informação foi confirmada pelo líder do partido na Casa, Lincoln Portela (MG).

 

A indicação de Tiririca para ser titular da comissão será oficializada na terça-feira, segundo o PR. Foi o próprio Tiririca que pediu para entrar na comissão por ela tratar da área em que atua, a cultura.

Tiririca foi o deputado federal mais votado nas eleições de 2010 recebendo mais de 1,3 milhão de votos. Antes de assumir, ele teve de provar à justiça eleitoral que não era analfabeto, sendo submetido a um teste de leitura e escrita.

 

E aí, amigos? É alguma piada nonsense?

– Atividades da Última Semana na FASAS

 

8º. Semestre: debatemos na segunda-feira sobre Pirataria e Benchmarking. Apenas 2 alunos disseram nunca comprar produtos piratas. Outros alegam que depende da natureza do produto e do preço. Ressalto que por unanimidade os discentes alegaram que o preço alto de certos produtos incentiva a compra de produtos piratas, e que os compram por, muitas vezes, serem “descartáveis”.

(ops: sobre as atividades de terça-feira, devido a crise de Labirintite que esse pobre coitado que vos escreve sofreu, as respostas ainda não foram lidas).

 

2º. Semestre: Sobre as diferenças entre Liderança e Chefia, muita coisa interessante! Boa e ruim, logicamente.

Um aluno citou a história de Alexandre, o Grande, para emitir sua opinião, falando sobre a Macedônia. Tudo bem. A maior parte falou sobre experiência própria de trabalho. Ótimo! É isso que a gente quer: realidade e espírito crítico; prática e vivência.

 

Entretanto, é importante corrigir respostas simplistas. Por exemplo:

 

“líder é um SER de grande privilégio”. Ser??? Ele é um profisisonal da Administraçãod e Empresas, no nosso caso.

 

“A diferença é que os chefes gostam de ‘HUMILHAR’ a gente”. Não é bem assim. Profissionais da administração que humilham não perduram no mercado…

 

“Essa questão da liderança é PERSISTENTE”. Não é persistente, é pertinente, Pedro-Bó!!!

 

“Líder mesmo sem autoridade na liderança”. Ôpa, sempre há autoridade na liderança.

 

Erros de português:

Econômicamente, incêntivos, aumêja, conquistão – reclamamos de acentuação, e agora acentuam tudo! Além dos erros gramaticais, claro.

 

Estamos ainda no começo. Vamos trabalhar!

– Negando a CPMF? Xi…

 

Vira e mexe ouvimos falar da volta da maldita CPMF, o “imposto do cheque”.

 

Nesta semana, rumores ainda mais fortes de que ela voltaria disfarçada em outros impostos ocorreram. Ontem, mais uma vez o Governo negou que vá tentar a sua volta (embora já tenha tentado no passado).

 

É aí que mora o perigo: se o Governo nega um imposto, é sinal de ele virá mesmo!