Não gosto de radicalismos – de direita ou de esquerda. E o fruto dessa pregação radical bipolarizada foi colhida hoje: um ex-filiado do PSOL, extremista, que esfaqueou o candidato do PSL, do outro ponto do extremo, Jair Bolsonaro.
O político foi levado ao Hospital e teve que ser operado com urgência. Mas, afinal, o que dizer de tudo isso?
Fica a lição de quão burra é a louvação aos fanáticos. Um país não se divide em lados inimigos, mas se respeita democraticamente em opiniões discordantes, sem desrespeitar o pensamento e a ideologia alheia.
Dessa forma, penso que duas correntes serão massificadas até o final da campanha:
1- A daqueles que dirão que Bolsonaro é vítima de uma esquerda manipuladora, sendo ela responsável por tais atos odiosos. Se tivesse liberado o porte de arma (como defendido pelos seus aliados), dava para intimidar melhor o esfaqueador.
2- A daqueles que dirão que Bolsonaro é culpado por dizer que fuzilaria petralhas e que ele é a prova viva da truculência. E se aquele bandido tivesse o porte de arma de fogo, tão defendido por ele?
Ninguém sai ganhando com isso. Eu me sinto envergonhado pelos políticos radicais e eleitores fanáticos, cegos e burros que chegam a esse extremo.
[…] E sobre a facada de Bolsonaro e o radicalismo criado pelo fanatismo político, já escrevi aqui: https://professorrafaelporcari.com/2018/09/06/a-facada-em-bolsonaro-os-dois-lados-vao-aproveitar-da-… […]
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