Poucos sabem, mas é algo interessante: nem todos os pecados podem ser perdoados pelos padres em confissão. Alguns, gravíssimos, requerem um “processo de perdão”, onde a paulatina penitência será necessária. Outros, também pela gravidade, devem ser autorizados pelo bispo.
Pois bem: para o Ano da Misericórdia, instituído pelo Papa para 2016, Francisco escolheu alguns sacerdotes para serem “Missionários da Misericórdia”, a fim de que, a partir de 08 de dezembro, possam ser “sinal vivo de como o Pai acolhe todos os que procuram o seu perdão”. São eles, em especial, os crimes canônicos que só costumam ser perdoados com autorização da Santa Sé:
– profanação à Santíssima Eucaristia (por exemplo, roubar a hóstia consagrada para ritos satânicos);
– a quebra do sigilo de confissão por um padre;
– a absolvição de um cúmplice no sexto mandamento (por exemplo, se um padre possui uma amante e a absolve do pecado em caso de aborto),
– agressão física ao Papa.
– bispo que ordenar outro bispo sem autorização da Santa Sé.
MISERICORDIAE VULTUS
O objetivo do Papa Francisco, expresso na bula Misericordiae Vultus, que proclama o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, é que todas as pessoas tenham acesso ao perdão de Deus durante o Ano da Misericórdia. O ano santo será aberto no dia 8 de dezembro de 2015, solenidade da Imaculada Conceição. O Ano Jubilar terminará na solenidade litúrgica de Jesus Cristo, Rei do Universo, em 20 de novembro de 2016.
(Extraído de: http://is.gd/tzfbQz)