– O Teatrinho do Falso Eleitor

Já que o post anterior é de política, um comentário sobre a criatividade dos candidatos. Segundo a Coluna Panorama de Lauro Jardim, na Revista Veja desta semana (ed2184), atores estão sendo contratados para falar bem de certos candidatos e mal de outros, dentro de ônibus lotado. É o boca-a-boca apelativo…

 

VALE TUDO

 

É uma espécie de novidade no marketing eleitoral: a campanha de Hélio Costa contratou cerca de 250 atores amadores – que já estão em ação – para simular conversas em voz alta em ônibus e em locais de grande aglomeração na região metropolitana de Belo Horizonte. O script do bate-papo é sempre o mesmo: baixarias contra Antonio Anastasia.

– Marina Porcari: um presentinho / presentão de Deus

Cada dia mais estou apaixonado por minha filhinha Marina. Ela está com 1 ano e Meio, conta até 10, conhece várias letrinhas, judia do papai e faz muita bagunça. Simpática, saudável e inteligente, é o verdadeiro presente de Deus em nossas vidas.

 

Das nossas brincadeiras, ela adora passear no jardim e cheirar as flores, comer frutas e mostrar como a Romã-neném fica uma fruta grandona e gostosa de comer… é mole? Professorinha do papai e da mamãe, sabe o nome de cada árvore e chama as borboletinhas para brincar com ela.

 

Peço a Deus que nos ajude a educá-la segundo os seus princípios cristãos. Afinal, tantos talentos dessa menininha não podem deixar de produzir frutos!

 

Aqui, ela está num momento Ayrton Senna da Silva: adora passear a toda velocidade no carrinho do supermercado. E quando eu bato nele, grita: barbeiro! E se diverte com isso… kkk

 

Um beijão para mamãe e para a filhinha. Um obrigado ao Senhor por tal dádiva na vida deste servo humilde e fraco.

– Jornais tomam Dura Posição Contra Censura do Governo Lula!

 

Se alguém já leu agora bem cedo tanto a Folha de São Paulo e o Estadão, se assustaram com tal louvável ousadia!

 

Ambos anunciaram suas críticas ao PT abertamente, expondo os motivos, em editorial. Acho que nunca presenciei na história política recente do país tal fato. Vale ressaltar que as revistas semanais de grande circulação também criticam em capa a tentativa de cercear a liberdade de imprensa do Governo Lula, permitindo apenas que se divulguem informações de seu interesse.

 

Viva o jornalismo independente e sério; abaixo a ditadura. Vide Argentina e Venezuela, onde apenas a imprensa chapa branca sobrevive.

 

Extraído de: TERRA

 

EM EDITORIAIS, FOLHA E ESTADO SE POSICIONAM SOBRE A SUCESSÃO

 

Por Gilberto Nascimento

 

Em editoriais em suas edições deste domingo (26), os jornais Folha de S.Paulo e o Estado de S.Paulo se posicionaram a respeito da sucessão presidencial no País. A Folha e o Estadão reagiram às críticas à imprensa feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Estadão declarou apoio ao candidato do PSDB à presidência da República, José Serra. A Folha criticou o presidente Lula e a “candidata oficial”, Dilma Rousseff, do PT, e disse procurar manter uma orientação de “independência, pluralidade e apartidarismo editoriais”.

Os dois jornais manifestaram oficialmente sua posição três dias depois de o presidente Lula afirmar, em entrevista exclusiva ao Terra, que a comunicação no País “é dominada por nove ou dez famílias” e que a imprensa “tem candidato e partido”. Lula afirmou que os meios de comunicação deveriam manifestar claramente sua posição, em vez de defenderem “uma neutralidade disfarçada”.

Estadão
Intitulado “O Mal a Evitar”, o editorial do Estado de S. Paulo diz que “com todo o peso da responsabilidade (…), o Estado apoia a candidatura de José Serra à presidência da República”. O jornal ressalta o “currículo exemplar de homem público e pelo que ele (Serra) pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos”. O jornal diz que Serra “é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País”.

