Paulo Roberto é um dos bons treinadores do Interior de SP. Estrategista, trabalhador, mas com um defeito incorrigível: polêmico!
A primeira vez que eu apitei um jogo dele foi quando dirigia o Rio Claro. Tive que expulsá-lo pelo mau comportamento. E entre os árbitros da minha e da nova geração é unânime: Paulo é muito chato durante as partidas.
Depois da sua última passagem pelo Guarani e de um problema de saúde, ele havia mudado. Estava mais calmo, quase “low profile” no São Bento. Focado e sem “causar”, está fazendo um grande trabalho no Bentão.
Só que contra o Corinthians…
Reclamou do gol de empate do Corinthians (lance legal, o zagueiro do São Bento vai dividir com o adversário corintiano e pede uma “cama-de-gato” que não ocorreu, já que o corintiano não tenta derrubá-lo mas é ele quem força a queda por não conseguir dominar a bola). Depois disso, pede pênalti inexistente no centroavante Anderson Cavalo. Por fim, após o término da partida, fez papelão peitando o árbitro com dedo em riste.
Pra quê?
Seu time não segurou a pressão do Corinthians. Normal. O bom árbitro Vinícius Dias cumpriu a regra e ainda foi ameaçado. Paulo Roberto tem essa mania de se sentir perseguido, de não reconhecer méritos das outras equipes e sempre criar um factoide de confusão. Tem sido assim sistematicamente, apesar da fase produtiva de calmaria.
Que se emende, pois suas reclamações não procedem. Para chegar a time de elite, não deve fazer tal “circo” nas partidas.