Responda sinceramente: você enxerga a pessoa que está ao seu lado como irmão, aos olhos da fé e coração de amor?
É difícil ver a figura do Cristo-irmão no outro, não?
Se até mesmo com os irmãos de sangue nós temos dificuldade em amá-los quando nos magoam, o que dizer dos irmãos de fé? Ou ainda, irmãos da sociedade, da comunidade, de tantos coleguismos em geral. Mais do que isso: irmãos desconhecidos!
Perdoar, fazer o bem sem esperar nada em troca, ou simplesmente relevar o que nos chateia, dando o outro lado da face a tapa, é dureza. E quantas vezes nos esforçamos para ajudar alguém, amando a pessoa solidariamente, e nos sentimos traídos? O perdão se torna difícil e a misericórdia rareia.
Pense: “o próximo” também é você próprio, visto da ótica do outro. E esse outro: terá a mesma temperança conosco?
Impossível não lembrar do Pai Nosso. Quando pedimos a Deus para “perdoar nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido”, fazemos de coração sincero?
O importante, no dia-a-dia e na busca da santidade, é: ser desprovido de vaidade, ajudar e perdoar com todas as forças! Mesmo se o sentimento do outro for totalmente contrário. Nisso se baseia o Amor ao Próximo e a prática verdadeira da vida cristã.
Que dói, dói sim. Mas se o perdão for puro, a mágoa não fica.
Imagem extraída da Internet, autor desconhecido.