Com o apoio, o jornal rechaça a acusação do presidente Lula de que a imprensa “se comporta como um partido político”. “Há uma enorme diferença entre se comportar como um partido político e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste País”, afirma o editorial, que cita Lula como “chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder”.

No editorial, o Estadão ainda diz que “Lula e seu entorno” escolhem os piores meios “para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder” e cita as recentes denúncias de tráfico de influência na Casa Civil – o que culminou na demissão de ministra-chefe Erenice Guerra – e o “solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia – a começar pelo Congresso”. Ao final do texto, o Estadão avalia que a idéia de que Lula “é o cara” hipnotiza os brasileiros e serve como “mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: ‘Se ele pode ignorar as instituições a atropelar as leis, por que não eu?’ Este é o mal a evitar”.

Além de dizer que Dilma é uma “invenção” de Lula, o jornal pede uma reflexão aos eleitores. “O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais (…) o que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido político como se fossem uma coisa só”.

O jornal pondera os lados positivos do governo Lula, “como no desenvolvimento econômico quanto na ampliação de programas sociais”, mas considera que, ao mesmo tempo, houve a “desconstrução historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto”.

Folha
A Folha não deu apoio a qualquer candidato e, em texto em sua primeira página intitulado “Todo poder tem limite”, ressaltou que procura manter uma orientação de “independência, pluralidade e apartidarismo editoriais”, o que redunda, segundo o jornal, “em questionamentos incisivos durante períodos de polarização eleitoral”. O jornal critica duramente o presidente e a candidata Dilma Rousseff. Para a Folha, Lula e Dilma “têm-se limitado até aqui a vituperar a imprensa, exercendo seu próprio direito à livre expressão, embora em termos incompatíveis com a serenidade requerida no exercício do cargo que pretendem intercambiar”.

Ao final do editorial, o jornal afirma que “tentativas de controle da imprensa” serão repudiadas: “Fiquem ambos advertidos, porém, de que tais bravatas somente redobram a confiança na utilidade pública do jornalismo livre. Fiquem advertidos de que tentativas de controle da imprensa serão repudiadas – e qualquer governo terá de violar cláusulas pétreas da Constituição na aventura temerária de implantá-lo”.

A Folha diz que “vai longe o tempo” em que maiorias não seriam respeitadas no Brasil. “As eleições são livres e diretas, as apurações, confiáveis – e ninguém questiona que o vencedor toma posse e governa. Se existe risco á vista, é do enfraquecimento do sistema de freios e contrapesos que protege as liberdades públicas e o direito ao dissenso quando se formam ondas eleitorais avassaladoras, ainda que passageiras”. E prossegue: “Nesses períodos, é a imprensa independente quem emite o primeiro alarme, não sendo outro o motivo do nervosismo presidencial em relação a jornais e revistas nesta altura da campanha eleitoral”.

O jornal ressalta ainda ter sido a imprensa quem revelou ao País que uma agência da Receita Federal em Mauá, no ABC paulista, teria sido “convertida em órgão de espionagem clandestina contra adversários”. Foi também a imprensa “quem mostrou que o principal gabinete do governo, a assessoria imediata de Lula e de sua candidata Dilma Rousseff, estava minado por espantosa infiltração de interesses particulares”. E acrescenta: “É de calcular o grau de desleixo com o dinheiro e os direitos do contribuinte ao longo da vasta extensão do Estado federal”.

Apesar das duras críticas, a Folha reconhece que “os altos índices de aprovação popular do presidente não são fortuitos”. Para o jornal, os altos índices de popularidade de Lula refletem “o ambiente internacional favorável aos países em desenvolvimento, apesar da crise que atinge o mundo desenvolvido” e “os acertos do atual chefe do Estado”.

– Deus ajuda quem… Labuta!

Deus ajuda quem… Labuta!

 

Hoje é Domingo, mas estamos já de pé! Levantei as 4h, corri as 5h e agora, 07h, já estamos bombando aqui no posto.

 

Bom domingo a todos!