Muita gente alertou para o fato de que Maurício Gomes de Mattos, um dos vice-presidentes do Flamengo, havia contraído o Coronavírus e sem saber que estava infectado, ficou no mesmo hotel que o Mengão e viajou com a delegação da Colômbia para o Brasil.
Ao invés de fazer prevalecer os protocolos de isolamento quando se descobre que houve o contato, antes da manifestação ou não dos sintomas, a equipe se concentrou e entrou em campo contra a Portuguesa da Ilha do Governador pelo Campeonato Carioca. O risco era lógico, e falamos aqui: https://wp.me/p4RTuC-p46.
Não é que Jorge Jesus, o treinador flamenguista, nos exames que fez para o Covid-19, não conseguiu negativo, mas “inconclusivo com chance de positivo”?
Quantas pessoas quiseram uma abraço carinhoso, um aperto de mão afetuoso ou um simples cumprimento do português?
Aliás, pense: quantas pessoas Maurício Gomes de Mattos pode ter contagiado sem saber; e essas, não cientes, passaram para quantas outras que passaram para outras… Mas o número poderia ser menor se o Flamengo, na sua grandeza indiscutível e sabendo que havia um caso positivo e real de quem esteve próximo do elenco e que conviveu com todos (hospedado e viajando junto), tivesse se recusado a entrar em campo contra a Lusa carioca.
Ficará a dúvida: não valerá a pena fazer um “pente fino” em todos os identificáveis que se relacionaram com eles (VP, Comissão Técnica e Jogadores), já que infelizmente os ilustres anônimos e admiradores não poderá ser?
Algo totalmente evitável, se levássemos a sério.