A “demissão / não demissão“ do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, por parte do presidente Jair Bolsonaro, foi aparentemente a mesma estratégia ocorrida no mundo do futebol.
Em um primeiro momento, o cartola deixa vazar a insatisfação com o treinador e testa com os seus pares a possibilidade de demiti-lo. Aí ocorre um segundo momento: alguém se passa de “fonte confiável” para a imprensa (usando os jornalistas), dá como certa a saída do técnico e ao mesmo tempo a especulação do nome do seu substituto. Se a torcida (ou o eleitor / população) aprovar, consome-se o ato. Se a repercussão for negativa, não passou de “barrigada dos repórteres” ou “desespero para dar um furo”.
O futebol imita a vida, e a política imita o futebol neste caso. Em meio das vaidades do Planalto, o Ministro da Saúde ganha sobrevida por algumas rodadas – lembrando que há treinador que cai mesmo fazendo um bom trabalho aqui no Brasil!