Sobre o Natal, escreveu certo dia o escritor e novelista Walcyr Carrasco:
“Dezembro é o mês da síndrome natalina, aquela obrigação de exalar felicidade. Dá para se libertar dela?”
Você que gosta do Natal, me desculpe, mas concordo com o Walcyr. Celebrar e ser feliz deve ser todo dia; reunir os amigos e a família, sempre. E, muitas vezes, escolhemos uma data para nos juntarmos com pessoas que às vezes nem mais convivem conosco ou que não temos afinidade. Surgem os sorrisos amarelos e a necessidade de se gastar com presentes.
Ora, temos que presentear o ano inteiro? Aniversário, Dia das Crianças, Natal, Páscoa, dia disso e daquilo…
Sem ser hipócrita: clima natalino é diferente de clima comercial. DETESTO ESSA ÉPOCA DO ANO (me referindo à necessidade de gastos como obrigação e vaidade), com as ruas lotadas e pessoas histéricas comprando e se estressando.
Natal, pra mim, é tempo de relembrar o nascimento de Cristo, seus motivos de vir ao mundo (para nos salvar) e a necessidade de buscarmos a conversão pessoal (que deve ser diária, não só no final de ano). Papai Noel é só um personagem bem pequeno, e que os mais estudiosos sabem, foi criado pela Coca-Cola para campanhas de marketing no final do ano nos EUA há muito tempo atrás.
O tempo do Natal deve ser festa religiosa, não desespero comercial. Nossos bolsos que o digam em janeiro…
[…] Celebrar e ser feliz deve ser todo dia; reunir os amigos e a família, sempre. E, muitas vezes, escolhemos uma data para nos juntarmos com pessoas que às vezes nem mais convivem conosco ou que não temos afinidade. Sem ser hipócrita: clima natalino é diferente de clima comercial. DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES […]
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